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sábado, 23 de setembro de 2023

Projeto Incentivo à Leitura: "O Caçador de Vampiros", por Ademir Pascale


Sinopse: Paris, 1667. Um experiente caçador de vampiros relata a sua maior aventura: caçar um poderoso e ardiloso vampiro no norte da França.

No projeto de incentivo à leitura, disponibilizaremos contos, poemas, novelas e romances gratuitamente para os leitores baixarem através de download. Desta vez publicamos o conto "O Caçador de Vampiros", de Ademir Pascale, autor e editor da Revista Conexão Literatura. 

Contato com o autor Ademir Pascale: ademirpascale@gmail.com

PARA LER O E-BOOK GRATUITAMENTE, ESCANEIE O QR CODE DA IMAGEM OU CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM OS CONTOS:

"DE VOLTA À VIDA", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"O ÚLTIMO HOMEM", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"PASSEIO SOBRENATURAL", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI. 

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sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Projeto Incentivo à Leitura: Conto 01 "Passeio Sobrenatural", por Ademir Pascale


No projeto de incentivo à leitura, disponibilizaremos contos, poemas, novelas e romances gratuitamente para os leitores baixarem através de download. Iniciamos com o conto "Passeio Sobrenatural", de Ademir Pascale, autor e editor da Revista Conexão Literatura. 

Contato com o autor Ademir Pascale: ademirpascale@gmail.com

PARA LER O E-BOOK GRATUITAMENTE, ESCANEIE O QR CODE DA IMAGEM OU CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM OS CONTOS:

"O CAÇADOR DE VAMPIROS", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"DE VOLTA À VIDA", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"O ÚLTIMO HOMEM", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Projeto Incentivo à Leitura: "De Volta à Vida", por Ademir Pascale

No projeto de incentivo à leitura, disponibilizaremos contos, poemas, novelas e romances gratuitamente para os leitores baixarem através de download. Desta vez publicamos o conto "De volta à vida", de Ademir Pascale, autor e editor da Revista Conexão Literatura. 

Contato com o autor Ademir Pascale: ademirpascale@gmail.com

PARA LER O E-BOOK GRATUITAMENTE, ESCANEIE O QR CODE DA IMAGEM OU CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM OS CONTOS:

"O CAÇADOR DE VAMPIROS", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"O ÚLTIMO HOMEM", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"PASSEIO SOBRENATURAL", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Projeto Incentivo à Leitura: Conto 02 "O Último Homem", por Ademir Pascale


No projeto de incentivo à leitura, disponibilizaremos contos, poemas, novelas e romances gratuitamente para os leitores baixarem através de download. "O Último Homem", de Ademir Pascale, autor e editor da Revista Conexão Literatura, é o segundo e-book do projeto. 

Contato com o autor Ademir Pascale: ademirpascale@gmail.com

PARA LER O E-BOOK GRATUITAMENTE, ESCANEIE O QR CODE DA IMAGEM OU CLIQUE AQUI.

LEIA TAMBÉM OS CONTOS:

"DE VOLTA À VIDA", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

"PASSEIO SOBRENATURAL", POR ADEMIR PASCALE: CLIQUE AQUI.

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segunda-feira, 5 de junho de 2023

Participe da Antologia Nacional (e-book) AVENTURAS PELO MUNDO - CONTOS E POEMAS - Leia o edital


PARTICIPE DA ANTOLOGIA (E-BOOK): 
AVENTURAS PELO MUNDO - CONTOS E POEMAS

POR FAVOR, LEIA TODO O EDITAL

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA DIGITAL 
AVENTURAS PELO MUNDO - CONTOS E POEMAS

1 - Escreva um conto ou poema sobre qualquer lugar do mundo (livre). Aceitaremos até 4 contos ou poemas por autor. Caso sejam aprovados, os 4  textos serão publicados.

2 - SOBRE O CONTO OU POEMA: até 4 páginas cada conto ou poema, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título. Espaçamento 1,5.
     
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

4 - O conto ou poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos.

6 - Envie o seu conto ou poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.

7 - Só envie o seu texto e inscrição se realmente estiver interessado(a) em participar. Leia todo o edital.

8 - Data para envio do conto ou poema: do dia 05/06/23 até 12/07/23.

9 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + o poema para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: AVENTURAS PELO MUNDO - CONTOS E POEMAS

CUSTO PARA O AUTOR:

R$ 60,00 para 01 texto aprovado. Caso o autor envie 2 contos ou poemas e tenha os dois (02) selecionados, o valor será R$ 100,00 (terá R$ 20,00 de desconto). Caso o autor envie 3 contos ou poemas e tenha os três (03) selecionados, o valor será R$ 150,00 (terá R$ 30,00 de desconto). Caso o autor envie 4 contos ou poemas e tenha os quatro (04) selecionados, o valor será R$ 200,00 (terá R$ 40,00 de desconto). As informações para depósito serão informadas ao autor no e-mail que enviaremos caso o conto ou poema seja aprovado.
O valor servirá para cobrir os custos de leitura crítica, diagramação e divulgação da obra.

A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage, Instagram e Grupos do Facebook, que somam mais de 500 mil seguidores.

O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura, até o dia 13/07/23.

OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores selecionados.


NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

A) - Criatividade;

B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, pornográficos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;

C) - Seguir todas as regras para participação.

OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.

IMPORTANTE: Envie todas as informações da ficha de inscrição abaixo para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: AVENTURAS PELO MUNDO - CONTOS E POEMAS

________________________________________

FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)

Nome completo do autor(a). Não escreva tudo em letra maiúscula:

Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:

Idade:

Nacionalidade:

Nº do CPF:

Título do poema (Não escreva em letra maiúscula):

E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):

Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas. Não escreva todo o texto em letra maiúscula):

_______________________________________

IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: AVENTURAS PELO MUNDO - CONTOS E POEMAS

O envio da ficha de inscrição + conto (s) ou poema(s) para o e-mail indicado significa que o autor(a) leu todas as informações e regras dessa página para participação na antologia.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

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OBS.: para conhecer e participar de outras de nossas antologias: clique aqui.

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sexta-feira, 26 de maio de 2023

SAIU A LISTA DOS AUTORES SELECIONADOS DA ANTOLOGIA (E-BOOK): AMIZADE 3D: DE ONTEM, DE HOJE E DE AMANHÃ - POEMAS, CONTOS E CRÔNICAS

 


Inscrições encerrada no dia 23.05.23. Estamos divulgada hoje dia 25.05.23 a lista dos autores selecionados. O nosso muito obrigado a todos os inscritos! 📝


PARABÉNS AOS SELECIONADOS!

A. RODRIGO MAGALHÃES - DO ONTEM AO HOJE E AMANHÃ; SER MÃE

ANA BEATRIZ CARVALHO A CARTA DA MELHOR AMIGA

EDINEY LINHARES DA SILVA - UM POEMA DE NOME MÃE

FLÁVIA PRATA - O PODER DA AMIZADE

HENRIQUE CANANOSQUE NETO SONETO DA AMIZADE 3D

SÔNIA CAROLINA - GÊNESE


ENTRAREMOS EM CONTATO COM OS AUTORES SELECIONADOS 📃

ANTOLOGIA COM EDITAL ABERTO. CLIQUE AQUI

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Oficina Jovem Escritor - Apostila Gratuita Para Download


Esta apostila tem como objetivo apresentar as técnicas e as principais ferramentas aos que pretendem ingressar no meio literário como escritor ou apenas conhecer e ter o material como base de estudo. Ler e escrever é conhecer novos horizontes e novos mundos povoados de seres fantásticos. O hábito da leitura e da escrita desenvolve a criatividade e curiosidade, pois o bom leitor e escritor é atento aos acontecimentos globais, desde os mais simples aos mais evoluídos, como política, religião, história, moda, ciência, etc.

Este material servirá como base ao trabalho inicial do jovem escritor para o mundo da escrita. Praticar, pesquisar e ler constantemente irá aprimorar ainda mais o talento de cada um.

Então aproveite e explore ao máximo esta apostila. Use a internet e pesquise a biografia de escritores conhecidos e saiba que a maioria deles passaram por vários obstáculos até a fama. Tenha como meta um objetivo e lute sempre por ele.


Ademir Pascale – Escritor e Editor

BAIXE A APOSTILA GRATUITAMENTE: CLIQUE AQUI.

PARA DIVULGAÇÃO DE AUTOR/LIVRO, CONHEÇA O NOSSO PACOTE DIVULGAÇÃO: CLIQUE AQUI 

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Conto "E, Quanto Mais Erram, Mais Continuam a Errar...", por Roberto Fiori

            

Foguete Falcon Heavy, da Space-X: o foguete mais poderoso da Terra, bem mais capaz de levar homens à Lua do que o Saturno V, devido a seus motores mais potentes e tecnologia superior à de 1969.

 Em um quarto do campus do Centro Espacial e Temporal de Viagens Interplanetárias, Maddox teve um sonho.

Em t-1 minuto saberemos se as curvas assimétricas de espaço-tempo da equipe de sábios, liderada pelo Dr. Mitchum, são confiáveis ou não. No topo da espaçonave Z-3001, o 3001º protótipo a tentar a viagem na 4ª dimensão começa a reluzir com as cores vivas do arco-íris, enquanto as garras de atracagem soltam-se de dez conectores do foguete. Sem ninguém no solo, os propulsores para atingir a órbita deixam uma nuvem de fumaça e fogo escaparem de sua saída, em turbo-ejetores de dez metros de altura.

O foguete eleva-se, a princípio lento, mas com aceleração constante. Mas esta não é uma nave comum, seus dez propulsores químicos são cem vezes mais potentes que os do Saturno V, de cem anos atrás. A nave sobe, atingindo sua potência máxima em cinco segundos. Por trás dos vidros translúcidos inquebráveis de cada uma das quinze câmaras de observação semelhantes à nossa, dez controladores robóticos levam a Z-3001 para as alturas e para o espaço sem fim.

Agora, a espaçonave atinge uma altitude de cem quilômetros. O primeiro dos cinquenta estágios se desprende e um satélite-laser dispara um feixe de raios, que pulverizam o estágio. Em uma altura de mil quilômetros, outro estágio...

Maddox se agita na cama anti-G. Seu inconsciente pressente algo. Vira-se para um lado e para o outro e, em uma dessas viradas particularmente violenta, cai no chão de madeira laminada. Acorda, esmurrando o ar. Atira as cobertas e o lençol juntos a ele para cima da cama e caminha até o armário. Abre a porta da direita e apanha suas roupas, a camisa azul platinada, as calças novas pretas. Veste-se. Pensa. Toma uma decisão. Da porta do centro do armário, apanha um objeto em forma de cilindro. Coloca-o na cintura. Sai do aposento, deixando a porta aberta.

Corre pelo corredor principal entre as câmaras de observação, sem esforço. Entra na primeira sala dos controladores robóticos e os destrói, com um feixe contínuo de raios-gama, que dispara do cilindro de sua cintura. Antes de Maddox ser agarrado, na décima-quinta câmara, ele já reduzira a metal liquefeito todos os controladores.

Z-3001 perde a estabilidade. Há dois estágios e dez mil metros para que atinja a órbita geoestacionária. O foguete gira sobre si, rodopia e inicia uma queda, acelerando com o protótipo iniciando sua queima. O conjunto espaçonave-protótipo se desintegra, ao passar para a atmosfera, a uma velocidade de cem mil quilômetros por hora.

A população da Terra assiste horrorizada a outro fracasso, desta vez ocasionado por um terrorista. 

# 

O vigésimo chute atinge Maddox no queixo, deslocando a mandíbula.

— Chega. Dougall, vá para o corredor. Ele está pronto para falar — o Dr. Mitchum põe a mão no braço reforçado do segurança e senta-se na poltrona, à frente da cadeira de madeira caída. Maddox, esparramado no chão, recusava-se a entender o que fizera. — Para você, é tudo um truque, um joguinho repulsivo que o fez ter pesadelos durante a subida da Z-3001. Correto?

— Eu deveria proceder de outra forma, Dr. Mitchum?

— Deveria ter permanecido no outro lado da Segunda Cortina de Ferro, que o louco tirano da Rússia resolveu construir. Mas, por hora, é só. Será conduzido à prisão política de Saint-Michelle, no Monte Saint-Michelle, onde aguardará a ordem para sua execução. Você custou aos Estados Unidos e à Humanidade um prejuízo incalculável. Novecentos bilhões de dólares americanos e uma oportunidade de visitarmos o futuro.

— Faria isso mil vezes, Mitchum. Seu projeto era o holocausto orbital. O dinheiro daria para alimentar dez milhões de pessoas, por dez anos, mesmo que fosse com comida para cachorro.

— Cale a boca, seu louco! Tínhamos de saber o que nos aguarda, no futuro! Agora, precisaremos de mais dez anos e pelo menos um trilhão de dólares para reconstruir o que você destruiu em quinze minutos!

O Dr. Mitchum levantou-se da poltrona confortável e saiu pela porta.

— Pode executá-lo agora mesmo, aí dentro, Dougall. Vai receber um aumento na sua conta, de cem mil ao mês. Vai poder se divertir bastante, com o dinheiro. Estamos no dia trinta de Outubro, não é? Mais outra dessas perdas e o Centro vai à falência, certo? — Ele deu uma risadinha, gostando da piada que criara. — Ficarei esperando do lado de fora. Pode ir.

Enquanto Dougall abria a porta, o Dr. Mitchum caminhou de um lado para o outro.

— Dr. Mitchum? — Era Maddox. — Entre na sala, ocorreu um terrível acidente. 

# 

— Ele pirou! Como deixaram que fizesse isso? Agora, o crânio responsável pelo projeto se foi! — O General Peters continuou: — Quero ele morto! Pode provocar mais estragos.

— General, não podemos fazer nada. Ele entrou na fronteira, na Cortina.

— Ponham-me em contato com o Presidente Andrei. Estamos a quinhentos quilômetros de Moscou e não podemos fazer nada?

Houve um início de tumulto, quando os outros assessores saíram da sala e Peters sentava-se na cadeira acolchoada.

— Como vai, General? — a imagem da tela era perfeita, instalada nos fundos da sala do alto oficial aeroespacial.

— Minha úlcera vai começar a sangrar de novo, e você sabe o que quero, Presidente. Sabotou-nos no nosso momento de revelação! Não há mais nada a fazer, não compreende? Não há ninguém com a nossa capacidade tecnológica e dinheiro para levar outro androide para cem anos no futuro!

— Exceto nós.

Peters levantou-se da cadeira, apertou os olhos e disparou:

— Bastardo! Como conseguiu, como fez isso, debaixo do nariz de nossos agentes? Vai mandar um astronauta para quinhentos anos no futuro, em vez de um androide? Você...

— Shh... Shh... Calma. Vamos enviar um homem, para cento e cinquenta anos além do agora. Não se descontrole. Não se descontrole ou vai jogar uma bomba de antimatéria em seus pés. Precisamos de comida, mais do que vocês, americanos. Noventa e nove por cento do nosso povo passa fome. Eu também. Temos de ter a tecnologia para o plantio sem os transgênicos. Eles acabaram com as lavouras, onde há alface, não há tomate, onde há trigo, não há milho... Mas já chega, vou desligar. Temos tantas bombas de antimatéria quanto vocês. E algumas em suas principais cidades.

A tela ficou branca, o contato desligado por Andrei. O General Peters ficou olhando, petrificado, para a tela. Em dez minutos voltou à realidade, ninguém se atrevendo a entrar em sua sala.

Em um minuto, vestiu o casaco, as luvas de couro e caminhou com passos incertos para a porta. Ignorou os jornalistas, assessores, oficiais de baixo escalão, apertou um interruptor no bolso do casaco e o carro oficial estacionou em frente ao edifício principal do Centro.

Ele entrou no automóvel e partiu, a neve caindo com suavidade no lado de fora. 




SOBRE  O AUTOR:
Roberto Fiori é um escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Roberto Fiori sempre foi uma pessoa que teve aptidão para escrever. Desde o ginásio, passando pelo antigo 2º Grau, suas notas na matéria de redação eram altas, muito acima da média. O que o motivava a escrever eram suas leituras, principalmente Ficção Científica e Fantasia. Descobriu cedo, pelo mestre da Fantasia Ray Bradbury, que era a Literatura Fantástica que admirava acima de qualquer outro gênero literário.

Em 1989, sob a indicação de uma grande amiga sua, Loreta, que o escritor conheceu a Oficina da Palavra, na Barra Funda, em São Paulo. E fez uma boa amizade com o maior professor de literatura que já tive, André Carneiro. Sem dúvida alguma, se não fosse pelo André, Roberto nos diz que jamais saberia o que sabe hoje, sobre a arte da escrita. Nos cursos que ele ministrava, o autor aprendeu na prática a escrever, as bases de como tornar uma mera história de ficção em uma obra que atraísse a atenção das pessoas.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma obra parte Fantasia, parte Ficção Científica, parte Horror, e que poderá vir a se tornar realidade, quer em outra época, no futuro, quer em outra dimensão paralela à nossa. Vivemos em um Cosmos que não é o único, nessa teia multidimensional chamada Multiverso. Ele existe, segundo as mais avançadas teorias da cosmologia. São Universos Paralelos, interligados por caminhos ou “wormholes” – buracos de minhoca. Um “wormhole” conecta dois buracos negros, ou singularidades, em que a gravidade é tão elevada que nada pode escapar de sua atração gravitacional, nem mesmo a luz. Em tais “wormholes”, o tempo e o espaço perdem suas características, tornam-se algo que somente pode-se especular e deduzir matematicamente.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma coletânea de treze contos e noveletas. Invasões alienígenas por seres implacáveis, ameaças vindas dos confins da Via Láctea por entidades invencíveis, a luta do Homem contra uma raça peculiar e destrutiva ao extremo, terrível e que odeia o ser humano sem motivo algum. Esses são exemplos de contos em que o leitor poderá não enxergar qualquer possibilidade de sobrevivência para o Homem. Mas, ao lado de relatos de pesadelo, surgem contos que nos falam de emoções. Uma máquina pode apresentar emoções? Ela poderia sentir, se emocionar? Nosso povo já esteve à beira da catástrofe nuclear, em 1962. Isso é realidade. Mas e se nossa sobrevivência tivesse sido conseguida com uma pequena ajuda de uma raça semelhante à nossa em tudo, na aparência, na língua, nos costumes? E que desejaria viver na Terra, ao lado de seus irmãos humanos? Há histórias neste livro que trazem ao leitor uma guerra milenar, que poderá bem ser interrompida por um casal, cada indivíduo situado em cada lado da contenda. E há histórias de terror, como uma presença, não mais que uma forma, que mata, destrói e não deixa rastros. 
Enfim, é uma obra de ficção, mas que poderá vir a se revelar algo palpável para o Homem, como na narrativa profética da destruição de um planeta inteiro.

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Conto No Meu Quarto, Eu e Meu Omni-Computador Somos os Únicos Que Se Dão o Luxo de Sonhar, por Roberto Fiori


Uma noite, quando me preparava para dormir, o Omni-Computador de meu quarto de dormir me contou uma história curiosa. Eu precisava de inspiração para escrever uma história adulta, sem ser apelativa, e não tinha  quaisquer ideias interessantes.

A história não era muito comprida, mas possuía muitos quês, que a tornavam fascinante e bombástica. O Omni-Computador começou:

Era a época do início das viagens pelo Sistema Solar. Dez anos depois, encontrara-se microorganismos deprimentes e fúteis em Marte e Titâ. Únicos a provar que um tipo de vida diferente da nossa existia no Sistema. Na verdade, foi no alvorescer do Século XXI, que detectara-se bactérias em um lago nos Estados Unidos da América, cuja composição baseava-se no Arsênico, elemento químico diferente do nosso Carbono.

Porém... quando chegamos à décima lua de Plutão, o Hades e o Tártaro nos levaram a desejar desmantelar de modo inexorável Pluto-10. Com nosso arsenal de neutrinos e antimatéria em quantidade descomunal, para o que tínhamos em 2.900 d.C. deixamos no lugar do planetoide alguns fótons e nêutrons.

O que poderíamos imaginar, que era tão perigoso, que nem barreiras sucessivas de campos de força poderiam detê-lo, nem armas detratoras atuando nas frequências da emissão de energia de buracos negros? 

Não havia nada, em Pluto-10, que nos parecesse terrível e letal. Mas uma carta fora deixada em 10.000.000 de línguas, incluindo as terrestres. Em inglês, foram deixados indícios de como destruir a Terra, de um modo que o vórtex de gravidade quântica deixado após a aniquilação de tudo o que existia no globo atrairia tudo o que existia no Universo. E como Universo, queria-se dizer o Universo visto sob as frequências visíveis, abaixo e acima da luz, sem deixar-se de lado qualquer número ou qualquer fator.

De 2.900 d.C. a 3.000 d.C., todos os esforços de cada homem, mulher e adolescente foi direcionado no sentido de se construir naves, armas, novos propulsores e uma nova tecnologia para que se defendesse nosso mundo. Um sextilhão de toneladas de tudo o que existia em termos de recursos naturais foi declarado de interesse público para a defesa global. Construiu-se prisões, para os agitadores e déspotas que se diziam contrários a tal gasto. 

Não se sabia de que forma o ataque ao Sistema Solar viria, mas havia uma única defesa que nos era proibida: lançar o inimigo para um dos inúmeros Universos Paralelos, em que poderíamos enclausurar o atacante pela Eternidade. Isso era uma Lei tão Geral quanto as Leis da Relatividade Especial, Geral e as Leis Físicas que uniam as Leis da Mecânica Quântica e as primeiras duas Teorias de Einstein, tornadas Leis após 5 séculos de desenvolvimento, desde que foram escritas.

Mas, um dia em que nossas forças que vigiavam os limites do Sistema Solar estavam atentas, algo muito sutil aconteceu com os equipamentos de sonho gerados e manipulados pela mente humana. A quantidade de energia gerada no primeiro ataque foi tão descomunal, que desarmou nossas naves galácticas mais frágeis. Um décimo-nanossegundo de tempo mais tarde, dez mil decilhões de ergs de um campo avassalador de energia atingiu o inimigo, que nos pareceu tão formidável quanto um buraco negro podia se tornar, como arma.

Porém, na realidade, nosso adversário podia ser tudo, menos um buraco negro. Este pode dobrar matéria e energia, tragar aglomerados globulares de estrelas e em um caso, a seiscentos bilhões de anos-luz da Terra, um caso de destruição total de uma galáxia contendo um trilhão de estrelas foi registrado e observado. 

Esperou-se pelo imprevisível.

Aguardou-se de modo tenso e ansioso pelo próximo ataque.

Evitou-se concluir que o alienígena pudesse retaliar.

E, após dois dias sem sinal de ataque mental, físico ou metafísico, pudemos descansar com nossa parte consciente do corpo. O inconsciente permanecia em segundo plano, sempre vigilante.

Quando o Omni-Computador terminou a narrativa, encontrei-me encharcado de suor. Emiti uma onda de pensamento e o computador respondeu, na mesma frequência mental:

Um homem, talvez o ser humano com inconsciente mais amplo e poderoso que uma vez existira, partiu para solucionar o enigma. Voltou em uma semana, branco como gelo, impassível como os androides que você viu nos cursos de História da Cibernética e sem sentimento algum. Sei o que aconteceu. Mas vou contar a você o que este ultra-homem fez: caminhou em direção a um dos nossos reatores de antimatéria, sem antes criar uma esfera de campos de força ao redor do edifício e seus subterrâneos, onde o reator se encontrava. 

Somente uma mente tão poderosa como a de Lant podia destruir tal quantidade de antimatéira armazenada no núcleo do reator e impedir que tal explosão desencadeasse uma explosão de supernova, bem no centro de nossas forças e nosso governo galáctico.

— Quem ele era, Omni?

Omni imprimiu em papel fotográfico de alta resolução a resposta. 

Boa noite, rapaz. Bons sonhos do inconsciente.

O computador se desligou e eu agarrei o papel.

O nome era de meu querido e amado pai, o primeiro presidente a se tornar governante de um único planeta, Terra.



SOBRE  O AUTOR:
Roberto Fiori é um escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Roberto Fiori sempre foi uma pessoa que teve aptidão para escrever. Desde o ginásio, passando pelo antigo 2º Grau, suas notas na matéria de redação eram altas, muito acima da média. O que o motivava a escrever eram suas leituras, principalmente Ficção Científica e Fantasia. Descobriu cedo, pelo mestre da Fantasia Ray Bradbury, que era a Literatura Fantástica que admirava acima de qualquer outro gênero literário.

Em 1989, sob a indicação de uma grande amiga sua, Loreta, que o escritor conheceu a Oficina da Palavra, na Barra Funda, em São Paulo. E fez uma boa amizade com o maior professor de literatura que já tive, André Carneiro. Sem dúvida alguma, se não fosse pelo André, Roberto nos diz que jamais saberia o que sabe hoje, sobre a arte da escrita. Nos cursos que ele ministrava, o autor aprendeu na prática a escrever, as bases de como tornar uma mera história de ficção em uma obra que atraísse a atenção das pessoas.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma obra parte Fantasia, parte Ficção Científica, parte Horror, e que poderá vir a se tornar realidade, quer em outra época, no futuro, quer em outra dimensão paralela à nossa. Vivemos em um Cosmos que não é o único, nessa teia multidimensional chamada Multiverso. Ele existe, segundo as mais avançadas teorias da cosmologia. São Universos Paralelos, interligados por caminhos ou “wormholes” – buracos de minhoca. Um “wormhole” conecta dois buracos negros, ou singularidades, em que a gravidade é tão elevada que nada pode escapar de sua atração gravitacional, nem mesmo a luz. Em tais “wormholes”, o tempo e o espaço perdem suas características, tornam-se algo que somente pode-se especular e deduzir matematicamente.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma coletânea de treze contos e noveletas. Invasões alienígenas por seres implacáveis, ameaças vindas dos confins da Via Láctea por entidades invencíveis, a luta do Homem contra uma raça peculiar e destrutiva ao extremo, terrível e que odeia o ser humano sem motivo algum. Esses são exemplos de contos em que o leitor poderá não enxergar qualquer possibilidade de sobrevivência para o Homem. Mas, ao lado de relatos de pesadelo, surgem contos que nos falam de emoções. Uma máquina pode apresentar emoções? Ela poderia sentir, se emocionar? Nosso povo já esteve à beira da catástrofe nuclear, em 1962. Isso é realidade. Mas e se nossa sobrevivência tivesse sido conseguida com uma pequena ajuda de uma raça semelhante à nossa em tudo, na aparência, na língua, nos costumes? E que desejaria viver na Terra, ao lado de seus irmãos humanos? Há histórias neste livro que trazem ao leitor uma guerra milenar, que poderá bem ser interrompida por um casal, cada indivíduo situado em cada lado da contenda. E há histórias de terror, como uma presença, não mais que uma forma, que mata, destrói e não deixa rastros. 
Enfim, é uma obra de ficção, mas que poderá vir a se revelar algo palpável para o Homem, como na narrativa profética da destruição de um planeta inteiro.

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Conto "Não é o Fim... Ou o Começo...", por Roberto Fiori

ISS: Estação Espacial Internacional: o início de sua montagem deu-se em órbita, em 1998 e o término de sua montagem e início de funcionamento foi em 8 de Julho de 2011, com o lançamento final de suas últimas partes dirigido para a órbita da Terra pelo ônibus espacial Atlantis.
               

                Era hora de movimento, na estação. Até o fim do dia terrestre, mil astronaves passariam pelo Portal, ilesas. Isso, se a hora de entrada, em que atravessassem o pórtico, fosse a mesma que a hora em que ressurgissem na superfície espelhada de destino. Computadores faziam o trabalho pesado de cálculo científico. Eu tinha de autorizar o fluxo de naves estelares, o que não era pouco. Mas, contanto que os horários coincidissem, haveria pouco ou nenhum problema.

As guerras haviam sido consideradas uma afronta ao intelecto do ser humano superior. E todas as cento e vinte raças que viviam no espaço com o volume de um tetraedro cósmico de mil anos luz de comprimento de aresta haviam concordado, quando Sir William Morris, nosso novo monarca terrestre, terminara de argumentar contra o genocídio que imperava em toda Via Láctea, isso vinte anos atrás.

Fora o começo de uma Paz Verdadeira, que nunca existira em planeta algum. Mas William, condecorado pelos lordes do Século XXVI como Sir, parecia um tanto desconfiado de que tudo aquilo era uma baixa imitação de um antiquíssimo ritual da passagem da coroa real britânica de um rei falecido para outro membro da realeza, vivo.

— Henry, venha cá, venha ver esse novo licor que os franceses me enviaram, na ocasião da minha condecoração e coroação, como rei William II. Vai adorar, tenho a certeza.

Henry teleportou cada uma de suas moléculas da superfície da capital mundial da Terra para a estação orbital terrestre em segurança.

— Pois não, Excelência, com sua permissão, posso avaliar as vinte bilhões de bebidas fermentadas ou destiladas existentes na Galáxia com eficiência.

— Dessa vez, Henry, terá de lidar com o subjetivo e a mente destruidora dos selenitas. Há quanto tempo não há um incidente em Sepcon-14?

— Qual das estações de transporte Sepcon-14 se refere, Majestade?

— Esta aqui, onde estamos.

— Houve uma única catástrofe nesta estação, Sir Morris. Deu-se no Interregnum, período há quatrocentos anos, em que, durante dez anos, não houve guerras. Foi no final desse período, quando o incidente se deu e foi arquitetado para que as colônias independentes de Marte fossem anexadas ao Império Terrestre.

— Exato, Henry. Você gostaria de ver os marcianos escravos dos terrestres até quando? Até que data os colonos de Marte deveriam ser obrigados a trabalhar nas minas radioativas da Terra, Marte, nas luas de Júpiter, Saturno e no cinturão de asteroides?

— Percebi aonde quer chegar, Vossa Excelência. Deseja libertar os colonos marcianos e torná-los seres humanos independentes... Mas, neste ponto, existirá motivo para guerra, Sir.

— É, eu li aquele calhamaço maçante e ridículo, As Leis da Colonização, pelo Rei Charles V. Ainda está valendo, caso contrário, um motim em Titâ teria sido engendrado há duzentos anos atrás. Mas você se engana, robô, quando fala em um novo início de guerras interestelares. Mostre isso no mapa — Sir Morris inseriu um cartão óptico em uma ranhura no pescoço do robô e, na parede próxima, um painel branco liso desceu. Do teto, luz laser foi disparada pela mente ágil de Henry, que manobrava as cores e desenhos no painel com a habilidade de um maestro de música.

— Sir, é o nosso Sistema. A Terra e a Lua, distantes trezentos e oitenta mil quilômetros entre si.

— Aquele tirano da Lua, Vanegard IV, sempre tramando! Pretende iniciar um novo ciclo de combates com a Terra, quando o trânsito entre os planetas habitados de nossa Galáxias atingir um pico máximo.

A imagem no painel mudou. Mostrou a superfície da Lua, iluminada. Tudo parecia em paz. O palácio selenita, naves da população do satélite sem indícios de que iriam decolar, era tudo, além de crateras sem fim. Mas no lado escuro, mostrado a seguir, via-se milhares de mísseis guiados por ondas eletromagnéticas, que atingiriam a Terra com a precisão de um neurocirurgião. Estavam, um a um, acoplados a plataformas de lançamento da altura de um prédio de sessenta andares.

— Diga-me o que vê.

— Será um massacre. O arsenal nuclear e orbital da Terra foi desmantelado, há cem anos, pelo rei Charles IX, após uma série de atentados bem-sucedidos contra os reis Charles VIII, VII, VI, V e IV.

— É aí que você entra. E eu, também. Sabia que construí uma estação de teletransporte do outro lado do Sol? Não? Você transportará as tripulações das naves de ocupação da Lua para a Terra e teletransportará os mísseis para junto da superfície espelhada de nossa estação. Os artefatos serão dirigidos para o Sol. Viu o tamanho deles? São mil mini ogivas para cada míssil. Na Terra, será o holocausto real, não o da ficção. No Sol, combustível para nossa querida estrela. O que acha?

— Seria preferível transportarmos os mísseis agora, interrompendo o tráfego das naves civis, no espelho.

— Vamos beber a isso. Boas ideias nós temos, não?

Eles beberam, até que Sir Morris começou a trançar as pernas.

— Essa... é minha ordem, Henry. Está... nesse nanochip proteico vivo e atuará no sentido de ativar seus sentidos da moral — o rei inseriu um cartão do tamanho de sua unha do polegar no pescoço da máquina, que se dirigiu para o teleporte. Começou a seguir a controlar da Terra a estação de transporte na órbita terrestre, evitando que qualquer nave viesse até o quadrante que englobava Terra, Lua, Vênus, Mercúrio e o Sol, incluindo a segunda estação de transporte.

Deve ser uma operação secreta, é claro, refletiu Henry, teclando o painel do computador nano quântico de décima-quinta geração. Era questão de quando Vanegard IV lançaria as naves de ocupação e os mísseis. Passaram-se as horas. Sir Morris esperava, sob a abóbada translúcida de seu palácio de cristal orbitando a Terra, que mostrava as estrelas, a Lua e deveria acusar a invasão, quando se desse.

— Não estou captando nada, no telescópio montado em minha sala de trabalho. O que vê, Henry? — a comunicação entre a Terra e sua órbita estava distorcida, mas não impossibilitada.

— Sua Excelência, captei um motor iônico sendo acionado. Vem do lado do palácio de Vanegard IV.

Demorou cinco minutos, mas foi o suficiente para que Sir Morris visse, vindo do lado escuro da Lua, objetos que cruzariam o espaço entre os planetas em cinco horas. a nave imperial viria a seguir, do lado iluminado do satélite natural.

— A bola está com você, Henry! Despache tudo o que puder para a área oposta ao Sol. Darei as coordenadas para você mandar tudo para o inferno. E Vanegard IV e sua tripulação têm de ser conduzidos à prisão mundial. Têm muito que se explicar.

O que significava aquele ataque? Que, por mais benevolente que fosse uma raça e por mais inocentes que fossem seus líderes, sempre haveria uma incógnita, um fator inusitado. E, para que a paz verdadeira se desse na Galáxia, armas tinham de ser construídas, na hipótese de que ameaças vindas do vácuo profundo, ou mesmo do próprio Sistema Solar, surgissem um dia desses e desembarcassem seus soldados. Ou aniquilassem um planeta, para a seguir, tomá-lo, sobre seus escombros fumegantes.



SOBRE  O AUTOR:
Roberto Fiori é um escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Roberto Fiori sempre foi uma pessoa que teve aptidão para escrever. Desde o ginásio, passando pelo antigo 2º Grau, suas notas na matéria de redação eram altas, muito acima da média. O que o motivava a escrever eram suas leituras, principalmente Ficção Científica e Fantasia. Descobriu cedo, pelo mestre da Fantasia Ray Bradbury, que era a Literatura Fantástica que admirava acima de qualquer outro gênero literário.

Em 1989, sob a indicação de uma grande amiga sua, Loreta, que o escritor conheceu a Oficina da Palavra, na Barra Funda, em São Paulo. E fez uma boa amizade com o maior professor de literatura que já tive, André Carneiro. Sem dúvida alguma, se não fosse pelo André, Roberto nos diz que jamais saberia o que sabe hoje, sobre a arte da escrita. Nos cursos que ele ministrava, o autor aprendeu na prática a escrever, as bases de como tornar uma mera história de ficção em uma obra que atraísse a atenção das pessoas.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma obra parte Fantasia, parte Ficção Científica, parte Horror, e que poderá vir a se tornar realidade, quer em outra época, no futuro, quer em outra dimensão paralela à nossa. Vivemos em um Cosmos que não é o único, nessa teia multidimensional chamada Multiverso. Ele existe, segundo as mais avançadas teorias da cosmologia. São Universos Paralelos, interligados por caminhos ou “wormholes” – buracos de minhoca. Um “wormhole” conecta dois buracos negros, ou singularidades, em que a gravidade é tão elevada que nada pode escapar de sua atração gravitacional, nem mesmo a luz. Em tais “wormholes”, o tempo e o espaço perdem suas características, tornam-se algo que somente pode-se especular e deduzir matematicamente.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma coletânea de treze contos e noveletas. Invasões alienígenas por seres implacáveis, ameaças vindas dos confins da Via Láctea por entidades invencíveis, a luta do Homem contra uma raça peculiar e destrutiva ao extremo, terrível e que odeia o ser humano sem motivo algum. Esses são exemplos de contos em que o leitor poderá não enxergar qualquer possibilidade de sobrevivência para o Homem. Mas, ao lado de relatos de pesadelo, surgem contos que nos falam de emoções. Uma máquina pode apresentar emoções? Ela poderia sentir, se emocionar? Nosso povo já esteve à beira da catástrofe nuclear, em 1962. Isso é realidade. Mas e se nossa sobrevivência tivesse sido conseguida com uma pequena ajuda de uma raça semelhante à nossa em tudo, na aparência, na língua, nos costumes? E que desejaria viver na Terra, ao lado de seus irmãos humanos? Há histórias neste livro que trazem ao leitor uma guerra milenar, que poderá bem ser interrompida por um casal, cada indivíduo situado em cada lado da contenda. E há histórias de terror, como uma presença, não mais que uma forma, que mata, destrói e não deixa rastros. 
Enfim, é uma obra de ficção, mas que poderá vir a se revelar algo palpável para o Homem, como na narrativa profética da destruição de um planeta inteiro.

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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Conto "Há Quanto Tempo...?", por Roberto Fiori

                 

Em Coração de Jesus (MG¬) há 40 cavernas mapeadas. Acima, a de Madame Cassou, perto da cidade de Coração de Jesus, possui 23 km de extensão, entre grutas e passagens labirínticas. Um rapaz confessou que arrancou um pedaço de pedra purpurina da caverna, mas ela só brilhava dentro da caverna, não no exterior.
ATENÇÃO: não danifiquem estas formações rochosas! Levaram milhões de anos para se formarem e não se deve tirar um pedaço delas, somente por divertimento.  Um rapaz confessou que arrancou um pedaço de pedra purpurina da caverna, mas ela só brilhava dentro da caverna, não no exterior.


Uma centelha de luz na escuridão. Um zumbido grave de uma mamangaba algures no teto. Impossibilitado de me mexer ou de sentir qualquer objeto, animal ou pessoa, buscava conforto no constante frio do ar de onde eu estava. Ecoou uma porta se fechando, além. Lembrei-me da faísca, única fonte de luz no ambiente dissimulado pelas trevas.

Eu podia, porventura, tentar mover algum sólido pousado na mesinha em frente. Apertei os olhos e vi. Uma vela, de quando em quando, soltava pequenas labaredas de luz e calor, no centro da mesa. Concentrei-me, de uma forma diferente de quando o fizera, dezenas ou centenas de vezes antes. Consegui fazer a chama bruxulear. Mas era momentânea sensação de liberdade, que senti como euforia de uma ansiedade fortalecedora. Sem poder calcular as dimensões do recinto onde estava, fechei os olhos. Respirei calmo e relaxado e deixei minha mente completar o trabalho. E vi.

Em algum lugar daquele ambiente, seres humanos aguardavam. Remexeram-se, como se soubessem que aquilo aconteceria, o bruxulear da vela. Interessante... captei, como se sintonizasse as frequências de um antigo aparelho de rádio, vibrações das mentes agitadas daqueles homens. Eu podia sentir, mas sem compreender a linguagem daquelas criaturas. Eram primitivas, brutas. Uma delas apontou para a mesa. Um jarro em formato curvo tombou, derramando água. A vela tremeluziu e senti suor escorrer de minha testa.

Mas, testa? Seria meu corpo, mas eu estava sem poder movê-lo, vê-lo, ou mesmo fazê-lo responder a meus impulsos mentais. Senti o esforço descomunal que fazia com minhas costas e meu pescoço, mas imóveis, apesar disso. Desmesurada foi a tensão que transmitia aos nervos de minhas mãos e pés. Porém, sabia que o ápice daquele esforço estava por vir.

Os músculos de meus malares, minhas mandíbulas em repouso até aquele momento, forçaram minha boca a se abrir. O rosnado de uma fera se fez ouvir. Vinha de distâncias imensas, ou era o produto da vibração de minhas cordas vocais? Minha cabeça tremia. Os dedos das mãos enclavinharam-se, torcendo para formar punhos fechados.

A mesa voou por aquele local, lançando a vela, pratos de metal, copos e outra jarra de barro pelo espaço. Burburinho baixo. Um grito. Uma frase indecifrável dita para ser transformada em algo possível de ser compreendido. Eram Homo Habilis, Homens de Neandertal, Homens de Cro-Magnon ou Homo sapiens? Pela estrutura craniana, o mais provável seria Cro-Magnons, a vertente mais antiga dos Homo sapiens que habitou a Europa. E seus rostos não eram por demais primitivos. Possuíam características que seriam levadas pelos Homo sapiens e terminariam no homem moderno, os Homo sapiens sapiens.

Estes eram pacíficos, os que me rodeavam. Comecei a sentir todo o meu corpo. Estava deitado em uma mesa de pedra lisa, lixada antes e tornada confortável. Sem ranhuras, trincas, fendas, buracos. Construída como um altar religioso. Puxei meus braços. Os Cro-Magnons gritaram e puseram-se de joelhos. Empurrei meu corpo endurecido pela imobilidade de dias para cima, usando as mãos. Sentei-me. Um zumbido diferente do de um inseto inundou o local. Os homens rezavam ou, pelo menos, tartamudeavam em voz alta, as sílabas arcaicas se atropelando.

Minha garganta estava seca. Levantei-me e contornei o grupo de dez ou quinze homens sem necessidade de luz para enxergar. Minha mente me fornecia um mapa daquele complexo subterrâneo de salas, em que uma série de corredores levavam a sala ao restante dos ambientes.

Subi uma rampa de pedriscos e cascalho grosso. Vi-me acima de um salão, onde mil Cro-Magnons armados de lanças com pontas de sílex e facas de pedra esculpidas e afiadas por dias de trabalho árduo, gritavam e levantavam as lanças. Percorri as margens próximas ao teto, que delimitavam o imenso recinto e, ao chegar logo acima dos líderes dos homens primitivos, gritei:

— Não escutem o que eles estão dizendo. São impostores!

A algazarra cessou e olharam para cima. Um homem tremeu e pôs-se de joelhos, seguido por outros. Em breve, os mil Cro-Magnons estavam ajoelhados, esperando que as ordens fossem ditas. Mas esperavam pelas minhas ordens ou por ordens dos sacerdotes?

Eles berraram, e entendi que queriam que a horda ajoelhada investisse sobre a minha pessoa. Surpreendi-os, causando uma queda de parte do caminho que rodeava o salão. Parecia fácil mover e esfacelar objetos, após o repouso na sala da caverna. Os homens puseram-se de bruços, enquanto os sacerdotes os ameaçavam. Mas com o quê? Sobrevoei — eu podia planar! — o imenso espaço e pousei no lado mais afastado da multidão. Continuei a ouvir os líderes assustando seus discípulos, com uma palavra. Olhando para o chão, vi pequenas nuvens de fumaça subindo até se dissiparem, a dois metros de altura.

Lava!

Perguntei:

— O que é essa lava, em comparação com meus poderes, chefetes de uma quadrilha? — Os seres deitados de bruços olhavam ora para seus sacerdotes, ora para mim. Fiz os líderes daquele grupo subirem no ar. Eles gesticulavam e gritavam, agressivos. Mas outros berros foram ouvidos, eram gritos de horror...

Deixei os sacerdotes caírem de uma altura de trinta metros.

 

--//--

 

Os homens viram-me levitar até o teto do salão. Raios azuis rodearam-me, partindo da ponta de meus dedos. O medo, se é que aquele sentimento de terror profundo podia ser chamado assim, foi absorvido por completo, meu cérebro era uma esponja que extraía as sensações de cada homem.

Ordenei com minha mente que a multidão se mantivesse de costas contra as paredes do salão. Relâmpagos de cem mil MW de potência irromperam de minha testa e iluminaram as sombras. Contra a luminosidade, que sobressaía através de uma abertura no topo da caverna, a noite se tornou feérica, e a escuridão transformou-se em luz.

Como uma perfuratriz colossal, os raios de eletricidade cavaram com estrépito um poço no centro do enorme salão. A areia, a terra, o granito e o cristal de rocha voaram para o alto e fumaça desprendeu-se do buraco, obrigando aqueles homens primitivos a se abaixarem. Em cinco minutos, um ruído borbulhante de líquido em alta temperatura levou-me a descer. Pousei entre os sacerdotes mortos e a cratera aberta, de onde o magma das profundezas subiu à superfície e começou a se espalhar pelo salão.

Converti a energia térmica da lava em energia elétrica. Concentrando-me, fiz com que a lava fervente esfriasse, e fosse transformada em rocha. Transferi o potencial elétrico da massa rochosa para o solo. Olhei em torno e me decidi. Fiz com que meu poder eletromagnético modificasse a mente daqueles homens. Seus neurônios passaram a captar um valor superior a um bilhão de vezes o que a realidade lhes fornecia, até o momento. Um Cro-Magnon afastou-se do grupo e desenhou com sua faca na areia, diagramas de máquinas a vapor. Outro, escreveu equações de caráter bioquímico no solo. Em um frenesi, todos se ajoelharam e transformaram a terra e a camada de pedriscos que havia no chão em dezenas de equações matemáticas e físico-químicas.

Eu havia pousado na trilha que circundava o salão e observara os homens que, nesse momento, demonstravam pouco ou nenhum indício de ignorância. Sorri, satisfeito. Emiti uma esfera pulsante de energia elétrica, que abrangeu todo o planeta.

Uma nova realidade surgira, para aqueles seres que, com minha ajuda, haviam galgado um novo patamar da evolução.



SOBRE  O AUTOR:
Roberto Fiori é um escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Roberto Fiori sempre foi uma pessoa que teve aptidão para escrever. Desde o ginásio, passando pelo antigo 2º Grau, suas notas na matéria de redação eram altas, muito acima da média. O que o motivava a escrever eram suas leituras, principalmente Ficção Científica e Fantasia. Descobriu cedo, pelo mestre da Fantasia Ray Bradbury, que era a Literatura Fantástica que admirava acima de qualquer outro gênero literário.

Em 1989, sob a indicação de uma grande amiga sua, Loreta, que o escritor conheceu a Oficina da Palavra, na Barra Funda, em São Paulo. E fez uma boa amizade com o maior professor de literatura que já tive, André Carneiro. Sem dúvida alguma, se não fosse pelo André, Roberto nos diz que jamais saberia o que sabe hoje, sobre a arte da escrita. Nos cursos que ele ministrava, o autor aprendeu na prática a escrever, as bases de como tornar uma mera história de ficção em uma obra que atraísse a atenção das pessoas.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma obra parte Fantasia, parte Ficção Científica, parte Horror, e que poderá vir a se tornar realidade, quer em outra época, no futuro, quer em outra dimensão paralela à nossa. Vivemos em um Cosmos que não é o único, nessa teia multidimensional chamada Multiverso. Ele existe, segundo as mais avançadas teorias da cosmologia. São Universos Paralelos, interligados por caminhos ou “wormholes” – buracos de minhoca. Um “wormhole” conecta dois buracos negros, ou singularidades, em que a gravidade é tão elevada que nada pode escapar de sua atração gravitacional, nem mesmo a luz. Em tais “wormholes”, o tempo e o espaço perdem suas características, tornam-se algo que somente pode-se especular e deduzir matematicamente.

“Futuro! – Contos fantásticos de outros lugares e outros tempos” é uma coletânea de treze contos e noveletas. Invasões alienígenas por seres implacáveis, ameaças vindas dos confins da Via Láctea por entidades invencíveis, a luta do Homem contra uma raça peculiar e destrutiva ao extremo, terrível e que odeia o ser humano sem motivo algum. Esses são exemplos de contos em que o leitor poderá não enxergar qualquer possibilidade de sobrevivência para o Homem. Mas, ao lado de relatos de pesadelo, surgem contos que nos falam de emoções. Uma máquina pode apresentar emoções? Ela poderia sentir, se emocionar? Nosso povo já esteve à beira da catástrofe nuclear, em 1962. Isso é realidade. Mas e se nossa sobrevivência tivesse sido conseguida com uma pequena ajuda de uma raça semelhante à nossa em tudo, na aparência, na língua, nos costumes? E que desejaria viver na Terra, ao lado de seus irmãos humanos? Há histórias neste livro que trazem ao leitor uma guerra milenar, que poderá bem ser interrompida por um casal, cada indivíduo situado em cada lado da contenda. E há histórias de terror, como uma presença, não mais que uma forma, que mata, destrói e não deixa rastros. 
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