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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Gostou de Bebê Rena? Série propõe reflexão sobre stalking e saúde mental

 

A série 'Bebê Rena', que já é um dos maiores sucessos da Netflix, retrata, ao longo de sete episódios, a saga de um homem que é perseguido por uma mulher.

Inspirada em fatos reais - que aconteceram com o próprio ator protagonista, Richard Gadd, a história, que causa estranheza, não é nada incomum. Afinal, todos (anônimos ou famosos) estão sujeitos à ação de stalkers (ou perseguidores).

Filipe Colombini, psicólogo e CEO da Equipe AT, explica que os perseguidores, normalmente, possuem transtornos psiquiátricos e déficits em habilidades sociais e de regulação emocional.

É comum também que o fenômeno aconteça em pessoas com transtorno de personalidade narcisista, que gera um sentimento elevado de autoestima e um desejo obsessivo de que outras pessoas os admirem e reverenciem.

“Existe também a dependência extrema, em que a pessoa precisa da constante atenção e aceitação dos outros, e o transtorno de personalidade limítrofe, em que o indivíduo tem emoções imprevisíveis e uma alta sensibilidade à rejeição e ao abandono”, diz o especialista.

Ainda segundo Colombini, as situações envolvendo stalking são complexas do ponto de vista emocional. “Ao mesmo tempo em que importuna a pessoa com centenas de mensagens, por exemplo, o perseguidor pode repentinamente enviar um ramalhete de flores para a vítima, com um bilhete acolhedor, o que naturalmente gera sentimentos conflituosos, ambivalentes”, explica. Por isso que é difícil a vítima conseguir sair da “teia” do stalker.

Evitando o stalking!

Como citado anteriormente, a maioria dos perseguidores é portador de algum transtorno mental (que em sua maioria traz um enorme sentimento de vazio existencial). Portanto, os grupos de habilidades têm valor imenso na prevenção desse tipo de comportamento, conforme explica Colombini.

Iniciativas como o QG do Rolê (@qgdorole), grupo de habilidades da Equipe AT, têm justamente o objetivo de treinar, avaliar e implementar repertórios, ampliando o autoconhecimento de cada indivíduo, que, ao participar dos encontros promovidos pelo QG, tem seus potenciais trabalhados “A pessoa com habilidades sociais desenvolvidas consegue manter relacionamentos saudáveis, ser empática e resolver conflitos com maior facilidade, gerando impactos positivos em todos a seu redor”, diz o especialista.

Buscando ajuda

“O medo e ansiedade constantes provocados pela perseguição podem causar estresse emocional, depressão, transtorno de ansiedade generalizada, traumas psicológicos e até mesmo levar ao surgimento de doenças físicas nas vítimas”, diz Filipe.  Por isso, é muito importante buscar ajuda. Segundo Colombini, três passos são fundamentais:

  • Conte com a rede de apoio: compartilhe informações sobre a situação de perseguição com sua família, amigos, colegas ou qualquer pessoa em quem você confie. Eles podem prestar um suporte valioso.
  • Procure ajuda profissional: a terapia ajuda a lidar com a turbulência emocional causada pela perseguição. Em alguns casos o acompanhamento com o psiquiatra também pode ser altamente recomendado.
  • Entre em contato com as autoridades: se você se sentir ameaçado ou em situação de perigo, entre em contato com a polícia.

Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

A série 'Bebê Rena', que já é um dos maiores sucessos da Netflix, retrata, ao longo de sete episódios, a saga de um homem que é perseguido por uma mulher.

Inspirada em fatos reais - que aconteceram com o próprio ator protagonista, Richard Gadd, a história, que causa estranheza, não é nada incomum. Afinal, todos (anônimos ou famosos) estão sujeitos à ação de stalkers (ou perseguidores).

Filipe Colombini, psicólogo e CEO da Equipe AT, explica que os perseguidores, normalmente, possuem transtornos psiquiátricos e déficits em habilidades sociais e de regulação emocional.

É comum também que o fenômeno aconteça em pessoas com transtorno de personalidade narcisista, que gera um sentimento elevado de autoestima e um desejo obsessivo de que outras pessoas os admirem e reverenciem.

“Existe também a dependência extrema, em que a pessoa precisa da constante atenção e aceitação dos outros, e o transtorno de personalidade limítrofe, em que o indivíduo tem emoções imprevisíveis e uma alta sensibilidade à rejeição e ao abandono”, diz o especialista.

Ainda segundo Colombini, as situações envolvendo stalking são complexas do ponto de vista emocional. “Ao mesmo tempo em que importuna a pessoa com centenas de mensagens, por exemplo, o perseguidor pode repentinamente enviar um ramalhete de flores para a vítima, com um bilhete acolhedor, o que naturalmente gera sentimentos conflituosos, ambivalentes”, explica. Por isso que é difícil a vítima conseguir sair da “teia” do stalker.

Evitando o stalking!

Como citado anteriormente, a maioria dos perseguidores é portador de algum transtorno mental (que em sua maioria traz um enorme sentimento de vazio existencial). Portanto, os grupos de habilidades têm valor imenso na prevenção desse tipo de comportamento, conforme explica Colombini.

Iniciativas como o QG do Rolê (@qgdorole), grupo de habilidades da Equipe AT, têm justamente o objetivo de treinar, avaliar e implementar repertórios, ampliando o autoconhecimento de cada indivíduo, que, ao participar dos encontros promovidos pelo QG, tem seus potenciais trabalhados “A pessoa com habilidades sociais desenvolvidas consegue manter relacionamentos saudáveis, ser empática e resolver conflitos com maior facilidade, gerando impactos positivos em todos a seu redor”, diz o especialista.

Buscando ajuda

“O medo e ansiedade constantes provocados pela perseguição podem causar estresse emocional, depressão, transtorno de ansiedade generalizada, traumas psicológicos e até mesmo levar ao surgimento de doenças físicas nas vítimas”, diz Filipe.  Por isso, é muito importante buscar ajuda. Segundo Colombini, três passos são fundamentais:

  • Conte com a rede de apoio: compartilhe informações sobre a situação de perseguição com sua família, amigos, colegas ou qualquer pessoa em quem você confie. Eles podem prestar um suporte valioso.
  • Procure ajuda profissional: a terapia ajuda a lidar com a turbulência emocional causada pela perseguição. Em alguns casos o acompanhamento com o psiquiatra também pode ser altamente recomendado.
  • Entre em contato com as autoridades: se você se sentir ameaçado ou em situação de perigo, entre em contato com a polícia.

Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Pedagoga ensina crianças sobre ancestralidade

 Em "A Menina que Ancestrou", Aline Reflegria cria termo para contar a história de uma garota que descobre suas origens

Filha de uma mãe com pele branca e de um pai com pele preta, Maria é fruto da miscigenação. Incompreendida pelos parentes e alvo de piadas por causa do seu cabelo, a criança levanta questionamentos sobre não se parecer com os pais. É com esta narrativa que a pedagoga, pós-graduada em Educação Ambientl e Ludopedagogia Aline Reflegria apresenta A Menina que Ancestrou.                                                                      

Por atuar como professora da educação infantil, Aline acredita que a literatura pode servir como refúgio e acolhimento para as crianças. Com essa perspectiva, em A Menina que Ancestrou, a autora traz ludicidade ao mesmo tempo em que dialoga sobre as diferentes tonalidades de pele, a pluralidade cultural e o encontro com as próprias origens.

A partir da informação de que existem mais de 100 tons de peles pretas no Brasil, A Menina que Ancestrou conta, através de páginas ilustradas pelo artista Ramo, como a pequena Maria aos poucos conhece mais de si mesma, sobre sua ancestralidade e passa a compreender a grande variedade de cores que o corpo humano pode ter.

Maria é filha de Arlindo e Adelina, sua mãe tem a pele branca e os cabelos loiros e seu pai tem a pele e os cabelos pretos. Os fios dos cabelos de Adelina são compridos e lisos,
os de Arlindo são lisos e curtos.
Maria tem cor bege e cabelos cacheados na cor preta. No verão ela fica bege escuro e no inverno fica bege claro.
As pessoas dizem que ela é parda, mas quando dizem e do jeito que dizem, a deixam triste, então ela prefere dizer que tem cor de caramelo. Ah! E seus olhos são castanhos escuros.
(A Menina que Ancestrou, p. 4)

Dos tons mais claros até os mais escuros, sejam eles acinzentados, amarelados, avermelhados ou azulados, todos estão dentro do espectro da pele preta. Para tratar sobre esse assunto com o público infantil, Aline Reflegria adicionou ao vocabulário o termo “ancestrou” e definiu que o verbo serve para indicar a ação de alguém em entender, valorizar e quebrar padrões ruins conhecendo a própria ancestralidade.

Com a comovente história de Maria, A Menina que Ancestrou consegue acolher muitas crianças e até mesmo adultos que passam por dificuldade para definir e expressar qual é o tom da sua pele.

Ficha técnica
Título: A Menina que Ancestrou
Autor: Aline Reflegria
Ilustrador: Ramo
ISBN/ASIN: 9786554080262
Páginas: 
16
Preço
: R$ 24,90 (ebook) e R$ 34,90 (livro físico)
Onde comprar:
 E-book Amazon / (livro físico) WhatsApp 11973501558

Sobre a autora: Aline Reflegria é o pseudônimo de Aline Ariane Aparecida Rossi. Casada e mãe de dois filhos, nasceu em 1987, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Atualmente é professora de educação infantil, ludopedagoga e pós-graduada em Educação Ambiental.

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terça-feira, 12 de abril de 2022

Aproveite a Páscoa para dar um reset na alma com estes 8 livros

Foto divulgação

Pascoa é um momento para ver a vida de uma forma diferente. É tempo de reflexão, fraternidade e solidariedade, mas também uma incansável busca por um mundo melhor.

Pensando nessa procura pelo autoconhecimento e como fazer a diferença no mundo, selecionamos oito livros nacionais de ficção à motivação que são ideais para esta jornada de descoberta.

Aproveite a pausa das atividades para dar um reset na alma com estes oito livros.

O jovem & a praia

Este livro é uma incursão na espiritualidade profunda, por meio da história de um jovem em busca de valores superiores, na descoberta de nosso poder de contato com o Alto e na percepção da mediunidade. A história é baseada na vida de um jovem refém da sociedade moderna e suas imposições, que rompe os laços impositivos numa viagem em que encontra um anjo. Tal mudança o faz transcender nossa realidade e viver experiências espirituais e mediúnicas. (Autor: Marcelo Zago | Páginas: 112 | Onde encontrar: Editora Age)

 

 

O triunfo de Pelágio e o mundo sem a Graça
Por que a civilização falhou na resposta humanitária à população no combate à fome, desigualdades e no enfrentamento à pandemia? Esta é a pergunta da psicóloga Ana Mariza Fontoura Vidal. O título da obra é uma referência ao sacerdote do século V, Pelágio, cuja visão prevalece na cultura ocidental de que a moral cristã é suficiente para moldar o ser humano no sentido de um mundo mais digno. Um contraponto à visão de Agostinho – defendida pela psicóloga – de que somente sob a “Graça” os indivíduos podem tornar-se generosos, fraternos e justos. (Autora: Ana Mariza Fontoura Vidal | Páginas: 84 | Onde encontrar: Amazon)

 

 

Cocriando Sonhos – trata sobre a lei da atração de forma simplificada através dos ensinamentos de Thais Galassi, a mentora de inteligência emocional e bem-estar mais ouvida no Spotify Brasil. A autora comprova que essa força poderosa – chamada de Lei da Atração – é possível de ser aprendida em cinco passos. Mas alerta: para transformar sua realidade, é preciso acreditar e aprender a receber o que se deseja. (Autora: Thais Galassi | Páginas: 160 | Onde encontrar: Link de venda)

 

 

A Janela do Castelo – O enredo do livro se passa inicialmente na segunda metade do século XVIII, na cidade de Lyon, na França. O leitor acompanha a trajetória de personagens históricos que reencarnam nos dias atuais envolvidos em uma trama de amor e de ódio. Esse é o primeiro livro da trilogia espírita Repercussões de Outrora, composta por mais duas obras: Entardecer no Pampa (livro dois) e As Palmeiras de Ubá (livro três. (Autor: Ricardo Ribeiro Alves | Páginas: 405 | Onde encontrar: Amazon)

 

 

Com Deus é assim – A iniquidade tem se multiplicado e o amor de muitos tem se esfriado. As notícias são desanimadoras: violência, fome, guerras, desemprego, poluição, corrupção, doenças, pandemias e muitas outras calamidades. Os meios de comunicação podem lhe dizer o que está acontecendo no mundo, mas este livro revela as causas de tudo isso e aponta caminhos de esperança. (Autora: Alvarina Nunes | Páginas: 168 | Onde encontrar: Amazon)

 

 

Quando o amor tem que esperar – Uma história verídica revelada do plano espiritual com o intuito de auxiliar a evolução de uma alma vinculada neste processo terreno, mas também com o desígnio de mostrar para o mundo o valor de um amor verdadeiro e as consequências de decisões tomadas em nossas vidas, muitas vezes, presas numa ilusão sobre a opinião das outras pessoas. (Autora: Jocenara da Costa Schardong | Páginas: 188 | Onde encontrar: Clube de Autores)

 

 

Santo, Santo, Santo – Jackie Hill-Perry sacode a poeira da religiosidade insípida e oferece aos leitores a possibilidade de redescobrirem uma vida baseada na certeza do amor de Deus. Leitura recomendada para toda pessoa que deseja se aprofundar em temas importantes da fé bíblica, sinaliza a rota estabelecida pelo Criador para a transformação pessoal, a paz e a plenitude. (Autora: Jackie Hill-Perry | Páginas: 144 | Onde encontrar: Link de venda)

 

 

O poder da amizade – Você acreditaria que a amizade é a chave para mudar o mundo? Quando perguntam ao dr. John Perkins, uma das vozes cristãs mais eloquentes da sociedade norte-americana, como fazer a diferença no mundo, ele habitualmente responde: “sejam amigos”, primeiramente de Deus, depois dos outros”. (Autora: John Perkins | Páginas: 176 | Onde encontrar: Link de venda)

 

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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

[100 ANOS DA SEMANA DE ARTE MODERNA] Livro celebra centenário da Semana de 22 e analisa papel da entrevista no universo da literatura

"É Apenas Agitação" analisa reportagens com os principais escritores da época e detalha a visão de cada um sobre o movimento cultural ocorrido há 100 anos

Revolucionária para uns, incapaz de trazer mudanças bruscas na visão de outros. A Semana de Arte Moderna – ou Semana de 22 – marcou o início do Modernismo na arte brasileira. Pintura, escultura, música e literatura unidas e um movimento de vanguarda que aconteceu entre 11 e 18 de fevereiro de 1922. À época, o editor do periódico O Jornal, Peregrino Júnior, entrevistou dez grandes nomes da nossa literatura e trouxe mais visibilidade sobre a opinião particular de cada escritor sobre o movimento.

Hoje, um século depois e como forma de celebrar o centenário da Semana de 22, a pesquisadora e mestra em Teoria Literária Nélida Capela lança “É Apenas Agitação: A semana de 22 e a reação dos acadêmicos nas célebres entrevistas de Peregrino Júnior para O Jornal” (Editora Telha), livro que reúne as icônicas entrevistas feitas por Júnior aliada a uma análise meticulosa sobre os acontecimentos da época e seus desdobramentos. A obra traz um vasto material secular de valor histórico inestimável, algo que merece ser preservado para servir como fonte de estudo dessa e das próximas gerações.

Todas as dez entrevistas analisadas foram feitas com nomes pertencentes da Academia Brasileira de Letras. Destacam-se Coelho Neto – talvez o mais famoso à época –, João Ribeiro, Silva Ramos, Laudelino Freire, Cláudio de Souza e Medeiros e Albuquerque. Cada um destes à sua maneira, enxergavam a Semana de Arte Moderna como uma agitação que não daria resultados, uma imitação do que acontecera na Europa. Já os mais eufóricos achavam que o movimento era auspicioso, que gozava de boas intenções e que poderia, sim, movimentar as letras nacionais.

“É Apenas Agitação” traz um misto de reconstituição de cena literária, retrato de época e crítica cultural, tudo isso costurado junto da reflexão crítica de Nélida que analisa e contextualiza cada resposta dos escritores com rara dedicação. “Comecei, através de uma nesga do meu pensamento, a questionar a ciranda das palavras entrevista — margem — crítica — história literá­ria”, conta a autora.  A partir daí ela desenvolvia sua análise sobre cada relato feito um século atrás.

Outro ponto importante levantado por Nélida nas páginas de “É Apenas Agitação” trata da compreensão da prática da entrevista como um gênero genuinamente literário. O livro mostra que, muito antes de ficção, biografia, suspense ou autoajuda, a entrevista é a matriarca de todos pois ensina o escriba a extrair do entrevistado muito mais do que uma resposta às questões que colocamos, mas os sentimentos, contextos vividos e toda a atmosfera enfrentada por ele sobre um fato que será narrado através das lentes do escritor e entrevistador.

De forma brilhante, Nélida traz o recorte da literatura dentro da Semana de Arte Moderna e seus desdobramentos como um ponto de análise para a importância do gênero entrevista para a literatura. A escrita de primazia da autora em “É Apenas Agitação” prova como é capaz trançar assuntos que caminham em sentidos diferentes para um mesmo propósito.  

Sobre a autora:

Nélida Capela é mestra em Teoria Literária pela PUC-Rio, atua há 20 anos no mercado de livros como livreira, curadora de acervos e produtora de eventos com especialidade nos eixos temáticos antirracistas, indígenas e estudos de gênero.

Atualmente, pesquisa o mercado das editoras independentes e de conteúdos insurgentes.

Sobre a Editora Telha:

A Telha tem seu ‘début’ editorial seguindo uma premissa simples: quem disse que editar e publicar livros não pode ser divertido e prazeroso? Foi com esse devir — afinal, não é ele o “processo do desejo”? — que decidimos fazer as edições que gostaríamos de ver nas prateleiras.

Primor gráfico, acompanhamento personalizado, time especializado e aquele nível saudável de transtornos controlados e tratados que são o nosso charme: obsessão com prazos, compulsão por detalhes e o inevitável narcisismo fruto dos resultados dos jobs.  

Serviço:

Livro: É apenas agitação: A semana de 22 e a reação dos acadêmicos nas célebres entrevistas de Peregrino Júnior para O Jornal

Autora: Nélida Capela

Editora: Telha

Páginas: 196

Preço: R$ 45,00

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