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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Marcela Farias e o livro No mundo dos sonhos, por Cida Simka e Sérgio Simka

Fale-nos sobre você.

Sou escritora de ficção, além disso, gosto de escrever poesias, tendo e-book na Amazon, além de outro romance, ‘O que há no seu coração?’. Tenho 33 anos, apesar de que aparento, segundo dizem as boas línguas, ter menos. Risos. Sou formada em História, contudo, não me adaptei à sala de aula, por isso, a História serviu-me de conteúdo para construção das minhas histórias de ficção. Às vezes costumo desenhar, pintar... Enfim, gosto da arte na minha vida, pois é o jeito de expressar as minhas emoções, análises, sonhos e fé. Sou solteira, moro atualmente em Campo Grande-MS sonhando em ser reconhecida como escritora internacionalmente. Risos.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o livro. O que a motivou a escrevê-lo?

No mundo dos sonhos foi o meu primeiro livro de ficção e o único a ser físico até então, mas já tenho outro no mercado apenas como e-book... Ele veio de um projeto anterior, pois logo que terminei a graduação, estava desempregada, daí pensei, irei realizar o meu sonho de escrever um livro. Só que não consegui, pois na época senti que precisava ter mais experiência de vida, e desenvolver os diálogos entre os personagens, entre tantas outras coisas. Além de que logo comecei a trabalhar e não fui disciplinada o suficiente para prosseguir. Anos depois, quando estava de férias na casa da minha família, finalmente consegui, peguei a velha ideia de escrever sobre sonhos e pronto. Só que aí, pesquisando e vivendo na prática, descobri que publicar um livro no Brasil é mais difícil do que escrever. Não é fácil, principalmente se você não tem dinheiro para isto. Depois que publica, precisa sozinho divulgar feito um condenado. Aí vem o X da questão: já é difícil manter a disciplina para escrever um livro, o que inclui muita leitura e pesquisa, imagina se você ainda tiver que divulgar, o que é necessário mais tempo do que escrever?!

Escolhi falar sobre os sonhos porque eu sou sonhadora. A minha protagonista, a Rosa, tem muito de mim, principalmente quando eu era adolescente. Claro que mudei algumas coisas como pessoa, mas é sempre bom ressaltar que não é a minha biografia. Resumidamente é a história de uma adolescente de dezessete anos que depois de pedir para Deus para realizar sete sonhos, toda vez que a noite cai abre uma passagem no quarto que a conduz a um mundo enigmático de sonhos... Existem muitos mistérios nesta comovente história. Com teor existencialista, que entrelaça a fantasia à realidade, posso dizer que foi a descoberta de que eu queria tornar-me escritora. E foi um aprendizado.

Como analisa a questão da leitura no país?

Péssima. Porém acredito sinceramente que tem jeito. Uma das dificuldades para nós, escritores brasileiros, é porque grande parte da população brasileira não tem o hábito da leitura. Já vendi muito livro na rua, caminhando por centros comerciais, embaixo de um sol escaldante, e sempre pergunto para as pessoas se elas possuem o hábito de ler. A maioria das pessoas fica envergonhada de assumir que ‘não’, em grande parte se deve ao fato de termos passado por um processo histórico injusto que não nos permitiu ter tempo de inserir na cultura da população brasileira a leitura literária antes da Era da Informática, entre outros fatores. Obviamente que há muitos best-sellers do Brasil, no entanto, a maioria são de livros estrangeiros. Não tenho nada contra isso, aliás, eu também costumo ler muitos livros estrangeiros, daqueles que se tornaram filmes, só que isto prejudica o desenvolvimento do escritor brasileiro, muitos desistem de ser escritor, ou como ocorre com uma grande parte: continuam escrevendo, mas demoram para publicar outro, não dão o seu melhor por falta de tempo, pois tem outro trabalho para pagar as contas, e sabe que não será valorizado mesmo se o livro for fantástico.
Devo ressaltar que esta desvalorização sobre a literatura brasileira não inclui escritores que são psicólogos, psiquiatras ou coaches, e por quê? É uma longa história!

O que tem lido ultimamente?

Minha leitura é bem variada, de livros comerciais a não comerciais. Gosto de ler história de amor, terror e suspense, ficção científica, aventura etc. É por isso que as minhas histórias de fantasia possuem um pouco de tudo. Gosto muito de livros de história com linguagem mais acessível, romance clássico ou contemporâneo, entre outras coisas. Tenho lido livros estrangeiros e, obviamente, brasileiros, pois, se sou escritora, preciso valorizar os livros dos meus colegas de profissão do Brasil. Contudo, a minha dificuldade é achar os livros, justamente porque ter em mãos os livros de escritores independentes brasileiros é mais difícil, pois não há uma distribuição dos livros em livrarias on-line e físicas e nas bibliotecas, e muito menos se ouve falar dos escritores independentes, por mais que o escritor faça de tudo para ser conhecido. Assim, divulgação de escritor independente sem dinheiro é trabalho de formiguinha.

Que dica poderia fornecer a quem deseja escrever?

Não desista da literatura mesmo que você saiba que é difícil, assim, ter amor por escrever e ler é a primeira dica. Há escritores brasileiros que conseguiram reconhecimento, então, se você sonha com que suas obras se tornem famosas, tudo é possível. Você já assistiu àquele filme emocionante contando a história de um escritor famoso antes da fama? Pois é! Dê a sua essência à obra e, aos poucos, vai descobrindo o gênero literário com o qual se identifica e também aos poucos irá conseguir melhorar a sua escrita. Escritor não nasce do dia para noite, seja o primeiro a acreditar no seu potencial. Muita divulgação é necessária, mas a criatividade da sua obra é mais importante.

Link para o livro:

http://www.selojovem.com.br/pd-663aa4-no-mundo-dos-sonhos.html?ct=&p=4&s=1

CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e colunista da Revista Conexão Literatura. Seu mais novo livro se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020).

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segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Reinaldo A. Vasconcelos e o livro Portais dos horizontes, por Cida Simka e Sérgio Simka

Reinaldo A. Vasconcelos - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Reinaldo Alves Vasconcelos nasceu na cidade de Saúde, estado da Bahia em 16-12-1948, tem 70 anos. É casado com Eliana Ferreira Vasconcelos, desde 1983, tem dois filhos, Rafael e Luana. Foi cantor profissional e gravou um disco LP em 1988, mas interrompeu a carreira de cantor devido ter ficado surdo em decorrência de seu trabalho na empresa de telecomunicações Telesp, foi então que descobriu que tinha essa possibilidade de escrever, principalmente a literatura espírita, então escreveu dissertações, romances e tudo que a espiritualidade lhe passava através dos sonhos contínuos. 

Fale-nos sobre o livro "Portais dos horizontes".

Portais dos Horizontes é uma obra espiritualista, que tive o privilégio de receber em sonhos continuados, um tipo de experiência diferente das costumeiras, mas que chegou com uma mensagem maravilhosa, e acredito que o leitor vai se deslumbrar com as muitas revelações inéditas que me foram permitidas lançar nesse livro, para que todos possam também viver as emoções que me foram permitidas vivenciar.
É o meu 13º livro publicado, sou autor de 38 livros e estou no aguardo de aprovação de outras obras na editora Madras, mas sempre confiei em Deus para seguir os passos no rumo certo, justo e perfeito...

Sinopse da obra:
Portais dos Horizontes é uma obra que mostra particularidades do universo governado pelo Cristo, sendo permitida sua divulgação para o povo terreno. É uma obra que abre as cortinas dos horizontes superiores, dando até impressão de que é pura ficção, pois mostra, em seus textos, muito daquilo que jamais foi divulgado...
Desvenda mistérios que estão a anos-luz do plano terreno, abrindo a porta do céu e mostrando o reino da luz do qual Jesus tanto nos ensinou...
Uma universidade num plano distante, muito além do horizonte terreno, abriu suas portas para ensinar aos seus enviados pelas vias do sono conhecimentos mais aprofundados ampliando aqueles que a espiritualidade normalmente tem nos passado através das obras já circulantes pelo mundo. É uma obra diferente, que merece ser examinada por todo estudante da doutrina espírita.
Edição: 1
Editora: Selo Talentos
ISBN: 978-85-66701-00-0
Ano: 2019
Páginas: 126
Formato: 16 x 23 cm

Link para o livro e mais informações:
http://www.selojovem.com.br/pd-638fb9-portais-dos-horizontes.html?ct=449b2&p=1&s=1


Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak Editora, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak Editora, 2016), O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), “Nóis sabe português” (Wak Editora, 2017) e Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de mais de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019). Autor, dentre outros, do livro Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Entrou em pré-venda o livro "O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe"

Em meio a perseguições, em que a maneira de o autor descrever o clima psicológico que se abate sobre os personagens deixará o leitor sem fôlego

Ademir Pascale, neste livro, conseguiu unir suas duas paixões: literatura e Edgar Allan Poe. Claro, Pascale se diz também apreciador de pizzas, que igualmente aparecem no texto, mas essa minúcia não será explorada aqui.

O que quero deixar claro nestas linhas se prende à verve literária do autor, ou seja, Pascale sabe como contar uma história. E o faz sobre um alicerce temático de que é grande conhecedor e expoente: estrutura uma trama na qual uma teia de referências ao criador do gênero policial vem urdida a todo momento, externa e internamente, isto é, desde os títulos dos capítulos, as menções a trechos de poemas, até o modo de os personagens se vestirem e viverem.

Essa teia referencial materializa a paixão do escritor pelo autor de O Corvo, o que vem a comprovar o fato de Pascale usar com total propriedade uma das máximas de escrita segundo a qual não basta dizer, tem de mostrar.

Em outras palavras, Pascale não diz simplesmente: “Ei, eu gosto de Edgar Allan Poe”. Ele nos mostra, nos faz perceber que Edgar Allan Poe vem entranhado em todo o seu ser e o transfere para sua narrativa. Os membros do Clube de Leitura são apaixonados por aquela figura esquisita (refiro-me a Poe), conhecedores da vida e da obra do mestre.

Como se não bastasse essa paixão, Pascale ainda a insere em uma história sombria (agora, uma paixão à maneira de Edgar Allan Poe), em que um dos membros do Clube de Leitura desaparece e outros passam, gradualmente, a ser alvos de um maníaco. O clímax não poderia ser mais surpreendente.

Em meio a perseguições, em que a maneira de o autor descrever o clima psicológico que se abate sobre os personagens deixará o leitor sem fôlego, Pascale, como excelente romancista, aproveita para apresentar algumas relações familiares e amorosas, cujo desfecho... bem, sugiro que você não perca mais tempo em ler o que se segue. Mas não terminou.

Gostaria de deixar registrados meus agradecimentos a Ademir Pascale por me convidar a escrever estas modestas linhas. Claro que estas não abarcaram ou, mais sinceramente, não lograram demonstrar a força narrativa com que o autor nos brinda, o que faz com que sejamos, pouco a pouco, envoltos por uma trama que flui com espontaneidade, com leveza, proveniente da pena de um escritor competentemente maduro.

O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe não só é um tributo memorável ao mestre como também um vigoroso elogio à leitura, aos livros, à literatura. Mais uma vez Pascale presta um inestimável trabalho literário, mesmo em um mundo que concede mais valor ao efêmero, às coisas que passam.

Sérgio Simka, doutor em Língua Portuguesa pela PUC-SP, é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O LIVRO “O CLUBE DE LEITURA DE EDGAR ALLAN POE”
Sinopse: Situado numa sala de um antigo prédio do centro da cidade de São Paulo, o Clube de Leitura de Edgar Allan Poe, apresenta personagens intrigantes e problemáticos, iniciando pelo cofundador, um velho caolho de nome Clay, que não vê mais sentido na vida depois da morte trágica da esposa Virginia. Henrico e Marcelo, irmãos órfãos que tentam levar uma vida pacata em um sebo na garagem de casa, mas que eventos sobrenaturais assolam a vida de um deles, que é atormentado por corvos. Samanta é uma jovem gótica e solitária. Rafael, ex-vocalista da banda Nevermore, sente-se rejeitado pela rica família e vive nas ruas e noites paulistanas tentando encontrar um novo caminho. Bernardo e Kátia, casal que discute a relação entre casar ou apenas morar juntos, vivem aventuras perigosas. Mas, todos com algo em comum: a paixão que nutrem pela vida e obra do inigualável mestre do horror: Poe.

SERVIÇO:
Título: O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe
Autor: Ademir Pascale
Prefácio: Sérgio Simka
Editora: Selo Jovem
Gênero: Aventura/Horror/Detetivesco
Ano: 2019
Site: http://www.edgarallanpoe.com.br
Preço na pré-venda: R$ 21,00
Pré-venda: clique aqui.

SOBRE O AUTOR ADEMIR PASCALE:
Ademir Pascale é paulista, editor e criador da revista Conexão Literatura, escritor e ativista cultural. Já participou como organizador, editor, autor e coautor em mais de 40 livros, tendo contos publicados no Brasil, França, Portugal e México. Fã nº 01 de Edgar Allan Poe. Organizador da coletânea "Possessão Alienígena" (Editora Devir/2019). Adora pizza e séries televisivas. Mantêm os sites: http://www.edgarallanpoe.com.br e http://www.revistaconexaoliteratura.com.br.
Facebook: Ademir Pascale
Twitter: http://www.twitter.com/ademirpascale
Fanpage: http://www.facebook.com/poesclub

SOBRE EDGAR ALLAN POE (1809-1849):
Foi um poeta, editor, crítico literário e escritor americano, pai do gênero ficção policial, conhecido mundialmente por suas histórias ricas em mistério e horror. Considerado como o primeiro escritor americano a tentar ganhar a vida através do seu ofício. Passou por inúmeros problemas e dificuldades: o pai abandonou a família assim que ele nasceu. A mãe faleceu quando ele tinha apenas 2 anos de idade. Adotado, passou a ser hostilizado pelo pai adotivo, abandonou a famíĺia e aproximou-se de uma tia, mas acabou apaixonando-se por sua filha de 13 anos, que era sua prima. Casou-se, mas o romance durou poucos anos, pois Virginia Clemm faleceu decorrente a tuberculose. Apaixonou-se novamente e tentou vários outros romances, mas todos fracassaram. Ganhava pouco publicando seus contos e poemas em folhetins. “O Corvo”, um dos seus principais poemas, rendeu-lhe apenas alguns dólares. Passou seus últimos dias vagando sem rumo pelas ruas de Baltimore. Foi encontrado na sarjeta, delirando e usando roupas que não eram suas. Faleceu poucos dias depois com apenas 40 anos de idade, mas a causa de sua morte nunca foi definida, tornando-se um mistério. Poucas pessoas compareceram ao seu enterro.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Gabrielle Costa e o livro Baby Jones, por Sérgio Simka e Cida Simka

Gabrielle Costa - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Eu nasci e cresci no interior do Rio Grande do Sul, em uma cidade chamada Santo Antonio da Patrulha/RS, que fica a 80 km de Porto Alegre. No colegial sempre fui muito tímida, e não fazia amigos com facilidade, sendo assim, meu refúgio preferido era a biblioteca. É de onde vem a minha paixão pela leitura. Comecei com livros infantis, na juventude com a coleção Vaga-Lume e, atualmente, tenho clássicos de autores brasileiros e estrangeiros em minha estante, assim como novos autores da atualidade.
Sou artista visual desde 1998, com diversas exposições, e sou formada em direito pela PUC/RS. Foi a partir de 2015 que me arrisquei na carreira literária.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros, em especial o Baby Jones (Editora Selo Jovem).

Eu tenho um livro de pensamentos e reflexões publicado pela ed. Garcia, chamado "A Vida me ensinou". É um livro do gênero diferenciado, pois eu relato minhas próprias experiências, criei com o objetivo para o público jovem, servindo de diretriz em diversos aspectos. E em produção, tenho o western "Baby Jones - Sangue e Justiça, pela ed. Selo Jovem. É um livro direcionado ao público adulto, inspirado na batalha americana "Little Bighorn", onde remete o leitor ao mundo do faroeste, recheado de muitas lutas, traições, disputas de territórios e principalmente com um destaque especial, onde saliento com graça e honra, a força da mulher. Tenho também livros de colorir, de artes e outro romance em andamento, para futuras publicações.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Para acompanhar o meu trabalho, é só seguir minhas redes sociais:
twitter.com/feijoreal
facebook.com/feijoreal

Como analisa a questão da leitura no país?

Eu me alegro em ver as feiras de livros espalhadas pelo Brasil tendo boa repercussão e vendas. Apesar da crise em que o país está enfrentando, é gratificante saber que as pessoas não deixaram de investir em cultura.
O mercado literário abriu mais espaço para autores brasileiros, diante das diferenças de valores para publicação de autores estrangeiros, dando a possibilidade para editoras em crescimento se desenvolverem na mesma intensidade de uma editora de grande porte. O mesmo vale para escritores iniciantes, que têm a possibilidade de grande divulgação de seus trabalhos. E isso é muito promissor, principalmente para o país.


O que tem lido ultimamente?

Atualmente estou dedicando o meu tempo para ler autores brasileiros, seguindo as novas gerações, como Marta Arêas Campos, Lola Salgado, Marcia Rubim, Paola Aleksandra, entre outros.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Novo livro lançado pela editora Selo Jovem, do autor Emerson Silva, funciona como cápsula do tempo


O novo livro lançado pela editora Selo Jovem / Selo Talentos, "Meu Mundo Hoje: Uma Cápsula do tempo" apresenta uma proposta diferente e inovadora em relação aos outros livros.
Ele funciona como uma cápsula do tempo, com perguntas que devem ser preenchidas pelo leitor da forma que ele preferir, o que torna o livro único, já que uma vez que você preencher o seu, não existirá nenhum outro livro igual.
A proposta do autor Emerson Silva é de fazer o leitor refletir, seja no presente quando o leitor estiver preenchendo o livro, ou no futuro quando o leitor estiver lendo o que preencheu há dois anos atrás por exemplo.
É possível conhecer o livro mais de perto através do instagram @meumundohoje_livro onde você pode encontrar fotos de diversas páginas e saber um pouco como o livro funciona. Em menos de 1 mês, o perfil do instagram atingiu a marca de mais de mil seguidores, o que mostra o potencial de crescimento e o interesse dos leitores nesse livro diferente.
O livro tem um design criativo e muito fofo. Muitas páginas contém ilustrações, e o livro se mostra perfeito para se dar como presente.

Sinopse:
Imagine-se daqui a alguns anos. Será que você se lembrará de quem você é hoje? Nós estamos sempre mudando, até mesmo em aspectos que um dia pensamos que nunca iriam mudar.
Já parou para observar essas mudanças? Podem ser coisas mais complexas, como nossos problemas, expectativas, sentimentos e opiniões, ou coisas mais simples, como nossa caligrafia, a forma como nos expressamos ao escrever ou o traço de nossos desenhos.
Este livro traz  a ideia de uma cápsula do tempo. Você registrará como seu mundo funciona hoje, só que de forma descontraída, através de perguntas e atividades reflexivas.
Além de ter ótimos assuntos para conversar com os seus amigos ou num almoço em família, este livro interativo vai te trazer autoconhecimento e te ajudar a observar o seu próprio amadurecimento.

Para saber mais:
Livro no site da editora: http://www.selotalentos.com.br/pd-55e732-meu-mundo-hoje-uma-capsula-do-tempo.html?ct=&p=1&s=1
Página no instagram: https://www.instagram.com/meumundohoje_livro
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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Eduardo Prazeres e o livro Sárdirus, por Sérgio Simka e Cida Simka


Sobre o livro: No interior do Brasil, encravada no paredão rochoso de uma pequena montanha, existe uma gruta, minúscula e insuspeita, provavelmente surgida nas mais antigas eras geológicas das Américas. Não haveria nela nenhum aspecto digno de maior atenção, se não fosse pelo fato de se tratar de um portal dimensional. Sim, uma passagem para outro mundo.
Esse portal, uma vez atravessado, conduz a um mundo cujos padrões naturais, etnológicos e sociais desafiam a compreensão e as convicções da humanidade. Um mundo habitado por raças e criaturas desconhecidas, com estrutura biológica e conceitos filosóficos divergentes dos da raça humana. Habilidades e aptidões jamais experimentadas pelo homem são perfeitamente comuns aos seres desse mundo, o mundo de Sárdirus.
Todavia, uma transição para uma nova era irá começar. Esse processo não deixará de ser turbulento, uma guerra temerosa e inevitável se aproxima. E será nessas circunstâncias que dois pequenos aventureiros irão cruzar o portal.
Leônidas e Alberto são dois primos que só queriam viver o final de semana mais emocionante de suas vidas – sem saber que conseguiriam exatamente isso.
Ao cruzar o portal e travar os primeiros contatos com as criaturas do mundo de Sárdirus, eles descobrem que somente um ser é capaz de abrir o portal novamente e mandá-los de volta para casa. Porém, chegar a esse ser terá o seu preço. Existe um tortuoso caminho a percorrer, e nenhum desejo de ação e aventura pode superar as surpresas que esse caminho reserva.  

Sobre o autor:
Fale-nos sobre você.

Sou basicamente o avatar adulto de um menino oriundo das periferias do Nordeste brasileiro, filho de um eletricista de automóveis e de uma dona de casa; colocado na escola apenas aos 12 anos de idade, sou um autodidata que se tornou escritor por puro amor aos livros, em especial os de ficção fantástica. Só agora, em 2018, aos 41 anos de idade, finalmente entrei para a faculdade de História, na Universidade Estadual do Piauí. Apesar de ter passado a infância e a adolescência concebendo histórias com a minha imaginação, levei muito tempo para “admitir” que queria (e principalmente que podia) ser escritor. Achava que isso era coisa apenas para gente com muita formação escolar e influência social. Somente em 2002, aos 25 anos, publiquei meu primeiro livro, que era de poesia e muito imaturo. Depois disso veio toda uma safra de produção poética, da qual guardo na gaveta dois livros inéditos até hoje. A fase de ficcionista começou em 2010, com um livro de contos, e daí em diante não parei mais de escrever histórias. Atualmente, sou autor de uma trilogia de muito sucesso regional, na minha cidade natal, Teresina; trata-se da obra A LENDA DE CRISPIM, uma história de fantasia urbana, suspense, ação e romance, inspirada na lenda mais antiga do povo piauiense; uma obra adotada por mais de vinte escolas e duas faculdades, cujo livro 1 esgotou a primeira edição, de 3.000 exemplares, e já se encontra na segunda edição. A utilização de aspectos da mitologia brasileira é certamente uma das marcas mais fortes da minha produção literária. Fui agenciado por dois anos pela Villas-Boas & Moss, agência literária de Luciana Villas-Boas, ex-diretora do Grupo Editorial Record, e minha conquista mais recente no mercado foi a assinatura do contrato com a editora Selo Jovem. Meu primeiro lançamento pela Selo Jovem é o livro SÁRDIRUS – A TERRA LENDÁRIA DO AGRESTE, que acaba de entrar na pré-venda e já está disponível na aba “lançamentos” do site da editora. O livro é o primeiro de uma saga (sem número de volumes definido ainda), que conta a história do mundo de Sárdirus, um mundo paralelo ao nosso. Mas, se eu estiver certo, esta será a matéria da nossa próxima resposta (risos).
http://www.selojovem.com.br/pd-56d733-sardirus-a-terra-lendaria-do-agreste.html?ct=449b2&p=1&s=1

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro.

Qual deles? (Risos). Ok, vou falar de Sárdirus, que é o meu novo lançamento e ainda está quentinho, saído direto do forno da Selo Jovem. Bem, como eu ia dizendo, Sárdirus conta a história de um mundo paralelo ao nosso, cujo portal dimensional que dá acesso a ele está escondido entre as pedras de uma gruta, numa pequena montanha, no interior do Brasil. E arrisco dizer que este é um dos grandes diferenciais do livro, com relação à maioria das obras de distopia que estamos acostumados a ver – a passagem para o mundo mágico está bem mais perto de nós; na verdade, está “entre nós”. Uma dupla de meninos aventureiros, dois primos de personalidades bastante distintas, acidentalmente, encontra o portal e o atravessa. Uma vez no mundo de Sárdirus, como personagens-perspectiva, eles irão conduzir o leitor ao longo de toda uma aventura, repleta de descobertas, desafios, perigos, mistérios, ação, numa jornada épica, cujo propósito inicial é encontrar o caminho de volta ao seu mundo, mas que, no avançar dos fatos, revelará uma causa ainda mais nobre e heroica. A história contém todos os ingredientes de uma obra de fantasia universal (magos poderosos, seres humanos e não humanos, vilões tirânicos e heróis destemidos, descoberta de poderes e habilidades extrassensoriais, sábios oráculos, espíritos, seres elementais etc.), sem deixar de prestigiar, todavia, aspectos relevantes da cultura nacional, como algumas de nossas lendas, recortes da história da nossa colonização, a religiosidade, as crendices e até mesmo o jeito gozado e gozador do povo simples do sertão. Sárdirus – A Terra Lendária do Agreste, é o livro 1 de uma série, cujo processo de escrita do livro 2 já foi iniciado, mas ainda não defini quantos volumes serão ao todo. O insight para a ideia inicial do livro surgiu a partir de uma antiga lenda da cidade de Campo Maior (PI), segundo a qual a serra de Santo Antonio, a 10km da cidade, num passado remoto, já foi um pequeno povoado, que um dia se encantou; no dia que a serra se desencantar, voltando à forma do esquecido povoado, será a vez de Campo Maior se encantar e desaparecer. Tomando essa lenda como ponto de partida, as ideias para a história foram germinando, crescendo e se expandindo durante quase vinte anos, originando não mais o que seria apenas a narrativa sobre uma cidade do sertão que se encantou, mas sim a história de todo um mundo, com padrões e referências próprias, habitado por seres e raças diferentes da raça humana. Esse mundo está vivendo um momento de ruptura de sua história, uma guerra temerosa vem sendo anunciada, e é nessa atmosfera que o leitor, acompanhando os personagens perdidos, irá penetrar no mundo de Sárdirus e vivenciar toda essa aventura.           

Foi fácil encontrar uma editora que o publicasse?


Não. Minhas primeiras publicações ocorreram por meio de aprovação em programas públicos de incentivo à cultura, e não de editoras. Somente ano passado, 2017, depois de quinze anos produzindo literatura e de três livros publicados mediante editais de cultura (além de inúmeras publicações menores independentes, como livretos e folhetos de cordel), assinei meu primeiro contrato com uma pequena editora da minha cidade, a Nova Aliança. Foi a primeira vez que tive um livro 100% financiado por uma empresa do ramo. Em 2010 eu cheguei a assinar contrato com uma dessas prestadoras de serviço (gráfica disfarçada de editora), mas não posso contabilizar isso como vitória profissional, pois o resultado foi nenhum exemplar vendido até hoje (pelo menos, não que tenham prestado conta), além de insistirem na renovação automática do contrato a cada três anos, embora eu já tenha solicitado a rescisão inúmeras vezes, por e-mail (eles mantêm meu livro à venda no site da amazon, sem a minha autorização). Cheguei também a ser aprovado para o selo “Novos Talentos da Literatura Brasileira”, da editora Novo Século, em 2014, mas eu precisaria comprar 500 exemplares pelo preço de capa, de uma tiragem total de 1.000 exemplares. Alguém aí não desistiria? (risos). Entre 2015 e 2017, acalentei o sonho de ser publicado por uma grande editora, em função do agenciamento pela Villas-Boas & Moss; no entanto, mesmo com a inquestionável competência e credibilidade da Luciana, da Anna Luíza e a equipe da agência, não foi possível rompermos a resistência dos grandes editores em investirem num autor desconhecido do grande público, autor de Literatura Fantástica; meu contrato com a agência rescindiu e não renovamos, mas mantenho uma gostosa e saudável relação com Luciana e Anna Luíza, pessoas por quem nutro profundo respeito e admiração. Na Bienal do Rio, ano passado (2017), encontrei o estande da editora Selo Jovem, onde conheci o Aldemir e a Rita, sua esposa. Foi muito gratificante saber que o Aldemir, editor e proprietário da Selo Jovem, também era escritor. Conversamos bastante, nas duas ou três visitas que fiz ao estande durante a bienal; ficamos amigos, presenteei o Aldemir com exemplares dos meus livros e comprei alguns exemplares de autores da editora, inclusive As Crônicas de Fedors, do próprio Aldemir Alves. Falei do meu livro Sárdirus, publicado experimentalmente no Clube de Autores, e ele mostrou interesse. Após a Bienal, tivemos longas conversas por telefone e pelas redes sociais, até que fechamos contrato.  O livro finalmente está na pré-venda da Selo Jovem, uma editora com a qual eu me identifico por todos os motivos do mundo, e eu me sinto muito feliz em poder estar dando esta entrevista como fruto dessa publicação.    

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Algumas das entrevistas comigo para programas de TV locais estão no meu (esboço de) canal no Youtube. Nessas entrevistas falo bastante de diversos aspectos do meu trabalho de escritor, inclusive dos meus outros livros e do meu processo criativo. O canal pode ser acessado simplesmente pelo meu nome (Eduardo Prazeres) no buscador do youtube, ou diretamente pelo link:
https://www.youtube.com/channel/UCGynXDYKynnRxFt2ZrYcQ2A?view_as=subscriber 
Só vou avisando que o canal, em termos de organização e número de inscritos, não é lá grande coisa (risos). Apesar de ter consciência da imensa importância disso em nossos dias, tenho pouca intimidade com as mídias digitais on-line. Mas a maioria dos vídeos é produzida pelas equipes das emissoras, por isso têm boa qualidade. Os de celular fui eu, e por esses não me responsabilizo (risos). Tenho também um (igualmente mal- administrado) blog, carentíssimo de atualizações; mas se quiserem arriscar, o nome do blog é Rascunho Tapuia (rascunhotapuia.blogspot.com), tem muitos textos meus lá. No Facebook, além da minha página pessoal, tenho os grupos “Eu curto literatura fantástica” e “A saga de Crispim”. Tenho também as páginas “Página Crispim”, “Ficcionista Eduardo Prazeres” e “Sárdirus”.

Como analisa a questão da leitura no país?

O primeiro impulso é ser taxativo, simplificar a questão e dizer que o brasileiro lê pouco. Até porque, de fato, se pensarmos nos padrões europeus e norte-americanos, o que o brasileiro lê é quase nada. No entanto, creio que o problema, hoje, seja muito mais de ordem qualitativa do que quantitativa. É só olhar para os lados, em qualquer lugar público onde você esteja, e verá que a maioria das pessoas, na verdade, não consegue parar de ler (e, irônica surpresa, também de escrever!). Ao longo de todo o dia e pela noite afora, as pessoas devoram compulsivamente carradas de texto, vivenciam exaustivamente a palavra escrita. Detalhe (e aqui a boa notícia, que mal se articulou, vira uma triste constatação): estão lendo nas telas de seus celulares ou tablets, na maioria das vezes as mais supérfluas bobagens que o intelecto humano é (in)capaz de produzir. E aí voltamos para a estaca zero do problema da leitura. “Aquilo que se lê” é uma questão tão fundamental quanto o hábito da leitura em si. Não estou aqui bancando o beletrista, insinuando que se deva ler apenas alta literatura, até porque me tornei escritor dentro de um gênero da literatura popular, a ficção fantástica. Creio que essa discussão não é também sobre nichos e gêneros literários preferenciais, mas pura e simplesmente sobre a “qualidade” do que se lê. Se alguém só sente prazer em ler literatura erótica, perfeito; contanto que esse leitor exercite a competência de mapear os melhores autores de literatura erótica de que se tem notícia, no passado e no presente, aqueles que elevam esse gênero à categoria de arte respeitável. Todos sabemos que a leitura desempenha um papel crucial como mecanismo formador da mentalidade; portanto, uma mente não alimentada pela leitura e uma mente alimentada apenas pela leitura de conteúdos supérfluos e ideologias vagas jamais será capaz de impactar o mundo e a sociedade com alguma contribuição positiva significativa. No Brasil, a ausência do hábito da leitura (de livros) é tão grave que nos acostumamos a focar nossa atenção apenas em solucionar essa “ausência”, porque prejuízo pouco é lucro, e se nosso povo começasse a ler cinco livros por mês, independentemente de que tipo de livros seriam, estaríamos todos dispostos a creditar isso a uma grande revolução cultural – que, para os nossos padrões, de fato seria. 

A meu ver, a televisão e o governo (se isso lhes interessasse) poderiam contribuir de modo decisivo para melhorar os indicadores do hábito de leitura do povo brasileiro. Alguém já disse que o Brasil não é um país de leitores porque a televisão ainda não quis, com o que concordo em parte. O alcance popular da televisão é colossal, e tudo que se expõe ali acaba viralizando como ideologia e código comportamental. As campanhas governamentais de incentivo à leitura, se realizadas em larga escala, teriam a eficácia logística que nenhuma iniciativa privada poderia ter; já existem escolas e bibliotecas públicas em todo o país, com infraestrutura e pessoal contratado para fazê-las funcionar; promover o incentivo à leitura efetivo dentro dessas instituições nem chega a ser uma atividade extracurricular; a priori, já é uma de suas atribuições; no entanto, na prática, isso não acontece. Enfim, recai sobre nós, escritores, editores, agentes literários e livreiros, a tarefa árdua de transformar o país do “desce a bundinha” e “sobe a bundinha” num país de leitores.

O que tem lido ultimamente?

Nos últimos tempos, desenvolvi o hábito de ler livros em blocos. Assim, consigo satisfazer as minhas diferentes necessidades com relação à leitura, como ler os clássicos, ler os contemporâneos, ler ficção fantástica (vital para mim), ler biografias (principalmente de escritores), ler livros sobre a escrita (vez por outra, algo de crítica literária), e ler livros que tenham alguma relação mais direta com algum processo criativo no qual eu esteja trabalhando no momento. Por exemplo, entre os livros do meu bloco de leituras atual estão:
- AS CRÔNICAS DE FEDORS, livro 1 da saga Os Livros de Esteros, do Aldemir Alves, porque é uma obra de fantasia épica, com muitos elementos comuns ao meu atual processo criativo, o Livro 2 da saga SÁRDIRUS, que se chama O Confronto com Ranosi;
- O PRISIONEIRO DO CÉU, livro que integra a série Cemitério dos Livros Esquecidos, do espanhol Carlos Ruiz Zafón, um escritor da atualidade que me fascina pela sua técnica, sua fluidez e, claro, pelos seus temas;
- OS VÁRIOS MUNDOS DE NEIL GAIMAN, recortes biográficos do grande astro pop das narrativas, tanto dos quadrinhos como da literatura e do cinema;
- PÁSSAROS FERIDOS, pagando uma dívida comigo mesmo, lendo pela primeira vez este grande clássico do século XX;
- O CRISTO RECRUCIFICADO, do querido grego Nikos Kazantzakis, de quem já tinha lido Os Irmãos Inimigos, No Palácio do Rei Minos e Zorba, O Grego.

Quais os seus próximos projetos?


No momento, estou trabalhando na escrita de dois livros: PARA SEMPRE CRISPIM, livro 3 da minha trilogia A Lenda de Crispim, e SÁRDIRUS – O CONFRONTO COM RANOSI, livro 2 da minha nova série, Sárdirus, cujo livro 1 estou lançando pela Selo Jovem. Tenho uma pasta com cerca de 20 títulos e premissas de livros que pretendo escrever nos próximos anos, a grande maioria de ficção fantástica. Tenho um projeto interrompido que estou queimando de desejo de retomar; é um livro de não ficção, um relato autobiográfico, em que eu narro alguns dos momentos mais dramáticos da minha trajetória como escritor, até aqui, incluindo minhas andanças por 31 cidades do interior do Piauí, vendendo meus livros de porta em porta para sobreviver; talvez eu retome este livro, como processo de criação paralelo, ainda este ano.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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domingo, 11 de março de 2018

Aldemir Alves, os livros de Esteros e a Editora Selo Jovem, por Sérgio Simka e Cida Simka

Aldemir Alves - Foto divulgação
 Aldemir Alves nasceu em 1981 em Uberlândia /MG – Brasil. Atualmente trabalha como design gráfico e coeditor na Editora Selo Jovem. É um autor brasileiro contemporâneo, logo com o seu primeiro livro publicado em 2011 começou a se destacar no cenário de fantasia, tendo novas oportunidades para publicar seus livros em algumas editoras. Escreveu histórias de fantasia épica, sobrenatural e contos baseados no mundo de Esteros. Um de seus livros de mais sucesso é “As crônicas de Fedors”. Aldemir é fã das criações de Stan Lee, do mestre Tolkien e do brasileiro Maurício de Souza. Os seus livros prediletos sempre foram ficção científica e fantasia.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros.


Atualmente eu tenho 4 livros publicados disponíveis para compra, sendo todos na Editora Selo Jovem, o selo principal do Grupo Editorial SLJ. Sendo eles: Os livros de Esteros - As crônicas de Fedors Volume 1, Os livros de Esteros - O início da esperança Volume 2, O portal de Oriun, e Sobreviventes.
Os livros de Esteros eu considero o meu trabalho principal, ou pelo menos, o que mais me traz retorno, tanto financeiro quanto crítico-analítico por parte dos leitores. É um livro que está na 5ª. edição e sempre tem saída desde 2011, ano em que publiquei pela primeira vez numa editora. Mas eu já o comercializava desde 2009 em sites como Clube de Autores, Perse, Agbook etc.
A história basicamente narra a versão do personagem Fedors (o Undead). Esse personagem é um morto-vivo que retorna dos mortos por conta de um erro cometido em vida, algo que ele deixa em aberto, um fato que não pôde resolver em vida. Após ser assassinado de forma brutal e injusta, ao fazer a transição ao mundo dos mortos, é abordado pelo demônio que vê algo grande nele, uma oportunidade de usá-lo a seu favor. Fedors é tentado a retornar ao mundo dos vivos, então faz um pacto com "Nazebur", o demônio da mitologia esteriana (sim, a obra tem mitologia própria). 
Nazebur, "o devorador de mundos", que tem como meta se tornar o soberano do universo, o escolhe assim que ele faz a transição entre a vida e morte. Após oferecer uma nova chance de vida, selam um pacto, então Fedors retorna à vida com a promessa de redenção. Em troca teria que vender a sua alma e comandar um exército de espectros, a fim de mergulhar Esteros na escuridão. No entanto, como o demônio é mentiroso, o personagem renasce, mas está podre, em estado avançado de decomposição. Ou seja, ele foi enganado!
Descobrindo que fora enganado, o personagem começa a negligenciar a sua missão e se vira contra Nazebur, daí o leitor vai acompanhar em três obras o desfecho dessa trama toda. Mas a obra não vai ficar presa apenas a essa trama “divina”, o leitor vai acompanhar outros personagens interessantes, como Vamcast, Andor, Salazar, ente outros. É uma obra muito bem- avaliada e com vendas expressivas em bienais e pontos de vendas onde a editora atua.
Já O portal de Oriun é uma obra mais juvenil, na linha de Percy Jackson com deuses gregos, mitologias e personagens adolescentes. A diferença é que eu foquei no pós-Ragnarök, mas não somente no fim dos tempos mitológicos nórdicos, a história narra uma trama que envolve diversas mitologias, ex.: celta, grega, nórdica, egípcia, tudo em uma única história. Eu criei um pano de fundo onde todos os universos se colidem, portais mágicos são capazes de unir Loki a Zeus, Odin a Poseidon, tudo de um modo inédito. Enfim, só lendo a obra para entender a minha ideia (coisa de escritor nerd e maluco -  hehehe).

Tenho também Sobreviventes, que é um livro na linha dos “anjos e demônios”. Aqui temos figuras conhecidas como Lúcifer, o Deus bíblico "Javé / Jeová", os anjos, e todo esse universo cristão e católico que conhecemos.
No geral trata-se de uma trama pré-apocalíptica, onde há como foco narrativo um romance entre um “humano” e um "arcanjo do sexo feminino".  Essa obra possui um teor mais filosófico, o personagem está beirando a loucura! O que é certo ou errado? Deus é bom, o diabo é mau? Enfim, são dúvidas que rodeiam o personagem principal, que é a chave para o fim do mundo. É aquele livro que você pensa: "eu não queria estar na pele desse cara". É algo para refletir, como uma explosão de sentimentos, uma trama sugestiva e louca. Apesar de não ter comparações, eu o escrevi porque gostei muito do livro do Eduardo Sphor: A batalha do apocalipse.

O que o levou a escrevê-los?

O meu interesse em escrever meus livros veio pelo gosto pela leitura, eu leio desde a época da Editora Ática com a série Vaga-Lume, creio que Marco Rey foi minha primeira inspiração, Um cadáver ouve rádio, O mistério do cinco estrelas, O rapto do garoto de ouro, lembro de ver aquele abelhão na capa, aquilo me causava uma certeza de qualidade, uma nostalgia boa, tipo quando eu jogava Super Nintendo. Os meus olhos brilhavam, depois tinha as ilustrações em preto e branco, era uma viagem! O escaravelho do diabo de Lucia Machado também foi um dos meus favoritos. Eu criava vários rascunhos na adolescência sonhando vê-los um dia publicados em livro. Curtia muito os gibis do Tex, o Ranger, aquilo me levava a desenhar minhas versões distorcidas e tortas do que seria hoje "Os livros de Esteros". Pra mim tudo começou com um rascunho de uma batalha entre os personagens principais, anos depois, textos repletos de erros grosseiros de português.
Li O senhor dos anéis já adolescente, e Tolkien era demais, li antes de o filme estrear nos cinemas e já sabia sobre Frodo, Sam, os hobbits, Gandalf etc. Vasculhei tudo sobre "A sociedade do Anel" e o restante da trilogia. Mas só terminei os outros volumes tempos depois, porque peguei o volume único emprestado na biblioteca da minha escola. Eu não precisava de mais nenhuma inspiração para começar a escrever. Só de tempo, e dinheiro para publicar hehehe...
O meu livro é contemporâneo, escrevi Esteros em 2009 e publiquei em 2011 pela Editora Baraúna, mas isso só alavancou mesmo quando começamos a Selo Jovem no começo de 2012.

Você é coeditor na Editora Selo Jovem. Fale-nos sobre ela. Como é o seu trabalho? Recebe quantos originais por mês? Quantos são publicados? Quem quiser publicar por sua editora quais os procedimentos a serem adotados?

Sobre a editora.

Sim, sou um dos editores e fundador do Grupo Editorial Selo Jovem, basicamente a ideia nasceu na minha cachola, depois de diversas frustrações no mercado eu desisti de tentar a sorte e criei uma editora para me autopublicar. A minha esposa, Rita, hoje a proprietária legal da editora, gostou da ideia e juntos abrimos a empresa.
Tenho um orgulho danado em dizer que hoje a Selo Jovem já não é mais uma promessa, somos realidade de mercado. Somos uma editora que começou pequena, sendo criticada, desacreditada, passamos muitos perrengues. Tudo era difícil, complexo, passamos apertos, não sabíamos fechar arquivos para gráficas, não conseguíamos bons revisores, não tínhamos o mínimo conhecimento de design, rs, mas a falta de conhecimento do mercado era o que mais nos atormentava.
Tomamos muitos NÃOS de livrarias, muita gente criticou e desacreditou que duraríamos um ano, tomamos calotes de distribuidoras pequenas e livrarias picaretas, autores saíram antes mesmo de tentarem pra descobrir se daria certo. No entanto, eu sempre fui um empreendedor, percebi logo de cara que aquilo não daria certo sem muito investimento, daí pensei "por isso que tem muito picareta nesse mercado, autor nacional não vende bem".
Eu tinha apenas duas opções, entrar para o time de picaretas e criar uma editora só para arrancar grana dos autores, ou colocar minha grana e apostar nos melhores livros que eu conseguisse. Então me decidi, não seria um picareta!
Eu escolhi a dedo nossos primeiros autores, tomei uns desacertos no começo e muito prejuízo, mas a gente acreditava muito na ideia de dar oportunidade a novos autores sem sugá-los e arrancar quantias absurdas, então continuamos. Fizemos todo o caminho difícil, aprendemos com os erros, criamos um conceito de bons vendedores de livros, plantamos na cabeça dos autores que dá certo sim, só tem que se esforçar e fazer como Paulo Coelho fez no começo de sua carreira: "vender na praia, para amigos, família, pra quem quiser comprar". Criamos uma proposta de aprovar autores sem que eles pagassem por "pacotes", nada de 10 ou 20 mil. O autor precisava apenas adquirir e ajudar a editora a vender pelo menos 100 livros. Isso foi um sucesso. A gente logo se tornou referência de mercado, uma editora conhecida como justa e honesta, que agora pode aprovar tanto pelo modo tradicional (arcando com todos os custos) quanto parceria (o autor ajuda a vender ou compra 100 livros).
A editora cresceu na parte financeira também, eu e a Rita fechamos a outra empresa em que  atuávamos havia mais de 10 anos, na parte de informática e lan house e investimos tudo na editora (já coloquei dois carros meus na editora). Adquirimos nossa gráfica própria tanto digital quanto offset, temos mais de 200 mil reais em investimento gráfico, antes era tudo manual, hoje estamos trabalhando com guilhotinas e quase tudo automático. Estamos indo às bienais; no Rio de Janeiro, em 2017, vendemos mais de 2 mil livros! Fazemos nossa própria distribuição, temos preços fantásticos e imbatíveis para livros de escritores nacionais: preços de best-sellers internacionais mesmo! Parcerias com as maiores empresas do Brasil, Walmart, Americanas, Submarino, Amazon... Enfim, o sonho se tornou realidade. 

Sobre originais.
Entre Selo Jovem e Talentos recebemos mais de 100 originais por mês, mas não divulgamos em nenhum lugar que a editora está aberta a novos escritores, preferimos que os autores nos vejam por aí, ouçam falar de nós e venham nos procurar. Não fazemos marketing para pegar autores. Nossa avaliação é demorada, não somos aquela editora que recebe o arquivo e sai enviando orçamentos, rs, é triste, mas ultimamente as coisas andam assim. Tem autor que manda o original já querendo orçamento, triste! Acontece às vezes de eu estar avaliando um livro e gostando, daí vou perguntar algo sobre a trama ao autor e ele diz que já fechou com outra editora, porque o preço estava barato. Daí eu digo "boa sorte então".
 Nossa avaliação é criteriosa, queremos livros bem escritos, bem revisados, autores fáceis de trabalhar e que sabem como o mercado é difícil. Falamos a realidade ao autor, não tem mágica, não tem contos de fadas, tudo é luta e esforço mútuo. Meu lema é "nunca prometa o que não pode cumprir", no mercado literário não há garantia de sucesso pra ninguém. Precisa de muito trabalho sério, dedicação e preço pra competir!
Sobre originais
Quem quiser entrar na editora precisa nos enviar o seu material de preferência registrado na FBN, ter um material bem escrito e revisado, uma história incrível e muita vontade de trabalhar. A gente vasculha também as redes sociais desse futuro autor, olhamos se ele está metido em tretas e grupinhos de autores fofoqueiros e frustrados, sendo uma pessoa fácil de dialogar e trabalhar, a gente traz para a família Selo Jovem.

Como é ser editor em um país como o Brasil?

Olha, é difícil! Escuto muito autores reclamando do mercado, de editoras, de tudo! Mas o pessoal pensa que é só autor que se lasca. kkk Cara, tem muita picaretagem, editoras tomam calotes, tomam NÃO na cara toda hora, tomam prejuízo com revisões porcas e diagramações ruins; se for editor honesto então, vai precisar pegar muito empréstimo e vender seus bens para investir, porque nada é fácil e de graça nesse mercado. Desde bienal a distribuição tudo é pago! Uma vez eu disse em um vídeo meu que o mercado de forma geral é prestação de serviço, pois é. Um estande pequeno passa dos 20 dígitos, imaginem o que uma Saraiva da vida investe? Depois vem a CBL e o governo enchendo de logos e propagandas na mídia, dizendo coisas como "Bienal é incentivo à leitura", Bah!!! Você quer entrar em redes de livrarias? Precisa de um representante que cobra de 2 a 3 mil por mês para te colocar lá e fazer o serviço de apresentação de catálogo, tem que abrir mão de 50% a 60% do valor de capa com um investimento mínimo de 100 mil reais em consignações. Agora soma aí o que a editora ganha? No final sobram apenas as migalhas.
Tem que pagar e-commerces e marketplaces! Agências de divulgação, espaços em mídia, vixe, é tanta coisa que se eu for falar aqui vai longe. No mercado tudo gira em torno de grana, isso é fato!
E tem o lado macabro das editoras também, eu sempre digo que o mercado está podre porque tem muito espertalhão montando "logo editorial" e dizendo que tem editora por aí, um site mais ou menos e uma boa lábia, o cara sai fechando contratos e pegando dinheiro de pessoas que se matam de trabalhar, fazendo as merd* que ouvimos na internet. O fato é que o bom editor não pode só querer tirar dinheiro do mercado, precisa investir primeiro. O mal do mercado é que tem muita gente sem experiência empresarial entrando, a maioria são autores que saíram frustrados de alguma editora picareta e se arriscam, e o grande problema é que não possuem verba para montar uma boa editora. Se não tiver uma boa estratégia e investimento na empresa, vai fazer pior ainda com o colega autor que está começando, cheio de sonhos e metas. Pra entrar no mercado e fazer um trabalho bem-feito, tem que ter responsabilidade e conhecimento editorial, um curso de administração, algum trabalho secundário para te manter pelo menos por uns 2 anos sem depender da sua editora.
Eu sou bem realista quando se fala em administração, vejam as maiores empresas: Saraiva, Cultura, Mercado livre, Intrínseca, elas estão aí há anos, nunca param, volta e meia a gente escuta que estão brigando por espaços, Amazon x Saraiva se digladiando, Cultura falindo suas filiais, Fnac vai embora do Brasil, Leya também pensou em ir, gente, a verdade é que qualquer empresa precisa ganhar tanto quanto gasta. Mesmo que elas só publiquem autores best-sellers que vendem milhões de livros, ainda assim tem o lado das consignações, os prejuízos, zilhões de funcionários pra pagar. As coisas não são fáceis pra ninguém, não é só ganhar dinheiro não!

Como analisa a questão dos e-books?

Olha, creio que quanto mais espaço melhor, eu particularmente não gosto de digitais e não vejo um grande futuro para os digitais no Brasil, não de imediato. A grana é pouca, tudo vira pirataria, não tem aprovação de nada e nenhum selo de qualidade que mostre que o livro vale a pena ser adquirido. Acho que a Amazon veio pra somar e ajuda muito o autor a começar, mas o futuro de qualquer autor que queira mesmo crescer e fazer sucesso ainda é a velha e boa editora. Os impressos vão durar muitooo ainda! Os digitais estão aí e tem quem gosta, então acredito que "impresso prioridade e qualidade", "digital preço baixo e facilidade". Eu gosto muito de sentir o papel nas mãos, folhear, enfeitar minha casa com livros. Com um Tablet ou Kindle ficaria estranho hehehe...

Quais são suas leituras preferidas?


O senhor dos Anéis, Morte dos reis, Sherlock Holmes, Bernard Cornwell 1356, Nárnia, A batalha do apocalipse, enfim, eu gosto de literatura medieval e fantasia de modo geral! Mas leio tudo, não tenho nenhum preconceito literário.

Que conselho pode dar a um escritor principiante?


Não se afobem para publicar um livro, não queiram colocar os burros na frente da carroça, sejam escritores iniciantes confiantes, não desistam mesmo que as pessoas digam que isso não tem futuro, que você escreve mal, que literatura nacional é ruim, e coisas do tipo.
Embora o mercado seja difícil, eu vejo evolução e muita gente boa aparecendo. As editoras estão apostando mais em nacionais nos últimos anos, vá a uma bienal que vai ver isso na prática. Faça todo o trabalho difícil de divulgar o seu livro, faça lançamentos constantes, pare de reclamar da vida e da sua editora caso ela te apoie; se não apoia, sai dela e procura outra coisa melhor! Tenham em mente que é difícil pra todo mundo, trabalhar com arte é vender sonho. Não é só literatura, seja na carreira de jogador de futebol, ator, cantor, piloto, nada é fácil!
Hoje temos a internet aí pra vasculhar onde vamos entrar, vocês aí que estão em busca de publicar seu primeiro livro não se afobem, procurem a melhor oportunidade. Conversem com autores da editora que vocês acham legal e caso não consigam ser aprovados por ela, melhorem, escrevam outro livro e tentem de novo. O segredo do mercado é nunca desistir dos seus objetivos e sonhos, se fosse fácil ninguém trabalharia, hehehe, todos escreveriam livros.

Quais os seus próximos projetos?


No momento estou terminado o volume 3 de Os livros de Esteros e vou publicar nos próximos meses, quem sabe na bienal, onde creio que terei vendas expressivas. Estou escrevendo outro volume de "O portal de Oriun" com o título de "O elixir dos deuses", e quem sabe em breve sai um romance por aí? Sempre quis me arriscar nesse gênero. Hehehe

Fan Page:
https://www.facebook.com/EscritorAldemirAlves
https://www.facebook.com/OsLivrosDeEsteros?ref=hl

Twitter do autor:
https://twitter.com/LivrosdeEsteros

Blog do livro:
http://esterostrilogia.blogspot.com.br/

Skoob:
http://www.skoob.com.br/livro/186960-os-livros-de-esteros

Wattpad autor:
http://www.wattpad.com/user/aldemir7

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Personagens exóticos, com desejos e manias que fogem do clichê em "Horas de amor e tensão"

Em meio a uma série de assassinatos e terríveis horas de tensão, nasce o amor na mesma proporção. Com personagens exóticos, com desejos e manias que fogem do clichê, Horas de Amor e tensão, te levará a conhecer corações sombrios e vingativos, também a viver o amor em medidas que a maioria dos homens não foi capaz.
Viajará por terras em que nem tudo é o que parece, e que reviravoltas podem acontecer a todo instante. O amor e o ódio estão bem próximos nessas regiões, e pessoas em quem você confia podem estar tramando contra sua vida. O antigo inimigo, pode se tornar seu aliado ou seu grande amor.

Sobre o autor
Adriano Cipreste é capixaba, nasceu na capital do Espírito Santo, mas viveu a maior parte de sua vida na cidade de Pancas - ES, interior. Possui graduações em Ciências Contábeis, Matemática, Docência do Ensino Superior e Logística. É contador e Professor de Matemática da rede pública estadual. Ocupando atualmente a direção de uma escola.
É idealizador do projeto: O Círculo do Livro Rasgado. Pelo seu gosto por leitura resolveu escrever o seu primeiro livro: A fuga do lugar das sombras. Atualmente está escrevendo a sua segunda obra, um romance inspirado nas estrelas.
https://www.facebook.com/adrianocipreste3000

Serviço
Edição: 1
Editora: Selo Jovem
Autor: Adriano Cipreste
Título: Horas de amor e tensão
Número ISBN: 978-85-66701-00-0
Ano: 2017
Páginas: 208
Formato: 16 x 23 cm
Papel Pólen 80gr
Categoria: Ficção, Mistério, Suspense
Para adquirir o livro: Clique aqui.
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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Novo livro "Condenados", promete aventura eletrizante com zumbis

A vida de Jason havia voltado ao normal. Sem zumbis ou demônios, e prestes a entrar na faculdade. Mas, ao ser atacado por um morto-vivo, ele percebe que nunca estará a salvo, não enquanto for um Anjo do Apocalipse. As criaturas são mais fortes que antes e, enquanto reúne um grupo de sobreviventes, Jason tenta descobrir o que está acontecendo, e se tudo isso está relacionado com outro ataque de Mephistopheles.
Nessa continuação eletrizante de Sozinhos no Escuro, os Anjos do Apocalipse precisam confiar ainda mais uns nos outros, pois uma guerra se aproxima, e o inimigo não está para brincadeira. Em meio à tantas incertezas, eles estão certos sobre algo: algumas coisas se recusam a ficar enterradas.

Sobre o autor
Jessé Diniz nasceu em Osasco em 20 de outubro de 1994, mas atualmente reside em Dublin Irland , com seus pais e seu irmão caçula. Estudante de Bacharelado em Sistemas de Informação. Interessou-se por livros logo que aprendeu a ler, aos seis anos. Sempre se destacou em redações e textos escolares e, aos dezesseis anos, decidiu criar suas próprias histórias. Sozinhos no Escuro é seu romance de estreia.

Serviço
Edição: 1
Editora: Selo Jovem
ISBN: 978-85-66701-00-0
Ano: 2017
Categoria: sobrenatural
Formato: 16x23 cm
Autor: Jessé Diniz
Para adquirir o livro: http://www.selojovem.com.br/pd-52a198-condenados-livro-2.html?ct=449b2&p=1&s=1
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