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terça-feira, 17 de outubro de 2023

Fernando Favaretto autografa seu quarto romance na Feira do Livro de Porto Alegre

Autor Fernando Favaretto - crédito: Isidoro B. Guggiana

Sessão de autógrafos de 'Sacadas, pra quê?' ocorre no dia 1º de novembro, às 18h

Quarto romance de Fernando Favaretto, Sacadas, pra quê? (Bestiário, 2023, 270 págs., R$ 62,00) ganha novo lançamento na 69ª Feira do Livro de Porto Alegre. Com entrada franca, a sessão de autógrafos na Praça da Alfândega está marcada para o dia 1º de novembro de 2023 (quarta-feira), às 18h.

Além da ocasião, na banca dos autógrafos no local, a obra poderá ser adquirida ainda pelo site da editora Bestiário, na Amazon e na Livraria Raízes, em Porto Alegre (Cristóvão Colombo, 2.199).

Sacadas, pra quê? é um romance GLBTQIA+ sobre liberdade, solidão e alteridade com pano de fundo político e tem como cenário a capital dos gaúchos, que acolheu o autor quando ele saiu do Vale do Taquari (RS) em busca da formação em Jornalismo. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde o escritor seguiu suas pós-graduações e atua profissionalmente, também tem destaque na obra - assim como a própria Porto Alegre, suas ruas, seus shoppings, seus bairros, seus cinemas, seus bares e seus pontos emblemáticos: Cidade Baixa, Redenção, Parcão, Orla do Guaíba, Monumento aos Açorianos, o Parque Marinha, o prédio do IPE, o Túnel da Conceição, o Hospital de Clínicas, a Praça da Alfândega...

Os principais fatos da história acontecem em novembro de 2018. Tudo começa quando Denson (um funcionário público de 30 anos que trabalha na Região Metropolitana) descobre, por acaso, que um rapaz com quem tinha ficado há uma semana, depois de meses conversando somente pela internet, está desaparecido. Envolvido com um taxista casado, Denson se aproxima do melhor amigo do sumido rapaz e, enquanto se vê envolto em novos problemas, vai sendo confrontado com questões antigas que precisam ser resolvidas. Enquanto bebem pelos bares de Porto Alegre e demonstram todo seu pessimismo e descrença com o futuro, Denson e seus amigos também repensam suas formas de amar, de desejar e de construir relações.


A obra está estruturada em oito capítulos, cada um dedicado a um dia da última semana de Feira do Livro em Porto Alegre, logo após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais de 2018, que interfere diretamente no emocional dos personagens do enredo. No panorama, por exemplo, estão os cortes de verbas para as universidades públicas, a mudança que as cotas imprimiram nas federais e até uma discussão sobre o efeito do fechamento da exposição Queermuseu.


Sobre o processo criativo de Sacadas..., Favaretto relata que a trama foi idealizada no mesmo período histórico em que se desenrola, mas que a narrativa recebeu sua revisão e retoques finais em 2020, durante o primeiro ano de isolamento social devido à pandemia de Covid-19. "Este romance fala de como nos construímos na relação com os outros, mediados por muitas alternativas digitais que nos ajudam a criar identidades diferentes, a inventar modos de ser e estar no mundo. Fala de como jogamos com a verdade e com a mentira na nossa dimensão social, afetiva, sexual, política, familiar. Fala também de como olhamos as pessoas e as situações, ou de como nos fechamos pra elas", comenta o escritor.


Mais sobre o autor:

Fernando Favaretto, nascido em Sério (RS) em 1977, é jornalista, professor e escritor. Formado em Letras e Jornalismo, possui mestrado e doutorado em Educação pela UFRGS. Trabalhou como professor da Rede Pública Estadual do Rio Grande do Sul, atuou em cursos de Especialização a Distância e é diretor da UFRGS TV desde 2006. Além de ter participado de algumas coletâneas de poemas, publicou três romances: Sobre dores, amores e uma panela velha (2013), Ninguém me explicou na escola (2014) e Entre a meia-noite e o fim do inverno (2015).


SACADAS, PARA QUÊ?, quarto romance de Fernando Favaretto

Editora: Bestiário (RS)

Coordenação editorial: Roberto Schmitt-Prym 

Trama: Um funcionário público de 30 anos, um estudante de Engenharia desaparecido, um taxista casado de vida dupla. Três homens que se encontram e desencontram em uma Porto Alegre triste e ruidosa. Ao longo de uma semana, logo após o segundo turno das eleições de 2018, eles são confrontados com seus desejos, seus amores e seus segredos.

Páginas: 270

Preço de capa: R$ 62,00

À venda pelo site da editoraAmazon, livraria Raízes (Porto Alegre) ou na Feira do Livro

Lançamento: 1º de novembro de 2023 (quarta-feira), a partir das 18h

Local: Pavilhão de Autógrafos (Praça da Alfândega, s/n – Centro Histórico - Porto Alegre)

Atração: sessão de autógrafos com o autor

Entrada franca

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quarta-feira, 26 de abril de 2023

Romance e autoajuda são os gêneros literários mais vendidos no Brasil

Livros de ficção científica, suspense e religiosos também seguem na lista dos best-sellers 

Levantamento da Amazon aponta que romance e autoajuda são os gêneros literários mais vendidos no Brasil em 2022. Também conquistaram destaque livros de ficção científica, suspense e religiosos. Em volume menor, mas figurando entre os 30 livros mais vendidos, ainda aparecem obras infantojuvenis, financeiras e didáticas. 

Os romances lideram com força, com seis títulos entre os dez mais vendidos no ano passado. Os três primeiros livros mais comprados são do gênero literário. Trata-se de duas obras da escritora Colleen Hoover: É Assim que Acaba e a continuação da história, É Assim que Começa. Em terceiro lugar, Daisy Jones &The Six: Uma História de Amor e Música, de Taylor Jenkins Reid. 

O gênero de autoajuda também marca forte presença na lista. São quatro dos dez mais; os títulos ocupam entre o quarto e o sétimo lugar. Na quarta colocação, está O Homem Mais Rico da Babilônia, de George S. Clason. Em quinto lugar, Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki e, em sexto, As Armas da Persuasão: Como Influenciar e Não se Deixar Influenciar, por Robert Cialdini. Por fim, na sétima posição, Café com Deus Pai, de Junior Rostirola. 

O top 10 acaba com três romances: A Mandíbula de Caim, de Edward Powys Mathers; o clássico A Revolução dos Bichos, de George Orwell e A Biblioteca da Meia-Noite, de Matt Haig. Entre os 20 livros mais vendidos no Brasil em 2022, segundo a lista, aparecem obras de outros gêneros. Destaque para títulos didáticos, como o dicionário Michaelis; livros financeiros, como A Psicologia Financeira: Lições Atemporais sobre Fortuna, Ganância e Felicidade, de Morgan Housel; e ainda livros infantojuvenis, como é o caso de Muito Cansado e Bem Acordado, escrito por Susanne Strasser. 

Levantamento de 2022 do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, feito em conjunto com a empresa Nielsen Bookscan Brasil, mostra que a venda de livros no país subiu 7,6% entre 2019 e 2020. Pesquisas recentes (de 2021 para trás) apontam obras religiosas, contos e romances entre os mais vendidos, seguidos por livros didáticos, infantis e de poesia. Os dados evidenciam a consolidação do romance como gênero literário mais lucrativo do país, além do crescimento progressivo dos livros de autoajuda. 

 

*Por William Costa, fundador da App Universo. Criador da App Universo a nova rede social para amantes de literatura. 

 

Sobre o App Universo 

Criado por William Costa, o App “Universo: Literature Generator” é a nova rede social para amantes de livros. O aplicativo foi desenvolvido para conectar toda a cadeia do mercado literário e está disponível para Android e iOS. A nova social reading traz títulos com insights dos escritores, bem como permite a publicação de textos e seu compartilhamento durante todo o processo de criação por qualquer usuário. Acesse: https://www.vemseuniraouniverso.com/ 

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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Participe da antologia (e-book) O LEGADO DE JANE AUSTEN. Leia o edital


PARTICIPE DA ANTOLOGIA (E-BOOK): O LEGADO DE JANE AUSTEN

POR FAVOR, LEIA TODO O EDITAL

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA DIGITAL 
O LEGADO DE JANE AUSTEN

1 - Escreva uma crônica, conto ou poema sobre o universo de Jane Austen (livre). Aceitaremos até 3 poemas, contos ou crônicas por autor. Caso sejam aprovados, os 3 textos serão publicados.

2 - SOBRE O POEMA: até 4 páginas cada poema, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título. Espaçamento 1,5.
     
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

4 - O poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos.

6 - Envie o poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.

7 - Só envie o seu texto e inscrição se realmente estiver interessado(a) em participar. Leia todo o edital.

8 - Data para envio do poema: do dia 25/08/22 até 28/09/22.

9 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + o poema para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: O LEGADO DE JANE AUSTEN

CUSTO PARA O AUTOR:

R$ 60,00 para 01 texto aprovado. Caso o autor envie 2 textos e tenha os dois (02) selecionados, o valor será R$ 100,00 (terá R$ 20,00 de desconto). Caso o autor envie 3 textos e tenha os três (03) selecionados, o valor será R$ 150,00 (terá R$ 30,00 de desconto). As informações para depósito serão informadas ao autor no e-mail que enviaremos caso o poema seja aprovado.
O valor servirá para cobrir os custos de leitura crítica, diagramação e divulgação da obra.

A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage, Instagram e Grupos do Facebook, que somam mais de 290 mil seguidores.

O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura, até o dia 29/09/22.

OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores selecionados.


NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

A) - Criatividade;

B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, pornográficos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;

C) - Seguir todas as regras para participação.

OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.


FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)

Nome completo do autor(a). Não escreva em letra maiúscula:

Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:

Idade:

Nacionalidade:

Título do poema (Não escreva em letra maiúscula):

E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):

Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas. Não escreva em letra maiúscula):


IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: O LEGADO DE JANE AUSTEN

O envio da ficha de inscrição + texto(s) para o e-mail indicado significa que o autor(a) leu todas as informações e regras dessa página para participação na antologia.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

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OBS.: para conhecer e participar de outras de nossas antologias: clique aqui.


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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Livro "Pocotó", do autor Rafael Caputo fala sobre perdas, obstinação e integridade

Escritor Rafael Caputo e seu livro "Pocotó"
 
E chegou o período de inscrição das obras na plataforma Kindle Direct Publishing (KDP) para quem quer concorrer à sétima edição do Prêmio Kindle de Literatura. E, lógico, que eu não poderia ficar de fora de uma oportunidade dessas. Assim, logo que as inscrições começaram, aproveitei para publicar meu mais novo romance, intitulado Pocotó. Não, ele não é uma história infantil como a maioria pensa (rsrsrs).

Pocotó fala de perdas, obstinação e - principalmente - integridade. Trata-se da história do menor e ex-infrator Azeitona, e como ele se comportou diante de inúmeras provações ao longo da vida. A narrativa acontece na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Pocotó, novo romance do autor Rafael Caputo

Sinopse:


"No curral de uma favela mineira, o menor e ex-infrator Azeitona aprende com homens e animais o verdadeiro significado da palavra: gratidão. Até que uma chacina sem precedentes muda para sempre os rumos de sua vida, e também dos cavalos dos quais é responsável; o colocando diante de um grande dilema: manter-se fiel ao próprio processo de redenção pessoal ou sucumbir aos instintos selvagens e animalescos que todos nós, incondicionalmente, carregamos dentro de si. 

Influenciado pelos ensinamentos de seu Carlim, um homem simples, Azeitona precisa lidar com diversos demônios que o consomem: abandono, revolta, rancor; enquanto busca compreender as nuances de um universo carroceiro híbrido e único. Os cavaleiros urbanos, cada qual com suas histórias, confundem-se com os animais na puxada das carroças pelas ruas da grande capital Belo Horizonte, sem saber que em um futuro não muito distante, serão obrigados a trocar de lugar com os próprios companheiros. 

Fruto da sensibilidade e do talento de Rafael Caputo, Pocotó surge em defesa de uma pequena parcela da população brasileira, que além de marginalizada vem sendo sistematicamente injustiçada sob alegações de maus-tratos aos animais. Um livro sensível e necessário, às vezes bruto e poético, que fala sobre perdas, obstinação e integridade; e nos leva a olhar para indivíduos a quem restam somente a paixão pelo trabalho de tração, seja humano ou animal, ainda que sob o desprezo de uma cidade ingrata."

Livro Pocotó (e-book) de Rafael Caputo

Gostou? Para saber mais sobre a obra, clique aqui.

🐴

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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

“Os Memoráveis”, novo romance de Lídia Jorge - consagrada autora da literatura portuguesa contemporânea

 


“Os Memoráveis”, novo romance de Lídia Jorge, é um relato comovente sobre a Revolução dos Cravos, movimento que inspirou a mais de 100 movimentos populares, nos revelando o árduo caminho para a democracia, quando se tem de lidar com a banalidade do cotidiano.


            UM MEMORÁVEL é alguém que merece ser lembrado, ou guardado na memória, pelo que fez. Não é necessariamente um herói, já que a vida e os seres humanos são bem mais complexos do que podemos perceber tanto no dia a dia quanto nos grandes acontecimentos, mas alguém que pode ter vários rostos. Todos eles, de algum modo, marcantes. E convém que não deixemos de encará-los. “Ninguém é apenas uma foto fixa”, diz Lídia Jorge, a mais da


E é justamente a partir da fotografia de um grupo de homens e duas mulheres, tirada num restaurante, em agosto de 1975, que a protagonista de Os Memoráveis (LeYa Brasil) inicia uma viagem de volta ao passado para entender de que país veio, de que povo faz parte e quais histórias pessoais a fizeram nascer e a constituem para sempre.


Ela, uma repórter portuguesa residente em Washington, é convidada a voltar à sua terra natal para fazer um documentário sobre a Revolução de 25 de abril de 1974, também conhecida como a Revolução dos Cravos. Regressa a Portugal, passa a entrevistar integrantes do movimento revolucionário e testemunhas dos acontecimentos, revisitando os mitos da revolução. 


É aí que se surpreende com o efeito da passagem do tempo, não só sobre esses homens e mulheres e sociedade, mas também sobre a sua própria memória, sobre seus anos de infância e início de juventude – já muito depois de a revolução se tornar passado – e sobre a relação que tem com os pais, um jornalista português que antecipava o futuro em suas crônicas e uma atriz belga.


“Há uma estupidez inerente às coisas, como também há uma sabedoria, e essa realidade bipolar ora nos mostra a face esquerda, ora nos mostra a outra face.”


Em Os memoráveis, Lídia Jorge procura surpreender aquele espaço indefinido que existe entre o relato das verdades históricas, às vezes difíceis de enfrentar, e a vida em si, uma construção da imaginação e da vontade de cada um de nós e o resultado final é a literatura em sua melhor expressão: nos revelando a nós mesmos.


Os memoráveis
LeYa Brasil
Ficção Portuguesa / Romance
Formato: 16,5x22,5x1,9 cm
Páginas: 352
Preço: R$69,00
Preço e-book: R$48,30


Sobre a autora


LÍDIA JORGE nasceu em 1946, em Boliqueime, no Algarve, numa família de emigrantes e agricultores. Formou-se em filologia românica pela Faculdade de Lisboa e foi professora do ensino médio em Moçambique, período que considera um dos mais felizes de sua vida. Da sua vasta obra destacam-se os romances O dia dos prodígios (1980), O cais das merendas (1982), Notícia da cidade silvestre (1984), A costa dos murmúrios (1988), adaptado para o cinema, O jardim sem limites (1995), O vale da paixão (1998), O vento assobiando nas gruas (2002), Combateremos a sombra (2007), A noite das mulheres cantoras (2011) e Estuário (2018). É uma das grandes representantes da literatura europeia contemporânea e em 2020 tornou-se a quarta autora de língua portuguesa a receber o prêmio da Feira Internacional do Livro de Guadalajara.

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quarta-feira, 8 de junho de 2022

Encontros e desencontros no novo romance de Fausto Panicacci

 Em narrativa intimista, o autor best-seller reflete sobre o comportamento humano em trama permeada de crises de identidade, indecisões, acertos e desacertos

Desde o título, o novo livro de Fausto PanicacciA ilha e o espelho, denota a contradição como estado natural do ser humano. Todos são formados por aquilo que reconhecem no outro e a única forma de amar verdadeiramente alguém é compreender seus paradoxos, escreve o autor na ficção literária publicada pela Maquinaria Editorial.

As reflexões – e de certo modo os desconfortos – com os quais o leitor se depara emergem na história de encontros e desencontros entre o protagonista, Theo B., e um grupo de amigos apaixonados por fotografia, ele brasileiro, eles de diferentes nacionalidades. O local onde tudo começa é o The Eagle, um pub situado em uma das cidades estudantis mais antigas da Europa: Cambridge.

Entre aforismos e citações sobre as diferentes áreas do conhecimento, o autor do best-seller O silêncio dos livros revela traços do comportamento dos personagens, especialmente a forma como lidam com seus dilemas pessoais. A partir as vivências, problematiza também questões sociais como xenofobia, crise dos refugiados, poluição e violência contra a mulher.  

Um dos grandes desafios da vida é esse paradoxo da Beleza e dor: compreender todo aquele mal sem perder a fé no humano, acreditar em estados contraditórios, amar o próprio paradoxo, o que só é possível a quem consiga contemplar a dignidade da vida humana — de qualquer vida humana. (A ilha e o espelho, p. 291)

A descrição detalhista das mãos sendo aquecidas na chama da minúscula vela redonda ao cheiro de tinta exalado por um painel de fotografias revela uma das marcas mais proeminentes na escrita do autor, apaixonado tanto por livros como por fotografia e história da arte. A propósito, o projeto gráfico conta, na capa, com a pintura do artista curitibano Rafael Mesquita.


Os olhos que se revelam sobre o rosto encoberto reforçam com uma conclusão evidente na narrativa intimista de Fausto Panicacci: observar o ser humano é descortinar um paradoxo.  

Ficha técnica:
Título:
 A ilha e o espelho
Autor: Fausto Luciano Panicacci
Editora: Maquinaria Editorial
ISBN: 978-6588370339
Páginas: 304
Formato: 16×23 cm
Preço: R$ 59,90
Link de venda: Amazon

Sinopse: Tudo começou nas esquinas de Cambridge. Após ser confundido com um tal de Lucca por um rapaz que andava de bicicleta, Theo B. é convidado para conhecer seus amigos em um pub – onde estava o verdadeiro Lucca, um fotógrafo italiano que foi correspondente de guerra. A semelhança física entre eles era inegável. Entre uma cerveja e outra, Theo B. ouve as histórias de cada um e, ao final da noite, todos já pareciam velhos amigos.

É a partir desse grupo eclético de amigos que nasce a trama central de A ilha e o espelho. Abordando temas como xenofobia, crise dos refugiados, agressão física e moral, poluição plástica, violência contra a mulher – e a forma como os personagens se comportam frente a esses problemas – a obra ensina que “somos o que nos reconhecemos no outro, o que fazemos ao outro, o que amamos no outro, o que perdoamos no outro, o que perdemos no outro”.

Sobre o autor: Fausto Luciano Panicacci é Doutor em Ciências Jurídicas pela Universidade do Minho (Portugal). Formado em Direito (Largo São Francisco, USP), estudou Fotografia, História do Cinema e História da Arte. É também autor de O silêncio dos livros (romance), de Naufrágios (coletânea de contos e poemas), e de obra jurídica. Escritor, fotógrafo e promotor de Justiça, ministrou aulas na pós-graduação no GVLaw da FGV/SP. Integra os grupos literários O que restou e Library.

Site: https://faustopanicacci.com.br/

Redes Sociais:
https://www.facebook.com/fausto.panicacci
https://www.instagram.com/faustopanicacci/

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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Dublinense lança romance vencedor do Prêmio Minas Gerais de Literatura: "Mobiliário para uma fuga em março", de Marana Borges

 

Crédito: Anahí Borges
Marana é formada em jornalismo na USP e é mestre em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa

“O livro de Marana Borges já pega pelo título. A epígrafe é o segundo passo para mergulhar no universo dessa autora, cuja prosa mescla-se à poesia, produzindo parágrafos únicos com uma leve pitada de ironia e inteligência.”  Ana Paula Maia, escritora

SINOPSE

Um teclado sem pilhas, carretéis vazios, o jardim de inverno em um país tropical. A partir dos objetos e espaços de casa de infância, a narradora reconstrói a arquitetura da sua própria história: a ausência do pai, a mãe controladora e a relação confusa com o irmão. A casa aos poucos ergue-se como grande personagem e o centro de um segredo silenciado pela família. Neste romance-poema, inúmeros tempos e olhares se atravessam para traçar um plano de fuga. Com toques de ironia e um lirismo incomum, Marana Borges nos enlaça em uma trama sobre lugares e relações difíceis de abandonar. Mobiliário para uma fuga em março, seu romance de estreia, ganhou o prêmio Minas Gerais de Literatura.

CURIOSIDADES

Relações familiares: O livro fala sobre como pode ser difícil sair de casa e abandonar laços familiares – e de como, mesmo ao deixá-los, eles nos perseguem.

Violência & mulher: Com um discurso poético, a narradora tenta dar conta da violência, sem nunca conseguir nomear o que de fato aconteceu. A narrativa é ambígua, e cabe ao leitor tirar suas conclusões.

Língua portuguesa & imigração: A história se passa entre São Paulo e Lisboa, e celebra o encontro entre as variantes do português do Brasil e de Portugal. Todo um novo vocabulário é revelado para o leitor brasileiro, bem como as dificuldades do imigrante para se integrar a um outro país.

Forma experimental: O livro é um "romance-poema", termo que a autora concebeu. Em capítulos curtos, prosa e poema se revezam, se complementam e se disputam. Conforme o livro avança, fica mais difícil estabelecer os limites: a prosa vai se estilhaçando e virando verso.

Influências literárias: A obra dialoga com Hilda Hilst, Marguerite Duras, Samuel Beckett e Guimarães Rosa, entre outros.

BIO

Marana Borges nasceu em São Paulo em 1984. Estudou artes marciais, teatro, astrologia. Formou-se em Jornalismo na USP e é mestre em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa. Como ficcionista, foi selecionada para uma bolsa de criação literária concedida pela Fundação Biblioteca Nacional, e seus contos receberam o prêmio Humberto de Campos. Mobiliário para uma fuga em março, seu romance de estreia, ganhou o prêmio Minas Gerais de Literatura.

FICHA

Título: Mobiliário para uma fuga em março

Autora: Marana Borges – site: maranaborges.com

Literatura brasileira / Romance

Páginas:  400

Formato: 13,8×20,5 cm

Valor: R$ 64,90

ISBN: 978-65-5553-032-2

Ano de publicação: 2021

Editora Dublinense  dublinense.com.br

(Link direto: bit.ly/mobiliarioparaumafuga )

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JÁ DISPONÍVEL: Jornal em São Camilo da Maré, novo livro de Ademir Pascale (Mafra Editions)

 

Três jovens interligados vivenciam as feridas que a nossa sociedade perpetua: violência, injustiça e bullying, numa comunidade carente do litoral de São Paulo, até encontrarem um ex-repórter de guerra que poderá mudar o rumo de suas vidas. 

Editora: Mafra Editions

Autor: Ademir Pascale

Prefácio: Sérgio Simka

Nº de páginas: 71

Ano: 2022

PARA BAIXAR O E-BOOK GRATUITAMENTE: CLIQUE AQUI.


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domingo, 17 de abril de 2022

EM BREVE: Jornal em São Camilo da Maré, novo livro de Ademir Pascale (Mafra Editions)

Três jovens interligados vivenciam as feridas que a nossa sociedade perpetua: violência, injustiça e bullying, numa comunidade carente do litoral de São Paulo, até encontrarem um ex-repórter de guerra que poderá mudar o rumo de suas vidas.

Mais notícias em breve nos sites: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br e https://www.mafraeditions.com
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segunda-feira, 21 de março de 2022

Entrevista com George Luiz, autor do livro "Evolução 2.0 – O super homem”


George Luiz Araújo de Lemos
é natural do Rio de Janeiro, porém, atualmente reside em Pernambuco. É Bacharel em Sistemas de Informação pela UNINASSAU e chegou a estudar por 2 anos Administração na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas acabou abandonando o curso. Atua profissionalmente como funcionário público estadual na Universidade de Pernambuco (UPE). Lançou seu primeiro romance “Os Espelhos” em 2006. Além de romancista, também escreve contos e poesias. 

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

George Luiz: Meus primeiros livros eram de RPG, o jogo foi quem me apresentou a literatura na adolescência. Graças a isso, tive a curiosidade de ler O Paraíso Perdido, de John Milton e A Divina Comédia, de Dante Alighieri. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Evolução 2.0 – O super homem”. Poderia comentar? 

George Luiz: O livro traz o debate sobre os efeitos da tecnologia no ser humano. Nós a criamos, contudo, a criatura também consegue moldar seu criador. Em algumas épocas, colocou-se uma grande fé na tecnologia, como um meio para melhorar a humanidade, porém houve um desencanto em relação a esse pensamento. No romance abro o debate sobre vários pontos em que a tecnologia atua, como games, redes sociais, tribalismo, violência e jogos de poder entre as classes sociais. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

George Luiz: Estou escrevendo um artigo científico na área de Filosofia da tecnologia, e acabei lendo alguns textos muito interessantes, que serviram de fonte para o romance. Ao mesmo tempo, trago citações a alguns clássicos da literatura que gosto e que fazem referência ao relacionamento do ser humano com a tecnologia, como Frankenstein e Prometeu Acorrentado. Estimo que escrevi o livro em cerca de 5 meses. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

George Luiz:

A espécie humana foi moldada socialmente no padrão tribal-nômade; durante milhões de anos viveu assim. Ao descobrir a agricultura, o padrão social mudou para tribal-sedentário, ou seja, vocês continuaram com sua visão de tribo, mesmo vivendo de maneira fixa; e até hoje não conseguiram sair disso. Então usam tecnolo­gias e técnicas descobertas para destruir uns aos outros, no intuito de conseguir a hegemonia de sua tribo. A espécie humana pode ser descrita como brucutus sociais que possuem bombas atômicas no bolso.” 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

George Luiz: O livro pode ser encontrado no site das Americanas, Submarino, Editora Penalux e Amazon (links abaixo). Nas redes sociais, basta me seguir nas redes sociais e seguir minha página no Facebook (links abaixo). 

Para comprar: 

Amazon: https://bityli.com/wOKsq

Penalux: https://bityli.com/kNVsb

Americanas: https://bityli.com/YJEyS

Submarino: https://bityli.com/OiCdK 

Redes sociais: 

Perfil Facebook: https://www.facebook.com/glal.lemos/

Página Facebook: https://bityli.com/sntxF

Perfil Instagram: https://www.instagram.com/glallemos/ 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

George Luiz: Estou escrevendo um artigo científico sobre a evolução do ser humano através da tecnologia. Além disso, já possuo o rascunho do meu terceiro romance, que pretendo lançar nos próximos anos. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: Metamorfose         

Um (a) autor (a): Kafka 

Um ator ou atriz: Jack Nicholson

Um filme: O sétimo selo

Um dia especial: Aquele em que posso fazer o que quiser 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

George Luiz: Gostaria de parabenizar a revista pelo espaço que concede à literatura brasileira contemporânea. Isso é difícil de se encontrar no nosso país. Espero que continuem por muito tempo.

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