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quinta-feira, 17 de agosto de 2023

LANÇAMENTO/DISCURSOS DE MULHERES | Primavera Editorial lança "Ela fala: mulheres que inspiram mudanças, transformam vidas e marcam a história"

 


Ao longo da história, as mulheres enfrentaram - e ainda enfrentam - obstáculos para serem ouvidas e reconhecidas, embora suas vozes sejam essenciais para a tomada de decisões e para a formulação de políticas inclusivas. O ato de fazer discursos é uma ferramenta poderosa, que permite às mulheres expressarem suas ideias, compartilharem suas experiências e inspirarem mudanças significativas. Foi pensando na urgência dessa questão que Yvette Cooper, política britânica que se destaca pela vasta experiência e pelo compromisso em serviço público, decidiu escrever este livro.

Os discursos escolhidos para compor a obra são plurais, feitos por mulheres de diversas épocas e que têm a capacidade de inspirar e mobilizar. As histórias pessoais e experiências de vida delas podem ressoar profundamente nas mentes e nos corações de outras pessoas, criando conexões e promovendo a solidariedade, além de estimular a reflexão, despertar a empatia e impulsionar a ação coletiva. Mulheres como Michelle Obama, Malala Yousafzai, Greta Thunberg, Chimamanda Ngozi Adichie, Marielle Franco e Ruth Cardoso, dentre muitas outras, desafiam estereótipos, quebram tabus e abrem caminhos para a transformação.

SÃO PAULO | Ao longo da história da humanidade, as mulheres têm enfrentado obstáculos para serem ouvidas e reconhecidas – ainda que suas vozes sejam essenciais para a tomada de decisões e para a formulação de políticas inclusivas. O ato de fazer discursos é uma ferramenta poderosa, que permite às mulheres expressarem suas ideias, compartilharem as experiências e inspirarem mudanças significativas. Foi pensando na urgência da questão que a política britânica Yvette Cooper decidiu escrever o livro Ela fala: mulheres que inspiram mudanças, transformam vidas e marcam a história. A obra – que está sendo lançada no Brasil pela Primavera Editorial – conta com a inclusão de potentes discursos de mulheres brasileiras: Carlota Pereira de Queirós, Ruth Guimarães, Ruth Cardoso, Zilda Arns, Marielle Franco e Rachel Maia.

Os discursos destacados por Ela fala são plurais, construídos por mulheres de diversas épocas com a capacidade de inspirar e mobilizar. As histórias pessoais e experiências de vida dessas potências femininas podem ressoar profundamente nas mentes e nos corações, criando conexões e promovendo a solidariedade, além de estimular a reflexão, despertar a empatia e impulsionar a ação coletiva. As autoras dos discursos são: Alexandria Ocasio-Cortez; Alison Drake; Angela Merkel; Audre Lorde; Barbara Castle; Benazir Bhutto Boudicca; Carlota Pereira de Queirós Chimamanda Ngozi Adichie; Diane Abbott; Donna Strickland; Eleanor Rathbone; Ellen DeGeneres; Emma Watson; Emmeline Pankhurst; Eva Mozes Kor; Greta Thunberg; Harriet Harman; Jacinda Ardern; Joanne O’Riordan; Joan O’Connell; Jo Cox; Josephine Butler; Julia Gillard; Kavita Krishnan; Lilit Martirosyan; Marielle Franco; Lupita Nyong’o; Malala Yousafzai; Margaret Thatcher; Maya Angelou; Michelle Obama; Rachel Maia; Rainha Elizabeth I; Ruth Cardoso; Ruth Guimarães; Sojourner Truth; Theresa May; Wangari Maathai; Yvette Cooper; e Zilda Arns.

“Os discursos fazem parte da minha vida profissional há mais de 20 anos, mas quando pesquisei outros deles em busca de inspiração, em antologias ou on-line, fiquei impressionada com a forma como as mulheres desaparecem – a maioria das coleções incluem poucas delas. Seria um equívoco pensar que Elizabeth I foi a única mulher na história a fazer um discurso e, até mesmo, as suas palavras foram registradas mais tarde, por um homem. Hoje, embora haja mais mulheres envolvidas em política, serviços públicos e negócios, ainda é menor a probabilidade de que elas falem ou sejam ouvidas em palcos públicos, conferências ou reuniões”, afirma Yvette Cooper, acrescentando que esse livro chega para revidar. “É uma celebração dos discursos de mulheres de todo o mundo ao longo dos séculos: gritos de guerra geniais, polêmicas apaixonadas e manifestações reflexivas. São discursos de rainhas guerreiras e líderes mundiais; adolescentes; ativistas célebres e líderes comunitárias. E, elas falam sobre tudo: da física à prostituição; da guerra à beleza”, finaliza.

Edição brasileira

Segundo Larissa Caldin, diretora-executiva e publisher da Primavera Editorial, um dos diferenciais da edição nacional do livro de Yvette Cooper reside na inclusão de discursos de mulheres brasileiras. “Fizemos um trabalho minucioso de pesquisa para identificar falas potentes que pudessem compor a obra. Houve, inclusive, o cuidado de trazer vozes de diferentes épocas, regiões do país, áreas de conhecimento e atuação para compor essa narrativa feminina conduzida por Carlota Pereira de Queirós, Ruth Guimarães, Ruth Cardoso, Zilda Arns, Marielle Franco e Rachel Maia”, afirma.

Na visão de Lu Magalhães, fundadora da Primavera Editorial, o momento da publicação da obra Ela fala: mulheres que inspiram mudanças, transformam vidas e marcam a história é bastante propício por estar alinhado a um posicionamento de diversificação do portfólio, trazendo mais autoras brasileiras e latinas, com conteúdos inéditos e olhares femininos pautados pela diversidade. “Esse lançamento – com o acréscimo dos discursos de mulheres do Brasil – vem ao encontro da estratégia de ampliar o espaço para vozes femininas brasileiras e de outros países da América Latina. Na jornada da Primavera Editorial, construímos um catálogo com obras de escritoras estrangeiras e nacionais com narrativas bastante inovadoras e olhares peculiares para a contemporaneidade. Hoje, o nosso momento passa por aprofundar essa estratégia, abrindo mais espaço para um olhar feminino latino-americano. Unir vozes e perspectivas de mulheres que refletem e falam sobre o próprio território é o que queremos cultivar e compartilhar com as nossas leitoras”, aponta.  

 

TRECHOS DO LIVRO

Página 12 | Yvette Cooper

“[...] Há cinco anos, eu não poderia imaginar nada disso acontecendo. Jamais cogitaria perder uma amiga de modo tão violento. Nunca pensei, quando me tornei parlamentar, que haveria semanas em que meu escritório teria de fazer 35 denúncias de ameaças – algumas delas tão graves que levariam a prisões. Que seres humanos os quais sequer conheço torceriam para que eu fosse espancada, baleada ou ferida porque não gostaram de algo que eu disse. Nada disso é normal e jamais devemos tratá-lo dessa maneira. É por isso que surgiu esse livro.”

 

Página 16 | Yvette Cooper

“[...] Onde estão as mulheres?

A falta de discursos proferidos por mulheres é algo com que devemos nos importar – e muito, uma vez que eles têm tanto poder. Apesar do crescente número de mulheres em posição de liderança, discursos em público ainda parecem território dos homens.”

 

Página 21 | Yvette Cooper

“[...] As tradições orais das mulheres, transmitindo histórias de uma geração para outra, não foram consideradas como discursos da mesma maneira. Não valorizamos o bastante essa tradição de falar em público. Minha mãe era professora de matemática, e todos os dias ela tinha que se postar diante de uma turma de adolescentes, prender a atenção deles, manter sua autoridade, plantar ideias e convencê-los a abrir a mente. Na verdade, ela discursava todos os dias – e com muito mais frequência do que meu pai ou eu já fizemos em nossos trabalhos –, mas ninguém pensa no ensino dessa forma.”

 

Página 151

“[...] Wangari Maathai

Um mundo de beleza e deslumbre

Discurso do Prêmio Nobel, Oslo (dezembro de 2004)

Wangari Maathai foi a primeira mulher africana a ganhar um Prêmio Nobel da Paz; ao aceitá-lo, em seu discurso, disse que esperava que isso encorajasse as mulheres e meninas a ‘erguer a voz’.”

 

Página 217

“[...] Malala Yousafzai

Vamos pegar nossos livros e nossas canetas

Assembleia Geral da ONU, Nova York (julho de 2013)

Nada mudou em minha vida, exceto isto: a fraqueza, o medo e o desespero morreram. Força, poder e coragem nasceram. Eu sou a mesma Malala.

Minhas ambições são as mesmas. Minhas esperanças são as mesmas. E meus sonhos são os mesmos.”

 

Página 385

“[...] Marielle Franco

O que é ser mulher?

A luta por uma vida digna, a luta pelos direitos humanos, a luta pelo direito à vida da mulheres precisa ser lembrada, e não é de hoje, é de séculos, inclusive com origem em séculos passados, quando nas greves e manifestações, principalmente as russas, no período pré-revolucionário, mulheres lutaram com firmeza, lutaram pelos direitos trabalhistas.”

 

FICHA TÉCNICA |

TÍTULO | Ela fala: mulheres que inspiram mudanças, transformam vidas e marcam a história

AUTORA | Yvette Cooper

ISBN-13 | 9788555781216

EDITORA | Primavera Editorial

PÁGINAS | 348

PREÇO | R$ 64,90

 

 IMPRENSA BRITÂNICA | She Speaks: The Power of Women's Voices

Independent | https://www.independent.co.uk/arts-entertainment/books/features/she-speaks-the-power-of-womens-voices-yvette-cooper-anthology-feminism-a9201591.html

The Bookseller | https://www.thebookseller.com/rights/atlantic-buys-yvette-cooper-book-womens-oratory-973006

 

YVETTE COOPER | Política britânica, Yvette Cooper se destaca pela vasta experiência e pelo

compromisso com o serviço público. Nascida em 1969, ela iniciou a carreira no Parlamento Britânico (1997) como membro do Partido Trabalhista. Ao longo dos anos, Cooper ocupou uma série de cargos importantes, incluindo ministra do Gabinete em diferentes pastas, como Saúde, Trabalho e Pensões, além de se envolver ativamente em questões relacionadas à imigração e justiça social.

SOBRE A PRIMAVERA EDITORIAL | A Primavera Editorial é uma editora que procura apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Diretora do Consórcio Magalu lança biografia "A CEO que veio da roça"

 

Livro conta a história de superação da executiva, que é referência em cultura organizacional

São Paulo, 14 de fevereiro de 2022 – A história de vida da diretora executiva do Consórcio Magalu é do tipo que se costuma dizer que daria um livro. E deu. “Simples assim: a história da CEO que veio da roça” conta a trajetória de Edna Maria Honorato, também presidente do conselho da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). O trabalho e o afastamento da família na infância, para ficar perto da escola, a criação de uma pequena empresa de consórcios no interior, que seria comprada pelo Magazine Luiza, até a construção de uma administradora referência em atendimento ao cliente e gestão, são partes da trajetória da empreendedora. O relato simples e emocionante também aborda desafios pessoais, como lutas e perdas de familiares.

O texto, narrado pela própria executiva, revela um dos seus principais ativos: a facilidade e a paixão em lidar com pessoas. Durante a obra, Edna mostra que sua experiência profissional e pessoal são indissociáveis, e seu gosto por ouvir, identificar potenciais e fragilidades das pessoas a tornam uma líder nata.

“Não são poucos os atributos de uma pessoa como a Edna. É determinada, séria e competente. Tem uma cabeça voltada para as soluções e profundamente focada no cliente. Mas, se eu tivesse de definir sua índole numa única palavra, eu diria que ela é uma humanista”, diz Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magalu.

Escrito com base no depoimento ao jornalista José Ruy Gandra, o livro integra a curadoria do Great Place to Work, instituto responsável por avaliar e ranquear todos os anos as melhores empresas para se trabalhar, nos âmbitos regional e nacional. Há 11 anos consecutivos, o Consórcio Magalu está entre as cinco primeiras no ranking.

Honorato começou jovem no setor de consórcios e abriu uma pequena administradora em Em pouco tempo, entrou em uma disputa com grandes concorrentes para implementar o sistema de venda de consórcios nas redes do Magazine Luiza. Após uma reunião com Luiza Helena Trajano, venceu a concorrência e iniciou a implementação do Consórcio Magalu.

Em 2001, Edna assumiu a direção executiva do Consórcio Luiza, como o Consórcio Magalu era conhecido antes. A gestora é a principal responsável pela consolidação da cultura do Magalu na administradora de consórcios, que prioriza a excelência do atendimento ao cliente e a democratização do acesso a bens e serviços.

Edna também é cofundadora e atualmente voluntária da ONG Amarja, Associação Mão Amiga Recanto Janaína, entidade dedicada ao tratamento e à recuperação de dependentes químicos, e que receberá todos os direitos autorais da obra.

As vendas estão disponíveis na Amarja – pelo WhatsApp (16) 99999-4943, no site da Primavera Editorial e no site do Magalu.

Links para compra:

https://primaveraeditorial.com/produto/simplesassim-ahistoriadaceoqueveiodaroca/#

https://www.magazineluiza.com.br/livro-simples-assim/p/233903000/li/libi/ 

Sobre o Consórcio Magalu

O Consórcio Magalu é afiliado à ABAC (Associação Brasileira dos Administradores de Consórcios) e ao SINAC (Sindicato Nacional dos Administradores de Consórcios), faz parte do Grupo Magazine Luiza e tem tradição de mais de 28 anos no mercado. É considerada uma das empresas mais sólidas do setor de consórcio, sendo a administradora independente que mais contempla clientes mensalmente no Brasil. A companhia se destaca como a melhor do setor, no país, segundo a nota do Reclame Aqui. Ainda, possui o selo RA 1000 de atendimento e foi vencedora do Prêmio Época Reclame Aqui por diversos anos, conquistando o primeiro lugar em 2020. O Consórcio Magalu participa das avaliações do instituto GPTW (Great Place to Work) desde 2011, classificando-se na categoria Nacional por dez anos consecutivos. Em 2021, a empresa obteve o segundo lugar entre as melhores empresas para se trabalhar no país. O Consórcio Magalu é a plataforma de consórcios mais diversa do país, totalmente dedicada aos clientes, possui os melhores índices de aprovação de créditos, além disso, é a única administradora que oferece o contrato 100% digital de imóveis. Com o Consórcio é possível adquirir carros, motos, imóveis, eletrodomésticos e eletrônicos, viagens e muitos outros serviços, pelos vários canais de atendimento, site, lojas físicas do Magazine Luiza, redes sociais, aplicativo, e também nos escritórios exclusivos.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

DIA NACIONAL DO LIVRO | Uma resistência poética feminina

 Poesia é resistência em tempos tão duros, porque há algo de transcendente nela e nos seus autores. No Dia Nacional do Livro, em 29 de outubro, a leitura de poesia! A minha sugestão é Florbela Espanca, cuja expressão poética nos convida a refletir sobre o amor, a devoção e o erotismo de uma forma deslocada do tempo.

No Dia Nacional do Livro faço um convite a transformar essa efeméride importante para refletirmos sobre uma arte que parece não ter espaço atualmente: a poesia. Da minha parte, sou uma leitora assídua de poesias, porque acredito que elas plasmam um sentimento que atravessa os tempos e nos coloca no momento histórico (real e imaginário) no qual foi escrita. Há algo de transcendente na poesia e nos poetas, que nos proporciona uma verdadeira viagem no tempo. 

Para celebrar esse 29 de outubro, indico uma poeta que nos proporciona essa viagem da qual me refiro. Florbela Espanca, cuja uma das marcas é uma produção literária libertária, era puro arrebatamento; possuía uma linguagem telúrica, repleta de elementos com os quais construiu uma obra com forte teor confessional: densa, amarga e triste. A expressão poética – via contos, poemas, cartas e sonetos – é marcada por sentimentos como amor, saudade, sofrimento, solidão e morte, mas sempre em busca da felicidade. São textos que convidam o leitor, sobretudo as mulheres, a refletir sobre o amor, a devoção e o erotismo de uma forma deslocada do tempo. Aliás, a produção literária dessa portuguesa socialmente inovadora, nascida no século XIX, dialoga perfeitamente com as defesas feministas contemporâneas.

Florbela sempre teve uma necessidade de colocar para fora os próprios sentimentos, o que torna a sua obra tão pessoal e biográfica. Nunca precisou levantar bandeiras, porque ela em si já era a personificação da emancipação feminina em sua época. É impossível passar ilesa à sua obra, que cozinha amor, erotismo e devoção – devoção esta, muitas vezes, submetidas ao amor de um homem, sim, mas sempre consciente de ser uma escolha, não uma imposição.

Embora ofuscada muitas vezes pela figura de poetas como Fernando Pessoa, Florbela foi um dos grandes nomes da poesia portuguesa. Nascida em 8 de dezembro de 1894, na região do Alentejo, foi fruto de uma relação extraconjugal entre João Espanca e Antónia da Conceição Lobo, que a registrou como “filha de um pai incógnito”. Com a morte prematura da mãe, passou a ser criada pelo pai e a esposa dele, Mariana do Carmo Toscano. O reconhecimento como filha legítima só veio após a morte da madrasta. Com 18 anos, Florbela iniciou o ensino secundário, sendo uma das primeiras mulheres a estudar, o que configurava um escândalo para a sociedade da época. Após se casar, a poeta decide voltar a estudar e ingressa na Faculdade de Direito de Lisboa – era uma das 14 mulheres entre 347 estudantes homens.

Não foram apenas os estudos que tornaram Florbela uma mulher à frente do seu tempo. Em 1921, ela se apaixonou por António Guimarães e decide, então, pedir o divórcio a Alberto, primeiro marido (ela se divorciaria, depois, de António também). Embora o ato tenha sido completamente condenado pela sociedade, Florbela não se importou; não queria seguir os mesmos passos da mãe, pois estava mais interessada em buscar a própria felicidade. E, prosseguindo essa jornada, foi construindo uma obra da mais alta qualidade literária...

Poesia é resistência em tempos tão duros!

Lu Magalhães é presidente da Primavera Editorial, sócia do PublishNews e do #coisadelivreiro. Graduada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui mestrado em Administração (MBA) pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização em Desenvolvimento Organizacional pela Wharton School (Universidade da Pennsylvania, Estados Unidos). A executiva atua no mercado editorial nacional e internacional há mais de 20 anos.

SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com

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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Taxar livros: combate ao privilégio de um setor ou democratização do acesso à educação e cultura?

Lu Magalhães, presidente da Primavera Editorial
Por Lu Magalhães

Um projeto de reforma tributária do Governo Federal tem causado muita polêmica ao defender a cobrança de contribuição para o setor de livros; o cálculo é que a alíquota seja de 12% para esse novo imposto. Na prática, cai por terra a isenção de contribuição que o setor possui constitucionalmente. Contrárias à mudança, a Câmara Brasileira do Livro, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros e a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares publicaram um manifesto, no qual o principal argumento é que essa cobrança aumentaria a desigualdade do acesso à cultura. Ou seja, representaria um retrocesso social e econômico. O argumento do ministro Paulo Guedes, defensor da medida, é que o livro é um produto de elite, logo, quem compra pode pagar um preço maior. Questionado sobre como não prejudicar ainda mais as pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, sugeriu que o poder público compre livros para “dar aos pobres”.
Esse é um panorama muito raso sobre um problema muito sério. Claro que a indústria livreira gostaria que o faturamento permitisse que todos os impostos fossem pagos; que o setor não precisasse de incentivos para se manter vivo e competitivo. Entretanto, vivemos um contexto adverso no qual políticas públicas de incentivo são essenciais para a sobrevivência de um setor que foi especialmente atingido pelas crises econômicas recentes. Do outro lado, temos uma classe C que começou a consumir livros, justamente por uma série de medidas de incentivos. Não estamos falando de “dar livros”; o que está em questão é a oportunidade de escolha que o cidadão deve ter para comprar o próprio livro. Criar condições dignas para que seja um leitor pleno e exerça o seu direito de acesso à educação e cultura. Um país que taxa livros impede que o conhecimento circule entre os menos favorecidos economicamente. Essa é uma política excludente à luz da realidade brasileira.
Onde se taxa livros? Na França, Alemanha e Dinamarca, ou seja, países com solidez econômica. Um relatório produzido pela International Publishers Association aponta que os livros têm tributação zero na maioria dos países da América Latina; Argentina, Colômbia, Bolívia, Peru e Uruguai não tributam; a exceção é o Chile. No mundo, a alíquota zero é corrente entre regiões em desenvolvimento como Índia; é praticado, também, na África e Oriente Médio.
O recorte que faço é do impacto dessa medida em um momento em que começamos a fomentar novos leitores. A pesquisa Retratos da Leitura, edição 2020, mostra que para 22% dos leitores brasileiros o preço é uma determinante para a escolha e aquisição de obras; esse índice sobre para 28% entre os com renda de um a dois salários mínimos. Entre a classe A, somente 16% escolhem livros pelo preço. São dados que comprovam a tese de que o imposto vai atingir 27 milhões de consumidores de livros das classes C, D e E – não da alta renda, como defende o ministro. Acredito que esse seja um alerta importante para que a população não pense que o setor está brigando para manter privilégios negados a outras indústrias.
É importante destacar que tornar o livro acessível a todos os brasileiros – sobretudo os de menor renda – é uma questão de cidadania e uma estratégia para a construção de um Brasil melhor.
 
| Lu Magalhães é presidente da Primavera Editorial, sócia do PublishNews e do #coisadelivreiro. Graduada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui mestrado em Administração (MBA) pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização em Desenvolvimento Organizacional pela Wharton School (Universidade da Pennsylvania, Estados Unidos). A executiva atua no mercado editorial nacional e internacional há mais de 20 anos.

SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com
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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Primavera Editorial lança "A Mensageira das Violetas", da poetisa Florbela Espanca


A Primavera Editorial está lançando, no Brasil e em versão digital, as obras da poetisa portuguesa Florbela Espanca. O segundo volume da série Bela Flor - "A Mensageira das Violetas" - estará disponível para os leitores a partir de agosto. Em fevereiro deste ano, a editora lançou "Poemas Selecionados".

São Paulo, 4 de agosto de 2020 – O segundo volume da coleção Bela Flor, em homenagem à poetisa portuguesa Florbela Espanca, estará disponível para os leitores de Língua Portuguesa a partir de agosto. Lançado em e-book,A Mensageira das Violetas traz mais de 60 poesias e sonetos de uma escritora excepcional e uma mulher à frente do seu tempo, que transformou um ousado diário íntimo em literatura de excepcional qualidade. O lançamento integra o portfólio digital da Primavera Editorial.   

Uma das marcas da produção literária de Florbela Espanca é o arrebatamento e a linguagem telúrica, elementos com os quais construiu uma obra com forte teor confessional: densa, amarga e triste. A expressão poética – via contos, poemas, cartas e sonetos – é marcada por sentimentos como amor, saudade, sofrimento, solidão e morte, mas sempre em busca da felicidade. São textos que convidam o leitor, sobretudo as mulheres, a refletir sobre o amor, a devoção e o erotismo de uma forma deslocada do tempo. Aliás, a produção literária dessa portuguesa socialmente inovadora, nascida no século XIX, dialoga perfeitamente com as defesas feministas contemporâneas.

Segundo Larissa Caldin, publisher da Primavera Editorial e autora do prefácio, Florbela sempre teve uma necessidade de colocar para fora os próprios sentimentos, o que torna a sua obra tão pessoal e biográfica. “Florbela nunca precisou levantar bandeiras, porque ela em si já era a personificação da emancipação feminina em sua época. É impossível passar incólume à sua obra, que cozinha amor, erotismo e devoção – devoção esta, muitas vezes, submetidas ao amor de um homem, sim, mas sempre consciente em ser uma escolha, não uma imposição”, analisa Larissa.

SOBRE FLORBELA ESPANCA | Florbela Espanca é uma poetisa que já tem poema no próprio nome. Embora ofuscada muitas vezes pela figura de poetas como Fernando Pessoa, foi um dos grandes nomes da poesia portuguesa. Nascida em 8 de dezembro de 1894, na região do Alentejo, Florbela Espanca – cujo nome de batismo era Flor Bela Lobo – é fruto de uma relação extraconjugal entre João Espanca e Antônia da Conceição Lobo, que a registrou como “filha de um pai incógnito”.  Com a morte prematura da mãe, passou a ser criada pelo pai e a esposa, Mariana do Carmo Toscano. O reconhecimento como filha legítima só veio após a morte da madrasta. Com 18 anos, Florbela iniciou o ensino secundário, sendo uma das primeiras mulheres a estudar, o que configurava um escândalo para a sociedade da época. Após se casar, a poeta decide voltar a estudar e ingressa a Faculdade de Direito de Lisboa – era uma das 14 mulheres entre 347 estudantes homens.

Não foram apenas os estudos que tornaram Florbela uma mulher à frente do seu tempo. Em 1921, ela se apaixonou por António Guimarães e decide, então, pedir o divórcio a Alberto, primeiro marido (ela se divorciaria, depois, de Antônio também). Embora o ato tenha sido completamente condenado pela sociedade, Florbela não se importou; não queria seguir os mesmos passos da mãe, pois estava mais interessada em buscar a própria felicidade. Morreu aos 36 anos, de uma overdose de barbitúricos, deixando uma obra da mais alta qualidade literária.

SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com

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terça-feira, 16 de junho de 2020

ANÁLISE SETORIAL | Desempenho do mercado livreiro nacional aponta mudança de comportamento do leitor

Lu Magalhães - Crédito Camila Brogliato
Por Lu Magalhães

O levantamento Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro – realizada pela Nielsen Book e coordenada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e Câmara Brasileira do Livro – aponta que houve um crescimento de 7,7% nas vendas para o mercado nacional. Esse dado significa que, descontada a variação do IPCA no período, o aumento real foi de 3,3%. O melhor resultado foi registado em Obras Gerais, que obteve um aumento real de 14,8%. Um dado interessante, na minha opinião, está na comercialização: destaque para um aumento relevante em livrarias exclusivamente virtuais; vendas pela internet e marketplace; e para escolas e colégios. A venda online cresceu de 0,74% para 5,2%.

Em 2019, o setor livreiro produziu 395 milhões de exemplares, sendo que 80% deles foram reimpressões. O comparativo entre 208 e 2019 revela que houve um aumento de 7,5% no número de títulos e 13% em exemplares. O faturamento foi de R$ 5,7 bilhões – R$ 1,6 bilhão é resultado das vendas para o governo. No ranking de gênero, o melhor desempenho, excetuando didáticos, está nos livros religiosos, seguidos por literatura infantil e adulta, respectivamente.


Desde 2014 não temos um resultado tão positivo. Claro que estamos longe do ideal e que a pandemia terá um impacto considerável no setor – a estimativa é que as perdas acumuladas, até o presente momento, sejam de 13% – mas os dados indicam a reação do setor, sobretudo uma mudança comportamental do leitor brasileiro. Com o isolamento social e a impossibilidade de comprar livros diretamente nas livrarias, os leitores brasileiros têm investido na aquisição de e-books. Essa é a aposta da Primavera Editorial que desde 2015 passou a fazer a conversão do catálogo de títulos para o digital e adotar, para os novos títulos, o lançamento de versões on-line e impressas. Hoje, com 89 obras no portfólio de e-books, a editora registrou 4.853 downloads da obra O livro dos negros, em apenas 12 dias; esse foi o primeiro título a integrar a ação de marketing, exclusiva para o período de quarentena.

O aumento nas vendas de dispositivos eletrônicos de leitura, nos últimos anos, fez com que a Primavera Editorial investisse no lançamento e na conversão do catálogo para atender a esse público crescente. Além da versão digital, investimos em audiolivro que, segundo estimativa, aumenta dois dígitos ano a ano. Mesmo quando as editoras não estavam dispostas a investir para criar um portfólio sólido de títulos, fomos na contramão. Desde 2015 temos feito um trabalho que tem por objetivo dar ao leitor de língua portuguesa opções de obras em diferentes plataformas – do impresso ao on-line; essa estratégia de estreitar relacionamento com os leitores, via downloadgratuito de títulos, tem se mostrado acertada. Ao ter acesso a um livro gratuito, esse leitor fica curioso em saber mais sobre a Primavera Editorial e se sente instigado a adquirir mais obras. 

Que ao término do distanciamento social e vencida a pandemia do covid-19, possamos lembrar que os livros foram – para muitos de nós – grandes companheiros para vencer um dos momentos mais difíceis da humanidade. E eles serão, também, grandes conselheiros da fase que está por vir.

Lu Magalhães é presidente da Primavera Editorial, sócia do PublishNews e do #coisadelivreiro. Graduada em Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui mestrado em Administração (MBA) pela Universidade de São Paulo (USP) e especialização em Desenvolvimento Organizacional pela Wharton School (Universidade da Pennsylvania, Estados Unidos). A executiva atua no mercado editorial nacional e internacional há mais de 20 anos.

SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com 
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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Gunda Windmüller - autora da obra "Mulher, solteira e feliz" - analisa a percepção que a mulher contemporânea tem sobre o amor

Gunda Windmueller - Foto divulgação
Em entrevista para Larissa Caldin, publisher da Primavera Editorial, Gunda Windmüller conta sobre os achados nessa jornada em busca de respostas sobre a construção do conceito do amor romântico - que permanece reduzindo as mulheres a um parceiro, relegando às solteiras a condição de coitadas. Um comportamento social que perpetua a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina.

Gunda Windmüller, jornalista e mestre em Literatura, tem sacudido a sociedade alemã com perguntas incômodas. Em uma sociedade com 41 milhões de mulheres, cerca de 2 milhões a mais do que homens, a população feminina do país lida com a disparidade salarial e debate a igualdade de direitos. Em um país liderado por Angela Merkel, a imagem de progressista – de acordo com as feministas do país, como Anne Wizorek – é maior do que a realidade. Nesse contexto socioeconômico, Gunda decidiu investigar como as sociedades, não apenas a alemã, têm lidado com as mulheres solteiras. 

Com base em estatísticas, digressões históricas e sociológicas, experiências pessoais e entrevistas conduzidas com especialistas no comportamento humano e com mulheres em idades entre 30 e 60 anos, a jornalista e escritora desafia a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina. Autora de Mulher, solteira e feliz, ela estreia no Brasil com o lançamento da obra pela Primavera Editorial. A ideia de escrever o livro surgiu, segundo a autora, quando terminou um relacionamento de anos e constatou que as pessoas próximas estavam realmente preocupadas com o presente e futuro dela: casamento, filhos, solidão à noite.

Em entrevista para Larissa Caldin, publisher da Primavera Editorial, Gunda Windmüller conta sobre os achados nessa jornada em busca de respostas sobre a construção do conceito do amor romântico – que permanece reduzindo as mulheres a um parceiro, relegando às solteiras a condição de coitadas. Um comportamento social que perpetua a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina. 

Conte-nos um pouco sobre você e como surgiu a ideia de escrever este livro? | Meu nome é Gunda Windmüller, sou jornalista e mestre em Literatura; moro em Berlim, na Alemanha. Quando tinha 34 anos, eu terminei um relacionamento com um namorado de longa data e logo percebi que muitas pessoas estavam realmente preocupadas comigo. "Você não quer se casar, e os filhos? Você não se sente sozinha à noite?", eram as perguntas que me faziam. Essas preocupações me intrigaram, pois eu estava realmente feliz à época. E foi aí que percebi que não somente eu desperto pena por ser uma mulher solteira, mas muitas outras mulheres também. E foi aí que decidi escrever um livro sobre isso!

Na sua opinião, qual é a maior mentira que a sociedade conta sobre as mulheres na casa dos trinta? | Que elas precisam se apressar, porque sua vida está prestes a acabar! E isso não é verdade. Nós vendemos essa ideia da beleza desaparecendo com a idade; por muito tempo, reduzimos a nossa existência à aparência que temos. Conversei com tantas mulheres na casa dos trinta que sentem que as suas vidas apenas começaram!

No livro, você diz que sente falta de uma sociedade que acredita em sua história. Na sua opinião, como as mulheres – que também escrevem coisas horríveis sobre as mulheres – podem contribuir para mudar essa sociedade? Qual é o nosso papel nessa transformação? | Acho que todos precisamos entender que também fazemos parte da mudança social. Se queremos mudar a conversa sobre as mulheres, precisamos começar a falar de forma diferente. Precisamos ser mais gentis conosco e com nossas irmãs. Por sermos mulheres, sempre pensamos que devemos ser perfeitas e – quando as mulheres se comportam de uma maneira "não tão perfeita" –, somos rápidas em apontar isso e culpá-las. Entretanto, esse não é o caminho a seguir; todos cometemos erros, estamos juntas nisto!

Você traz, em “Mulher, solteira e feliz” o conceito de "libertar o amor". O que isso significa? Como podemos libertar o amor – e o príncipe encantado? | Acho que colocamos o amor em um pedestal. Esperamos tudo desse o amor: queremos estar apaixonadas, ser compreendidas, fazer um sexo incrível, sermos cuidadas, admiradas. Nosso parceiro deve ser tudo para nós. Mas isso não é justo; não é justo amar dessa forma. É por isso que eu gostaria de libertar o amor. Vamos ver o que é o amor, não um ideal louco, mas algo que pode unir as pessoas. É por isso que eu também gostaria de me livrar do príncipe encantado. Não é justo esperar que uma única pessoa nos salve e pinte as nossas vidas de ouro. Eu gostaria que mais mulheres se considerassem as rainhas das próprias vidas; não esperassem que algum príncipe aparecesse.

Como a ideia de "rosa e azul" influencia nosso modelo mental do que é o amor? | Esses estereótipos de gênero influenciam muitos aspectos de nossas vidas, mas principalmente na forma como pensamos nas mulheres: pessoas que desejam amar, são mais carinhosas e românticas e homens – que consideramos menos românticos, mais duros e menos necessitados de companhia. É por isso que chegamos a pensar que as mulheres precisam, desesperadamente, de um parceiro romântico; pensamos que esse é o desejo "natural" nas mulheres, enquanto consideramos os homens cowboys solitários que não precisam de ninguém. E isso não é verdade! Estudos psicológicos mostram que os homens anseiam mais por relacionamentos íntimos do que as mulheres e sofrem mais quando não estão em um relacionamento romântico. Mas, a nossa noção do amor, no entanto, foi pintada por essa ideia rosa e azul dos gêneros. Acho que é hora de reavaliarmos essas noções.

Mulheres solteiras não têm uma boa reputação. Com uma perspectiva propositiva, como podemos mudar essa noção? | Antes de tudo, acho que todos precisamos ter mais consciência das situações em que as mulheres solteiras estão sendo envergonhadas. Ou seja, mesmo que seja apenas por meio de uma pergunta como "Não entendo, por que você ainda está solteira?". Precisamos apontar essas situações e deixar as pessoas saberem como é inapropriado reduzir as mulheres ao status de relacionamento. As mulheres são mais do que potenciais parceiros. Somos pessoas inteiras!

O que é pior na perspectiva da sociedade: ser solteiro ou não ter filhos? O que guia esse julgamento social? | Do ponto de vista da sociedade, é considerado um dever natural feminino ter filhos. Portanto, por qualquer motivo, não tê-los faz parecer que a mulher é egoísta e obstinada. Mas, novamente, as mulheres solteiras também são vistas como egoístas – o mesmo vale para muitas mães solteiras, que são consideradas incapazes de "manter" um parceiro. Acho que todas essas atitudes em relação às mulheres são bastante ruins e prejudiciais. É direito de toda mulher não querer ter filhos ou ser solteira.

Qual é a principal mensagem que você gostaria de enviar às leitoras brasileiras? | Você é o suficiente! As mulheres são continuamente informadas de que nos falta algo: um parceiro, uma família perfeita, o corpo certo. Mas, não precisamos de nada disso. Nós somos o suficiente como somos. Amem a si mesmas – é o amor que definitivamente vai durar até o fim.

Sobre a editora

A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com
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terça-feira, 26 de maio de 2020

Do impresso ao on-line: Primavera Editorial aposta em catálogo de e-book e audiolivros para aumentar vendas

Lu Magalhães - Foto divulgação
A Primavera Editorial tem disponibilizado – gratuitamente, no período de quarentena – download de alguns títulos de eBooks. A estratégia de relacionamento tem o objetivo de divulgar um catálogo de 77 obras lançadas pela editora nos últimos anos e potencializar as vendas. O livro dos negros, primeiro título da iniciativa, teve 
4.853 downloads em apenas 12 dias.

São Paulo, maio de 2020 – Com o isolamento social e a impossibilidade de comprar livros diretamente nas livrarias, os leitores brasileiros têm investido na aquisição de e-books. Essa é a aposta da Primavera Editorial que desde 2015 passou a fazer a conversão do catálogo de títulos para o digital e adotar, para os novos títulos, o lançamento de versões on-line e impressas. Hoje, com 77 obras no portfólio de e-books, a editora registrou 4.853 downloads da obra O livro dos negros, em apenas 12 dias; esse foi o primeiro título a integrar a ação de marketing, exclusiva para o período de quarentena.

Segundo Lu Magalhães, presidente da Primavera Editorial, o aumento nas vendas de dispositivos eletrônicos de leitura, nos últimos anos, fez com que decidisse investir no lançamento e conversão do catálogo da editora para atender a esse público crescente. Além da versão digital, a executiva investe no audiolivro. “Mesmo quando as editoras não estavam dispostas a investir para criar um portfólio sólido de títulos, a Primavera Editorial foi na contramão. Desde 2015 temos feito um trabalho que tem por objetivo dar ao leitor de língua portuguesa opções de obras em diferentes plataformas – do impresso ao on-line”, afirma a executiva, acrescentando que a estratégia de estreitar relacionamento com os leitores, via download gratuito de títulos, tem se mostrado acertada. Ao ter acesso a um livro gratuito, esse leitor fica curioso em saber mais sobre a Primavera Editorial e se sente instigado a adquirir mais obras.  

SOBRE A EDITORA | A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com

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