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quinta-feira, 27 de abril de 2023

“Memórias de um tempo obscuro”, de Ricardo Viveiros, por Cida Simka e Sérgio Simka


O renomado jornalista Ricardo Viveiros lança hoje (27/4), às 19h, no Museu da  Casa Brasileira, o seu novo livro: Memórias de um tempo obscuro (Editora Contexto), que reúne artigos de sua autoria publicados de 2018 e 2022.

Veja mais informações:


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021) e Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e seu mais novo livro se denomina Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023). 

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Biografia mostra faceta emocionante de Edson, o homem simples por trás do Rei do futebol

Biografia mostra faceta emocionante de Edson, o homem simples por trás do Rei do futebol

O ano de 2022 estava prestes a se encerrar quando a notícia da morte de Pelé, aos 82 anos, abalou o mundo. A comoção em torno do maior astro que o futebol já viu deixou uma certeza: a de sua imortalidade. Em Pelé, O Rei Visto de Perto, primeira biografia publicada após a morte de Edson Arantes do Nascimento, o jornalista Maurício Oliveira faz um relato panorâmico da trajetória do Rei, acrescido de impressões e lembranças pessoais dos contatos que teve com ele.

Autor de mais de 30 livros e especialista em temas históricos, o escritor publica agora, no lançamento da Matrix Editora, trechos inéditos de uma entrevista feita com Pelé em 2013 para um projeto editorial. Na época, o trabalho envolveu, também, conversas com pessoas ligadas à trajetória do jogador que consolidou o futebol brasileiro e moveu uma legião de fãs. Muitos, talvez, desconheçam o Edson, o Dico, o homem simples e suas memórias.

Os destaques da conversa com Pelé trazem à tona o ser humano, aquele que atende ligação do filho em frente ao jornalista e mostra pulso firme ao negar um pedido; o pai falando em relação às filhas fora do casamento e sobre os motivos para não ter contato com uma delas; a criança atingida pela catapora no dia em que ganhou uma bola e chorou abraçada ao objeto por uma semana, até se recuperar; o menino que treinou sem parar e aprendeu a usar ambas as pernas no futebol, dica do pai, Dondinho, também jogador, a quem admirava demais.

A primeira coisa que fiz ao encontrar Pelé foi transmitir esses recados. Eu disse que, quando as pessoas sabiam que eu iria encontrá-lo, sempre mandavam um abraço pro Pelé. ‘Não me pergunte como, mas até o Biro-Biro!’, completei, sorrindo. A resposta dele, em tom melancólico, me surpreendeu: – Pois é. Pro Pelé todo mundo manda abraço, mas pro Edson ninguém manda. Evidenciava-se, assim, a faceta dramática da célebre cisão de si mesmo em duas personas. (Pelé, O Rei Visto de Perto, pág. 28)

O prefácio da obra é do ex-jogador Clodoaldo, o Corró, parceiro no Santos e na Seleção Brasileira. Ele recorda do respeito, carinho e atenção de Dico - apelido de infância de Edson -, com seus admiradores. A humildade do Rei o acompanhou durante toda a jornada, pois sabia a importância da equipe e sempre foi um jogador de grupo. “Algumas vezes, ao longo da vida, eu disse pra ele o quanto o amava e perguntei se ele tinha noção de tudo o que ele havia feito, se ele sabia o tamanho imenso que tinha para o mundo”, declara.

A narrativa de Pelé, O Rei Visto de Perto desperta emoção mesmo em quem não teve a oportunidade de acompanhar a carreira dessa grande estrela do esporte. Mostra o anônimo por trás de obras voltadas à educação de crianças e ao amparo de idosos e o homem comum em visitas a pacientes em hospitais, a pedido de amigos. É o resgate da trajetória fenomenal do atleta reconhecido mundialmente e também um retrato do homem que irá continuar a inspirar pessoas no mundo todo.

Ficha técnica

Título: Pelé, O Rei Visto de Perto
Autor: Maurício Oliveira 
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-65-5616-318-5
Formato: 16x1x23cm
Páginas: 160
Preço: R$ 40,00
Onde encontrarMatrix Editora e Amazon

Sobre o autor

Nascido em 1972, no Rio de Janeiro, o jornalista e escritor Maurício Oliveira é autor de mais de 30 livros, a maior parte sobre temas históricos, como Amores Proibidos na História do Brasil; Garibaldi, Herói dos Dois Mundos; Patápio Silva, o Sopro da Arte; e Toma Lá, Dá Cá – Como a troca de favores moldou a sociedade e o jornalismo no Brasil. É também autor de diversos livros-caixinha da Matrix Editora, como Puxa-Conversa Futebol, Escrita Criativa e Exercícios de Virtudes (os dois últimos em parceria com Juliana De Mari). Tem mestrado em História Cultural e doutorado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Sobre a Matrix Editora

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com mais de 900 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.

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quarta-feira, 23 de março de 2022

Jornalista Maria Clara Parente lança segundo livro de poesias, 'Empurrar o Chão'

 


Sessão de autógrafos acontece dia 26/3, na Livraria Janela, a partir das 17h

Empurrar o chão (7letras) é um convite para outros tipos de movimento durante a paralisia de tempos difíceis. Alguns temas como morte, refúgios, falha e "lentidão" como alternativa dentro de um mundo que funciona 24/7 são temas do livro de poemas escrito ao longo de 2021 pela jornalista, documentarista, atriz e pesquisadora socioambiental Maria Clara Parente. Para este segundo livro (o primeiro foi 'nas frestas das fendas', publicado em 2020 também pela 7letras), haverá lançamento presencial, com sessão de autógrafos, dia 26/3, sábado, às 17h, na Livraria Janela, no Jardim Botânico.


A orelha de Empurrar o chão é do poeta Carlito Azevedo e a capa, da artista visual Joana Uchôa. Para Carlito, a autora "não cansa de investigar o que significa ser e estar aqui e agora, em meio a essa devastação, grandeza, esperança, desesperança, espanto, e a naturalização do espanto".


A escrita de Maria Clara é atravessada por esse exaustivo modus operandi atual, que força tudo a ser cada vez mais rápido e paradoxalmente nos deixa cada vez mais "sem tempo". Pensando a partir daí, os poemas de Empurrar o chão se comprometem com processos mais lentos, investigando outros tipos de movimento. "E a poesia é um ótimo lugar para experimentar esses outros movimentos, esses outros modos de encontrar com os mundos possíveis", diz.


Entre o repertório de temas de Empurrar o chão está a saudade daquela dimensão existencial que só o encontro coletivo, a festa, a reunião presencial, o amor e a amizade e o carnaval proporcionam. A escrita de Maria Clara Parente, diz Carlito Azevedo, é capaz de associações livres, quase surrealistas, que produzem um choque no leitor, estimulando a ousadia interpretativa: "girafas com letreiros neon guardam drive-ins abandonados / no porão envidraçado, as montanhas me relatam sobre a ecologia /  erótica das algas e dos polvos / lotados do lodo das epígrafes ficcionais", e capaz também da fala mais direta e sem rodeios: "para onde vão todas essas pessoas fingindo que sabem para onde /  estão indo?". Isso não dá conta do humor da autora: "um nanoacontecimento para deus é como uma formiga revolucionária".

Uma das principais influências de Maria Clara, a filósofa e bióloga feminista Donna Haraway, tema de sua presente pesquisa de mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio também inspira alguns dos poemas do livro como "arqueologia do delírio" e está na epígrafe de um do poema" chtuluceno": "penso que nosso trabalho é (...) cultivar, uns com os outros e em todos os sentidos imagináveis, épocas possíveis, capazes de criar refúgios".


E uma curiosidade: você também pode encontrar o poema do livro, "eztetyka do pós-antropoceno", no livro-catálogo de 300 páginas contendo textos, poemas, ilustrações, críticas e muito conteúdo entre clássicos e contemporâneos da mostra Ecos de 1922 - Modernismo no Cinema Brasileiro, que depois de passar pelo CCBB São Paulo, chegou semana passada no CCBB Rio(depois segue para CCBB Brasília). A mostra vai até o dia 11/04,


Sobre a autora:


Maria Clara Parente nasceu no Rio de Janeiro. É jornalista, atriz, documentarista

e mestranda em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio. É autora do livro Nas frestas das fendas, também pela 7Letras.


Serviço:


Lançamento com sessão de autógrafos

Empurrar o chão¸ de Maria Clara Parente

Quando: 26 de março, sábado, 17h

Onde: Livraria Janela (Maria Angélica, 171 - loja B - Jardim Botânico, Rio de Janeiro)


Páginas:72 páginas 

Formato:21 x 14 x 1 cm

Preço: 47 reais 

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quarta-feira, 2 de março de 2022

Vida e morte do Rei do Cangaço narrada e recitada

Audiolivro da biografia de Lampião combina locução dos fatos e declamação da literatura de cordel com vocabulário regional

Uma pesquisa que revela o contexto histórico, geográfico e cultural do cangaço e do maior ícone do movimento. Esta é a biografia Apagando o Lampião: Vida e Morte do Reio do Cangaçoque agora está disponível em audiolivro pela Tocalivros, em uma parceria com a Global Editora. A aprendizagem sobre este importante recorte da história do Brasil é somada a uma nova vivência em formato de áudio que contou com narração, e também com a recitação da literatura de cordel e cartas da época com sotaque e vocabulário regional.

Com um pouco mais de 13 horas, a obra é narrada pelo radialista e apresentador Daniel Vidal, que relata os fatos trazidos na obra. A produção deste audiolivro também cuidou para que os trechos de cordéis fossem declamados pelo ator e encenador pernambucano Jorge de Paula, o que contribuiu para a imersão do ouvinte no imaginário popular do Nordeste.

Apagando o Lampião é resultado dos estudos do escritor e historiador Frederico Pernambucano de Mello, uma das maiores autoridades brasileiras sobre o cangaço. O dilema deste marcante personagem da história brasileira, por alguns apontado como bandido e por outros como um produto das injustiças sociais, serviu de guia para esta historiografia sobre Virgulino Ferreira da Silva.

Fundamentado por uma rica documentação escrita e uma gama de depoimentos orais, o autor contextualiza historicamente as ações de Lampião e seu bando nas primeiras décadas do século 20, além de desvendar detalhes inéditos a respeito do assassinato de uma das figuras mais admiradas e, ao mesmo tempo, temidas da história nacional.

O audiolivro integra a seção de “biografias e memórias” da Tocalivros e está disponível na assinatura ilimitada, por R$ 19,90 ao mês, ou na compra individual por R$ 47,20. O acesso à plataforma é feito tanto pelo celular quanto computador, no site www.tocalivros.com ou pelo o aplicativo disponível nos sistemas Android ou iOS. 

Ficha Técnica

Título: Apagando o Lampião
Subtítulo: Vida e Morte do Reio do Cangaço
Editora parceira: Global Editora
Autor: Frederico Pernambucano de Mello
Narradores: Daniel Vidal e Jorge de Paula
Preço individual: R$ 47,20
Assinatura ilimitada: R$ 19,90 ao mês
Tamanho: 13h53m51s
Link do audiolivro: Tocalivros

Sobre os narradores:

Daniel Vidal: é jornalista, radialista profissional, locutor e apresentador com mais de 20 anos de experiência na área de comunicação, além de atuar como locutor publicitário e apresentador de eventos empresariais.

 

 

 

Jorge de Paula: é ator, arte-educador, encenador, escritor e produtor cultural. Formado em artes cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco, desenvolve há 18 anos pesquisas sobre teatro para a infância e juventude.

 

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terça-feira, 8 de junho de 2021

Podcast Jornada da Calma, da jornalista Helena Galante, vira livro e inicia pré-venda


Em 2019, a jornalista Helena Galante já achava que o mundo estava muito maluco e ponderava sobre o que poderia fazer para que sua rotina fosse menos frenética. Afinal, como aprender a desacelerar? Foi assim que nasceu o podcast Jornada da Calma, um dos mais ouvidos e compartilhados no segmento de bem-estar.

Em maio de 2021, o podcast completou 100 episódios. Foram 100 convidados dos mais diversos segmentos e com as mais diferentes missões e carreiras. E em cada um desses episódios Helena aprendeu e muito. Inclusive que a vida, pode sim, ser mais leve.

Para celebrar esse marco de sucesso e ainda compartilhar tudo o que aprendeu nesses dois anos, a jornalista se uniu à mapa lab para transformar o Jornada da Calma em uma experiência diferente: um livro que também vai ser um mapa desse ecossistema. Através dos caminhos científico, espiritual, artístico e do coração, Helena fala sobre as suas experiências e o que esses convidados a ensinaram sobre a sabedoria e a tranquilidade.

E a gente conta não somente com o seu apoio para fazer essa ideia acontecer, mas também com a sua ajuda, dizendo pra gente quais episódios não podem faltar, trechos e comentários de cada um desses convidados e queremos a sua opinião inclusive no título e no projeto gráfico do livro.

A gente acredita na comunidade e no colaborativismo. A gente acredita que juntos somos mais fortes. A gente acredita que boas ideias que nos ajudem a passar por tempos sombrios precisam ganhar o mundo. Vamos juntos?

A pré-venda está disponível até 18 de junho em catarse.me/jornadadacalma

Assista ao vídeo de lançamento do livro aqui

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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Escritos de João Carlos Sampaio viram livro de memórias

 

João Carlos Sampaio - Set de Troca de Cabeça [Foto por José Mamede]

Obra póstuma reúne críticas de cinema e outros textos do jornalista, nome fundamental do campo cinematográfico da Bahia e do Brasil

Lançamento ocorre em live no dia 9 de abril, no canal de YouTube da Abraccine

 

Baiano de Aratuípe, cidade que adorava com devoção, João Carlos Sampaio (1969-2014), jornalista, crítico cinematográfico e curador, era do tipo de pessoa que agrega, mobiliza e muito produz. Em 44 anos de vida, atuou pelo fortalecimento e pela visibilidade do cinema do Brasil e da Bahia, tendo sido um dos fundadores da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que receberá, em seu canal de YouTube (www.youtube.com/abraccine), o lançamento do livro “Pó da estrada: Escritos de João Carlos Sampaio”, que reúne textos escritos por ele para jornais, revistas, mostras e projetos variados, além de um resgate poético de sua trajetória profissional e vida pessoal. A publicação, editada pela Editora Gris, tem organização e produção de Flávia Santana e Tais Bichara, curadoria de críticas de João Paulo Barreto e Rafael Carvalho, coordenação editorial de Lara Perl e projeto gráfico de Rafa Moo. Todos eles estarão presentes no evento com transmissão ao vivo, mediado por Luiz Joaquim (PE) e ainda com o convidado Marcelo Lyra (SP), ambos da Abraccine, no dia 9 de abril (sexta-feira), às 19h, celebrando esta entrega que, para além da memória de um indivíduo tão notável, desponta como marca de uma geração da cinematografia baiana e nacional.

 

João Carlos Sampaio permanece como um dos principais nomes da crítica de cinema brasileira. Escreveu durante quase 20 anos para o jornal A Tarde, que gentilmente cedeu suas escritas para o livro, e atuou como curador em festivais como Cine PE e Mostra Cinema Conquista. Integrou comissões de seleção e júris oficiais de eventos como o Festival de Cinema de Gramado e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além do júri indicativo do filme brasileiro pré-candidato ao Oscar em 2005. Seus escritos revelam vasto repertório prático e subjetivo, com domínio do assunto, enquanto também se encharcam da beleza de um olhar apaixonado pela vida, pela arte e pela humanidade.

 

“Eu nem me preocupo em parecer superlativa ou genérica por dizer que a importância de João é imensurável e impossível de mapear com inteireza. Ele foi uma espécie de gerente de muitas encruzilhadas, unindo pessoas, projetos, cenas e caminhos sempre com muita inteligência e generosidade”, declara a jornalista e produtora cultural Tais Bichara. “João fez pontes entre gerações de realização cinematográfica e crítica, entre produções da Bahia e de outros estados, entre redes de afeto que pareceriam desconexas para qualquer outra pessoa. E é sempre lembrado como um embaixador bem-humorado de coisas caras para ele, em todos os espaços que ocupou, na escrita, na curadoria ou na mesa de bar”, completa ela.

 

Também à frente da organização da publicação, a produtora Flávia Santana conta que já fazia tempo que existia o desejo de realizar o livro em memória a João, “essa pessoa que tanto admiramos e que tanto contribuiu para a crítica e para o cinema brasileiro”. E completa: “No processo de pesquisa e encontro com os arquivos de João, descobrimos que ele também tinha vontade de publicar uma obra com suas reflexões. Então, este lançamento mostrou-se um desejo coletivo. No processo de construção, conseguimos reunir diversos tipos de escritas de João, trazendo seu lado profissional e também a pessoa que está por trás disso: o seu humor, sua generosidade e sua forma bonita e única de lidar com a vida”.

 

A obra contém uma coletânea de críticas com 33 textos – 25 deles foram originalmente publicados no A Tarde e dois, no extinto Bahia Hoje. Há ainda um extraído do livro “Os filmes que sonhamos” (Editora Lume, 2012), outro da Revista Teorema, mais um para catálogo de mostra da Caixa Cultural, outro para o extinto site Viva Viver e dois de seu arquivo pessoal, possivelmente inéditos. A seleção foi feita por uma dupla de curadores formada pelos jornalistas e críticos de cinema João Paulo Barreto e Rafael Carvalho.

 

João Paulo Barreto explica que a proposta do livro, desde o começo do projeto, era que a curadoria pudesse seguir um norte tanto afetivo, em termos de obras de grande valor sentimental para João Carlos, quanto no sentido de ser um registro de sua trajetória como crítico de cinema. “Por isso, a seleção buscou abranger críticas sobre obras que representam momentos marcantes da cinematografia brasileira e mundial, bem como trazem o olhar terno dele no que se refere ao modo como aquelas obras o tocaram pessoalmente”, resume. O parceiro Rafael Carvalho descreve então a coletânea final: “Ela reúne textos que simbolizam as diversas facetas da produção de João Carlos Sampaio – um crítico incansável –, as preocupações e frentes de trabalho que ele tomou para si e que se evidenciam em seu ofício: a paixão pelo cinema brasileiro, o interesse pelos filmes latino-americanos e de outras cinematografias distantes, a reverência aos grandes clássicos, o gosto pelo cinema popular”.

 

Um outro conjunto de escritas, que alcança mais a pessoalidade de João Carlos Sampaio, como suas experiências de infância no interior, suas sensibilidades e a paixão pelo Esporte Clube Vitória, vem de suas intensas publicações no Facebook, de e-mails e de textos que revelam sua poesia intrínseca. Coisas como: “[...] o sentido das coisas depende daquilo a que a gente escolhe dar valor de crença, de peso, de altura, de força, de cheiro e de cor. Tudo seria só ficção e arbitrariedade, que só ganha jeito de existir e de ser pelo jeito de ser e de existir que a gente enxerga e decide, sabe-se lá por quê, acreditar e dar valor”. Ou da primeira vez que assistiu a um filme: “O cinema surgiu para mim como algo sobre bichos perigosos. [...] Quando descobri que era bem mais que isso, já não fazia diferença, estava completamente fascinado”. E ainda na defesa da democracia: “Não importa se o filme é bom ou ruim, mas nunca queira viver dias de censura. [...] é importante estarmos sempre alertas ao menor sinal de que isso volte. Adultos como você, como nós, devemos justamente poder escolher entre ver ou não ver qualquer coisa. [...] é por isso que defendemos até o que não queremos ver”.

 

Completando o conteúdo, estão contribuições da equipe, que descreve capacitadamente a figura de João, uma linha do tempo biográfica e afetiva, além de um belo relato contribuído pelo cineclubista, crítico de cinema, curador e programador Adolfo Gomes. Das imagens, fotos da infância e da vida adulta se somam a registros originais, feitos pela fotógrafa Hury Ahmadi, em viagem a Aratuípe, a “cidade paraíso”, como alçada no livro, pela fundamental presença na existência de Sampaio.

 

Para tornar tudo isto palpável, a editora independente Gris, de Salvador, segue na execução de suas experimentações de narrativas em processos gráficos impressos. Lara Perl, coordenadora editorial, explica: “O livro foi pensado como um diário de viagem que reúne fragmentos da vida e do trabalho de João, mas não é uma biografia. Tentamos construir um objeto especial que pudesse conter diferentes formatos de textos e imagens, apresentando uma sequência narrativa que traz certas quebras e surpresas”, diz ela. “Pensamos também no livro como uma janela que resgata o olhar de João sobre o mundo, a vida e o cinema”, completa Lara.

 

A tiragem é de 500 exemplares, parte distribuída gratuitamente para acervos de cursos de Cinema e Comunicação e cineclubes da Bahia. E não acaba aí: há ainda versão em audiolivro, narrado pelo ator, escritor e locutor Daniel Farias e pela psicóloga e psicanalista Guacira Cavalcante, disponível em www.editoragris.com.br, também onde o livro físico pode ser comprado.

 

O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

 

PARA FOTOS DE JOÃO CARLOS SAMPAIO, EQUIPE DO LIVRO E BASTIDORES DA VIAGEM A ARATUÍPE, ACESSE: http://bit.ly/podaestrada

 

Livro

Pó da estrada: Escritos de João Carlos Sampaio

Salvador, 2021 | Editora Gris

240 páginas | Formato 18 x 23 cm | Com versão em audiolivro | R$ 65

Vendas: www.editoragris.com.br

 

Lançamento

Com: Flávia Santana, João Paulo Barreto, Lara Perl, Rafa Moo, Rafael Carvalho e Tais Bichara

Convidado: Marcelo Lyra

Mediação: Luiz Joaquim

Quando: 9 de abril de 2021 (sexta-feira), 19h

Onde: Canal do YouTube da Abraccine no YouTube (www.youtube.com/abraccine)

 

Ficha Técnica

Pó da estrada: Escritos de João Carlos Sampaio

Organização e produção executiva: Tais Bichara e Flávia Santana

Curadoria de críticas: João Paulo Barreto e Rafael Carvalho

Fotografias: Hury Ahmadi

Coordenação editorial: Lara Perl

Edição: Lara Perl e Rafa Moo

Projeto gráfico: Rafa Moo

Autor colaborador: Adolfo Gomes

Revisão: Clarisse Lyra

Digitalização de imagens de arquivo: Patrícia Martins

Locução de audiolivro: Daniel Farias e Guacira Cavalcante

Montagem e mixagem de audiolivro: Napoleão Cunha

Transcrição de críticas e revisão de áudio: Rafael Saraiva

Assessoria Jurídica: Verônica Aquino

Assessoria de imprensa: Marcatexto

Gestão de mídias sociais: Inara Rosas e Vic Zacconi

Realização: Tropicasa Produções, Giro Produções Culturais e Editora Gris

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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Jornalista reescreve contos de fadas à brasileira

"Era uma vez, Conto outra vez" é o título do livro recém-criado da escritora e jornalista Sueli Gutierrez. Ela faz uma releitura, à moda brasileira, de histórias infantis mundialmente conhecidas. Dirigido ao público juvenil, o protagonismo dos contos está a cargo gênero feminino, quem vai lutar contra o mal e vai vencer com estratégias inteligentes. 

Sem perder a importante relevância do gênero masculino que se mostra mais atento à sensibilidade, a autora dá voz às diversas singularidades de perfis. Nesse sentido, Gutierrez pretende que "a estética e a aparência sejam um padrão de beleza bem brasileiro, por isso componho suas características diversificadas nos personagens". Tipos brancos, negros, indígenas, asiáticos e mestiços, portanto, convivem harmoniosamente nas narrativas, promovendo com isso a compreensão e a boa comunhão com o diferente.

Outro elemento importante é a produção de partes do cenário da fauna e da flora e do Brasil do século XVII/ XVIII, para contextualizar pedaços da história do país.

A escritora homenageia mulheres que tiveram forte relevância no mundo artístico, literário, científico e feminista, adotando seus nomes nos personagens. Frida Kalo, Maria Quitéria e Joana D'Arc são algumas das personalidades homenageadas.

A autora lançará o livro em São Paulo, na Bienal Internacional do Livro no dia 12 de agosto às 14h. Realiza também um pré-lançamento para quem mora na região do Grande ABC, que acontece neste mês, dia 30 de junho às 11h na livraria Alpharrabio. Rua Dr. Eduardo Monteiro, 151. Bela Vista. Santo André. Mais informações pelo celular: (11) 99197-8627.
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terça-feira, 10 de abril de 2018

Entrevista exclusiva com Daniela Arbex, autora do livro Todo dia a mesma noite - A história não contada da boate Kiss, por Sérgio Simka e Cida Simka

Daniela Arbex - Foto divulgação
A jornalista Daniela Arbex é autora do best-seller Holocausto brasileiro, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). Vendeu mais de 300 mil exemplares no Brasil e em Portugal.
Trabalha há 23 anos como repórter especial do jornal Tribuna de Minas. Suas investigações resultaram em mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três Essos, o IPYS de melhor investigação da América Latina e o Knight Internacional.
Daniela Arbex está lançando Todo dia a mesma noite, sobre a história da boate Kiss. Ela encontrou um tempo em sua agenda para falar com exclusividade aos leitores da revista Conexão Literatura.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros, em especial o mais recente, "Todo dia a mesma noite".

Em 2013, lancei Holocausto brasileiro, meu primeiro livro, publicado também em Portugal e que hoje comemora a 20ª edição. Em 2015, publiquei Cova 312, vencedor do prêmio Jabuti. Hoje, volto às livrarias com Todo dia a mesma noite, a história não contada da boate Kiss. O livro mostra o efeito da falta de justiça na vida das pessoas afetadas pela perda de seus amores. Ele também escancara a nossa humanidade.

Como foi o processo de pesquisa desse livro? Como tem sido a repercussão?

Passei dois anos trabalhando neste projeto. Viajei para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, por seis vezes. Foi uma pesquisa árdua junto aos familiares, sobreviventes e profissionais de saúde que atuaram nos dias do evento e que, até hoje, carregam marcas do trauma provocado por tantas mortes. Apesar de lidar com um tema brutal e falar do segundo pior incêndio na história do país, esta obra é um memorial de palavras. Cada página transpira amor e delicadeza.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Além dos meus três livros, tenho uma coluna dominical no jornal Tribuna de Minas, onde trabalho há 23 anos e um site com algumas informações sobre minha carreira. (www.danielaarbex.com.br)

Como analisa a questão da leitura no país?


Apesar do grande desafio que é conquistar novos leitores, vejo que um número cada vez maior de jovens está descobrindo o caminho da literatura. Além disso, o livro-reportagem tem um potencial muito forte de atrair a atenção de um público cada vez mais eclético. Isso é muito positivo.

O que tem lido ultimamente?

A tetralogia napolitana de Elena Ferrante.

Quais os seus próximos projetos?

Não posso adiantar nada, porque tenho um contrato de confidencialidade com a Editora Intrínseca. Mas, garanto, que meu próximo livro será surpreendente e diferente de tudo que fiz até aqui. Aguardem!

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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