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terça-feira, 14 de novembro de 2023

ENTREVISTA COM ESCRITOR: Rosely Budim e seus livros, por Cida Simka e Sérgio Simka

Rosely Budim - Foto divulgação

Fale-nos sobre você.
 

Rosely Budim nasceu no dia 10 de abril de 1987 em São Paulo. Cursa Design Gráfico. É curadora do Prêmio Ecos da Literatura e sócia da The Four Editora. Autora do livro infantil O lado bom de ser diferente, organizadora das antologias Somos todos iguais, Eu continuo te amando, Chamada de emergência e está lançando seu segundo livro infantil O lado bom de ter amigos.

 

ENTREVISTA: 

Fale-nos sobre os livros "O lado bom de ter amigos" e "O lado bom de ser diferente". O que motivou a escrevê-los? 

O lado bom de ser diferente foi meu livro de estreia, conta a história de Rafaela, uma garotinha que durante as férias escolares conhece a Luísa, sua nova vizinha, que é surda e faz de tudo para conhecê-la e tornar-se sua amiga.

Dois anos após seu lançamento resolvi publicar uma continuação, O lado bom de ter amigos. Que conta como foi a volta às aulas das meninas e a interação de Luísa, uma criança surda na sala de aula.

Como sou intérprete de Libras, convivi com vários surdos, notando a dificuldade de comunicação com os ouvintes que não têm o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais. Quis usar meus livros como uma forma de despertar o interesse das crianças em aprender a se comunicar com os surdos.

Além das histórias divertidas os livros contam com atividades e desenhos para a garotada pintar e o segundo ainda vem com QRCode de dois vídeos onde ensino alguns sinais em Libras. 

Você também é organizadora de antologias. Fale-nos sobre elas e esse trabalho. 

Sim, ainda no seguimento infantil e inclusivo organizei a antologia Somos todos iguais, que nos traz lindas e emocionantes histórias de crianças com deficiência, com tom de pele, cabelo e/ou condições financeiras diferentes umas das outras, mas que são todas iguais quando falamos de respeito e empatia.

Juntamente com a Patricia D’Oliveira e Wellington Budim organizei as antologias Eu continuo te amando, que são contos com a temática amor, seja ele pelo parceiro, pelo amigo, amor a seu pet, seu familiar, e Chamada de emergência, que é um thriller policial com contos com duas vertentes, o atendente e a vítima, que são interligados por uma situação em que um precisa ajudar o outro.

As antologias foram grandes desafios para mim, pois fugiam do que eu já havia publicado e se tratavam de estilos diferentes, mas que fiquei bem satisfeita com os resultados. 

Você é sócia da The Four Editora. Fale-nos sobre a editora (como surgiu, por que o nome etc.). 

Na verdade, a vontade de abrir uma editora era um sonho antigo meu e dos meus irmãos que já eram autores e tiveram alguns problemas em suas publicações. Depois de tanto pensar sobre o assunto e conversando com a Patricia D’Oliveira resolvemos nos arriscar e abrir a editora para publicarmos nossos livros; como éramos quatro pessoas, escolhemos esse nome The Four Editora. 

Como analisa a questão da leitura no país? 

Pode-se dizer que a metade da população brasileira é leitora. Temos bons projetos, feiras de livros, eventos literários em todo lugar do Brasil, porém poderiam ser mais incentivados, melhor divulgados. Para atrair ainda mais pessoas à leitura. 

O que tem lido ultimamente? 

Estou lendo O Colecionador – John Fowles e Nosso Pecado – Wellington Budim, que betei, mas estou relendo. 

O que você diria para quem está pensando em começar a escrever?

Não pense, simplesmente se arrisque. Comece com histórias pequenas, mas escreva. Leia bastante e observe tudo o que acontece ao seu redor, pois cada detalhe pode te trazer inspiração para criar uma história. 

Links para os livros:

https://www.thefoureditora.com/o-lado-bom-de-ter-amigos-rosely-budim

https://www.thefoureditora.com/o-lado-bom-de-ser-diferente-roselybudim

https://www.thefoureditora.com/pre-venda-somos-todos-iguais-organizacao-rosely-budim 

 

CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura.  

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023), Horrores da escuridão (Opera Editorial, 2023), Somos a diferença neste mundo indiferente (Editora Uirapuru, 2023) e Dayana Luz e a aula de redação (Saíra Editorial, 2023). 

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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

1º Prêmio Literário "Revista Conexão Literatura" - 2023

Concurso de caráter recreativo/cultural, conforme item 2 do artigo 3 da lei 5.768 de 20/12/71.

(Concurso Cultural)

O 1º Prêmio Literário "Revista Conexão Literatura", foi criado pelo escritor, editor e ativista cultural Ademir Pascale e visa incentivar e promover autores nacionais e suas obras, sendo livro impresso ou digital (e-book).

REGULAMENTO:

(LEIA TODO O REGULAMENTO)

1 - O concurso cultural "1º Prêmio de Literatura Revista Conexão Literatura", é destinado a escritores e escritoras nacionais acima de 18 anos, que residam no Brasil e que possuam pelo menos um livro publicado de forma independente ou mesmo de forma tradicional por uma editora, seja livro impresso ou digital.

A INSCRIÇÃO É GRATUITA.

2 - Período de inscrição:

O período de inscrição é de 15 de setembro de 2023 a 01 de dezembro de 2023.

As inscrições serão aceitas somente até o dia 01 de dezembro de 2023.

3 - Como se inscrever:

O escritor(a) deve enviar via e-mail todos os dados solicitados abaixo:

A) Enviar a capa frente (em jpg) de apenas 1 livro de autoria do autor(a), seja impresso ou digital.

B) Enviar uma foto do autor(a) em jpg.

C) Enviar uma breve sinopse do livro.

D) Enviar dados técnicos do livro, como: n° de páginas, ano de publicação, informar se é impresso ou digital e se foi publicado por editora ou de forma independente. (não mande a foto da ficha técnica do livro, envie o texto no corpo do e-mail ou em arquivo do Word).

E) Enviar minibiografia do autor(a) (uma breve história do autor com até 6 linhas).

F) Link (endereço de uma página) para os leitores saberem mais sobre o livro. Pode ser link de venda do livro, rede social do autor(a), blog ou site do autor ou link do livro na editora.

G) Nº do CPF, Nº do telefone (cm DDD) e endereço do autor(a), com residência no Brasil (esses dados não serão publicados).

Estas informações devem ser enviadas via e-mail em arquivo do Word ou no próprio corpo do e-mail. Não mande em PDF.

Envie tudo (capa do livro, foto do autor e informações) para o e-mail: ademir@divulgalivros.org , aos cuidados do escritor e editor Ademir Pascale.

OBS.: As informações e imagens serão analisadas e se estiverem de acordo, faremos uma postagem (página) no site da Revista Conexão Literatura: www.revistaconexaoliteratura.com.br, com a capa do livro, sinopse, dados técnicos do livro, minibiografia, foto do autor e link. NÃO PUBLICAREMOS se faltar um dos dados solicitados

4 - Como concorrer:

A) Depois de enviar as imagens e informações para o e-mail indicado e após nossa análise e publicação da página do livro do autor(a) em nosso site, o autor(a) terá que divulgar a página do seu livro publicada em nosso site, seja via redes sociais, via e-mail para os seus contatos, etc. 

B) A página do autor e seu livro que fizermos em nosso site e que tiver maior desempenho (mais acessos na página e mais comentários, sendo a soma dos 02 itens), será o vencedor(a). Então quanto mais o autor(a) divulgar, mas chances terá de ganhar. Iremos analisar em nossas estatísticas internas o desempenho de cada página, somando os acessos e os comentários. 

OBS.: não nos responsabilizamos pelos internautas que não conseguirem comentar nas postagens. A página está em pleno funcionamento. Se for detectado comentários falsos, acarretará na exclusão automaticamente da página do concorrente. 

DICA: divulgue a sua página de forma criativa.

OBS.: a Revista Conexão Literatura se reserva em deletar as páginas dos autores que não divulgarem suas páginas, burlarem o sistema ou não seguirem corretamente as regras do concurso cultural 1º PRÊMIO LITERÁRIO - REVISTA CONEXÃO LITERATURA - 2023.

5 - Premiação:

O(a) vencedor(a) que seguir as regras corretamente, não burlar o sistema com comentários falsos e tiver maior desempenho, ou seja, que tiver a página mais acessada e com mais comentários (será a soma dos 02 itens: número de acessos na página e comentários), receberá:

A) 1 troféu, confeccionado exclusivamente para o 1º PRÊMIO LITERÁRIO "REVISTA CONEXÃO LITERATURA - 2023" (ver foto real do troféu nesta página). O troféu será enviado via Correios para a residência do autor(a). 

B) O autor(a) será entrevistado(a) via e-mail pelo escritor, editor e ativista cultural Ademir Pascale e terá destaque na capa de uma edição da revista digital Conexão Literatura. A Revista Conexão Literatura conta hoje com mais de 900 mil seguidores, somados em suas redes sociais Facebook e Instagram.

A publicação da revista com o vencedor(a) na capa, se dará no primeiro semestre de 2024.


6 - Data do resultado:

11 de dezembro de 2023.

O resultado será publicado no site: www.revistaconexaoliteratura.com.br , no blog: www.revistaconexaoliteratura.blogspot.com e divulgado nas redes sociais: www.facebook.com/conexaoliteratura e www.instagram.com/revistaconexaoliteratura

O autor(a) vencedor(a), também será informado via e-mail.

O intuito deste concurso é o de promover os autores concorrentes e o de incentivar para que o próprio autor(a) também divulgue a sua obra da melhor maneira possível.

7 - Disposições finais:

O envio da inscrição caracteriza a aceitação pelo participante das regras deste regulamento. O autor(a) participante, também se compromete como responsável pelas informações encaminhadas para nós e que todas elas sejam verídicas.

Autores que tentarem burlar o sistema, terão suas páginas excluídas do concurso cultural.

O não cumprimento de qualquer das disposições envolvidas neste regulamento acarretará no cancelamento do concorrente no concurso cultural.

A Revista Conexão Literatura se reserva em alterar a qualquer momento as regras de participação para melhor desempenho e segurança dos participantes.

Em caso de dúvidas relacionadas à inscrição, escreva para: ademir@divulgalivros.org

Concurso de caráter recreativo/cultural, conforme item 2 do artigo 3 da lei 5.768 de 20/12/71.

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sexta-feira, 30 de junho de 2023

Já está disponível a nova edição da Revista Conexão Literatura - Julho/nº 97


EDITORIAL

Queridos leitores!

Nossa edição de julho acaba de chegar e destaca a importância dos quadrinhos no incentivo à leitura. E para discorrer sobre o assunto, convidamos os professores universitários Cida Simka e Sérgio Simka, contamos também com a participação de José Alberto Lovetro (JAL), jornalista, cartunista e presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil. 
O leitor também poderá conferir excelentes contos e poemas, além de entrevistas com escritores, dicas para leitura e artigos sobre assuntos relevantes da atualidade. 

E para você que deseja publicar em nossa revista ou mesmo divulgar a sua editora ou o seu livro, saiba mais: clique aqui.

Tenha uma ótima leitura! 

Ademir Pascale - Editor-Chefe
Facebook 1: @conexaoliteratura
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quinta-feira, 15 de junho de 2023

Dicas Para Leitura: 05 Melhores Livros de Português e Gramática

 


01 - A língua de Eulália, de Marcos Bagno

Nossa tradição educacional sempre negou a existência de uma pluralidade de normas linguísticas dentro do universo da língua portuguesa, a própria escola não reconhece que a norma padrão culta é apenas uma das muitas variedades possíveis no uso do português e rejeita de forma intolerante qualquer manifestação linguística diferente, tratando muitas vezes os alunos como "deficientes linguísticos". Marcos Bagno argumenta que falar diferente não é falar errado e o que pode parecer erro no português não-padrão tem uma explicação lógica, científica (linguística, histórica, sociológica, psicológica). Para explicar essa problemática, o autor reúne então n' A LÍNGUA DE EULÁLIA as universitárias Vera, Sílvia e a esperta Emília, que vão passar as férias na chácara da professora Irene. Sempre muito dedicada, Irene se reúne todos os dias com as três professoras do curso primário, transformando suas férias numa espécie de atualização pedagógica, em que as "alunas" reciclam seus conhecimentos linguísticos. Mais do que isso, Irene acaba criando um apoio para que as "meninas" passem a encarar de uma nova maneira as variedades não-padrão da língua portuguesa. A novela flui em diálogos deliciosamente informativos. A LÍNGUA DE EULÁLIA trata a sociolinguística como ela deve ser tratada: com seriedade, mas sem sisudez.


02 - Nóis Sabe Português. A Língua Portuguesa no Dia a Dia, de Cida Simka e Sérgio Simka

O livro se divide em duas partes. A primeira traz 15 histórias superengraçadas, com ilustrações hilariantes, que dizem respeito a situações usuais de comunicação em que o nosso idioma, tanto em sua modalidade oral quanto escrita, é usado de forma a deixar de cabelo em pé o mais careca dos professores. Se algumas das histórias descambam para o “surpreendentemente ridículo” da situação, não é menos verdade que os deslizes mostrados são aqueles cometidos por uma representativa parcela da população, mesmo aquela com acesso ao Ensino Superior, mas que, infelizmente, encontra dificuldade em sua própria língua. A segunda parte apresenta outros 15 textos bem-humorados com dicas superlegais a respeito do Português, que se prestam também a uma espécie de capacitação linguística por parte de quem deseja se aprimorar constantemente. Nóis sabe português, apesar do tom explicitamente divertido, possui um quê de seriedade. Se o título vem propositadamente em desacordo com o que chamam de norma culta, português culto, variedade padrão, é para chamar a atenção para este fato: as pessoas não sabem usar o idioma em sua modalidade padrão, ou seja, aquela que é solicitada nos vestibulares, nas entrevistas de emprego, nas provas de concurso. Em situações ditas formais, o uso da expressão “nóis sabe português” poderá comprometer o candidato, por exemplo, à tão almejada vaga de emprego. Por isso, este livro vai na contramão dos que apregoam que a pessoa pode usar o idioma da forma que quiser, pois ela deve, primeiramente, apropriar-se da variedade padrão, em suas especificidades oral e escrita, e cuja apropriação a leve a conhecer as implicações político-ideológicas intrínsecas ao uso dessa variedade, para poder, consequentemente, saber romper quando necessário fazê-lo. Aí, sim, poderá dizer, em alto e bom som, ”nóis sabe português”. Currículo dos autores: Cida Simka Licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro “Ética como substantivo concreto” (Wak Editora, 2014) e autora do livro “O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática” (Wak Editora, 2016). Sérgio Simka Mestre e doutor em Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor universitário desde 1999. Autor de mais de quatro dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Otávio Zaia Eu amo ilustrar e faço isso desde muito novo. A paixão por desenhos começou aos dois anos de idade com a minha mãe pegando na minha mão e desenhando simples figuras para me distrair. O interesse foi tanto que tudo o que sei fazer hoje quando o assunto é ilustrar aprendi sozinho. Sempre recebi muito apoio de minha avó, Amélia Sanches Correia, e de minha mãe, Márcia Regina Bissoli, e dedico as ilustrações a elas.


03 - 1000 erros de português da atualidade, de Luiz Antonio Sacconi

Este livro foi escrito para você aprender a norma padrão de um jeito simples. Seu autor é especialista em simplificar o que é complexo, ou o que todo o mundo considera complexo. Esteja certo de que, ao terminar a leitura deste livro, você será mais feliz consigo mesmo(a). Porque estará falando e escrevendo melhor. Porque poderá perceber, até com certa indignação, os absurdos que alguns jornalistas cometem todos os dias na sua cara, faltando-lhe ao respeito. Absurdos que antes você não percebia. E será mais feliz consigo mesmo(a) – ainda – porque será mais bem aceito(a) no seu trabalho e no meio em que vive. 1000 erros de português da atualidade: o livro que vai torná-lo(a) mais feliz.





04 - Crase Não é um Bicho-de-Sete-Cabeças, de Sérgio Simka

Crase não é um bicho-de-sete-cabeças explora o uso desse importante recurso da escrita sem, no entanto, trazer a linguagem desnecessariamente enfadonha dos manuais de gramática, que tanto afastam quem quer começar a aprender e quem deseja compreender melhor a Língua Portuguesa. Neste livro, Simka mostra que é possível aprender crase de um jeito bem-humorado. A obra segue a linha de trabalho que o professor Simka vem adotando para o ensino de nossa língua.




05 - Análise e história da língua portuguesa, de Evanildo Bechara

ANÁLISE E HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA, segundo livro da série de três volumes intitulada UMA VIDA ENTRE PALAVRAS, do consagrado professor Evanildo Bechara, mostra todo o empenho do autor, ao longo de seus quase 75 anos dedicados aos estudos da língua portuguesa, em prol do saber idiomático ao alcance de todos. A obra percorre temas pontuais e instigantes da his-tória da língua portuguesa e estuda as nuances mais sutis e plurais do idioma com um viés informativo, haja vista a contumaz postura linguística exemplar do autor no que tange aos interesses do leitor.




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quarta-feira, 31 de maio de 2023

domingo, 30 de abril de 2023

Baixe a nova edição da Revista Conexão Literatura - Maio/nº 95


EDITORIAL

Queridos leitores!

O mês de maio chegou com mais uma edição recheada de informações sobre o mundo literário. Na capa, destacamos o app Universo, uma nova rede social para escritores e amantes dos mais diversos gêneros literários. Confira mais informações nas próximas páginas. E para focarmos no mês do Dia das Mães, o leitor poderá conferir poemas em homenagem às mães. Contamos também com mais poemas, contos e artigos sobre o mercado literário, além de entrevistas com escritores. 

E para você que deseja publicar em nossa revista ou mesmo divulgar a sua editora ou o seu livro, saiba mais: clique aqui.

Tenha uma ótima leitura! 

Ademir Pascale - Editor-Chefe
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quarta-feira, 26 de abril de 2023

Romance e autoajuda são os gêneros literários mais vendidos no Brasil

Livros de ficção científica, suspense e religiosos também seguem na lista dos best-sellers 

Levantamento da Amazon aponta que romance e autoajuda são os gêneros literários mais vendidos no Brasil em 2022. Também conquistaram destaque livros de ficção científica, suspense e religiosos. Em volume menor, mas figurando entre os 30 livros mais vendidos, ainda aparecem obras infantojuvenis, financeiras e didáticas. 

Os romances lideram com força, com seis títulos entre os dez mais vendidos no ano passado. Os três primeiros livros mais comprados são do gênero literário. Trata-se de duas obras da escritora Colleen Hoover: É Assim que Acaba e a continuação da história, É Assim que Começa. Em terceiro lugar, Daisy Jones &The Six: Uma História de Amor e Música, de Taylor Jenkins Reid. 

O gênero de autoajuda também marca forte presença na lista. São quatro dos dez mais; os títulos ocupam entre o quarto e o sétimo lugar. Na quarta colocação, está O Homem Mais Rico da Babilônia, de George S. Clason. Em quinto lugar, Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki e, em sexto, As Armas da Persuasão: Como Influenciar e Não se Deixar Influenciar, por Robert Cialdini. Por fim, na sétima posição, Café com Deus Pai, de Junior Rostirola. 

O top 10 acaba com três romances: A Mandíbula de Caim, de Edward Powys Mathers; o clássico A Revolução dos Bichos, de George Orwell e A Biblioteca da Meia-Noite, de Matt Haig. Entre os 20 livros mais vendidos no Brasil em 2022, segundo a lista, aparecem obras de outros gêneros. Destaque para títulos didáticos, como o dicionário Michaelis; livros financeiros, como A Psicologia Financeira: Lições Atemporais sobre Fortuna, Ganância e Felicidade, de Morgan Housel; e ainda livros infantojuvenis, como é o caso de Muito Cansado e Bem Acordado, escrito por Susanne Strasser. 

Levantamento de 2022 do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, feito em conjunto com a empresa Nielsen Bookscan Brasil, mostra que a venda de livros no país subiu 7,6% entre 2019 e 2020. Pesquisas recentes (de 2021 para trás) apontam obras religiosas, contos e romances entre os mais vendidos, seguidos por livros didáticos, infantis e de poesia. Os dados evidenciam a consolidação do romance como gênero literário mais lucrativo do país, além do crescimento progressivo dos livros de autoajuda. 

 

*Por William Costa, fundador da App Universo. Criador da App Universo a nova rede social para amantes de literatura. 

 

Sobre o App Universo 

Criado por William Costa, o App “Universo: Literature Generator” é a nova rede social para amantes de livros. O aplicativo foi desenvolvido para conectar toda a cadeia do mercado literário e está disponível para Android e iOS. A nova social reading traz títulos com insights dos escritores, bem como permite a publicação de textos e seu compartilhamento durante todo o processo de criação por qualquer usuário. Acesse: https://www.vemseuniraouniverso.com/ 

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terça-feira, 25 de abril de 2023

Joaquim Pontes Brito e seus livros

Foto divulgação

Joaquim Pontes Brito é natural de Itapipoca, Ceará, e nasceu em 04 de março de 1952. Reside na cidade de Quixeramobim, também no Ceará.  Estudou no Grupo Escolar Anastácio Braga e no Ginásio Pio XII até o antigo 2º grau (Técnico em Contabilidade), de sua cidade natal. Fez Administração de Empresas, no IVA e Pedagogia, na Estácio, em Quixeramobim. Exerceu as seguintes funções: professor, bancário, poeta, escritor, produtor cultural, cantor, compositor e editor literário. Publicou o livro Caminhos Pagãos – poemas, em 2019; Antologia dos Três Climas – poemas, como Organizador; em 2021 publicou A guerrilha do Araguaia roubou 22 dias da minha vida, um livro de memórias: o autor foi preso, indevidamente, confundido com alguém ligado a guerrilha do Araguaia; em 2022 publicou O desalmado Conduru e outras histórias - contos da vida real, sobre homens e fatos ocorridos em Itapipoca e região; o último livro A saga do comendador Garcia e outras histórias - contos da vida real, foi lançado em 2022, e está sendo relançado em 2023, são contos da vida real, sobre homens e fatos de Quixeramobim e sertão central do Ceará. 

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Joaquim Pontes Brito: Após escrever alguns poemas e lança-lo através do Caminhos Pagãos, vi a necessidade de lançar a Antologia dos Três Climas, uma homenagem a minha cidade e aos meus amigos poetas da cidade dos Três Climas, forma como é conhecida carinhosamente a cidade de Itapipoca. Em seguida retirei da gaveta os originais do livro A guerrilha do Araguaia roubou 22 dias da minha vida e consegui editar. Neste livro de memórias, conto como, inesperadamente, fui preso em Marabá, no auge da Guerrilha do Araguaia (1972) e confundido com alguém ligado à Guerrilha. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Caminhos Pagãos”, entre outros. Poderia comentar? 

Joaquim Pontes Brito: Esse livro é uma coletânea de poemas feitos e guardados sobre diversos temas e em diversas fazes da minha vida, afinal sempre fui ligado a leitura e escrita. Vou transcrever comentário de dois escritores, sobre o Caminhos Pagãos:

“A genialidade do autor é mostrada neste livro através dos seus poemas de versos livres modernos, que valoriza a linguagem cotidiana, a liberdade de expressões e brasilidade, estilos parecidos com os de renomados poetas brasileiros, como Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado e Érico Veríssimo”.

                                                                                     Paulo Maciel – Historiador e Escritor

“A obra de Joaquim Pontes Brito, repleta de meandros da língua pátria, brinca com os sentidos das palavras que se fundem aos sentimentos trazendo a riqueza simbólica das emoções que coadunam co0m os sentimentos do leitor”.

                                                                         Rui Carlo Pontes Moura – Mestre e Pensador. 

Conexão Literatura: Como são as suas pesquisas e quanto tempo leva em média para concluir um livro? 

Joaquim Pontes Brito: Meu trabalho com pesquisa começou quando li os livros Quixeramobim, recompondo a história, do historiador Marum Simão, sobre o município de Quixeramobim; Itapipoca, 314 anos de sua história, do historiador Paulo Maciel e Notas de Viagem, de Antônio Bezerra de Meneses, estudioso das ciências naturais e investigador da História. Em todos esses casos, senti o fascínio das histórias do nosso povo cearense que despertou em mim a vontade de descobrir e contar mais histórias de nossa gente.

Sempre ouvi de meu pai histórias e estórias, desde minha tenra idade, de modo que já tinha esse fascínio desde há muito, em mim. Ao ser esse encanto despertado, lembrei de diversas histórias que ouvi quando criança em Itapipoca e passei a buscar a confirmação das ditas histórias nas bibliotecas, jornais e livros de amigos. Daí surgiu o livro O desalmado Conduru e outras histórias. Com esse livro pronto, lembrei-me de algumas histórias sobre Quixeramobim, onde resido atualmente, desde 1986, e pus-me a pesquisar até ter pronto oito contos sobre fatos e personagens do sertão central, principalmente de Quixeramobim e que dei o título do livro: A saga do comendador Garcia e outras histórias.   

O tempo de pesquisa é variável, de acordo com o tema e sua abrangência. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho de um dos seus livros especialmente para os nossos leitores?  

Joaquim Pontes Brito: Trecho do livro “A guerrilha do Araguaia roubou 22 dias da minha vida”, página 30, da primeira edição. 

               À tardinha apareceu um americano. Devia ter uns vinte e poucos anos. Não sabia falar português, somente umas poucas palavras. Trouxeram um capitão do exército que falava inglês para conversar com o americano. Eu sabia algumas palavras do inglês, e deu minimamente para saber porque ele estava preso. Estava preso por estar com recorte de jornais que falavam de atentados havidos em algumas cidades do nordeste e atribuídos a subversão.

            Quando caiu a tarde, um sargento mandou que nós pegássemos nossas carteiras escolares e levássemos para fora do prédio e colocássemos uma ao lado do outro para que ele ficasse conversando conosco e nós também conversássemos entre nós.

            Estávamos nós, até certo ponto distraídos, quando vislumbrei em nossa frente três caras, um alto forte, um magro, e um baixinho, mais velho que ou os outros, mas dava a impressão de ser o chefe, tal a sua desenvoltura no andar. Antes de chegar perto de nós foi perguntando:

- Quem é Joaquim, aí de vocês?

- Aqui tem dois. Aquele barbudo é Joaquim Januário Rocha e eu também, Joaquim, Joaquim Pontes Brito - respondi.

             Mal fechei a boca, e senti as duas mãos do baixinho nos meus dois ouvidos, com uma tremenda força:

- Esse é o chá. Amanhã tem o café - Disse o baixinho.

             Os três fizeram meia volta e se foram. Eu fiquei sem ação, atônito. Os outros que estavam ao meu redor, ficaram de boca aberta a perguntar o que era isso, e porque estava acontecendo aquela agressão. Não sei quanto tempo demorei para me recompor. Só sei que ouvi a voz de um sargento ordenando que entrássemos na sala imediatamente. Pegamos, cada qual nossa cadeira, e fomos para a sala. 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Joaquim Pontes Brito:  Através do

                   Whats app 88 99742.9730

                   Instagram: @joaquimpontesb

                   Facebook - joaquimbrito52@hotmail.com

                   E-mail – editoraestradar@hotmail.com

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Joaquim Pontes Brito: Sim. Estou escrevendo os dois próximos livros a serem lançados:

- Quixeramobim político administrativo1789 a 2024, em 2 volumes, e,

- De Vila da Imperatriz a Itapipoca200 anos de História, em 2 volumes.

São trabalhos de pesquisa sobre a história político-administrativa desses dois grandes municípios do estado Ceará.  

E ainda,

- Uma visita a Terra dos Três Climas dos anos 60-70. Uma viagem pela cidade de Itapipoca, onde vivi até 1979, minha infância e adolescência. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: Contos Reunidos – Rubem Fonseca        

Um (a) autor (a): Fernando Pessoa e seus heterônimos.

Um ator ou atriz: José Wilker

Um filme: Uma linda mulher

Um dia especial: Hoje 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Joaquim Pontes Brito: Parabenizar o trabalho de vocês da revista conexão literatura pelo excelente apoio à literatura brasileira. Continuem com essa garra. 

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Novo “Clube de Leitura de Autores Italianos” do Instituto Italiano de Cultura promove um mergulho na cultura e história italianas através da literatura


Em homenagem ao Dia Mundial do Livro e dos Direitos dos Autores, celebrado no dia 23 de abril, o Instituto Italiano de Cultura do Rio começa o mês com uma novidade que segue até o final do ano: o “Clube de Leitura de Autores Italianos”, voltado para a literatura, cultura e história italianas. Os encontros literários têm início no dia 26 deste mês, contando com a mediação da jornalista e editora Cláudia Lamego, tendo no planejamento tanto livros clássicos como contemporâneos – todos de autores italianos e traduzidos para o português. 

Ao longo dos meses, os participantes vão entrar em contato com uma variedade de temas, gêneros e escritores e, além do debate realizado nos encontros, ainda serão sugeridos obras complementares, filmes e séries. A obra escolhida para abrir a agenda é “A vida mentirosa dos adultos”, romance de Elena Ferrante, uma das mais famosas autoras italianas da atualidade. Os livros que serão discutidos até novembro já estão todos definidos e podem ser acompanhados através do Instagram e do site do Instituto. 

Nos meses de maio e junho, a conversa é em família: os debates serão em torno dos livros “A Cidade e a Casa” e “Cara Pace”, de Natalia e Lisa Ginzburg, avó e neta, respectivamente. Em julho o assunto também é familiar, mas analisado através das memórias “Onde você vai encontrar um outro pai como o meu”, de Rossana Campo, vencedora dos Prêmios Strega e Morante. 

Em agosto, o debate se dá com o livro “Nascimento e morte da dona de casa”, de Paola Masino, autora que enfrentou a censura devido às críticas que fez ao fascismo. No mês seguinte, será a vez de Igiaba Scego, que aborda a diáspora africana na Itália, com “Minha casa é onde estou”. 

Quase finalizando esse ciclo de leituras, em outubro, foi selecionado um grande clássico: “Se um viajante numa noite de inverno”, de Italo Calvino, um dos mais relevantes escritores italianos. Para fechar o ano de estudos sobre a cultura do país, em novembro o livro escolhido é “Caderno Proibido”, de Alba Céspedes, reeditado recentemente no Brasil. 

As reuniões vão acontecer sempre nas últimas quartas-feiras do mês, das 18h às 19h30, no teatro do IIC. A iniciativa conta com o apoio da Janela Livraria, que vai oferecer descontos e entregas gratuitas dos exemplares. 

Serviço:

Clube de Leitura de Autores Italianos do Instituto Italiano de Cultura

Início: dia 26 de abril, com encontros nas últimas quartas-feiras do mês

Horário: 18h às 19h30

Local: Teatro do Instituto Italiano de Cultura

Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos, 40, 4º andar

Contato: (21) 99857-8762 (Whatsapp)

E-mail: centro.iicrio@esteri.it

Instagram: @iicrio

Site: https://italianorio.com.br/

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terça-feira, 4 de abril de 2023

Editora Brasiliaris chega ao mercado com a promessa de transformar clássicos em boas leituras

 

Crédito: Brasiliaris

Fundada por Tomaz Adour , conhecido como o Rei dos Clássicos, e Rodrigo Aguirre, diretor criativo, meta é reeditar, somente neste semestre, 300 clássicos nacionais, inclusive com lançamentos de obras inéditas, com o intuito de atrair os jovens

São Paulo, abril de 2023 - Jovens estão cada vez mais interessados pela literatura brasileira. É o que aponta um estudo feito pela Nielsen BookScan e divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). De acordo com a pesquisa,  adolescentes com faixa etária entre 11 e 13 anos, são 84% dos simpatizantes pela leitura.  O gosto pela leitura também aumentou nos grupos dos mais velhos, entre 18 a 29 anos, saltando de 63% para 72% durante a pandemia. 

É de olho neste nicho que surge a Editora Brasiliaris, com o propósito de levar clássicos brasileiros até os mais jovens. A proposta é ambiciosa: reeditar cerca de 300 clássicos, dando uma nova vida às capas e deixando-as mais “atuais”. Quem está à frente deste projeto é Tomaz Adour, presidente da LIBRE (Liga Brasileira dos Livros) e editor-fundador  da Vermelho Marinho, junto com Rodrigo Aguirre, diretor criativo e sócio fundador da agência Spirit, os mesmos que são amigos há 35 anos e estudaram juntos em um dos colégios mais tradicionais da cidade do Rio de Janeiro, o Santo Agostinho.

Ao apostar na máxima de que um livro sempre deve ser julgado pela capa, a Editora Brasiliaris quer trazer mais modernidade para os clássicos, pensando com um ponto da história. “Tentamos usar referências dos livros que sejam cruciais junto com elementos modernos. Vamos tirar aquela impressão das obras clássicas com capas simples que não chamam a atenção dos jovens, e que parecem ser desinteressantes", diz Aguirre.

Para o diretor criativo, os clássicos não têm muitas diferenças para os contemporâneos “A maioria dos livros tem pautas que acontecem ainda nos dias de hoje, como assuntos de política,o lugar da mulher na sociedade na época , entre outros temas, que se não houve uma diferença na escrita da língua portuguesa poderiam ser facilmente confundidos com livros lançados recentemente”. 

Algumas das obras a serem lançadas pela Brasiliaris são títulos como : Casa Velha do Machado de Assis, Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá de Lima Barreto, A Bela Madame de João do Rio, O Fim do Mundo de Joaquim Manuel Macedo, entre outros livros. O novo selo pretende concluir o primeiro semestre com o lançamento de 300 clássicos e até o fim do ano fechar com 500 obras lançadas.

“Esses clássicos são obras de muita relevância e podem ter sido um pontapé para diversos leitores darem início no universo da literatura, mas as capas por muitas vezes não atraem os jovens a conhecerem a obra. Com isso pensamos em trazer uma capa moderna que inspire as pessoas se interessarem” conta Tomaz Adour. 

Além da nova roupagem, o objetivo é trazer a leitura de modo mais acessível para os jovens, “Hoje em dia os livros que são mais baratos costumam ser com páginas brancas, sem orelha e com capas simples. São essas formas que as editoras encontraram para baratear, mas elas por muitas vezes não agradam, nem  chamam atenção dos jovens” conta Adour.

Rei dos Clássicos
Conhecido por ser o “Rei dos Clássicos", por conta da sua relação com a literatura desde o nascimento, neto do jornalista Jaime Adour Câmara – um dos maiores colecionadores de livros do Rio de Janeiro, que tinha uma biblioteca com mais de 20 mil livros, e primo de  Câmara Cascudo, o editor já descobriu mais de 1 mil obras de diversos autores brasileiros que foram "esquecidas" pelo público, chegando a publicar 200 títulos à frente da Vermelho Marinho.

Adour ainda quer mais: reeditar mais de 10 mil obras nacionais de autores do século passado. E para quem acha que para por aí, o editor pretende lançar obras inéditas que foram descobertas por ele em arquivos na Biblioteca Nacional e “reconhecer” mulheres escritoras que utilizavam pseudônimos masculinos no século passado. “Estima-se que sejam mais de 2 mil obras escritas por mulheres escondidas e que têm uma grande importância na nossa história”.

Uma destas mulheres que Adour tentou fazer justiça foi a escritora Júlia Lopes de Almeida, que foi uma das fundadoras da Academia Brasileira de Letras, mas jamais pode ocupar uma cadeira por ser mulher e foi representada por anos pelo seu marido, o escritor Filinto de Almeida. “No ano em que são celebrados 160 anos de seu nascimento, buscamos mostrar a importância da escritora para a sociedade, organizando uma campanha nas redes sociais”, explica. 

Entre os títulos, destaque para  Casa Velha, de Machado de Assis, Ânsia Eterna, de Júlia Lopes de Almeida e As Visões, de Santa Teresa do Francisco Mangabeira. “Os livros são uma forma de cultura, em que todos podemos de alguma forma aprender algo importante, ver como houve mudanças na língua portuguesa e as diversas narrativas que uma história pode ter”, conclui.

Sobre Editora Vermelho Marinho - Sediada no Rio de Janeiro, publica desde obras contemporâneas a clássicos inéditos ou há muito tempo fora de catálogo no Brasil. Há mais de 8 anos tem o selo “O Melhor de Cada Tempo”, que visa publicar obras em domínio público que foram grandes sucessos em sua época, e que não têm edições brasileiras atuais, ou nunca tiveram. É a única editora a redescobrir autores/clássicos esquecidos, reconhecendo sua importância para a sociedade e demonstrando como temas centenários ainda estão presentes em nossa sociedade. Além dos 1200 títulos clássicos prontos para serem lançados, a editora ainda tem mais de 10.000 volumes de livros esquecidos que estão sendo atualizados com o novo acordo ortográfico para serem publicados nos próximos anos. 

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