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segunda-feira, 15 de julho de 2019

O cortiço



Publicado em 1890, O Cortiço, de Aluizio de Azevedo, é um romance baseado na ideia equivocada do determinismo social, segundo o qual o caráter de uma pessoa e seu comportamento é determinado pelo meio. E, para o português Azevedo, um cortiço carioca era o pior dos meios, um local que corrompia todos que entrassem em contato com o mesmo.
Assim, O Cortiço é uma história de degradação moral, em que personagens desfilam diante do leitor, alguns até íntegros, como o português Jerônimo, mas vão sendo aos poucos tomados pela lubricidade do local e acabam contaminados.
O romance guarda forte conteúdo racista certamente influenciada por teorias em voga na época: o europeu é bom, íntegro, o brasileiro é uma raça degradada.
É curioso e irônico, no entanto, que de todos os personagens, o mais corrupto é justamente um português, João Romão, o dono do Cortiço. Perto de suas maldades e de seu egoísmo os moradores do cortiço parecem inocentes.
Muito além de sua mensagem determinista, O Cortiço é um dos melhores livros entre os clássicos da literatura brasileira. A forma como o autor lida com uma infinidade de personagens, caracterizando-os perfeitamente, dando a cada um deles uma uma história, um modo de reagir às alegrias e adversidades, tudo isso é genial.
É fácil aprofundar a personalidade de um único personagem. Mas lidar com uma galeria tão grande sem perder a mão é coisa para grandes autores.
Outro aspecto interessante é a inventividade na criação de situações. No cortiço sempre está acontecendo algo numa espiral vertiginosa de traições, brigas, intrigas.
Acrescente-se a isso afinadas descrições da psicologia dos personagens que lembram muito Eça de Queiros. Como exemplo, um trecho em que o autor descreve a descoberta da inveja por parte de João Romão: “E em volta de seu espírito, pela primeira vez alucinado, um turbilhão de grandezas, que ele mal conhecia e mal podia imaginar, perpassou vertiginosamente, em ondas de sedas e rendas, veludos e pérolas, colos e braços de mulheres seminuas, num fremir de risos e espumar aljofrado de vinhos cor de ouro”.

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