Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho de "São Paulo Noir", especialmente para os nossos leitores?
Rafael Colavite: Em certo momento, Brás diz que
“Esse mundo do qual não pertenço, mas dele usufruo sem saída, é uma ode aos absurdos. ”. Acredito que ela reflita muito de quem ele seja. Mas, um trecho do livro seria esse:
“Aparentemente, o Francês era problema do Mendonça, eles eram os cachorros grandes da história. Eu jamais poderia imaginar o que estava reservado para mim, em relação a esse tal de Francês. Mas o que me perturbava muito era o Coiote, pois, uma vez que ele estivesse trabalhando para o Francês, seu esquema implacável de intimidação seria muito mais eficiente.
— O que há entre você e esse Coiote?
— Ângela”
Conexão Literatura: Se fosse indicar uma trilha sonora para o seu livro, qual seria?
Rafael Colavite: Com certeza Thelonious Monk, Miles Davis ou até John Coltrane. Clássicos do Jazz Bebop. No caso das histórias do Brás, o ritmo preenchido de pequenas notas, improviso, uma mistura de melancolia e sensibilidade, que são típicas da personagem. Enquanto escrevia
São Paulo Noir, escutei Monk, meu predileto entre os três. Escutar música enquanto escrevo, é fundamental para mim. A música bem escolhida me mantém no clima do que desejo escrever, do momento da história. Apenas a melodia é o ideal. Uso a música para me concentrar, eliminar o mundo ao redor e imergir nas minhas ideias, diria que ela é catalisadora das minhas emoções, de uma forma geral. Não vivo sem música.
Conexão Literatura: Como os interessados deverão proceder para adquirir um exemplar do seu livro?
Rafael Colavite: Existem algumas formas de adquirir um exemplar. Recomendo o site da Garimpo Editorial (
www.garimpoeditorial.com.br) ou nas principais livrarias. Também é possível através das redes sociais, o facebook, no caso, me contatando diretamente.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
Rafael Colavite: Com certeza! Lancei o
São Paulo Noir em 2014. De lá para cá lancei mais uma obra, ano passado, um romance que se passa num futuro pós-apocalíptico chamada
As Colinas da Coroa do Sol. Para este ano tenho dois projetos que estão crescendo: mais um livro de contos do Brás, a continuação do universo do
Colinas, que já está pronto há alguns anos. Mais a frente pretendo lançar uma coletânea de crônicas e contos curtos, e uma obra reunindo minhas poesias. Quem quiser conhecer um pouco mais das obras, pode acessar as
fanpages do
facebook:
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Perguntas rápidas:
Um livro: Jogador Número Um, de Ernest Cline
Um(a) autor(a): Philip K. Dick
Um ator ou atriz: Juliette Binoche
Um filme: Interstellar, de Christopher Nolan
Um dia especial: Fugir da rotina com pessoas especiais.
Um desejo: Que a sociedade brasileira contemple cada vez mais o conhecimento, e menos a ignorância.
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
Rafael Colavite: Escrever é um ato íntimo. Mas publicar é algo só é possível com o auxílio de pessoas especiais, com parcerias. Então esse sonho que vivo, o de ser escritor, conta com o apoio de pessoas, importantes, como um grande amigo, Vitor Chaves de Souza, que também é um excelente escritor. A parceria com a Garimpo Editorial, e a proximidade com a equipe, me concede liberdade criativa em todas as etapas de produção da obra, o que é maravilhoso. No fim, quando o livro fica pronto, tenho aquela sensação subjetiva de que contribuímos de alguma forma com o mundo, fizemos algo que vale a pena ser deixado aqui para o presente e futuro.
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