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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Entrevista com Jão Fadário, escritor português e autor de várias novelas


Jão, desde a infância, nutriu uma profunda paixão pelas letras e mostrou habilidades precoces na leitura. Ele é sobrinho-bisneto de Etelvina Tristão, a renomada poetisa conhecida como “Duquesa X” no Circuito Literário e sobrinho da talentosa atriz-poetisa Maria João Fadário, famosa pelo sucesso radiofónico “A Loira do Cemitério”, em Angola. Com um currículo que inclui a escrita de 10 novelas, divididas em 3 Sagas, vários contos e contos infantis, Jão está, atualmente, a preparar o lançamento da sua 11ª obra, continuando a honrar o legado literário da sua família.

ENTREVISTA COM JÃO FADÁRIO, POR ADEMIR PASCALE, ESCRITOR E EDITOR DA REVISTA CONEXÃO LITERATURA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Jão Fadário: Eu comecei a escrever histórias desde muito novo. Inicialmente, criava enredos simples, que colocava em prática com bonecos e carrinhos (risos). Meio que já em criança fazia os meus pequenos “filmes”, ainda sem ter absoluta consciência do que estava a fazer. Era simplesmente uma criança, dando largas à imaginação. 

Aos 24 anos, redescobri os rascunhos de uma história que tinha começado a escrever na adolescência, enquanto trabalhava numa Biblioteca de Praia. Essa redescoberta reavivou a minha paixão pela escrita e me incentivou a concluir essa novela, que mais tarde se transformaria na história “Vírgulas do Destino: A Vingança!”. Assim, com uma mistura de nostalgia e determinação, dei os passos iniciais da minha jornada no meio literário, honrando o meu Passado e abraçando o meu Futuro como aspirante a escritor.

À medida que a minha paixão pela escrita crescia, também o meu desejo de compartilhar as minhas histórias com um público mais amplo aumentava. Isso me levou a ingressar no mundo dos blogs em 2010. Lá, eu pude interagir com outros entusiastas da literatura nacional e internacional. Em 2013, participei num encontro de bloggers na cidade da Amadora, perto de Lisboa. Esse encontro serviu de inspiração para a criação das 2 primeiras histórias da saga “Vírgulas do Destino”, que serviram para eu experimentar diferentes estilos de escrita, até encontrar a minha “voz”. 

Conexão Literatura: Você é autor de diversas novelas, entre elas “Escrito nas Entrelinhas”. Poderia comentar? 

Jão Fadário: A trilogia “Escrito nas Entrelinhas” foi um projeto desafiador que me permitiu explorar temas profundos e relevantes para a sociedade contemporânea. Inicialmente, o meu objetivo era criar uma história intrigante com um desfecho surpreendente, protagonizada por um jovem chamado Jules. No entanto, à medida que a narrativa se desenrolava, percebi a necessidade de abordar questões como as pressões enfrentadas pelos adolescentes, o bullying, o suicídio juvenil, a xenofobia, a cultura ameríndia, entre outros assuntos.

Com o tempo, a série evoluiu, permitindo-me adentrar no género do romance policial. Embora cada uma das novelas possa ser lida de forma independente, há uma trama subjacente que se desenvolve, quando todas são lidas em sequência. Assim, “Escrito nas Entrelinhas”, tornou-se uma obra complexa que oferece uma experiência única aos leitores, explorando uma série de temas interligados ao longo das histórias. Mas, tem mais: quem ler as 3 sagas que já escrevi, encontrará, aqui e ali, peças de um “puzzle”. Todas juntas, elas formam uma outra trama dentro das novelas: a história completa de um personagem chamado Mikel, que aparece em 7 das 10 novelas.   

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Jão Fadário: A minha jornada criativa é uma busca constante por inspiração e expressão. Começo cada projeto com um desejo profundo de compartilhar histórias que despertem emoções e levem os leitores a reflexões profundas. Um aspecto interessante do meu processo criativo é que, geralmente, começo com o final da história já em mente. Para mim, o desafio mais intrigante é traçar o caminho que nos levará a esse desfecho planejado, embora ocasionalmente o final possa ser ajustado durante o processo. No entanto, na maioria das vezes, a história permanece fiel ao seu desfecho original.

No cerne das minhas histórias, busco explorar temas polémicos e relevantes que incentivem os leitores a debaterem, questionarem e compartilharem as suas próprias perspectivas. A pesquisa desempenha um papel crucial no meu processo criativo, pois acredito que até mesmo em histórias de ficção, a base da realidade enriquece a narrativa.

Para encontrar inspiração, lanço mão de diversas fontes. As minhas experiências pessoais e observações da vida quotidiana frequentemente entrelaçam-se nas tramas que crio. Além disso, a imersão em diferentes géneros e estilos literários enriquece a minha paleta criativa. Embora eu me sinta atraído por uma variedade de géneros literários, concentro-me principalmente naqueles que são relevantes para o público-alvo das minhas próprias histórias, a fim de aprender mais sobre eles. Eventos históricos, mitologia e histórias compartilhadas por amigos e familiares também têm um papel importante na minha busca por inspiração.

Quanto ao meu estilo de escrita, ele é influenciado por autores que admiro. Tenho um apreço especial por autores que têm o dom de cativar os leitores com diálogos autênticos e narrativas envolventes. 

Em resumo, o meu processo de criação é uma jornada emocionante e eclética, onde busco inspiração em todas as direções. À medida que escrevo, continuo a aprender e a desafiar-me a evoluir como autor. A escrita é uma paixão que nunca deixa de me surpreender e inspirar.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho de uma de suas novelas especialmente para os nossos leitores?  

Jão Fadário: “(…) Relembrando-se do que acontecera quando lutara contra o terrível Nox, Mikel acenou com a cabeça. Ele reafirmou que todos teriam de unir os seus corações ao Príncipe Guardião do Planeta Terra. Os 4 amigos aproximaram-se de Titus e empunharam as suas armas, tocando com elas nas luvas de Titus. Com voz decidida, exclamaram, à vez:

- Em nome da Coragem! - gritou Caleb.

- Em nome da Amizade! - gritou Renge.

- Em nome da Aceitação! - gritou Razor.

- Em nome da Esperança! - gritou Mikel.

As luvas do Príncipe Titus brilharam ainda mais intensamente!

A gigantesca esfera de luz aproximava-se a olhos vistos, quando o Príncipe Titus gritou, a plenos pulmões:

- Em nome do Amor, que nasce da Coragem, da Amizade, da Aceitação e da Esperança!

- Vocês nunca me irão vencer, seus malditos! O vosso poder não é suficiente! - gritou Nexus.

- Não vamos desistir! Nós temos os nossos corações cheios de Esperança!!! Nós somos os Sombras da Luz! Vamos lutar até ao fim pelos nossos sonhos! Querido Kyle! Se me escutares... Luta! Meu irmão, nós estamos aqui para salvar-te! - gritou Mikel, levantando a sua espada o mais alto que podia!” (in “Sombras da Luz: Skyfall”)

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir as suas novelas e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Jão Fadário: Posso compartilhar o link do meu blog: 

https://errodefabrico.blogspot.com/

Lá você encontrará as minhas histórias nas Páginas: “Pescador de Sonhos #1” e “Pescador de Sonhos #4”, os meus contos na Página: “Pescador de Sonhos #2” e os contos infantis na Página: “Pescador de Sonhos #3”.

Os leitores também me podem adicionar no Instagram nas contas @jaofadario, @veuencantado, assim como no Facebook. Podem igualmente subscrever os meus novos canais no Youtube, “Erro de Fabrico” e “Véu Encantado”, onde partilharei vídeos sobre temas abordados nas minhas histórias, reflexões e outros assuntos que considero relevantes. 

Conexão Literatura: O que tem lido ultimamente?

Jão Fadário: Para escrever as minhas histórias e novelas, faço muita pesquisa. Embora sejam histórias de ficção, eu gosto de lhes dar um toque de realidade, pelo que por vezes a fronteira entre o que é real e o que é ficção - principalmente quando envolve momentos vividos por mim, através de algum personagem - é bem ténue. Assim sendo, e devido ao tempo que a escrita também exige, a verdade é que tenho lido bem menos livros do que gostaria. Mas leio muito, por conta das pesquisas! (risos) 

Tive o privilégio de mergulhar num livro incrível chamado “No Final, Morrem Os Dois”. Imagine viver num Mundo onde você é notificado 24 horas antes da sua própria morte, dando-lhe a chance de vivenciar plenamente o seu último dia! Este livro é um turbilhão emocional com uma trama fascinante! O que mais me cativou foi o estilo de escrita, alternando entre as perspectivas de Mateo e Rufus, assim como de outras personagens, tudo se encaixando para criar uma dinâmica única.

À medida que você mergulha na narrativa, inevitavelmente começa a se questionar: “O que faríamos se soubéssemos que só temos um dia de vida?” É uma leitura que desafia a reflexão e estimula a imaginação. Este é um romance contemporâneo que não tem medo de abordar questões profundas e envolventes.

Agora estou ansioso para começar a minha próxima aventura literária com “O Circo Mecânico Tresaulti”, de Genevieve Valentine. Para mim, cada livro é uma porta que se abre para um mundo novo e emocionante, e mal posso esperar para descobrir o que este reserva para mim.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Jão Fadário: Absolutamente! No momento, estou a trabalhar numa série empolgante de projetos literários:

Saga “Never Ending Story” (História Sem Fim): Esta é uma trilogia que promete conduzir os leitores a aventuras fascinantes. A 1ª história, “Para Além do Arco-Íris”, está programada para estrear no dia 1 de Outubro no meu blog. As outras duas partes, “Para Além do Para Sempre” e “Scarlet Rose”, também estão a caminho. Esta série contará com personagens recorrentes, incluindo “Eyden Sandiego”, um dos vilões, e um “Misterioso Vulto”, que possuí um “Livro Mágico”, cujas palavras tornam-se realidade, à medida que ele fala e a sua “Pena” as redige no “Livro”.

“Chocolate com Pimenta”: Este é um projeto autobiográfico, inspirado em algumas experiências pessoais. A história de Gael explora temas sensíveis, entre eles, relações tóxicas e violência doméstica.

“Palavras Cruzadas, Destinos Cruzados”: Um romance que se desenrola através de uma troca de cartas escondidas dentro de livros, prometendo uma jornada emocional única.

“O Cadáver Que Dança À Meia-Noite”: Este é um novo mistério policial que será uma continuação da trilogia “Escrito nas Entrelinhas”. As personagens Agatha e Shappa, agora diretoras da Agência de Segurança Nacional e do FBI, enfrentam um desafio sinistro, com padrões de assassinatos perturbadores que evocam lembranças sombrias do Passado.

Espero que estes projetos despertem a vossa curiosidade e ansiedade. Estou ansioso para compartilhar estas histórias com vocês!

Perguntas rápidas:

Um livro: “O Canto de Aquiles” de Madeline Miller.

Um ator ou atriz: Meryl Streep.

Um filme: “O Clube dos Poetas Mortos”.

Um hobby: Escrever, é claro!

Um dia especial: O dia em que acabei de escrever a novela “Vírgulas do Destino: Prisioneiros do Amor”.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Jão Fadário: Eu gostaria de expressar a minha profunda gratidão aos leitores que têm acompanhado a minha jornada literária, ao longo destes 10 anos. Escrever é uma das minhas paixões e honro cada palavra que coloco no papel. Espero que as minhas histórias toquem os vossos corações e instiguem as vossas mentes. Continuarei a esforçar-me para criar narrativas envolventes e significativas. Quem sabe um dia, as minhas histórias sejam publicadas. É um sonho que gostaria de ver tornado realidade. Até lá, continuarei escrevendo, pelo gosto de escrever. 

Obrigado por fazerem parte desta jornada comigo. Que esta jornada literária continue a levar-nos a lugares inexplorados da imaginação, e que as palavras continuem a conectar-nos num mundo de histórias compartilhadas. Obrigado por fazerem parte deste capítulo da minha vida. Até à próxima aventura literária, onde os nossos sonhos e páginas se entrelaçarão novamente!


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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Entrevista exclusiva com Paula Pimenta, autora que já escreveu mais de 20 títulos, com mais de dois milhões de exemplares vendidos e obras publicadas no Brasil, Espanha, Itália, Portugal e toda a América Latina

Paula Pimenta - Crédito: Marcio Rodrigues - Lumini Fotografia

Paula Pimenta nasceu em Belo Horizonte (MG), se formou em Publicidade pela PUC Minas, estudou música na UEMG e Escrita Criativa em Londres. Além de escritora, é compositora e já deu aulas de violão e técnica vocal. Paula ficou conhecida pelo público em 2008, ao lançar o primeiro livro da série Fazendo meu filme. Seus livros já foram publicados na Espanha, em Portugal, na Itália e em toda a América Latina. Paula foi escolhida pela revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes em 2012 e, em 2014, foi a autora que mais vendeu livros no Brasil, segundo o ranking da PublishNews. O número de vendas de suas obras ultrapassou a marca de dois milhões de exemplares.

ENTREVISTA COM PAULA PIMENTA, POR ADEMIR PASCALE, ESCRITOR E EDITOR DA REVISTA CONEXÃO LITERATURA:

Revista Conexão Literatura: Para iniciarmos, poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Paula Pimenta: Sempre gostei de escrever, desde a época de escola. Eu era aquela aluna que tirava nota alta nas redações, que vivia na biblioteca... Por isso, resolvi fazer Jornalismo no vestibular, mas logo no começo percebi que não era bem aquilo que eu queria. Eu não tinha vontade de narrar os fatos imparcialmente e sim de contar histórias! Por isso, pedi transferência para Publicidade, curso no qual me formei. 

Eu passei a levar a escrita como um hobby, até que em 2004 comecei a escrever “Fazendo meu filme”. Nessa época eu já tinha um livro de poemas publicado e também era colunista de um site de crônicas, mas nunca tinha conseguido escrever um romance, largava o livro antes de terminar. E com “Fazendo meu filme” não foi diferente, depois de uns 10 capítulos deixei a escrita de lado.

Então, em 2005, fui estudar Escrita Criativa em Londres e senti necessidade de aplicar o conhecimento que eu vinha obtendo no curso em alguma coisa… Por isso resolvi resgatar o “Fazendo meu filme” e lá tive concentração suficiente para ir até o final. Depois disso aprendi o caminho... Atualmente já tenho mais de 20 livros publicados e muitas ideias para novas histórias.

Revista Conexão Literatura: Em nossa primeira entrevista em abril de 2016, você disse a seguinte frase: “Resolvi reescrever a minha própria história como eu gostaria que ela tivesse acontecido! E acabou surgindo o Fazendo meu filme!”. Poderia comentar? 

Paula Pimenta: Eu me inspirei muito na minha vida para criar a história da Fani. Eu fazia diários na época da adolescência e, ao ler, tinha vontade de fazer algumas coisas de modo diferente... E então encontrei uma forma de fazer isso reescrevendo a minha história do jeito que ela devia ter acontecido! 

Revista Conexão Literatura: Os filmes "Cinderela Pop” (2019) protagonizado por Maisa Silva e “Um Ano Inesquecível – Inverno”, foram baseados em suas obras. Além destes, poderemos contar com mais longas inspirados em suas histórias? 

Paula Pimenta: Sim! Fazendo meu filme 1 e Princesa Adormecida já foram filmados e devem estrear em breve. E Princesa das Águas já está em pré-produção!

Revista Conexão Literatura: Em 2021, você participou do livro "As Meninas Maluquinhas" (contos), trabalho inspirado na obra do grande Ziraldo. Poderia comentar?

Paula Pimenta: Essa participação veio de um convite do querido escritor Fabio Yabu, que organizou essa coletânea. Escrevi o conto A Menina Sonhadora, que é uma menina bem maluquinha, que tem a cabeça nas nuvens...

Revista Conexão Literatura: O número de vendas das suas obras até dezembro de 2022 ultrapassou a marca de dois milhões de exemplares. Para quantos países as suas obras já foram traduzidas?

Paula Pimenta: Além do Brasil, meus livros já foram publicados na Espanha, Portugal, Itália e toda a América Latina! Umas vezes umas leitoras estavam em um Ushuaia, que é considerada a cidade do fim do mundo, e me mandaram uma foto dos meus livros em uma livraria de lá! 

Revista Conexão Literatura: Com inúmeros livros publicados, o que mais podemos aguardar de Paula Pimenta para esse final de 2023 e início de 2024?

Paula Pimenta: Estou finalizando a 5ª temporada de Minha vida fora de série, que será lançada esse ano ainda! E até o início do ano que vem o filme de Fazendo meu filme deve chegar às telas!

Revista Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Paula Pimenta: Só gostaria de agradecer a todos os leitores que estão comigo desde o começo e a tantos outros que vieram no caminho! ❤

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SITE: www.paulapimenta.com.br

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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

"O Mapa da Poesia - Óbidos" leva o leitor para um delicado passeio de versos sobre cidade de Portugal

 


A obra de José Santos e Alexandre de Sousa retrata Óbidos, um município de Portugal, de forma simples e fácil para o público infantojuvenil

Uma pesquisa realizada no ano passado, mostra que a poesia passou a ser um gênero dominante não só nos livros, como também nas redes sociais, já que 27% dos usuários leem poesia no Facebook e Instagram e 26% através do WhatsApp. Os dados, que são do “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró-Livro, mostram que o cenário é favorável para esse tipo de escrita e, por isso, a Pioneira Editora traz no catálogo de estreia do selo Tapioquinha o livro “O Mapa da Poesia - Óbidos” dos autores Alexandre de Sousa e José Santos.

Com coedição da Rota Imaginária, a obra faz parte da coleção “Mapa da Poesia”, criada pelo escritor José Santos e pela designer Iêda Alcântara para crianças e jovens,. Os livros são simples e de fácil entendimento, onde as ilustrações integram o texto para trazer a experiência da geografia dos locais retratados. A proposta da série é transportar os leitores pelo mundo sem sair de casa.

Começou por Portugal, mas os envolvidos pretendem chegar à África e também aos países latino-americanos. “Fazer um livro sobre Óbidos sem ter um falante do português de Portugal ao lado é tarefa difícil. Felizmente, o Alexandre está entre nós para garantir que os grandes temas apareçam pelas páginas do livro. Ele trouxe ótimas contribuições na organização do conteúdo, no glossário e nas suas inspiradas quadras”, explica José Santos, um dos autores de “O Mapa da Poesia - Óbidos”.

O livro traz a história da vila que está localizada ao norte de Lisboa e ao sudoeste de Coimbra chamada Óbidos. Através do olhar do português Alexandre dos Santos, em pequenas estrofes e das ilustrações de Iêda Alcântara, o lugar, que possui 11 924 habitantes, subdividido em 7 freguesias, será apresentado como um espaço rico em aspectos culturais e turísticos. 

Alexandre nasceu em Lisboa, em Portugal, no ano de 1967. Profissionalmente, esteve desde sempre ligado à Aeronáutica, como aviador militar e civil. Atualmente, é professor em diversas escolas civis de aviação. Iniciou a sua carreira literária em 2011, mas depois de ter participado de algumas obras, foi reconhecido a ponto de ser convidado nos festivais literários “FOLIO” e “Latitudes”, em Óbidos – Portugal; “Fliaraxá”, em Araxá, e “Semana da Língua Portuguesa”, em Conceição do Mato Dentro e na “Bienal”, em São Paulo, esses no Brasil.

“Hoje vivo os dois lados da moeda. Sou professor de aviação, mas também sou coordenador do projeto “Escolas Que Se Abraçam”, apoiado pela CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), em Portugal, que está diretamente ligado à literatura, fora as poesias que escrevo. Desde muito jovem, existiu um forte apelo pela música das palavras, primeiro as lengalengas, depois o jogo das rimas que transmitia sempre com uma misteriosa beleza uma qualquer mensagem que nos agarrava. De certa forma, sempre estive ligado a isso ”, conta o autor Alexandre de Sousa.

A obra “O Mapa da Poesia - Óbidos” já está disponível nas livrarias e on-line.

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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Entrevista com Joaquim Cândido de Gouvêa, autor do livro SENTIMENTOS... AMOR... SAUDADE... (Grupo Editorial Atlântico)

JOAQUIM CÂNDIDO DE GOUVÊA, brasileiro, “mineiro”, nascido na cidade de São João do Nepomuceno, Estado de Minas Gerais, no dia 21.12.1940. Economista, com alguns Cursos Superiores voltados ao Mercado Financeiro, aposentado no Banco do Brasil S.A.

Possuo, vários poemas publicados no Brasil e no Exterior em participações diversas. Minha atuação nessas publicações é mais centrada em Lisboa-Portugal, no projeto da Editora Colibri no Livro MUNDO(S) em que comecei na edição 6 e atualmente estamos na edição número 21. Somos um total de 20 escritores somente. A coordenação é feita pelo Dr. ÂNGELO RODRIGUES. Em Lisboa.

Paralelamente, também participei em uma Mesa de Debates sobre o tema ESCREVO POR QUÊ.

Com grande emoção recebi o CERTIFICADO DE HONRA AO MÉRITO, em maio de 2022, concedido pela REVISTA CONEXÃO LITERATURA, no Brasil, pela magnífica e relevante contribuição em prol da Literatura Nacional.

Nas participações no BRASIL, recebi uma Menção Honrosa no Livro VII PRÊMIO ESCRITOR MARCELO DE OLIVEIRA SOUZA.

Tendo editado pela Editora Trevo, os Livros: MAIS DO QUE BUQUÊ e o Livro ACREDITE... NADA IMPORTA SONHAR... ACREDITE... Com a Editora Poesia Impossível, em Lisboa, Portugal, do GRUPO EDITORIAL ATLÂNTICO os Livros: NO CAMINHAR e o outro com o Título: SENTIMENTOS... AMOR... SAUDADE...

Com imenso orgulho sou ACADÊMICO CORRESPONDENTE NA ACADEMIA INTERNACIONAL DE LETRAS E ARTES DE CRUZ ALTA - RS, em que ocupo a Cadeira de número 203.

Na parte musical sou autor da letra de cinco músicas com a Parceira Sra. RENEE BRAZZIL  na melodia e canto. 

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi seu início no meio literário?

Joaquim Cândido de Gouvêa: Para melhor compreensão, darei informações de como aprendi gostar de escrever. Sou descendente de família simples. Meu pai era bancário e minha mãe, além dos serviços domésticos, era costureira. Na idade de 15 anos, na cidade de Juiz de fora – MG, começou a trabalhar em um “ateliê” de costura. Naquela época, as mulheres da sociedade usavam o “ateliê” para a confecção dos seus vestidos. Assim, ela pela sua dedicação de muitos anos, tornou-se uma das principais funcionárias no trabalho.

Após o casamento, foi residir em Três Rios – RJ, e, para complementar as despesas, começou a costurar para fora aproveitando os conhecimentos profissionais.

Eu, com 8 anos de idade, tinha muita pena dela, pois, após o trabalho doméstico diário, ficava até tarde da noite costurando. Procurando acompanhá-la, me colocava ao lado da máquina de costura e lá ficava até o momento em que ia dormir.

Para me dar uma ocupação, ela providenciava lápis, borracha e papel, colocando alguma peça sobre a mesa pedindo para eu descrever. Assim, por ali, naquela idade, parti a navegar nesse mar da redação. Em outra oportunidade, sorrindo me desafiava. Dizia uma frase e pedia para que eu escrevesse todo o meu entendimento.

Foi assim o início do meu aprendizado para aprender enxergar imagem e descrever, bem como escutar uma frase e dar o entendimento.

Vamos pular agora para os meus 24 anos e já casado. Eu me lembro muito bem que continuava ativo nesse desejo de escrever. Eram contos, poemas, frases de amor outras coisas assim. Fazia com enorme prazer. Todavia, em determinado dia, aborrecido com a vida e com as dificuldades da “ocasião”, peguei todo o material escrito, devidamente selecionado e coloquei fogo. A MARIA JOSÉ, minha querida esposa, ficou brava comigo pelo destempero. Alegava sempre que tudo iria passar! Devíamos ACREDITAR.

A partir dessa data, continuei a escrever, mas não com a mesma frequência... era tudo de vez em quando!

Vamos agora dar um outro pulo para a jornada dos anos vividos. No ano de 2016 me aposentei aqui nos Estados Unidos. Já era aposentado no Brasil. Com os dias fiquei decepcionado por não estar acostumado a ter o tempo ocioso. Rapidamente me imaginei aquele Senhor idoso em frente a televisão, escutando jornais, sem mais o que fazer.

Desgostoso, tive a ideia então de aproveitar o tempo, as intuições e começar a escrever ativamente outra vez. Com essa decisão o trabalho se tornou intenso. Em um determinado dia, minha filha caçula ALESSANDRA, ao ver aquele monte de folhas escritas e querendo me ajudar, sugeriu que eu fizesse um Livro. Prontamente aceitei a ideia, juntei as folhas e contei: 160 poemas. Estava ali o primeiro Livro. O número 160 de poemas que adoto em cada Livro de poemas, portanto, não se trata de nada místico e sim uma pura sugestão inicial. Até hoje mantenho esse número nos Livros existentes.

Aproveitando a oportunidade, quero informar que até hoje tenho 37 Livros prontos a serem editados e com 160 poemas cada Livro. Estou escrevendo o de número 42 com o Título OS SONS DO AMOR. A diferença na numeração é porque eu tenho, também 5 romances escritos. Como novidade, estou escrevendo um Romance com o Título FRUTO DO AMOR.

Desta forma foi o início no meio literário e não penso em terminar de escrever tão cedo. 

Conexão Literatura: Você é autor do Livro SENTIMENTOS... AMOR... SAUDADE... Poderia comentar? 

Joaquim Cândido de Gouvêa: Claro que sim! O livro tem o número 39 e foi escrito no primeiro semestre de 2022. A edição coube a Editora Poesia Impossível do GRUPO EDITORIAL ATLÂNTICO EM Lisboa - Portugal e foi lançado recentemente em junho de 2022. Eu tinha acabado de editar e lançar o Livro ACREDITE... NADA IMPORTA SONHAR... ACREDITE... E senti na “pele” a dificuldade em editar um Livro. Não imaginava que era assim! MAS É. Eu não sou um autor conhecido! Além do mais, com o problema do vírus, tudo ficou difícil para todo mundo. Desemprego, doenças, mortes, dificuldades para a internação, enfim vivíamos momentos jamais vividos.

Assim envolvido com tanta adversidade, um dia, sem ser convidado, esse DESCONHECIDO meu, o DESÂNIMO bateu a minha porta. Felizmente, olhei pela janela e disse para mim: AQUI NÃO! VOCÊ NÃO ENTRA! Como em todos os momentos adversos da vida, irei superar! O interessante é que, logo após esses pensamentos, acordei pela manhã com um sussurrar nos ouvidos: VAMOS CONTINUAR.

Convido aos leitores e leitoras que estão apreciando esta entrevista para comprarem o Livro! Terão uma surpresa, quem sabe!  A vida é uma caixinha de surpresas e, talvez, a tão esperada vivência amorosa você venha encontrar estampada em um dos poemas. Creia! O aconselhamento, a passagem, enriquecerão seu interior. E esse coração, considerado malvado, arranhado pelas decepções, irá novamente se acalmar com outra percepção. Verá todo seu interior trazendo essa “coisa” gostosa que é verdadeiramente amar. Nos belos poemas procuro iniciar o Livro com o Poema ESTE TAL DO AMOR. Tenho o atrevimento de tratar o AMOR com a maior intimidade. Procuro fazer com que o leitor tenha recordação de um amor passado... sua lembrança, seu choro de emoção ou saudade.

Recebo muitos e-mails sobre isso. Um deles disse assim: Joaquim! Eu li seu Livro! Em muitas histórias passei, mas em outras ainda não. Quem sabe o leitor ou leitora que, agora, está lendo esta entrevista, possa encontrar sua história de amor neste Livro e saber, se perdido, como reconquistá-lo. 

Conexão Literatura: Como foram as pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu Livro? 

Joaquim Cândido de Gouvêa: É um pouquinho difícil responder esta pergunta. A pesquisa sai de dentro do poeta, pelo que sente no momento e ou até mesmo ao imaginar um viajar. Às vezes, até mesmo ao escutar uma palavra, uma frase surge a intuição para o poema. Tenho sempre no carro um caderno para anotações. Vez por outra surge uma ideia, uma inspiração e anoto o detalhe maior e depois desenvolvo.

Por estar com a cabeça mais vazia, equilibrada, eu tenho o hábito de escrever após o levantar, tomar café e ao trabalho me envolvo pela manhã. Às vezes (diante da vontade) me solto com o escrever pelo dia inteiro. As inspirações vêm do coração. Para não deixar a intuição escapar, como já me referi, procuro escrever à caneta e em rascunhos. Ato seguinte escrevo o poema. Releio no mesmo dia ou no dia seguinte. Faço, se necessário, correções e, a seguir, coloco os poemas revisados no computador. Faço toda a mecânica sozinho. Quando surge à vontade declamo armazenando no celular. Possuo mais de 500 poemas declamados com fundo musical. Atualmente no spotify tenho muitas declamações sob o tema AMOR.

Volto a repetir, aliás, faço questão de repetir. A intuição se aproxima ao ver algo diferente acontecer. Cores das flores; um olhar imaginado; o Luar; o pôr do Sol sobre o mar ou morrendo atrás das montanhas; a folha seca caindo no outono e, pelo ar, se juntando às raízes para proteção do inverno, das geadas, servindo como adubo ou mesmo um cobertor; o fantasiado piscar para o convite do amor. Enfim, somente elementos positivos. Dessa combinação de ideias, procuro administrá-las com relação à nossa vida. Como acredito e sou muito positivo, todas as estrofes, no final, são positivas e alentadoras de que tudo vai passar. Mesmo sem o raro poder, semeio a esperança, e que a bonança chegará saltitante.

Com relação a conclusão do Livro posso dizer que leva aproximadamente quatro meses. Difícil precisar, pois, vez por outra estou escrevendo dois Livros. Como agora, por exemplo, escrevendo o de Poemas com o Título OS SONS DO AMOR e o Romance FRUTO DO AMOR. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu Livro especialmente para os nossos leitores? 

Joaquim Cândido de Gouvêa: Para destacar, gostaria de dizer que me considero um CONTADOR DE HISTÓRIAS DE AMOR. Falando especificamente sobre o Livro, tem no seu conteúdo, uma coletânea de versos em que procuro levar ao leitor, sonhos de felicidade. Uso uma linguagem simples, com palavras carinhosas, populares, a fim de que, com facilidade, o leitor possa viver dentro do contexto dos poemas. Acredito usar, até mesmo, expressões infantis, bem puras para o belo coração do leitor absorver.

Sobre destacar trechos especiais, sem sombra de dúvida, estaria fazendo julgamento pessoal dos poemas, considerados como frutos do coração que, por mim, são todos belos.

Para melhor exemplificar, eu, poeta, comparo um Livro de Poemas a um jardim. Os poemas ali distribuídos, encharcados de poesia, são as flores que, carinhosamente, foram plantadas pelo fiel “Jardineiro”. Assim, quando olho para esse jardim, se porventura ainda não está florido, pelo menos mostra o “colo” verde amparando a cada broto de flor que está pronta para aflorar.

Então, quando o fenômeno se dá, todas as flores são belas. Em variadas cores se mostram as rosas, as margaridas, as azaléas, todas, enfim, esguias, bailam com sua roupagem. Cada um, ao se imaginar passeando por esse jardim, terá, acredito eu, que normalmente se perguntar: qual a mais bela cor?

Vou ainda adicionar: sem imaginar no formato de tão bela flor! Qual delas a mais bela?

Tenho certeza de que, de súbito, a admiração toma conta do coração. Como? Alguém mais incrédulo pode perguntar. Neste caso a resposta é fácil: basta olhar com os OLHOS DA ALMA! Assim, com cada letra o poeta sonha, devagarzinho forma uma palavra, com ela navega formando um verso e este, com a não embarcação, borbulha nas ondas do mar e aporta em uma estrofe. Delicadamente formada, o poeta sorri e, na imaginação o poeta abraça a procura do soneto, do rondó francês, ou outras coisas mais. Bate no peito! Consegui! Estou feliz!

Os meus Livros de Poemas possuem uma característica especial. Em todos os Livros, o último poema se mostra como tema uma despedida. Despedida de que ou de quem?

Do Livro que se vai por estar finalizado. Foi no período um grande companheiro, amigo sincero, em que participou escutando palavras carinhosas todas sobre amor. Coisa mais bela não existe.

Se me permite, no caso do Livro SENTIMENTOS... AMOR... SAUDADE o último Poema tem como Título: OUTRA VEZ... CÁ ESTOU. Na primeira estrofe temos: 

Ah! Novamente! Quanta “pena”

Cá estou com este amigo, no fim

Educadamente, de mim, vai se deslizando

E, aos choros, reforço para outras histórias começar 

E, depois de quatro estrofes, surge a última em que choro escrevendo por se tratar de uma despedida de um grande amigo de todas as horas, e falo assim: 

Ao que aqui se vai

Sim! Deixa ficar a saudade aflorando neste apaixonado

De vocês leitores, um novo viver a balançar cada coração

Dos choros? Ah! Acredito pela tamanha alegria e somente emoção  

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu Livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Joaquim Cândido de Gouvêa: Para comprar o meu Livro basta entrar no site da Livrariaatlantico.com O meu Livro aparece em primeiro lugar para as vendas. Estou sempre à disposição dos leitores no meu e-mail mjgouvea@hotmail.com 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Joaquim Cândido de Gouvêa: Sim! Meu projeto maior, pela minha idade de 82 anos, é tentar editar o número maior de Livros escritos. Como já editei quatro Livros com os meus queridos Poemas, passarei a editar número semelhante de romances.

Como outro ponto, pela minha característica, tenho a ressaltar que é o de NUNCA DESISTIR. O escritor escutará de tudo! As críticas, guarde-as com carinho! Examine-as! As que achar pertinentes, estude-as e corrija, se for o caso.

Eu tenho um amigo que diz eu ser a figura Grega: PHOENIX! Nunca desanimo e estou sempre a procurar! Assim, atualmente, um outro projeto é montar um studio para eu gravar algumas declamações. Não posso esquecer de que um outro, mais ambicioso e difícil seria procurar intensificar a divulgação das músicas e, finalmente, continuar (como já disse) escrever e publicar os meus Livros na maneira do possível. Trata-se de uma tarefa difícil posto que faço tudo sozinho.

Como podem ver são muitos projetos e espero poder concretizá-los, nada obstante minha idade. 

Perguntas rápidas: 

Um Livro: THE SECRET, escrito por Rhonda Byrne. Acredito muito na força do pensamento. Em muitos poemas abordo que o nosso NORTE é olhar de cabeça erguida para frente. Ponha o ponto lá no horizonte e vá buscar. Certamente irá conseguir: BASTA ACREDITAR!

Gosto também de Livros com temas espirituais como os da Zibia Gaspareto, entre outros.

Um autor: Não citei anteriormente sobre o tema Livros, mas o meu autor preferido é o Paulo Coelho.

Um ator ou atriz: Sem sombra de dúvidas o Tony Ramos. Como atriz como esquecer da Divina Fernanda Montenegro e a Lilian Cabral.

Sobre filme aprecio aquele que envolve história real, de romance e não de guerra.

Um dia especial: Cada dia para mim é especial e agradeço ao levantar: VIVER VALE A PENA! A ALEGRIA CHEGA RÁPIDO AO MEU CORAÇÃO. Sou simples e procuro estar sempre alegre... este sentimento acalma e faz bem a alma. Quando participo de Concursos Literários, cada resultado, para mim é especial e encharca-me de alegria. Sou bem infantil neste particular e vibro como se fosse uma criança. Desde que comecei a participar dos Concursos, a Comissão Julgadora sempre escolheu o meu poema para fazer parte do Livro e, isto me coloca muito feliz.

Não poderia terminar esta entrevista sem citar, com grande detalhe, os nomes que juntos participamos nas músicas por nós criadas. Assim temos: 

A LAREIRA – Letra de Joaquim Cândido de Gouvêa e Emanuel Henrique de Castro na melodia;

ASSIM SERÁ; TE AMO COMO POETA; O AMOR NÃO TEM PRESSA; CAFÉ PERFUMADO DE AMOR – Letra de Joaquim Cândido de Gouvêa e Renee Brazzil na melodia. 

Desejo manifestar meu sincero agradecimento a REVISTA CONEXÃO LITERATURA pela atenção dispensada ajudando na divulgação dos meus Livros. 

Joaquim Cândido de Gouvêa 

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quinta-feira, 5 de maio de 2022

Novo romance de Marcela Dantés é lançado pela Autêntica Contemporânea

 


João Maria Matilde, obra resultado de residência literária em Portugal, será publicada em maio; livro é o quarto lançamento do novo selo do Grupo

“– Procuro Matilde, a filha do João Maria.

Sim, Matilde sou eu, mas filha de quem? Eu não entendo o que esse homem está me dizendo, ele fala rápido, e é estranho, a minha língua que não é a mesma. [...] Ele me pede um endereço de e-mail, e essa agora sou eu: alerta, estática, quase catatônica, sentada à frente do computador, atualizando a tela inicial a cada cinco ou seis segundos. Quando a mensagem chega, ela diz a mesma coisa, que procuravam a filha do João Maria e eu ainda não sabia que era eu.” 

IMAGENS EM ALTA RESOLUÇÃO: Marcela Dantés – crédito Rafael Motta  +  João Maria Matilde – crédito Estúdio Tertúlia

É com um telefonema que a escritora mineira Marcela Dantés, finalista dos Prêmios Jabuti e São Paulo de Literatura 2021, abre seu novo romance, João Maria Matilde, lançamento da Autêntica Contemporânea. Resultado da residência literária em Portugal, no FOLIO (Festival Literário Internacional de Óbidos) de 2016, o livro é uma das quatro obras selecionadas para inaugurar o selo, que vai se dedicar a autores contemporâneos de ficção nacionais e estrangeiros, com especial atenção aos latino-americanos. 

João Maria Matilde estará disponível para venda exclusiva na Livraria Dois Pontos entre os dias 1 e 10 de maio. A partir de 11 de maio, poderá ser adquirido em livrarias e e-commerces de todo o país. O primeiro lançamento presencial acontecerá em Belo Horizonte, cidade natal da autora, em 4 de junho, às 11h, na Livraria da Rua (R. Antônio de Albuquerque, 913 - Funcionários, Belo Horizonte/MG). 

A HISTÓRIA

João Maria Matilde conta a história de Matilde, uma mulher forte e independente que pensava ser filha de pai desconhecido e, perto dos quarenta anos, recebe um telefonema que desorganiza sua vida. O português João Maria é seu pai, já está morto e deixou um testamento, a ser lido com data e hora marcada em uma pequena vila além-mar. 

Deixando no Brasil o namorado, Abel, e Beatriz, a mãe, que sofre com um Alzheimer precoce, a protagonista, já em Portugal à espera da leitura do testamento, faz um mergulho tão inesperado quanto solitário em seu passado desconhecido. Psicologicamente fragilizada, Matilde se vê obrigada a enfrentar seus maiores medos, síndrome do pânico e alguns delírios que insistem em aparecer quando ela mais precisa de lucidez. Na busca por suas origens, é na terra do pai que ela encontra uma versão surpreendente, emocionante e transformadora de si mesma e de sua história.

A batalha interna da protagonista é um dos pontos que a escritora destaca na obra. O outro é o espaço, que funciona quase como um personagem devido à sua importância na narrativa. “Matilde entra em uma cidade com pouquíssimos habitantes, que tem uma muralha à sua volta. Isso tem um impacto na mente dela, de estar ‘aprisionada’. À medida em que ela deixa a muralha, ela faz descobertas. A cidade é uma metáfora para o que ela está passando”, explica a autora.


A ORIGEM

João Maria Matilde nasce da residência literária que Marcela fez em Portugal, em 2016. A escritora passou três meses na cidade de Óbidos, como parte do programa do FOLIO (Festival Literário Internacional de Óbidos), a convite do escritor José Eduardo Agualusa, curador daquela edição. “Quando eu cheguei lá, ainda não sabia o que ia escrever, mas a ideia apareceu muito cedo. Tive um modelo de trabalho que, acho, é o sonho de todo escritor: ao contrário da rotina que tenho na minha casa, que envolve levar o filho na escola, passear com o cachorro, arrumar a casa, enfim, uma rotina em que escrevo quando dá tempo, em Óbidos eu pude pensar única e exclusivamente nesse romance, tive uma imersão completa, o que foi uma experiência muito rica. O livro tem um aspecto que eu gosto muito: são as descrições dos lugares, das comidas, das coisas que são muito características de Portugal e acabam por ser, de alguma forma, uma homenagem ao que vivi lá”, conta a escritora.

De volta ao Brasil, Marcela trabalhou por dois anos no livro, até engavetá-lo esperando um momento melhor para escrever sobre questões psicológicas e psiquiátricas, retomando e finalizando-o no ano passado, quando se sentiu pronta para enfrentar temas tão profundos. Foi também em 2021 que a carreia de Marcela Dantés deu um salto: a autora foi finalista de duas das mais prestigiadas premiações literárias brasileiras, Prêmio Jabuti e Prêmio São Paulo de Literatura, com o romance de estreia Nem Sinal de Asas (Editora Patuá).

O novo selo Autêntica Contemporânea marca o 25º aniversário da casa editorial de renomada tradição na publicação de clássicos com um projeto inteiramente dedicado à literatura contemporânea. Junto a Marcela Dantés, outros três escritores terão livros publicados neste mês: o francês Olivier Bourdeaut, o argentino Federico Falco e a equatoriana Mónica Ojeda. “A Autêntica é uma casa que eu sempre admirei, e o mercado está precisando de editoras que tenham um recorte contemporâneo. Então, ter sido convidada para esse selo e, principalmente, fazer parte do grupo de lançamento de uma seleção tão cuidadosa é uma honra muito grande. Esse livro é muito especial para mim e fico emocionada ao vê-lo em uma casa editorial tão consistente e de tanta qualidade. Acredito que esse selo chegará muito forte ao mercado, com livros potentes, narrativas muito interessantes e fico mais uma vez honrada por estar tão bem acompanhada neste grupo de escritores”, comenta Marcela.

SOBRE A AUTORA

Marcela Dantés nasceu em Belo Horizonte, em 1986. Estudou Comunicação Social na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e é pós-graduada em Processos Criativos em Palavra e Imagem, pela PUC Minas. Pela PUC Rio Grande do Sul, cursou a Oficina de Escrita Criativa de Luiz Antônio de Assis Brasil. É autora da coletânea de contos Sobre pessoas normais (2016), obra semifinalista do Prêmio Oceanos 2017. Nem Sinal de Asas, seu primeiro romance, foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura 2021 e do Prêmio São Paulo de Literatura. 

JOÃO MARIA MATILDE

Autoria: Marcela Dantés

Páginas: 160

Formato: 14 x 21 cm
Acabamento: Brochura

ISBN: 978-65-5928-151-0 

LANÇAMENTO

Com sessão de autógrafos

Data: 4 de junho, às 11h

Local: Livraria da Rua (Antônio de Albuquerque, 913 - Funcionários, Belo Horizonte)

Crédito das imagens:

Marcela Dantés – crédito Rafael Motta

João Maria Matilde – crédito Estúdio Tertúlia

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLISBOA - Candidaturas abertas até 6 de fevereiro de 2022


As candidaturas para a nova edição do Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa estão a decorrer até ao dia 6 de fevereiro de 2022.


O Prémio de Revelação Literária UCCLA-CMLisboa tem como objetivo estimular a produção de obras literárias, nos domínios da prosa de ficção (romance, novela, conto e crónica) e da poesia, em língua portuguesa, por escritores que nunca tenham publicado uma obra literária.

A participação na presente iniciativa deverá ser feita até às 24h00 do dia 06-02-2022, por correio eletrónico, para o endereço premioliterario@uccla.pt nos termos previsto no Regulamento.

Este prémio, criado em 2015, com o Movimento 800 Anos da Língua Portuguesa, conta com a parceria da editora A Guerra e Paz - que passará a responsabilizar-se pela edição da obra premiada - e da Câmara Municipal de Lisboa.


Constituição dos membros do júri, que integra escritores e professores de todos os países de língua portuguesa:

Domício Proença - Brasil

Germano Almeida - Cabo Verde

Hélder Simbad - Angola

Inocência Mata - São Tomé e Príncipe

José Pires Laranjeira - Portugal

Luís Carlos Patraquim - Moçambique

Luís Costa - Timor-Leste

Tony Tcheka - Guiné-Bissau

Representante da Biblioteca da Região Administrativa Especial de Macau

Rui Lourido - Representante da UCCLA

João Pinto de Sousa - Representante do Movimento 800 Anos de Língua Portuguesa



Regulamento disponível no link https://www.uccla.pt/sites/default/files/regulamento_premio_revelacao_literaria_2021-2022.pdf

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Fernando Pessoa é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura (dezembro) Baixe a sua, é grátis


EDITORIAL

Chegamos em nossa última edição do ano, desta vez destacando o grande escritor Fernando Pessoa. Muitos autores, livros, contos, poemas e crônicas passaram por nossas 12 edições de 2021. Temos certeza que atingimos nossos objetivos alcançando um número significativo de leitores no Brasil e Portugal, além de novos leitores na China (edição nº 74) e Irã (edição nº 75). 

Desejamos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo repleto de realizações, paz e muito amor.

Para saber como participar da nossa edição de janeiro/2022, seja com conto, crônica, poema ou mesmo divulgar o seu livro ou editora: clique aqui.

Tenha uma ótima leitura!

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