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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Gostou de Bebê Rena? Série propõe reflexão sobre stalking e saúde mental

 

A série 'Bebê Rena', que já é um dos maiores sucessos da Netflix, retrata, ao longo de sete episódios, a saga de um homem que é perseguido por uma mulher.

Inspirada em fatos reais - que aconteceram com o próprio ator protagonista, Richard Gadd, a história, que causa estranheza, não é nada incomum. Afinal, todos (anônimos ou famosos) estão sujeitos à ação de stalkers (ou perseguidores).

Filipe Colombini, psicólogo e CEO da Equipe AT, explica que os perseguidores, normalmente, possuem transtornos psiquiátricos e déficits em habilidades sociais e de regulação emocional.

É comum também que o fenômeno aconteça em pessoas com transtorno de personalidade narcisista, que gera um sentimento elevado de autoestima e um desejo obsessivo de que outras pessoas os admirem e reverenciem.

“Existe também a dependência extrema, em que a pessoa precisa da constante atenção e aceitação dos outros, e o transtorno de personalidade limítrofe, em que o indivíduo tem emoções imprevisíveis e uma alta sensibilidade à rejeição e ao abandono”, diz o especialista.

Ainda segundo Colombini, as situações envolvendo stalking são complexas do ponto de vista emocional. “Ao mesmo tempo em que importuna a pessoa com centenas de mensagens, por exemplo, o perseguidor pode repentinamente enviar um ramalhete de flores para a vítima, com um bilhete acolhedor, o que naturalmente gera sentimentos conflituosos, ambivalentes”, explica. Por isso que é difícil a vítima conseguir sair da “teia” do stalker.

Evitando o stalking!

Como citado anteriormente, a maioria dos perseguidores é portador de algum transtorno mental (que em sua maioria traz um enorme sentimento de vazio existencial). Portanto, os grupos de habilidades têm valor imenso na prevenção desse tipo de comportamento, conforme explica Colombini.

Iniciativas como o QG do Rolê (@qgdorole), grupo de habilidades da Equipe AT, têm justamente o objetivo de treinar, avaliar e implementar repertórios, ampliando o autoconhecimento de cada indivíduo, que, ao participar dos encontros promovidos pelo QG, tem seus potenciais trabalhados “A pessoa com habilidades sociais desenvolvidas consegue manter relacionamentos saudáveis, ser empática e resolver conflitos com maior facilidade, gerando impactos positivos em todos a seu redor”, diz o especialista.

Buscando ajuda

“O medo e ansiedade constantes provocados pela perseguição podem causar estresse emocional, depressão, transtorno de ansiedade generalizada, traumas psicológicos e até mesmo levar ao surgimento de doenças físicas nas vítimas”, diz Filipe.  Por isso, é muito importante buscar ajuda. Segundo Colombini, três passos são fundamentais:

  • Conte com a rede de apoio: compartilhe informações sobre a situação de perseguição com sua família, amigos, colegas ou qualquer pessoa em quem você confie. Eles podem prestar um suporte valioso.
  • Procure ajuda profissional: a terapia ajuda a lidar com a turbulência emocional causada pela perseguição. Em alguns casos o acompanhamento com o psiquiatra também pode ser altamente recomendado.
  • Entre em contato com as autoridades: se você se sentir ameaçado ou em situação de perigo, entre em contato com a polícia.

Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

A série 'Bebê Rena', que já é um dos maiores sucessos da Netflix, retrata, ao longo de sete episódios, a saga de um homem que é perseguido por uma mulher.

Inspirada em fatos reais - que aconteceram com o próprio ator protagonista, Richard Gadd, a história, que causa estranheza, não é nada incomum. Afinal, todos (anônimos ou famosos) estão sujeitos à ação de stalkers (ou perseguidores).

Filipe Colombini, psicólogo e CEO da Equipe AT, explica que os perseguidores, normalmente, possuem transtornos psiquiátricos e déficits em habilidades sociais e de regulação emocional.

É comum também que o fenômeno aconteça em pessoas com transtorno de personalidade narcisista, que gera um sentimento elevado de autoestima e um desejo obsessivo de que outras pessoas os admirem e reverenciem.

“Existe também a dependência extrema, em que a pessoa precisa da constante atenção e aceitação dos outros, e o transtorno de personalidade limítrofe, em que o indivíduo tem emoções imprevisíveis e uma alta sensibilidade à rejeição e ao abandono”, diz o especialista.

Ainda segundo Colombini, as situações envolvendo stalking são complexas do ponto de vista emocional. “Ao mesmo tempo em que importuna a pessoa com centenas de mensagens, por exemplo, o perseguidor pode repentinamente enviar um ramalhete de flores para a vítima, com um bilhete acolhedor, o que naturalmente gera sentimentos conflituosos, ambivalentes”, explica. Por isso que é difícil a vítima conseguir sair da “teia” do stalker.

Evitando o stalking!

Como citado anteriormente, a maioria dos perseguidores é portador de algum transtorno mental (que em sua maioria traz um enorme sentimento de vazio existencial). Portanto, os grupos de habilidades têm valor imenso na prevenção desse tipo de comportamento, conforme explica Colombini.

Iniciativas como o QG do Rolê (@qgdorole), grupo de habilidades da Equipe AT, têm justamente o objetivo de treinar, avaliar e implementar repertórios, ampliando o autoconhecimento de cada indivíduo, que, ao participar dos encontros promovidos pelo QG, tem seus potenciais trabalhados “A pessoa com habilidades sociais desenvolvidas consegue manter relacionamentos saudáveis, ser empática e resolver conflitos com maior facilidade, gerando impactos positivos em todos a seu redor”, diz o especialista.

Buscando ajuda

“O medo e ansiedade constantes provocados pela perseguição podem causar estresse emocional, depressão, transtorno de ansiedade generalizada, traumas psicológicos e até mesmo levar ao surgimento de doenças físicas nas vítimas”, diz Filipe.  Por isso, é muito importante buscar ajuda. Segundo Colombini, três passos são fundamentais:

  • Conte com a rede de apoio: compartilhe informações sobre a situação de perseguição com sua família, amigos, colegas ou qualquer pessoa em quem você confie. Eles podem prestar um suporte valioso.
  • Procure ajuda profissional: a terapia ajuda a lidar com a turbulência emocional causada pela perseguição. Em alguns casos o acompanhamento com o psiquiatra também pode ser altamente recomendado.
  • Entre em contato com as autoridades: se você se sentir ameaçado ou em situação de perigo, entre em contato com a polícia.

Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

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sábado, 23 de setembro de 2023

Obra de Fernanda Histher retrata o silêncio da voz feminina


Escrito pela psicanalista com mais de 15 anos de escuta clínica Fernanda Histher, Silenciosa ou Silenciada?: Uma Análise Psicanalítica e Discursiva da Voz Feminina traz o contexto do silêncio da voz feminina que surge na clínica como resultado do silenciamento da voz feminina na cultura. A obra, que conta com o prefácio de Christian Dunker foi um dos lançamentos da Editora Appris em agosto.

Para materializar o silêncio da voz feminina, a autora traz uma análise discursiva da série 8 em Istambul transmitida pela plataforma Netflix, onde analisa psicanaliticamente a fala da protagonista Meryem uma mulher silenciosa por ser silenciada.

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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Autor de best-seller do The New York Times sobre a crise dos opioides nos EUA, publicado pela Intrínseca, é consultor de série da Netflix que trata sobre o tema


Patrick Radden Keefe, autor de Império da dor, lançado pela Intrínseca em março deste ano, é um dos consultores da aguardada série Painkiller, que estreia na Netflix nesta quinta-feira (10/08). Jornalista premiado, o escritor norte-americano também é autor da reportagem The family that built an empire of pain, publicada na revista New Yorker, que foi uma das inspirações para a produção audiovisual. Ele atua ao lado de Barry Meier, jornalista ganhador do prêmio Pulitzer e autor do livro Pain Killer: an empire of deceit and the origin of america’s opioid epidemic.

Império da dor oferece um relato impressionante das causas da explosão do vício em opioides nos Estados Unidos ao contar a história de uma das famílias mais ricas do mundo, dona da Purdue, empresa farmacêutica criadora do OxyContin. O medicamento gerou uma receita de cerca de 35 bilhões de dólares, mas desencadeou uma crise de saúde pública na qual centenas de milhares de pessoas morreram. Patrick Radden Keefe, repórter premiado da revista The New Yorker e autor de best-sellers, passou cinco anos debruçado sobre os segredos da dinastia Sackler para revelar as complicadas relações familiares, as enormes movimentações financeiras e suas duvidosas práticas corporativas.

O jornalista teve acesso a milhares de documentos judiciais, incluindo e-mails e memorandos internos da Purdue, que forneceram uma nova visão sobre suas ações e pensamentos. Ao unir esse material com mais de 200 entrevistas, Keefe apresenta um retrato fiel de uma família consumida pela ganância e pela vaidade, que nunca esteve disposta a assumir a menor responsabilidade pelo que fez. Afinal, embora alegassem o contrário, eles estavam cientes do poder viciante do OxyContin. 

Em um trabalho investigativo de fôlego, Keffe consegue dar um panorama real da dimensão do estrago que o medicamento causou na sociedade dos Estados Unidos. “De acordo com os Centros de Controle para Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), nos 25 anos que se seguiram à introdução do OxyContin, cerca de 450 mil americanos morreram de overdose de opioides. Essa se tornou a principal causa de morte acidental no país, ultrapassando o número de óbitos por acidentes de carro e, inclusive, a causa mais tipicamente americana: armas de fogo. Na verdade, mais americanos perderam a vida por overdose de opioide do que em todas as guerras que o país lutou desde a Segunda Guerra Mundial”, ressalta o autor.

A narrativa tem início na Grande Depressão, com a história de três irmãos médicos: Raymond, Mortimer e Arthur Sackler. Enquanto trabalhava em um manicômio, Arthur conduzia pesquisas sobre tratamentos com drogas. Dotado de um talento especial para a publicidade e o marketing, foi ele quem idealizou a estratégia comercial do Valium, um revolucionário tranquilizante, para uma grande farmacêutica. Com a primeira fortuna da família comprou a Purdue Frederick, uma fabricante de medicamentos que acabou sendo dirigida por seus dois irmãos. O relato avança para quarenta anos depois, quando Richard, filho de Raymond, assumiu a direção da Purdue. E o modelo que Arthur Sackler havia criado para vender o Valium — manipulando médicos, influenciando os órgãos públicos e menosprezando a capacidade viciante da droga — foi então usado para lançar ao mercado um produto bem mais poderoso: o OxyContin.

Obra-prima da reportagem investigativa, Império da dor é um retrato feroz da era dourada americana e uma investigação implacável da impunidade entre as grandes elites e da ganância que construiu uma das maiores fortunas do mundo.

Patrick Radden Keefe é um jornalista premiado e repórter da revista The New Yorker. Autor de três outros best-sellers, entre os quais Rogues: True Stories of Grifters, Killers, Rebels and Crooks, formou-se pela Universidade de Columbia e consagrou-se mestre pela Universidade de Cambridge e pela London School of Economics, além de ter cursado direito por Yale. Keefe cresceu em Dorchester (Massachusetts) e hoje reside em Nova York. 

“A história fascinante de uma empresa movida pela ganância.” — The New York Times

“Keefe acumula uma enorme pilha de evidências e as utiliza com a precisão de um promotor.” — The Washington Post

IMPÉRIO DA DOR, de Patrick Radden Keefe

Editora Intrínseca

Tradução: Bruno Casotti, Natalie Gerhardt    

Páginas: 544

Livro impresso: R$ 99,90

E-BOOK: R$ 69,90

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Contra o Gelo: livro que deu origem ao filme da Netflix é lançado no Brasil

 


Obra narra história real de luta pela sobrevivência ambientada na Groenlândia, uma das regiões mais frias do planeta

Publicado em 1955 e agora lançado de forma inédita em terras brasileiras pela editora Almedina Brasil, o livro Contra o Gelo reúne as memórias do explorador Ejnar Mikkelsen sobre uma missão realizada em 1909 ao nordeste da Groenlândia, território autônomo que integra o Reino da Dinamarca. Com o objetivo de recuperar documentos que comprovassem que a região era composta por um único pedaço de terra, e não duas ilhas separadas, a expedição derrubaria de vez a reivindicação dos Estados Unidos sobre o local. Em 2022, a obra foi adaptada pela Netflix para um filme de sucesso com o mesmo nome.

Abandonado pelos companheiros de tripulação, com exceção do mecânico Iver Iversen, Mikkelsen não desistiu de concluir a viagem e enfrentou 28 meses de provações em uma das paisagens mais geladas do planeta. O congelamento de dedos das mãos e dos pés, os efeitos debilitantes do escorbuto e o medo constante de serem atacados por animais selvagens foram algumas das dificuldades encontradas ao longo do caminho. A fome torturante acarretou em um dos episódios mais tristes e viscerais da expedição quando, para sobreviver, eles mataram e comeram os cães que puxavam seus trenós.

De vez em quando, quando algum urso errante se apercebia da nossa
toca de inverno e se sentia obrigado a investigar, tínhamos uma caçada.
Se isto acontecesse com a fraca luz do dia, ou quando a lua estivesse
cheia, normalmente resultava na morte do urso; mas se não houvesse luar,
deixávamos o urso em paz e ficávamos dentro da cabana, independentemente
do barulho que ele fizesse — mesmo quando chocava contra a cabana com
batidas incomodativas. Tais visitas não eram agradáveis, e éramos sempre
cuidadosos quando uma tarefa urgente nos obrigava a sair para o frio;
um urso paciente podia ter cedido à sua incrível curiosidade e
ter deitado na neve à espera de que saíssemos.

(Contra o Gelo, pg. 184)

 

Elogiada pela crítica, a adaptação da Netflix foi assistida por 30,73 milhões de horas na primeira semana de lançamento e conquistou o segundo lugar no ranking global de atrações da plataforma. A produção conta com Nikolaj Coster-Waldau, o Jaime Lannister de Game of Thrones, no papel do destemido Ejnar Mikkelsen. O ator, que conheceu de perto a impiedade do frio na Groenlândia e sofreu uma concussão durante as gravações, também assina o prefácio da edição mais recente do livro.

Contra o Gelo apresenta para o leitor uma história real de luta pela sobrevivência, que inspira pela obstinação do autor em concluir sua missão mesmo quando tudo parece impossível. Esta aventura sem precedentes revela como o frio impiedoso faz aflorar a fragilidade humana enquanto castiga com o desgaste físico e mental. Ao superar a mera narração de uma expedição polar, as memórias Ejnar Mikkelsen transformam-se em um relato cru e realista sobre o real valor do companheirismo e da cumplicidade.

Ficha técnica

Livro: Contra o Gelo - Uma História de Sobrevivência no Ártico
Autor: Ejnar Mikkelsen
Editora: Almedina Brasil, selo Edições 70
ISBN: 9786554270359
Páginas: 260
Formato: 16x23x1,3
Preço: R$ 79,00
Onde encontrar: Almedina Brasil | Amazon

Sobre a editora

Fundada em 1955, em Coimbra, a Almedina orgulha-se de publicar obras que contribuem para o pensamento crítico e a reflexão. Líder em edições jurídicas em Portugal, a editora publica títulos de Filosofia, Administração, Economia, Ciências Sociais e Humanas, Educação e Literatura. Em seu compromisso com a difusão do conhecimento, ela expande suas fronteiras além-mar e hoje traz ao público brasileiro livros sobre temas atuais, em sintonia com as necessidades de uma sociedade em constante mutação.

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domingo, 1 de janeiro de 2023

[Crítica] Pinóquio – Por Guillermo del Toro

 


Título Original: Pinocchio

Direção: Guillermo del Toro

Ano Lançamento: 24 de Novembro de 2022

Duração: 02h03min

Elenco: Ewan McGregor, David Bradley, Gregory Mann, Christoph Waltz, 
Tilda Swinton, Burn Gorman e Ron Perlman

Gênero: Animação, Drama, Aventura

Origem: Estados Unidos

Nesta incrível animação musical em stop-motion, o cineasta vencedor do Oscar Guillermo del Toro reinventa o clássico conto do boneco de madeira que ganha vida.

Impressões:

Guillermo del Toro apresenta uma faceta mais intimista do grande clássico infantil, Pinóquio ganha uma nova roupagem, em uma versão exclusiva da Netflix que conquistou o público e toda crítica especializada.

O filme reinventa a história já conhecida do mundialmente famoso escritor, Carlo Collodi. Vale lembrar! Esse filme não possui aquela “magia” padrão Disney, muito pelo contrário, existe uma carga dramática bem intensa do começo ao fim.

Para iniciar, o enredo afasta-se completamente das inúmeras adaptações feitas pela Disney. Guillermo constrói uma história e enredo mais sombrio, falando de amor, luta, morte e superação. Sempre com um viés filosófico entre os personagens primários e secundários.

Um dos pontos que mercê um destaque maior, é através da relação de pai e filho, entre Gepeto e Carlo, um elo muito grande e paternal, tendo como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. Mais um ponto positivo!

Netflix ao lado do extraordinário diretor, Guillermo del Toro, fizeram uma verdadeira obra de arte, uma animação em stop-motion, deixando ainda mais vívido um grande clássico da literatura e animação infantil.

Outro ponto que merece destaque é do fato de Pinóquio ter semelhanças com o filho falecido de Gepeto, sendo ele vítima de um bombardeiro terrível em território italiano. Sendo assim, depois dessa tragédia, Gepeto ficou recluso em sua casa por um longo período.

Vale a pena? Com toda certeza! Um roteiro inteligente e muito bem delineado através dos minutos em execução, sensível na medida certa e carregado de emoção para os expectadores. Vale lembrar! Um filme que não deixa nenhuma amarra o ponta solta. Um clássico moderno nos mais diversos níveis.



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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

[Crítica] Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo - Netflix


 
Título Original: Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo

Direção: Juliana Vicente

Ano Lançamento: 16 de Novembro de 2022

Duração: 02h00min

Elenco: Edi Rock, Ice Blue, DJ KL Jay, Mano Brown

Gênero: Documentário, Biográfico, Musical

Com seus protestos em forma de música, o lendário grupo de rap Racionais MC’s transformou a poesia de rua em um movimento poderoso no Brasil e no mundo.

Impressões:

A plataforma de Streaming Netflix, acaba de lançar mais um documentário original em seu catálogo; "Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo". Em poucos dias conquistando o primeiro lugar dos mais assistidos da plataforma.

Um documentário biográfico do qual busca resgatar toda origem da ascenção do rap em território brasileiro, graças aos integrantes do Racionais MC's, conquistando um sucesso avassalador nas décadas de 80 e 90, sendo a principal referência no estilo musical.

A cineasta Juliana Vicente consegue explorar de forma hábil, cada pedaço da vida dos integrantes do grupo musical, deixando vívido toda região periférica de São Paulo, mais especificamente as zona sul e zona norte. Mostrando a realidade e dificuldades dos moradores e dos músicos.

Possuindo um estilo musical único, com letras fortes e marcadas por inúmeras críticas sociais, o grupo Racionais ganhava cada vez mais espaço na mídia, quebrando inúmeros paradigmas e preconceitos do qual muitos olhavam com um sentimento de “música de bandido”.

A produção cumpre o papel de transmitir para o espectador toda evolução do rap nacional através dos anos e com os cds do Racionais MC´s, mostrando a dura realidade daqueles que vivem em favelas e lugares mais carentes. Ponto positivo para toda direção do documentário.

Vale a pena? Com toda certeza! Os acertos da Netflix refletiram nessa produção, mostrando de forma intensa, toda jornada dos integrantes para chegar no topo das paradas, sofrendo duras consequências por conta do racismo e preconceitos do povo brasileiro.



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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Dica de supersérie para maratonar na Netflix: BÁRBAROS

 


Dica de supersérie para maratonar na Netflix: https://youtu.be/junq8tXQHPM


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sábado, 1 de outubro de 2022

[Crítica] Dahmer: Um Canibal Americano

 



Título Original: Dahmer – Monster: The Jeffrey Dahmer Story

Direção: Paris Barclay, Carl Franklin e Janet Mock

Ano Lançamento: 21 de Setembro de 2022

Duração: 40 e 50 minutos por episódio

Elenco: Evan Peters, Richard Jenkins, Niecy Nash, Molly Ringwald, 
Michael Learned, Penelope Ann Miller, Dyllón Burnside

Temporada: 1

Episódios: 10

Gênero: Drama, Biográfico, Terror

Origem: Estados Unidos

Dahmer: Um Canibal Americano, nova minissérie de Ryan Murphy, acompanha a trajetória do infame serial killer Jeffrey Dahmer (Evan Peters). A produção explora a juventude do assassino até sua vida adulta e traz um retrato complexo da mente por trás do monstro que tirou a vida de 17 homens e meninos. Nascido na cidade de Milwaukee, Dahmer aterrorizou o estado de Wisconsin na década de 1980. Além dos brutais assassinatos, Jeffrey também cometia violência sexual e tortura contra sua vítimas. Seus crimes hediondos o tornaram um dos serial killers mais conhecidos e temidos dos Estados Unidos.

Impressões:

A gigante do streaming Netflix, conseguiu encontrar um nicho específico para suas produções originais, seja séries, documentários e até mesmo filmes, estamos falando de "true crime", um gênero do qual está alavancando inúmeros fãs, até mesmo “especialistas” em serial killers aparecendo por aí.

“Dahmer: Um Canibal Americano” traz em apenas 10 episódios, toda trajetória do serial killer e canibal; effrey Dahmer que assassinou 17 pessoas e comeu órgãos de algumas delas no intervalo de 13 anos.

O início da série mostra toda infância conturbada de Jeff com sua família desestruturada e passando por inúmeras situações constrangedoras na escola, é a partir daí que a série tenta justificar o comportamento bizarro do protagonista e das pessoas ao seu redor.

Existe uma construção do protagonista para explicar os motivos de cometer tais crueldades com determinadas pessoas, mostrando o jovem Dahmer comentando seu primeiro assassinato e tendo sensações sexuais por conta desse ato, levando um impulso para cometer outros 17 assassinatos no decorrer dos anos 80/90.

Uma das características principais da série, é mostrar toda negligência das autoridades diante de inúmeras denúncias e suspeitas de que algo estava acontecendo no apartamento de Dahmer. Preconceito, racismo e homofobia nas décadas de 80/90 eram intensos em todas as esferas do poder. Vale lembrar que as vítimas do canibal eram a maioria negros homossexuais.

Evan Peters está realmente brilhante no papel principal. Possuindo uma atuação que causa na maioria das vezes muito incômodo pela semelhança e frieza da mente de um assassino. Pelo olhar e tom de voz sempre sereno, Peters resgata a forma cruel de como Jeffrey Dahmer encarava suas vítimas.

Dahmer: Um Canibal Americano é uma minissérie intensa, impactante e sombria, voltado para os expectadores com o estômago forte. Ao final de 10 episódios, fica um sentimento de vazio e revolta. O privilégio branco e total descaso das autoridades colaborou para a criação e romantização de um dos maiores monstros que a sociedade já viu.
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domingo, 24 de julho de 2022

Persuasão: Por que os fãs de Jane Austen estão tão insatisfeitos com a adaptação da Netflix?

Dakota Johnson como Anee Elliot em Persuasão, da Netflix
Foto: Divulgação

Desde a sua estreia, o longa foi alvo de muitas críticas e piadas nas redes sociais

No dia 15 de julho a Netflix lançou, mundialmente, a adaptação do livro de Jane Austen, Persuasão. Desde a estreia - que antecedeu o aniversário de 205 anos da morte da autora -, a recepção do filme pelo público foi cada vez pior. A partir de então, ele coleciona threads no Twitter e vídeos de TikTok com críticas e piadas, vindos principalmente dos fãs mais assíduos da autora, além de uma classificação de 31% no Rotten Tomatoes - plataforma de críticas cinematográficas.
 
Para começar a entender essa insatisfação, é necessário ter em mente um pouco do que Jane Austen representa. Uma autora do começo do século século XIX, com seu primeiro livro publicado em 1811, é em si algo de destaque. Mesmo que suas obras não tenham ganhado tração se consolidado como clássicos até a Era Vitoriana, no final do século, sua presença foi significativa na literatura inglesa por seus pontos de vista muito avançados para o tempo em que vivia.
 
Seus romances trazem um ponto que hoje é muito comum, mas que foi um advento para época: fortes protagonistas femininas. Esse foi um fator influente na falta de apoio da comunidade literária do século, muito dominada por homens. Além disso, seus romances se tornaram uma das bases do gênero, e suas dinâmicas são os clichês da cultura pop contemporânea - usados tanto em livros quanto em produções de Hollywood -, e Jane Austen acumula novos fãs mesmo depois de mais de 200 anos de sua morte. 
 
Apesar de seus livros tratarem primariamente do amor, a autora traz uma reflexão profunda do papel feminino na sociedade, ainda que de maneira sutil, o que é uma de suas maiores qualidades. Seus livros trazem diversas críticas à estrutura social inglesa, à frivolidade da alta sociedade e, principalmente, ao tratamento da mulher neste contexto. A falta do sarcasmo, ironia e delicadeza de Austen na adaptação foi uma das primeiras coisas criticadas pelos fãs, que consideram o filme muito agressivo com seus diálogos e, por vezes, sem consideração pelo aspecto crítico do livro.
 
Persuasão conta a história de Anne Elliot, que foi desencorajada de se casar com o grande amor de sua vida, o Capitão Wentworth, por ser um homem de classe social mais baixa. Ela passa os oito anos seguintes refletindo sobre a decisão tomada através da influência de sua família ambiciosa, e ao reencontrar sua paixão da adolescência, percebe o grande erro que cometeu, agora impossível de reverter. O livro tem uma carga emocional alta, e muitos espectadores apontam que o longa falha em retratar a intensidade de Anne, e faz sua intérprete, Dakota Johnson, parecer quase despreocupada com a situação - o segundo maior ponto de crítica. 
 
A heroína original não é boa em expressar seus sentimentos, é insegura e reservada, além de, muitas vezes, prender sua língua por medo das convenções sociais - ponto crucial na história. Já a Anne Elliot da Netflix é extremamente confiante e destemida, falando sempre o que pensa. Esses não são traços ruins, mas dentro do contexto, matam a maior parte da trama e o objetivo da obra, tornando compreensível a insatisfação dos admiradores da personagem. 
 
Também, foram apontadas muitas imprecisões históricas, além de uma simplificação da escrita de Jane Austen para a transformação do roteiro, usando uma linguagem moderna em um filme de época. É de se considerar que os fãs da autora inglesa recebem as melhores adaptações para o cinema e TV. Orgulho e Preconceito, de 2005, por exemplo, tem 5 indicações ao Oscar. 
 
O complicado de passar livros para as telas é que os leitores esperam ansiosamente por momentos, diálogos e personagens marcantes que desejam ao vivo, e quando isso não acontece, pode ser frustrante para ele. Muitas outras adaptações também passaram por esse problema, e raros são aquelas bem recebidas pelos fandoms.
 
No final de tudo, fica aquele velho debate das redes sociais: o livro sempre será melhor do que o filme? “Fato é que as adaptações sempre despertam curiosidade para a obra original. Austen, como uma das maiores escritoras de língua inglesa, coleciona fãs, e sem dúvida, ganhará, assim, ainda mais leitores. Pra quem gostou, ou não, da adaptação literária, vale lembrar, sempre há o livro.”, comenta a supervisora editorial do Skeelo, Thereza Castro, que trouxe as obras de Austen para fazerem parte do acervo de e-books do aplicativo. 
 
Se você assistiu ao filme Persuasão, da Netflix, e quer entender sobre o que os fãs de Jane Austen estão falando ou se já é fã e o filme te deu vontade de ler o livro, confira o aplicativo do Skeelo em: app.skeelo.com. Disponível para Android e iOS.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Space Force

O seriado Space Force foi criado a partir de um Tweet de Donald Trump. Trump anunciou a criação de uma força espacial (com uma logo parecida com a de Star Trek), que acabou nunca se tornando realidade e se tornou piada na rede. Ou melhor, iria se tornar realidade na ficção, nessa ótima série da Netflix.

Na série, um general que finalmente chegou ao patamar das maiores autoridades militares do país recebe (pelo Twitter), a incumbência de criar uma colônia na Lua até 2024. É humor puro, a começar pelas várias referências a Trump, que nunca é mostrado ou mesmo nomeado. Só sabemos dele através de mensagens no Twitter e a impressão que dá é de que até mesmo os assessores mais próximos só conseguem saber algo sobre ele a partir dessa rede social.

O seriado é estrelado pelo ótimo Steve Carell, que também assina a produção junto com Greg Daniels. Carel faz o papel do general Mark Naird, responsável por comandar a força espacial. É um típico militar, que acha que jogar uma bomba irá resolver a maioria dos problemas. Mas sua convivência com o cientista-chefe Dr. Adrian Mallory, interpretado por John Malkovich, vai tornando o personagem mais racional, especialmente quando Mallory o ajuda a ganhar uma competição contra a força aérea – aliás, um dos episódios mais engraçados da série.

Naird divide o tempo comandando a Força Espacial com um vida pessoal que é um verdadeiro desastre: a esposa foi presa, a relação com a filha é péssima, o pai é do tipo que transfere dinheiro para golpistas porque acha que a neta foi sequestrada por uma gangue que alicia prostitutas. E, para piorar, até a Índia parece estar passando a perna nos EUA. Sem falar na China, que rivaliza diretamente com os Estados Unidos pelo domínio da Lua.

Um dos melhores momentos da série é quando a China sabota um satélite americano e para consertá-lo, ignorando todos os conselhos dos cientistas, o general Naird resolve mandar um chimpanzé para efetuar os reparos.

Os episódios são rápidos e divertidos. Uma boa pedida para quem gosta de comédia.    

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

[Filme] O Massacre da Serra Elétrica – O Retorno de Leatherface




Título Original: Texas Chainsaw Massacre

Direção: David Blue Garcia

Ano Lançamento: 18 de Fevereiro de 2022

Duração: 01h23min

Elenco: Sarah Yarkin, Elsie Fisher, Mark Burnham, 
Jacob Latimore, Moe Dunford, Olwen Fouéré e Alice Krige

Gênero: Terror, Suspense

Origem: Estados Unidos

Nesta sequência, um grupo de jovens decide dar vida nova a uma cidade fantasma no Texas, mas acaba se deparando com Leatherface, o famoso maníaco da serra elétrica.

Impressões:

Leatherface vive! O mais novo remake da franquia "O Massacre da Serra Elétrica", acaba de chegar no catálogo da Netflix, dividindo inúmeras opiniões em relação de toda trama.

O enredo gira em torno dos jovens Melody (Sarah Yarkin), Dante (Jacob Latimore) e Ruth (Nell Hudson), os três são jovens idealistas que buscam construir um mundo melhor para futuras gerações, com isso eles decidem iniciar um projeto na cidade fantasma Harbow, no Texas.

O passado dessa pequena cidade não abala toda determinação dos três amigos, mesmo sabendo que o mal ainda está vivo, pronto para despertar. É a partir daí que começa toda confusão.

Por conta de um despejo forçado de uma antiga moradora, faz iniciar uma fúria contida por parte do temido e perigoso Leatherface, seguindo o seu modus operandi para exterminar todos que estiverem em seu caminho.

Os diretores buscaram levar para o público uma pegada da atualidade, mostrando jovens idealistas preocupados com o mundo em que vivem, fugindo do velho e tradicional clichê de jovens em busca de sexo, drogas e álcool.

É por conta disso que o filme se perde no decorrer de toda trama, personagens confusos e sem personalidades, espalhados e perdidos no meio da carnificina, deixando inúmeras pontas soltas, sem um objetivo claro. Única certeza para os espectadores, é sede de sangue por parte do temido Leatherface.

Esse remake é previsível, debochado e que não sai do lugar, mesmo trazendo inúmeras referências com o primeiro filme da franquia, inclusive com uma personagem chave que foi muito mal aproveitada.

Só temos duas certezas ao longo do filme; matança por parte do Leatherface e sua motoserra funcionando em bom estado de conservação.




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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Netflix: #AnneFrank – Vidas Paralelas



Helen Mirren usa o diário de Anne Frank para contar sua história no filme, que é dedicado à sua memória e foi criado para marcar o que seria seu aniversário de 90 anos. O documentário também presenta a história de outras cinco mulheres que, quando jovens, também foram deportadas para campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. 

Impressões: 

Apenas um único diário foi responsável para fazer sucesso no mundo inteiro. Dentro dele? O sonho de uma garota judia ser destroçado pelo regime nazista. Anne Frank é o retrato sensível de uma família que busca de todas as maneiras fugir da crueldade da Segunda Guerra Mundial. 

#AnneFrank – Vidas Paralelas, mostra de uma forma ainda mais sensível o sofrimento daquelas pessoas (milhões) que perderam suas vidas em diversos campos de concentração. Famílias inteiras, sonhos perdidos e vidas perdidas por um motivo banal: eliminar os judeus. 

É inegável o sucesso que o diário de Anne Frank é para o Mundo. Ela trouxe toda sua angustia em páginas que mostram eles se escondendo dos soldados nazistas, porém! O final trágico para todos da família. 

O documentário é o mais novo sucesso da Netflix. Helen Mirren narra de forma ampla todos os familiares que perderam alguém do seu vínculo nos campos de concentração, tendo o foco e ligações entre a família Frank. 

Destaque para filmagens originais dos campos, mostrando todo o horror de crianças, idosos e mulheres que vivenciaram de perto o horror da Guerra. Esse documentário não é recomendado para pessoas sensíveis, por conter em alguns trechos, cenas fortes do período mencionado. 

O roteiro é gradual, mostrando de forma cronológica o período que toda família de Anne ficou escondido no anexo secreto da casa. Vale ressaltar que sendo o documentário, é de se esperar inúmeras fotos do acervo pessoal, cumpriram de forma brilhante o seu papel, mostrando foto até então desconhecidas do público. 

Foi um período nebuloso na história da humanidade, perdurando até os dias de hoje na memória dos sobreviventes e de pessoas que nunca imaginaram tamanha crueldade do ser humano para com o seu semelhante. 

#AnneFrank – Vidas Paralelas cumpre de forma intensa, emocionante e sensível o objetivo de levar para os espectadores os momentos da pequena Anne junto com sua família, mostrar os vários lados da crueldade com os judeus.

Título Original: #AnneFrank: Parallel Stories 
Direção: Sabina Fedeli e Anna Migotto 
Ano Lançamento: 01 de Julho de 2020 
Duração: 01h 35min 
Elenco: Helen Mirren, Arianna Szorenyi 
Gênero: Documentário 
Origem: Itália 


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sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

[Crítica] Ataque Dos Cães - Netflix



Título Original: The Power of the Dog

Direção: Jane Campion

Ano Lançamento: 1 de Dezembro de 2021

Duração: 02h08min

Elenco: Benedict Cumberbatch, Kirsten Dunst, Jesse Plemons, 
Kodi Smit-McPhee, Thomasin McKenzie e Frances Conroy

Gênero: Faroeste, Drama

Origem: Estados Unidos

Ataque dos Cães conta a história de Phil (Benedict Cumberbatch) e George (Jesse Plemons), dois irmãos ricos e proprietários da maior fazenda de Montana. Enquanto o primeiro é brilhante, mas cruel, o segundo é a gentileza em pessoa. A relação dos dois vai do céu ao inferno quando George se casa secretamente com a viúva local Rose (Kirsten Dunst). O invejoso Phil fará de tudo para atrapalhá-los.

Impressões:

Netflix tem cada vez apostado no bom e velho faroeste, ganhando novos apaixonados pelo gênero e sendo um sucesso de crítica tanto do público como de profissionais da sétima arte, sua mais nova aposta é o sucesso que está entre o top 10 da semana, “Ataque Dos Cães”. Vale lembrar que o longa é baseado no livro do autor Thomas Savage, lançado em 1967. Bora pra crítica?

Ataque Dos Cães (The Power of the Dog), narra de forma hábil e intensa a vida dos irmãos Phil (Benedict Cumberbatch) e George Burbank (Jesse Plemons), cada um dos irmãos possuem uma personalidade diferente, George é um sujeito educado, sociável e gentil com o próximo. Porém! O seu irmão, Phil já é o oposto, um sujeito mal educado, possuindo um temperamento bruto e agressivo com o próximo, não dando importância para o sentimento das pessoas.

O conflito começa a partir do momento em que George decide casar (escondido), com a viúva Rose Gordon (Kirsten Dunst), deixando furioso o já nervoso Phil, achando que sua cunhada casou por interesse.

Ataque Dos Cães, possui um ritmo lento mas incisivo para mostrar em detalhes ao espectador de cada personagem principal, até mesmo os personagens secundários ganham importância no decorrer da trama. Ponto positivo!

O espectador precisa ficar atento nos mínimos detalhes, vai fazer toda diferença no final. Podem confiar em mim. Ok? Netflix apostou em sua produção original, trazendo um elenco de peso para trama no velho oeste.

Se liga nesse time: Benedict Cumberbatch, Jesse Plemons, Kirsten Dunst, Kodi Smit-McPhee e Thomasin McKenzie. Benedict conseguiu trazer toda brutalidade em uma atuação impecável, mostrando todo o seu potencial do começo ao fim. Merece o Oscar em 2022, sem sombra de dúvidas.

Um dos pontos de maior destaque é relacionado com toda ambientação. O longa tem como pano de fundo Montana no período de 1925. Netflix conseguiu uma perfeição com cenários e até mesmo figurinos! O espectador é transportado para década de 20. Mais um ponto positivo.

Vale a pena? Sem sombra de dúvidas! Netflix mais uma vez acertou em cheio com suas produções originais. “Ataque Dos Cães” cumpriu seu papel em trazer um drama recheado de tensão e drama, com personagens bem construídos e intensos.

 


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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

10 superséries baseadas em livros, por Ademir Pascale

Como bom leitor, adoro assistir séries baseadas em livros (também sou cinéfilo) e nesses tempos conturbados de pandemia, passei a assistir ainda mais longas e séries e foi nos últimos meses que descobri que existem ótimas adaptações que saíram das páginas de vários livros. A série mais recente que assisti (assisti ontem o último capítulo da primeira temporada de Amigas Para Sempre), deixou-me ansioso pela segunda temporada. E a série mais top das 10 que selecionei, pelo menos no meu ponto de vista e que indico fortemente para os apaixonados por livros, pois o leitor/cinéfilo encontrará várias referências de outras obras nos episódios (o protagonista trabalha numa livraria), o título é You (Você), tanto que deixo o trailer dessa série no final da página. 

E você, tem outras séries baseadas em livros para indicar? Deixe nos comentários ;)


Lupin

Inspirado pelas aventuras de Arsène Lupin, o ladrão gentil Assane Diop quer se vingar de uma família rica por uma injustiça cometida contra o pai dele.

Estrelando: Omar Sy,Ludivine Sagnier,Clotilde Hesme

Criação: George Kay

Amigas para Sempre

Amigas inseparáveis desde a adolescência, Tully e Kate sempre apoiaram uma à outra, nos bons e nos maus momentos.

Estrelando: Katherine Heigl,Sarah Chalke,Ben Lawson

Criação: Maggie Friedman

Você (You)

Obsessivo e perigosamente charmoso, ele vai ao extremo para entrar na vida de quem o fascina. Você pode acabar fisgada sem nem perceber. Aí, pode ser tarde demais.

Estrelando: Penn Badgley,Elizabeth Lail,Victoria Pedretti

Criação: Greg Berlanti,Sera Gamble

Anne with an E

Neste filme baseado no livro "Anne de Green Gables", uma impetuosa órfã é adotada por engano por um casal de irmãos solteirões do interior.

Estrelando: Amybeth McNulty,Geraldine James,R.H. Thomson

Criação: Moira Walley-Beckett

O Gambito da Rainha

Em um orfanato nos anos 1950, uma garota-prodígio do xadrez luta contra o vício em uma jornada improvável para se tornar a número 1 do mundo.

Estrelando: Anya Taylor-Joy,Bill Camp,Marielle Heller

Criação: Scott Frank,Allan Scott

Bom Dia, Verônica

Uma policial investiga um predador sexual e acaba descobrindo um casal com um segredo horrível e um esquema de corrupção sinistro.

Estrelando: Tainá Müller,Eduardo Moscovis,Camila Morgado

Criação: Raphael Montes

Altered Carbon

Após 250 anos no gelo, ele retorna em um novo corpo com uma missão: solucionar um complexo mistério e conquistar sua liberdade.

Estrelando: Anthony Mackie,Lela Loren,Simone Missick

Criação: Laeta Kalogridis

Por Trás de Seus Olhos

Uma mãe solo se envolve em um jogo perigoso ao ter um caso com o chefe e fazer amizade com a enigmática esposa dele.

Estrelando: Simona Brown,Eve Hewson,Tom Bateman

The 100

Quase 100 anos após um apocalipse nuclear devastar a Terra, 100 sobreviventes de uma estação espacial voltam para avaliar as condições do planeta.

Estrelando: Eliza Taylor,Paige Turco,Bob Morley

Criação: Jason Rothenberg

The Sinner

Em uma pequena cidade de Nova York, um detetive busca respostas para crimes perturbadores enquanto luta contra os próprios demônios.

Estrelando: Jessica Biel,Bill Pullman,Carrie Coon

Criação: Derek Simonds

TRAILER DA SÉRIE YOU

OBS.: verifique a classificação indicativa de cada série, pois algumas são para maiores de 18 anos.

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quarta-feira, 7 de julho de 2021

Vikings – a série

 


Durante a maior parte da baixa Idade Média, os nórdicos invadiram e aterrorizaram grande parte da Europa. Em suas viagens chegaram até mesmo à América. É a história desse povo que é contada na série Vikings, criada pelo produtor e roteirista Michael Hirst para o canal History.

A trama é centrada em Ragnar Lothbrok, um agricultor que sonha encontrar novas terras e, com a ajuda de seu amigo Floki, o construtor de barcos, chega à Inglaterra, onde saqueiam um mosteiro e aprisionam um monge.

Esse fato pequeno irá mudar toda a história do povo nórdico e do próprio Ragnar, que, em decorrência disso acabará se tornando lorde e até mesmo rei. Em geral com a ajuda de sua esposa Lagertha, a escudeira, irá ter tantas conquistas que se tornará um herói mítico. Posteriormente a trama se foca nos filhos de Ragnar.

Ragnar de fato existiu, ou pelo menos assim contam as lendas, assim como sua esposa escudeira Lagertha, Bjorn e a maior parte dos personagens da série. Michael Hirst consegue unir com perfeição realidade e ficção, modificando fatos quando necessário ou completando quando as crônicas não são claras o bastante. Essas mudanças são necessárias para o andamento da trama e o desenvolvimento do roteiro e dos personagens.

Há pequenos erros históricos e muita liberdade poética (em especialmente a partir da quinta temporada), como uma igreja com características góticas em plena baixa idade média. Mas no geral, Vikings é uma aula de história. Uma aula sobre os vikings, sua cultura, modos e costumes, sua religião – nesse sentido é interessante como Hirst sempre introduz algo da mitologia nórdica nas tramas. É alguém que conta alguma lenda, é alguém que faz uma alusão aos deuses, é alguém que faz uma comparação entre o que está acontecendo com o que já aconteceu com um deus.  

Mas é também uma história do mundo na época, com uma trama que percorre locais tão diferentes quanto a França, a Inglaterra e a Rússia e até mesmo a Sicília. E o roteirista  Michael Hirst é extremamente hábil ao trabalhar com intrigas palacianas. De fato na Idade Média, os palácios eram um local em que não se podia confiar em ninguém e quanto mais poder, maior a chance de alguém ser morto ou matar para se manter no cargo.

Traições, envenenamentos, emboscadas, tudo isso é muito bem explorado na série.

As cenas de guerra também impressionam tanto pelo realismo visual quanto pelas estratégias adotadas. O cerco de Paris, por exemplo, é um ótimo exemplo de como defender uma cidade fortificada (e não aquela palhaçada de GOT).

O elenco é igualmente brilhante, encabeçado por Travis Fimmel no papel de Ragnar. Pequenos trejeitos, olhares, um jeito de piscar, tudo contribuiu para construir o personagem com perfeição. Outro grande destaque é Gustaf Skarsgård no papel de Floki. Sua atuação remete diretamente ao deus Loki – e fico imaginando como ele poderia dado um outro ar, mais matreiro e risonho para o personagem da Marvel. Esses são apenas dois de um elenco que merece elogios por completo.

Unida a essas ótimas atuações, um roteiro que caracteriza muito bem cada um dos personagens, em especial Ragnar, visto aqui como uma mistura de aventureiro, estrategista e filósofo – características que serão herdadas individualmente pelos filhos. 

A série tem seis temporadas e, claro, tem altos e baixos, mas no geral os altos são muito mais frequentes e a última temporada está indo num crescendo em termos dramáticos.

Vikings é tudo aquilo que GOT prometia ser.

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domingo, 13 de junho de 2021

Lupin, série da Netflix, é renovada para a 3ª temporada

Cena da 2ª temporada de Lupin (NetFlix)

Foi disponibilizada no último dia 11 a 2ª temporada da série Lupin, inspirada no personagem Arsène Lupin, coletânea de nove histórias do escritor francês Maurice Leblanc, que constituem as primeiras aventuras de Arsène Lupin.

A 2ª temporada, assim como a primeira, é curta, com apenas 5 episódios, dirigidos por Ludovic Bernard e Hugo Gélin. A série é uma das mais assistidas da Netflix, e muitos fãs (assim como nós) aguardávamos pela continuação. Agora a Netflix anunciou a 3ª temporada e acreditamos que será disponibilizada ainda em dezembro/2021.  

SOBRE A 2ª TEMPORADA:  A busca de Assane (protagonista) por vingança contra Hubert Pellegrini devastou sua família. Encurralado, ele agora precisa pensar em um novo plano, mesmo que para isso tenha que se colocar em perigo. Ação (e até uma pitada de drama) é o que não falta nos novos  episódios. 

Diversão garantida.

ASSISTA AO TRAILER DA 2ª TEMPORADA

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sexta-feira, 4 de junho de 2021

Resenha da série Altered Carbon (NetFlix), baseada no livro de mesmo título, por Ademir Pascale


SOBRE O LIVRO: Carbono alterado é o eletrizante thriller de ficção científica que inspirou a série da Netflix. No século XXV, a humanidade se expandiu por toda a galáxia, monitorada pelos olhos vigilantes da Organização das Nações Unidas. Apesar de divisões por etnia, religião e classe ainda existirem, os avanços tecnológicos serviram para redefinir o próprio conceito de vida. Trata-se de uma época em que a consciência de uma pessoa pode ser armazenada em um cartucho na base do cérebro e baixada para um novo corpo quando o atual parar de funcionar. A morte, agora, nada mais é que um contratempo inconveniente, uma falha no programa. Takeshi Kovacs, um ex-Emissário da ONU que nunca havia posto os pés na Terra, já morreu antes. Sua última morte, porém, causada após um serviço malsucedido, se revelou particularmente dolorosa. Agora em Bay City, a antiga São Francisco, Kovacs é trazido de volta à vida para solucionar o assassinato de um magnata - função imposta pela própria vítima. Mal sabe ele, porém, que esse jogo de gato e rato vai lançá-lo no centro de uma conspiração perversa até para os padrões de uma sociedade que trata a existência humana como um produto a ser comercializado.Para Kovacs, o projétil que o atingiu em cheio no peito foi só o começo. Carbono alterado é o primeiro volume da série.

SOBRE A SÉRIE: Após 250 anos no gelo, Takeshi Kovacs retorna em um novo corpo com uma missão: solucionar um complexo mistério e conquistar sua liberdade.

Estrelando: Anthony Mackie, Lela Loren, Simone Missick

Criação: Laeta Kalogridis


RESENHA CRÍTICA DA SÉRIE: A ideia da série Altered Carbon, baseada no livro de mesmo título, é impecável. Através dos avanços tecnológicos (e de tecnologia alienígena) as pessoas tornaram-se imortais. O corpo falece, mas a memória perpetua através de um dispositivo semelhante a um HD, que, implantado em outra capa (é assim que eles chamam os novos corpos na série), a pessoa revive. A tecnologia elevou-se tanto que as pessoas podem se considerar deuses imortais (ou não), pois se o dispositivo for destruído, será semelhante a morte. As cenas de lutas são ótimas e o cenário futurista é impecável. A ideia toda foi muito bem elaborada e gera uma leve semelhança com o antigo filme Matrix. E para quem é fã de Edgar Allan Poe (assim como eu sou) vai adorar ver um sósia dele, que é o anfitrião de um hotel. O Poe da série é diferente dos outros personagens. Ele não é humano, mas uma máquina muito avançada idêntica aos humanos; tem sentimentos, decisões e é filosófico (até mais que alguns humanos da nossa realidade). O cenário do seu hotel tem corvos e em alguns episódios o personagem cita trechos de algumas das obras do Poe. E para quem não sabe, o escritor Edgar Allan Poe não escrevia apenas obras do gênero terror, mas também do gênero policial, detetivesco e ficção científica.

A primeira temporada é excelente. E foram produzidas apenas 2 temporadas. Tem faixa etária para maiores de 18 anos, pois algumas cenas são pesadas, tem cenas de nudez, etc. 

Já a segunda temporada o plano muda, muitos personagens da primeira temporada foram excluídos, as cenas de luta foram reduzidas em alguns episódios e o diálogo exaustivo faz parte de muitas cenas, o que fez a série decair e a Netflix infelizmente não renovou a terceira temporada, cancelando a série.

De qualquer forma fica a dica para os fãs de ficção científica, uma boa história e Edgar Allan Poe.

ASSISTA AO TRAILER:

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