João Gomes Moreira - Foto divulgação |
João Gomes Moreira é natural de Alto Piquiri, Paraná. Casado, pai de Juno Victor (13) e Hillary (11). Membro da Academia de Letras de Rondônia – ACLER. Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados, Doutor em Data Processing pela American World University – AWU, Iowa/USA. Publicou: Marcador do Tempo (poemas) em 2007; Na Baiuca de Longwood em 2010 (contos); Relações de Gêneros em 2014 (ensaio) e o livro O Vingador do Sangue em 2016 (romance).
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
João Gomes Moreira: comecei a escrever quando juvenil ainda. Eu era um menino muito tímido e desajeitado nos esportes então passava meu tempo livre lendo. Minha mãe recebia muitas revistas e livros de suas patroas. E naquela época não tinha TV em casa. Das histórias dos livros passei a inventar as minhas aventuras. Embora em primeiro lugar eu escrevi os meus versos de pés quebrados... Guardei por décadas os escritos. Depois participei de um concurso de literatura. O Projeto Colares de Letras da Fundação Cultural de Ji-Paraná, Rondônia. Assim eu fui um dos contemplados com o Prêmio em 2007. Entre 2005 e 2007 eu publicava meus trabalhos no Blog Caverna de Platão. Aí juntei os contos e fiz uma coletânea de contos em 2010 – Na Baiúca de Longwood & outros contos de amor e guerra. Esta me levou a indicação e eleição para a Academia de Letras de Rondônia.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
João Gomes Moreira: comecei a escrever quando juvenil ainda. Eu era um menino muito tímido e desajeitado nos esportes então passava meu tempo livre lendo. Minha mãe recebia muitas revistas e livros de suas patroas. E naquela época não tinha TV em casa. Das histórias dos livros passei a inventar as minhas aventuras. Embora em primeiro lugar eu escrevi os meus versos de pés quebrados... Guardei por décadas os escritos. Depois participei de um concurso de literatura. O Projeto Colares de Letras da Fundação Cultural de Ji-Paraná, Rondônia. Assim eu fui um dos contemplados com o Prêmio em 2007. Entre 2005 e 2007 eu publicava meus trabalhos no Blog Caverna de Platão. Aí juntei os contos e fiz uma coletânea de contos em 2010 – Na Baiúca de Longwood & outros contos de amor e guerra. Esta me levou a indicação e eleição para a Academia de Letras de Rondônia.
Conexão Literatura: Você é autor do livro “O Vingador do Sangue”. Poderia comentar?
João Gomes Moreira: Sim! Este foi meu último trabalho publicado no Brasil. Durante os anos em que lecionei História (1994-1998) despertei meu interesse pelas civilizações da antiguidade. Os hebreus após a entrada na terra de Canaã receberam as primeiras leis anunciadas por Moisés e registradas no Pentateuco (especialmente nos livros de Números e Deuteronômio). Este livro é uma narrativa onde apresenta um estudo sobre o sistema jurídico hebreu e o comércio babilônico. Este sistema tinha profunda preocupação com a ética humana. O vingador do sangue era um parente da vítima de um eventual homicídio (acidental, ou obscuro) que, como diz a definição, busca a vingança, a reparação da perda.... Ao refletir sobre essa questão comecei a imaginar uma história envolvendo duas famílias em litígio.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
João Gomes Moreira: Como desenvolvia o ofício de professor na época, eu tinha janelas de tempo disponível, e, aproveitei para o estudo e pesquisa sobre a geografia, ciência e cultura do oriente médio. Esta atividade foi realizada em cerca de seis anos.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?
João Gomes Moreira: Esta é a epopeia do jovem Seth Farack, longe de casa que só tem pensamentos cheios de esperança, de reencontro com sua família. Ao mesmo tempo aguarda ansioso o desfecho de seu caso. A marcha monótona do tempo causa angústia, medo e incertezas. O espírito é forçado até seu limite, talvez, não haja nada mais terrível do que a constatação na juventude, de que todo o seu preparo para o amanhã e o sonho da vida futura esteja ameaçado injustamente por contingências nefastas do destino. Esta história é um hino em tributo a liberdade, a amizade e a busca/conquista de si mesmo.
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
João Gomes Moreira: o livro se encontra disponível no site: www.clubedeautores.com.br e também disponibiliza caixa de e-mail para contato com o autor. Será um prazer trocar figurinhas.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
João Gomes Moreira: Estou planejando uma antologia poética para lançar em novembro. Também voltei a escrita de contos.
Perguntas rápidas:
Um livro: Cem Anos de Solidão
Um (a) autor (a): Rubem Fonseca.
Um ator ou atriz: Lázaro Ramos
Um filme: O Pagador de Promessas
Um dia especial: dia do lançamento do meu primeiro livro!
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
João Gomes Moreira: Agradeço a Revista pela oportunidade de falar um pouco sobre o meu trabalho. Precisamos, mais do que nunca, promover a literatura nacional, porque a globalização é um projeto onde grandes potências exportam suas ideias e produtos de modo massivo. É urgente produzir, divulgar em diferentes meios a nossa literatura.
João Gomes Moreira: Sim! Este foi meu último trabalho publicado no Brasil. Durante os anos em que lecionei História (1994-1998) despertei meu interesse pelas civilizações da antiguidade. Os hebreus após a entrada na terra de Canaã receberam as primeiras leis anunciadas por Moisés e registradas no Pentateuco (especialmente nos livros de Números e Deuteronômio). Este livro é uma narrativa onde apresenta um estudo sobre o sistema jurídico hebreu e o comércio babilônico. Este sistema tinha profunda preocupação com a ética humana. O vingador do sangue era um parente da vítima de um eventual homicídio (acidental, ou obscuro) que, como diz a definição, busca a vingança, a reparação da perda.... Ao refletir sobre essa questão comecei a imaginar uma história envolvendo duas famílias em litígio.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?
João Gomes Moreira: Como desenvolvia o ofício de professor na época, eu tinha janelas de tempo disponível, e, aproveitei para o estudo e pesquisa sobre a geografia, ciência e cultura do oriente médio. Esta atividade foi realizada em cerca de seis anos.
Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?
João Gomes Moreira: Esta é a epopeia do jovem Seth Farack, longe de casa que só tem pensamentos cheios de esperança, de reencontro com sua família. Ao mesmo tempo aguarda ansioso o desfecho de seu caso. A marcha monótona do tempo causa angústia, medo e incertezas. O espírito é forçado até seu limite, talvez, não haja nada mais terrível do que a constatação na juventude, de que todo o seu preparo para o amanhã e o sonho da vida futura esteja ameaçado injustamente por contingências nefastas do destino. Esta história é um hino em tributo a liberdade, a amizade e a busca/conquista de si mesmo.
Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?
João Gomes Moreira: o livro se encontra disponível no site: www.clubedeautores.com.br e também disponibiliza caixa de e-mail para contato com o autor. Será um prazer trocar figurinhas.
Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?
João Gomes Moreira: Estou planejando uma antologia poética para lançar em novembro. Também voltei a escrita de contos.
Perguntas rápidas:
Um livro: Cem Anos de Solidão
Um (a) autor (a): Rubem Fonseca.
Um ator ou atriz: Lázaro Ramos
Um filme: O Pagador de Promessas
Um dia especial: dia do lançamento do meu primeiro livro!
Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?
João Gomes Moreira: Agradeço a Revista pela oportunidade de falar um pouco sobre o meu trabalho. Precisamos, mais do que nunca, promover a literatura nacional, porque a globalização é um projeto onde grandes potências exportam suas ideias e produtos de modo massivo. É urgente produzir, divulgar em diferentes meios a nossa literatura.