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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Avante, mulher! já está na Amazon

 


O livro de estreia de Felícia Ibiapina já está disponível para aquisição na Amazon, em versão física ou digital.
 

Transformar positivamente a vida de mulheres foi um dos objetivos de Felícia ao se aventurar na escrita. Depois de optar por este propósito ela se dedicou intensamente a ele, até finalizar o livro, em pouco mais de três meses de imersão. “Tive que me dedicar intensamente ao processo de escrita e abdicar também de muitas horas do meu tempo livre. Lembro de horas a fio estudando, coletando dados e refletindo sobre como melhorar cada trecho” conta. A escritora se utilizou de uma fase de mudanças na vida pessoal para mergulhar no projeto, que teve papel importante na sua reconstrução pessoal e deve funcionar agora como um instrumento de resgate da autoestima de milhares de mulheres, e como ferramenta na promoção de um novo modelo de vida. 

Ibiapina já desenvolvia ações de amparo a mulheres, por meio de sua experiência como advogada e mediadora judicial, e foi bastante explícito o carinho com que dezenas delas trataram a autora durante sua noite de autógrafos, dia 10/11, em Brasília, evento que marcou sua estreia literária de forma memorável e permitiu a participação de familiares e amigos nesta importante realização. “Percebi que, mais do que o interesse na obra, ou na autora, as pessoas demonstravam muito carinho e, até mesmo, gratidão pela Felícia” conta Carmen Neves. Além disso, o conteúdo serve para qualquer idade, “tenho recebido relatos de mulheres na terceira idade e, ao mesmo tempo, de adolescentes, que comentam o quanto o livro tem sido didático no que diz respeito ao empoderamento feminino” relata. 

Baseada em comunicação não-violenta, e em relatos de integrantes de uma rede de apoio na qual atua a autora, a publicação foi criada para ser uma ferramenta de auxílio à mulher que quer se conhecer melhor, otimizar a relação consigo mesma e, também, com o mundo. Para criar esse guia de autoconhecimento, Felícia abordou temas como performance, escolha e determinação de metas, organização pessoal do tempo, meditação e mindfulness, autoimagem, culpa e rivalidade femininas, e automotivação. 

Mais do que apenas um livro com direcionamento teórico, a obra conta com tarefas que envolvem a leitora, ou leitor, a participar dessa jornada de reinvenção de si. Além disso, poesias e ilustrações aparecem no decorrer da leitura, transformando a experiência em uma atividade tão complexa quanto leve. 

Felícia destaca que esse “filho” nasce do genuíno desejo de contribuir para que cada mulher se valorize e promova mudanças, com o propósito de que se comprometa a melhorar as coisas consigo e à sua volta. “Você é a protagonista e, já que é responsável, tem o poder pessoal de escrever a própria história”, diz entusiasmada. E continua, “escrever esse livro foi uma experiência engrandecedora. A cada página criada, meu feminino era fortalecido. Sou grata pelas reflexões que ele me fez rever, aprender, amadurecer. Espero poder trocar muitas ideias sobre ele com outras pessoas e que elas possam se conhecer e se entender melhor com as questões que ele traz”, finaliza. 

Como adquirir – O livro está disponível para compra na web, em formato físico ou digital, pelo site da Amazon. Seguem os links para compra: https://bit.ly/AvanteMulherLivroFisico e https://bit.ly/AvanteMulher. Também, com a autora (no Instagram @feliciaibiapina, ou no e-mail feliciaibiapina@gmail.com), em formato físico autografado. 

Sobre a Autora - A piauiense de raiz e brasiliense de alma, Felícia Ibiapina dos Reis, escreve desde criança, quando fazia poesias com as nuvens.

É formada em Direito, pós-graduada em Direito Civil e Processual Civil, mediadora, pós-graduada em Mediação Judicial, assessora parlamentar, mentora, poetisa e mãe de uma adolescente de 17 anos.

Ela encontra na escrita uma oportunidade de autoconhecimento. A cada descoberta de si, alça voos mais altos, aventurando-se para superar obstáculos e promover o compartilhamento de suas experiências. Praticante da Comunicação Não Violenta, não se imagina sem evolução em razão das transformações por essa vivência experimentada. Objetiva proporcionar consciência e união, principalmente, por meio do fortalecimento e empoderamento femininos. 

Instagram: @feliciaibiapina

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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Entrevista com Felícia Ibiapina, autora do livro "Avante, mulher!"

Felícia Ibiapina - Foto divulgação

A piauiense de raiz e brasiliense de alma, Felícia Ibiapina dos Reis, é formada em Direito, pós-graduada em Direito Civil e Processual Civil, mediadora, pós-graduada em Mediação Judicial, assessora parlamentar, mentora e poetisa. Ela encontra na escrita uma oportunidade de autoconhecimento. A cada descoberta de si, alça voos mais altos, aventurando-se para superar obstáculos e promover o compartilhamento de suas experiências. Praticante da Comunicação Não Violenta, não se imagina sem evolução em razão das transformações por essa vivência experimentada. Objetiva proporcionar consciência e união, principalmente, por meio do fortalecimento e empoderamento femininos. 

ENTREVISTA 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Felícia Ibiapina: Escrevo desde criança, quando fazia poesias com as nuvens. A ideia de escrever um manuscrito para e sobre mulheres surgiu em março de 2021 e aguçou o que há de melhor em mim. É transformador poder evoluir e contribuir para a recriação e o empoderamento femininos. Sou, genuinamente, um fruto de histórias de personalidades marcantes e contei como reverberam em minha história. Transformar positivamente a vida de mulheres foi um dos objetivos ao me aventurar na escrita de meu primeiro livro, “Avante, mulher!”. E depois de optar por este propósito dediquei-me intensamente a ele, até finalizar seu conteúdo, em pouco mais de três meses de imersão. 

Conexão Literatura: Você é autora do livro "Avante, mulher!". Poderia comentar? 

Felícia Ibiapina: Como autora do livro "Avante, mulher!", que foi baseado em comunicação não-violenta, e em relatos de integrantes de uma rede de apoio na qual atuo, argumento que sua publicação foi realizada para ser uma ferramenta de auxílio à mulher que quer se conhecer melhor, otimizar a relação consigo mesma e, também, com o mundo. Para criar esse guia de autoconhecimento, abordei temas como performance, escolha e determinação de metas, organização pessoal do tempo, meditação e mindfulness, autoimagem, culpa e rivalidade femininas, e automotivação. Mais do que apenas um livro com direcionamento teórico, a obra conta com tarefas que envolvem a leitora, ou leitor, a participar dessa jornada de reinvenção de si. Além disso, poesias e ilustrações aparecem no decorrer da leitura, transformando a experiência em uma atividade tão complexa quanto leve. É engrandecedor incentivar o que há de melhor nos seres humanos, mesmo diante das diversas barreiras que são impostas às mulheres. Ademais, acredito nas sugestões de mudanças pessoais que o livro propõe, porque verdadeiramente as defendo como ferramentas de transformação. Na esperança de trocarmos muitas ideias, convido a todos a lerem meu manuscrito. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Felícia Ibiapina: As pesquisas foram fundamentais para contextualizar meus argumentos. A escrita em si, além de ser um desejo pessoal e uma prática diária que gera inspiração para as pessoas, requer planejamento. É importante criar um plano de ação, que exige horas de pesquisas, ambientação, organização de ideias, tempo e fala, coleta e estruturação das entrevistas. Para escrever “Avante, mulher!” tudo isso foi levado em conta. Por diversas vezes, busquei e conferi dados, que foram essenciais para dar a segurança tão necessária para o contexto do meu manuscrito. Tudo com muita dedicação e cuidado. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro? 

Felícia Ibiapina: Em especial, em “Avante, mulher!”, destaco o trecho sobre Rivalidade Feminina, afinal, se já não bastassem as lutas personalíssimas, femininas ou não, temos perdido tempo provando que somos confiáveis para sermos aceitas num território predominante de mulheres. A rivalidade feminina é um problema, um julgamento que se propaga há séculos. As histórias que ouvimos, em regra, opõem as protagonistas às próprias mulheres. Uma vil batalha disseminada tem nos afastado. Há gerações nos digladiamos e precisamos urgentemente refazer os vínculos entre nós. 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Felícia Ibiapina: O livro “Avante, mulher!” já está disponível na Amazon, nos formatos digital e físico. Também, comigo (no Instagram @feliciaibiapina, ou no e-mail feliciaibiapina@gmail.com), em formato físico autografado. 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Felícia Ibiapina: Há planos e projetos em pauta. A publicação do meu primeiro livro iniciou uma nova fase de vida, porque ao me conhecer melhor e me descobrir na escrita, desejo multiplicar e divulgar essa vivência em formatos diversos. Para mim, a escrita é uma ferramenta de cura, autoconhecimento, engajamento, conexão e solidariedade com outras pessoas. Pensando assim, há planos de publicar e incrementar diversos temas, abordagens e situações cotidianas, de ampliar a mentoria para mulheres com o objetivo de alcançar um público maior e de retomar um projeto pessoal de áudios de poesia, num formato de fácil acesso. A intenção, enfim, é compartilhar experiências e conhecimentos o máximo possível. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: O Caminho do Artista, de Julia Cameron.

Um (a) autor (a): Clarice Lispector

Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro

Um filme: “Central do Brasil” (1998)

Um dia especial: 8 de Março, Dia da Mulher. 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Felícia Ibiapina: Felícia Ibiapina: Para a mulher desejosa de se reconectar, reinventar seu feminino, mas não sabe por onde começar, eu recomendo que passe a acolher o que sente, com respeito e cuidado; que viva o abraçar-se com amorosidade, resgatando o propósito de vida, muitas vezes esquecido em razão de uma rotina exaustiva; que se considere humana e crie consciência de que há dias ruins, mas temos a capacidade de vivê-los e superá-los, identificando e assumindo a responsabilidade do nosso papel diante das dificuldades. Por fim, que seja persistente na arte da busca de si, afinal, quando buscamos inspiração para nossos dias, nutrimos o talento de nos recriar. E, aproveito aqui para dizer que espero ter notícias de muitas histórias de mulheres empoderadas que optaram, felizmente, por começar a amadurecer seus potenciais. Estou sempre ao alcance por meio das minhas redes sociais (no Instagram @feliciaibiapina, no e-mail feliciaibiapina@gmail.com ou no site feliciaibiapina.com.br), para andarmos juntas por esse caminho de autodescobertas.

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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Uma nova poeta que, com sensibilidade, fala sobre o que é ser negra e mulher, sobre como nos tornamos quem somos e superamos a dor, a violência, o preconceito e os obstáculos


Eu destilo melanina e mel.

Sou negra, e não peço desculpas por isso.

Após apresentar ao leitor brasileiro a poesia de Amanda Lovelace, autora dos best-sellers A princesa salva a si mesma neste livro e A bruxa não vai para a fogueira neste livro, a LeYa Brasil lança a jovem poeta africana Upile Chisala, nascida no Malawi. Seu livro Eu destilo melanina e mel é uma coleção de poemas curtos que tratam sobre o que é ser negra e mulher, sobre como nos tornamos quem somos e superamos a dor, a violência, o preconceito e os obstáculos, sobre como a alegria e a espiritualidade estão profundamente conectadas e sobre como as palavras têm o poder de transformar a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor.

Em poemas corajosos que combinam ternura e contundência (“Sou ao mesmo tempo mel e limão”, diz um deles), Upile parte da própria experiência de viver como uma mulher negra no século 21 para, com muita sensibilidade, atingir leitores de qualquer gênero, idade e cor da pele. Sua escrita cativa e inspira, trafegando com destreza entre o lírico e o confessional em palavras que exalam liberdade e amor próprio. Num dos versos, ela afirma: “Espero fazer com palavras o que dançarinos fazem com braços e pernas”. E cumpre a promessa. Eu destilo melanina e mel é um livro para ser lido e relido.

Sobre a autora:

Upile Chisala, escritora, socióloga e ativista dos direitos humanos, nasceu e foi criada em Zomba, no Malawi. Graduada na Universidade de Oxford, mora em Joanesburgo, na África do Sul. Eu destilo melanina e mel é seu primeiro livro.

ISBN: 978-85-7734-692-9

Formato (LAP): 14x21 cm

Páginas: 128

Gênero: Poesia

Preço:  29,90

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terça-feira, 25 de agosto de 2020

5 livros para entender melhor o feminismo

Obras contam experiências vividas por mulheres, como elas são vistas pela sociedade e suas lutas diárias

São Paulo, 24 de agosto de 2020 -  O Dia Internacional da Igualdade Feminina, 26 de agosto, representa um marco das lutas das mulheres pelo sufrágio feminino, por direitos civis, por representatividade política e igualdade. Ainda há muitas conquistas a serem alcançadas e esta data é uma oportunidade para sensibilizar a sociedade quanto à importância da eliminação das desigualdades existentes entre homens e mulheres e promover reflexões. Para apoiar essa discussão e trazer mais conhecimento, especialistas do Clube de Autores, a maior plataforma de autopublicação da América Latina, selecionaram alguns livros. Confira:

1 - O Sexo Feminino, Por Bianca Rubim Antunes
O livro narra a condição do sexo feminino nas diversas ciências exatas e humanas, nas artes, na música, nas revoluções, dentre outros. Ainda traz à tona diversas mulheres ignoradas no decorrer da história da humanidade ou que tiveram a sua história alterada até mesmo pelos próprios historiadores.

2 - Mulheres - Gestão, Carreiras e Desafios Contemporâneos, por Juliana Jaeschke, Luciana Scherer e Raquel Duzsinski Borghetti.
A obra apresenta estudos que abordam, sob pontos de vistas teóricos, metodológicos e ontológicos, alguns dos desafios das mulheres em relação às suas vidas, carreiras e experiências. 

3 - Universo Mulher, por vários autores
Este livro é composto por diversas crônicas, contos e poemas que mostram o talento, a sensibilidade e os sentimentos das mulheres. Homenageando e valorizando cada uma em todos os sentidos. Traz também um histórico da realidade e conquistas alcançadas por elas  ao longo do tempo. 

4 -As Mulheres no Cangaço, por Teresa Raquel Nogueira Emídio
A história de Maria Bonita, Dadá, Sila, Adília, Lídia e tantas outras mulheres fortes que exerceram um papel social importante nos bandos de Lampião, Corisco, Zé Sereno, etc. Quais foram suas influências e o risco que elas representaram para a estrutura e a manutenção desses grupos. A obra é sobre um cangaço mais feminino, composto não somente de fuzis, rifles e mausers, mas também é o cangaço de batom, de Rouge, de brinco e de pó-de-arroz.

5 - Sete Vezes Mulher, por Alcio Luiz Gomes
Os segredos dos ciclos femininos sob a ótica da tradicional medicina chinesa, o livro, baseado no Huang Di Nei Jing, texto médico com mais de dois mil anos, mostra como a medicina tradicional chinesa vê a mulher. Nesta edição a leitora encontrará ainda a discussão de alguns temas importantes para sua saúde, com base em pesquisas recentes da ciência.

Sobre o Clube de Autores
O Clube de Autores é a maior plataforma de autopublicação da América Latina. Hoje, a plataforma on demand, representa cerca de 23% de todos os livros publicados no Brasil. Além disso, oferece uma gama de serviços profissionais para os autores independentes que pretendem crescer e se desenvolver no mercado de literatura. A empresa, comandada por Ricardo Almeida, fechou o primeiro semestre de 2020 com uma rentabilidade 35% maior que no mesmo período do ano anterior. Além disso, registrou aumento de 40% em suas vendas.
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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Gunda Windmüller - autora da obra "Mulher, solteira e feliz" - analisa a percepção que a mulher contemporânea tem sobre o amor

Gunda Windmueller - Foto divulgação
Em entrevista para Larissa Caldin, publisher da Primavera Editorial, Gunda Windmüller conta sobre os achados nessa jornada em busca de respostas sobre a construção do conceito do amor romântico - que permanece reduzindo as mulheres a um parceiro, relegando às solteiras a condição de coitadas. Um comportamento social que perpetua a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina.

Gunda Windmüller, jornalista e mestre em Literatura, tem sacudido a sociedade alemã com perguntas incômodas. Em uma sociedade com 41 milhões de mulheres, cerca de 2 milhões a mais do que homens, a população feminina do país lida com a disparidade salarial e debate a igualdade de direitos. Em um país liderado por Angela Merkel, a imagem de progressista – de acordo com as feministas do país, como Anne Wizorek – é maior do que a realidade. Nesse contexto socioeconômico, Gunda decidiu investigar como as sociedades, não apenas a alemã, têm lidado com as mulheres solteiras. 

Com base em estatísticas, digressões históricas e sociológicas, experiências pessoais e entrevistas conduzidas com especialistas no comportamento humano e com mulheres em idades entre 30 e 60 anos, a jornalista e escritora desafia a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina. Autora de Mulher, solteira e feliz, ela estreia no Brasil com o lançamento da obra pela Primavera Editorial. A ideia de escrever o livro surgiu, segundo a autora, quando terminou um relacionamento de anos e constatou que as pessoas próximas estavam realmente preocupadas com o presente e futuro dela: casamento, filhos, solidão à noite.

Em entrevista para Larissa Caldin, publisher da Primavera Editorial, Gunda Windmüller conta sobre os achados nessa jornada em busca de respostas sobre a construção do conceito do amor romântico – que permanece reduzindo as mulheres a um parceiro, relegando às solteiras a condição de coitadas. Um comportamento social que perpetua a falsa noção de que somente um relacionamento amoroso confere sentido à vida feminina. 

Conte-nos um pouco sobre você e como surgiu a ideia de escrever este livro? | Meu nome é Gunda Windmüller, sou jornalista e mestre em Literatura; moro em Berlim, na Alemanha. Quando tinha 34 anos, eu terminei um relacionamento com um namorado de longa data e logo percebi que muitas pessoas estavam realmente preocupadas comigo. "Você não quer se casar, e os filhos? Você não se sente sozinha à noite?", eram as perguntas que me faziam. Essas preocupações me intrigaram, pois eu estava realmente feliz à época. E foi aí que percebi que não somente eu desperto pena por ser uma mulher solteira, mas muitas outras mulheres também. E foi aí que decidi escrever um livro sobre isso!

Na sua opinião, qual é a maior mentira que a sociedade conta sobre as mulheres na casa dos trinta? | Que elas precisam se apressar, porque sua vida está prestes a acabar! E isso não é verdade. Nós vendemos essa ideia da beleza desaparecendo com a idade; por muito tempo, reduzimos a nossa existência à aparência que temos. Conversei com tantas mulheres na casa dos trinta que sentem que as suas vidas apenas começaram!

No livro, você diz que sente falta de uma sociedade que acredita em sua história. Na sua opinião, como as mulheres – que também escrevem coisas horríveis sobre as mulheres – podem contribuir para mudar essa sociedade? Qual é o nosso papel nessa transformação? | Acho que todos precisamos entender que também fazemos parte da mudança social. Se queremos mudar a conversa sobre as mulheres, precisamos começar a falar de forma diferente. Precisamos ser mais gentis conosco e com nossas irmãs. Por sermos mulheres, sempre pensamos que devemos ser perfeitas e – quando as mulheres se comportam de uma maneira "não tão perfeita" –, somos rápidas em apontar isso e culpá-las. Entretanto, esse não é o caminho a seguir; todos cometemos erros, estamos juntas nisto!

Você traz, em “Mulher, solteira e feliz” o conceito de "libertar o amor". O que isso significa? Como podemos libertar o amor – e o príncipe encantado? | Acho que colocamos o amor em um pedestal. Esperamos tudo desse o amor: queremos estar apaixonadas, ser compreendidas, fazer um sexo incrível, sermos cuidadas, admiradas. Nosso parceiro deve ser tudo para nós. Mas isso não é justo; não é justo amar dessa forma. É por isso que eu gostaria de libertar o amor. Vamos ver o que é o amor, não um ideal louco, mas algo que pode unir as pessoas. É por isso que eu também gostaria de me livrar do príncipe encantado. Não é justo esperar que uma única pessoa nos salve e pinte as nossas vidas de ouro. Eu gostaria que mais mulheres se considerassem as rainhas das próprias vidas; não esperassem que algum príncipe aparecesse.

Como a ideia de "rosa e azul" influencia nosso modelo mental do que é o amor? | Esses estereótipos de gênero influenciam muitos aspectos de nossas vidas, mas principalmente na forma como pensamos nas mulheres: pessoas que desejam amar, são mais carinhosas e românticas e homens – que consideramos menos românticos, mais duros e menos necessitados de companhia. É por isso que chegamos a pensar que as mulheres precisam, desesperadamente, de um parceiro romântico; pensamos que esse é o desejo "natural" nas mulheres, enquanto consideramos os homens cowboys solitários que não precisam de ninguém. E isso não é verdade! Estudos psicológicos mostram que os homens anseiam mais por relacionamentos íntimos do que as mulheres e sofrem mais quando não estão em um relacionamento romântico. Mas, a nossa noção do amor, no entanto, foi pintada por essa ideia rosa e azul dos gêneros. Acho que é hora de reavaliarmos essas noções.

Mulheres solteiras não têm uma boa reputação. Com uma perspectiva propositiva, como podemos mudar essa noção? | Antes de tudo, acho que todos precisamos ter mais consciência das situações em que as mulheres solteiras estão sendo envergonhadas. Ou seja, mesmo que seja apenas por meio de uma pergunta como "Não entendo, por que você ainda está solteira?". Precisamos apontar essas situações e deixar as pessoas saberem como é inapropriado reduzir as mulheres ao status de relacionamento. As mulheres são mais do que potenciais parceiros. Somos pessoas inteiras!

O que é pior na perspectiva da sociedade: ser solteiro ou não ter filhos? O que guia esse julgamento social? | Do ponto de vista da sociedade, é considerado um dever natural feminino ter filhos. Portanto, por qualquer motivo, não tê-los faz parecer que a mulher é egoísta e obstinada. Mas, novamente, as mulheres solteiras também são vistas como egoístas – o mesmo vale para muitas mães solteiras, que são consideradas incapazes de "manter" um parceiro. Acho que todas essas atitudes em relação às mulheres são bastante ruins e prejudiciais. É direito de toda mulher não querer ter filhos ou ser solteira.

Qual é a principal mensagem que você gostaria de enviar às leitoras brasileiras? | Você é o suficiente! As mulheres são continuamente informadas de que nos falta algo: um parceiro, uma família perfeita, o corpo certo. Mas, não precisamos de nada disso. Nós somos o suficiente como somos. Amem a si mesmas – é o amor que definitivamente vai durar até o fim.

Sobre a editora

A Primavera Editorial é uma editora que busca apresentar obras inteligentes, instigantes e acalentadoras para a mulher que busca emancipação social e poder sobre suas escolhas. www.primaveraeditorial.com
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segunda-feira, 2 de março de 2020

100 atitudes que podem melhorar o mundo das mulheres

O Dia da Mulher é um momento de conscientização marcado pela luta por igualdade de direitos, por isso o lançamento é uma ótima sugestão de presente

"Uma atitude por dia" não é apenas um livro interativo, está mais para um diário onde contém microatitudes para executar no seu dia a dia e muito espaço para anotações e reflexões. Trata-se da primeira edição de uma coleção que a Editora Belas Letras está preparando. A pré-venda acontece na loja virtual http://bit.ly/ummundomelhorparaasmulheres. Os leitores que fizerem os pedidos durante este período recebem também marcador de páginas personalizado + uma cartela de adesivos + uma caneta da New Pen, resultado da parceria que a gente fez com a marca. Pré-venda encerra na próxima segunda-feira, 9 de março.

O diário pode ser usado por mulheres e por homens também. As páginas contêm atitudes como: elogiar uma mulher por uma qualidade não relacionada à aparência; comprar de uma mulher que produz; ler um livro escrito por uma autora; dar um presente sem distinção de gênero para uma menina; trocar a expressão "mãe solteira" por mãe solo; e divulgar o 180. "180 é o número da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Funciona 24h recebendo denúncias de violência e orientando mulheres sobre como proceder. A ligação é gratuita e preserva o anonimato. Estima-se que 52% das mulheres que sofreram agressão em 2019 ficaram caladas (Datafolha). Ou seja, nunca se sabe quem e quando poderá precisar."
Com a aproximação do Carnaval, que é um período para ser festejado e não um convite para o assédio, a campanha "Não é não" se intensifica. "Ensine a alguém que não é não. Não é 'tente de novo' e nem 'insista que vai conseguir'. Muitas vezes se a mulher acaba cedendo pode ser por medo, pressão, porque se deu por vencida ou por outros motivos, mas nunca o não quer dizer sim", orienta o diário.

A obra também é uma ótima sugestão de presente para o Dia da Mulher. Inclusive, uma das 100 atitudes do diário sugere que nesta data não se parabenize as mulheres e muito menos as envie flores. "A data é um momento de conscientização marcado pela luta por igualdade de direitos. Então, mesmo que a intenção ao presentear uma mulher no dia 8 de março seja boa, acaba diminuindo uma importante reflexão sobre a desigualdade de gênero na sociedade." Tudo isso é essencial para tornar o mundo igualitário e mais confortável para as mulheres. Inspirador, né?

Além de ser totalmente interativo, o diário contém frases de mulheres mundialmente reconhecidas, indicações de documentários e podcasts para tornar sua experiência mais especial.

Uma atitude por dia por um mundo melhor para as mulheres
Roberta Reis
Belas Letras
ISBN 9788581745183
176 páginas
15x21 cm
Peso 0,300 Kg
Preço de capa: R$ 59,90
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quinta-feira, 8 de março de 2018

Lute como uma garota


Lançamento da Editora Cultrix aborda 60 mulheres que mudaram o rumo do feminismo no mundo.

Estamos vivendo novos tempos: a discussão sobre os direitos das mulheres não se concentra mais em grupos específicos e a luta feminista amplia seu debate na sociedade. Da violência contra a mulher à cultura do estupro, uma série de questões é tema de conversas frequentes na mídia e nas redes sociais. Mas como chegamos até aqui? Quem nos ajudou nessa trajetória?

Lute como uma Garota reúne o perfil de figuras importantes da militância feminista, abrangendo das pioneiras do século XVIII às estrelas pop dos dias de hoje, como Frida Kahlo, Simone de Beauvoir, Oprah Winfrey e Madonna, além de nomes essenciais da luta no Brasil, apresentando um pouco de nossa história. Com prefácio de Mary Del Priore, apresentação de Nana Queiroz e todo ilustrado, Lute como uma Garota mostra a força das mulheres.

As autoras nos mostram que as mulheres ainda tem um longo caminho a percorrer na luta pela igualdade entre os sexos, mas, se há algo que todos nós – homens e mulheres – podemos apresentar com estas verdadeiras lutadoras é que a fibra, a determinação e a vontade de lutar podem trazer mudanças reais e significativas em nossa sociedade.

O livro foi publicado pela Editora Cultrix (Grupo Editorial Pensamento) em 2018 e tem 368 páginas. Laura Barcella e Fernanda Lopes assinam a obra.



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domingo, 29 de maio de 2016

Estátua de Clarice Lispector é a 1ª de uma artista mulher no Rio

Foto: Agência Brasil
O escultor Edgar Duvivier fez uma escultura de Clarice Lispector (1920-1977), inaugurada no último domingo (15), no bairro do Leme, zona sul do Rio de Janeiro. Trata-se da primeira estátua de uma artista mulher no Rio.

Produzida pelo escultor Edgar Duvivier, ela está localizada no Leme, perto ao Posto 1, local onde ela morou por 12 anos.

A ideia de homenagear Clarice partiu da professora de literatura Teresa Monteiro, biógrafa de Clarice. Com apoio da atriz Beth Goulart, que representou a escritora no teatro, organizaram um abaixo-assinado para que a estátua de Clarice, juntamente com o cachorro Ulisses, fosse erguida. “Foi um conjunto de forças, união de várias pessoas”, conta Teresa à agência Brasil.
Foto: Agência Brasil
Para financiar a escultura, foram vendidas miniaturas de Clarice com o cachorro, também produzidas por Edgard. Ele e seu filho Gregorio desembolsaram R$ 90 mil do próprio bolso.

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br

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