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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Laís Amaral Jr. e o livro Chico Buarque - No olho mágico (Chiado Books)


Laís Amaral Jr. nasceu em Nova Iguaçu-RJ, no dia 3 de janeiro, dia do aniversário de sua mãe e quando os pais comemoravam um ano de casados. Acabou com a festa. O pai era serventuário da Justiça e a mãe, costureira. Viveu parte da infância e início da fase adulta, com os avós maternos. A avó, doméstica e costureira e o avô guarda da Central do Brasil, mas também lanterninha de cinema, jornaleiro e pipoqueiro. Como jornalista e radialista, Laís trabalhou, na sua cidade e também em Angra dos Reis – onde também foi correspondente do Globo e Resende, onde hoje reside e é servidor público municipal e colunista do jornal Beira-Rio. É botafoguense e se define como um democrata de esquerda. 

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Laís Amaral Jr.: Um dia um simpático atendente numa drogaria me perguntou: “você conhece algum bobo aí que escreva poesia?” Eu, num reflexo, respondi na lata: “eu escrevo”. Na verdade eu escrevia algumas coisas, mas, nem sabia que eram poemas. O rapaz ficou meio desconsertado com minha resposta e disse que a noiva dele fazia poesia e estava divulgando um concurso. O tal concurso era promovido pelo SESC. Inscrevi um poema em homenagem a Martin Luther King que ficou em segundo lugar e foi classificado para a final que acontecia em Niterói com os dois melhores poemas de cada município onde havia SESC. Foi com esse empurrão que iniciei. Constatei que alguém podia apreciar o que eu escrevia. Passados alguns anos inscrevi um conto num concurso da Universidade Federal de Juiz de Fora e fiquei em segundo lugar. Estava iniciado.    

Conexão Literatura: Você é autor do livro “Chico Buarque – No olho mágico” (Chiado Books). Poderia comentar? 

Laís Amaral Jr.: O livro tem treze contos e o posfácio. São histórias distintas, em tempos e geografias distintas. Os contos podem até conter enredos não muito comuns, diferente dos personagens. O conto Chico Buarque no Olho Mágico me pareceu um título atraente e serviria para homenagear o artista que respeito e admiro muito. Eu explico isso no posfácio (Esse Cara). 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Laís Amaral Jr.: É meu primeiro livro de contos. Tenho livros de poesia, dois romances, livro de crônicas e já participei de inúmeras coletâneas de contos. Algumas como premiação por classificação em concursos. Exemplos: ‘Contos do Rio II’, do caderno Prosa & Verso do Globo em 2006 e, ‘Contos da Quarentena’, promovido pela TV 247 e Editora Kotter no ano passado. Eu escrevi o conto que dá nome ao livro, com a intenção de publicar na minha coluna de jornal. Mas o conto cresceu em tamanho e resolvi guardar. Sempre penso em concursos. Quando dei conta, tinha um punhado deles guardados. Fui mexendo, atualizando, descartando e, na pandemia, cumprindo isolamento, tive mais tempo para olhar e tentar publicar. Como disse, tinha uns contos guardados, e quando resolvi tocar o livro no ano passado, escrevi mais alguns. São sete contos novos e seis que dei uma burilada. Resumindo, embora já existissem seis contos escritos há algum tempo, posso dizer que o livro foi pensado e se concretizou mais ou menos entre março a setembro do ano passado.    

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Laís Amaral Jr.: Caminhávamos, passos apressados pela calçada quando fomos atropelados por uma onda sonora arrepiante que vinha da Presidente Vargas. Milton Nascimento estava no palanque fazendo cantar com ele um coro de mais de um milhão de vozes, “Coração de estudante”. Senti, num arrepio pelo corpo, o coração apertar e os olhos se liquefazerem. Abraçamo-nos. Os três. Tínhamos a certeza de que a história estava sendo escrita ali. No aqui e agora. Ditadura nunca mais. E sorrimos como se debochássemos do vício cíclico da vida. (1984 pg. 85 – parágrafo final).  

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Laís Amaral Jr.: O livro já está disponível para pré-venda nas livrarias parceiras da Chiado Books que são: Livraria Martins Fontes; Livraria da Travessa, Amazon (e-book), Kobo (e-book); Fnac Portugal (e-book),  Google Books (e-book). E no Site da própria, Chiado Books. O livro, segundo a editora será lançado dia 13 de fevereiro. No Facebook: Escritor Laís Amaral Jr. / No Instagram: @laisamaraljr.escritor

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Laís Amaral Jr.: Tem um livro na agulha para sair com crônicas publicadas em muitos anos no Jornal Beira-Rio, de Resende. Chama-se ‘Fala Botequim’, e ainda estou tentando divulgar um pouco mais, dois romances. Um é meio erótico, “Que delícia de cadete! – memórias de uma cadetina depravada”, publicado em 2017 pelo Grupo Multifoco e que alguns apelidaram de ‘50 tons de pinga’. O outro, com levada de crônica, é mais para o público juvenil, e se chama “Crônica da meia noite – o dragão alçou voo”, foi publicado em 2019, pela editora Garcia, e é uma narrativa futurista passada no ano 2050, com alguns flashbacks. Se a Conexão Literária pudesse divulgá-los, seria show.  

Perguntas rápidas:

Um livro: ‘Incidente em Antares’. 

Um (a) autor (a): Gabriel Garcia Marques

Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro 

Um filme: O documentário: ‘Amarelo’, do Emicida.  

Um dia especial: 30 de junho de 1989 (nascimento da minha filha, Carolina)

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Laís Amaral Jr.: Gosto de escrever e acredito que para a maioria de escritores desconhecidos ou pouco conhecidos, “noves fora” - pouco lidos, por vezes é angustiante a nossa realidade de pouco estímulo à leitura. Como não sou o Paulo Coelho (nada contra, claro), tenho que fazer (muito) barulho em torno do que escrevo para despertar alguma atenção. Mas sempre dentro dos limites da coerência. Nesses tempos de transformações abruptas nas comunicações, acredito a ‘Conexão Literária’ possa ser uma ferramenta de grande ajuda nessa batalha. Um velho pesadelo de não perceber claramente na minha prosa, um estilo definido eu deixei pra trás com ‘Chico Buarque no olho mágico’. A diversidade das histórias atropela a dureza de ter um estilo reconhecido. Sou um cara que gosta de contar histórias. Tem gente que vai gostar e tem gente que não vai gostar, é claro. Escrevo para não enlouquecer, como disse Bukowski, mas gostaria muito de levar algum prazer aos leitores. 

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