NÃO DESISTA ;)
João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111
Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
Livros que foram rejeitados pelas editoras - 15 motivos para você autor(a) continuar tentando
NÃO DESISTA ;)
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Publique contos, poemas, crônicas ou resenhas nas edições da Revista Conexão Literatura
TAXA PARA PUBLICAÇÃO DE TEXTOS NA REVISTA DIGITAL CONEXÃO LITERATURA (CONTOS, CRÔNICAS, ENSAIOS):
ISSN: 2448-1068 - REVISTA CONEXÃO LITERATURA (PERIÓDICO DIGITAL E MENSAL)
A taxa de submissão de textos, sendo conto, crônica, ensaio,
poesia, resenha e textos sobre Linguística, Letras, Artes, Filosofia e
temas multidisciplinares de caráter opinativo para publicação na Revista
Conexão Literatura, sendo até 03 páginas (Times ou Arial, tamanho 12) é
de R$ 50,00. O depósito deverá ser realizado no Banco Bradesco SA,
agência 1449-4, conta poupança 1006770-7, em nome de Ademir Pascale.
Enviar cópia ou informação do comprovante de pagamento com a submissão
do texto para o e-mail: ademirpascale@gmail.com - Para participar da edição nº 65 (novembro/20), enviar o comprovante de depósito no máximo até o dia 10/10/20.
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Quintal Edições realiza a pré-venda do livro "Amigas que se encontraram na história"
Angélica e Mariamma - Foto divulgação |
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
Editora Desdêmona lança coletânea escrita apenas por mulheres
“O que as mulheres desejam? O que as une? O que lhes dá alegria? Quais seus medos e suas angústias?”. Com estes questionamentos, que abrem a coletânea As Coisas que as Mulheres Escrevem, os leitores são convidados a mergulhar em contos, poemas e crônicas escritos por autoras de todo o Brasil. Lançada pela Editora Desdêmona, a obra chega às livrarias a partir do dia 8 de março deste ano.
Ao todo, 62 mulheres encontram na primeira coletânea da Editora Desdêmona um espaço de acolhimento de suas vozes. Os textos promovem uma viagem pelas ideias, sentimentos e histórias que povoam o universo feminino. Assim, a data de lançamento oficial não poderia ser mais condizente: dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Nessa noite, a partir das 18h30min, a Delta Livraria e Papelaria do Passo Fundo Shopping, localizado no município gaúcho de Passo Fundo, há 38 anos sede da Jornada Nacional de Literatura, recebe em seu espaço o evento de lançamento da obra, que deve contar com a presença de autoras, responsáveis pela editora, convidados e público em geral.
Sobre a editora
A Desdêmona é a primeira editora no Norte do Rio Grande do Sul voltada exclusivamente à escrita feminina. Com o objetivo de publicar trabalhos de autoras mulheres e de incentivar autoras iniciantes a publicarem seus trabalhos através de projetos, a iniciativa compreende que, em uma sociedade onde cerca de 70% dos escritores brasileiros são homens, a representatividade feminina dentro da literatura precisa ser incentivada.
O nome da editora é uma homenagem à personagem Desdêmona, da peça de Shakespeare “Otelo, o mouro de Veneza”, encenada pela primeira vez em 1604, em Londres. Na história, Desdêmona é vítima do ciúme delirante do marido, Otelo, que fantasia estar sendo traído e, por isso, a mata por asfixia. A escolha do nome para a editora é uma forma de simbolizar uma nova oportunidade de uma mulher respirar e ser escutada.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Lançamento do livro "Mulheres, Poetas e Baianas" encerra a programação do Outubro Rosa
Este primeiro volume reúne autoras como Ângela Vilma, Clarissa Macedo, Cláudia Barral, Cleise Furtado Mendes, Cristina Sobral, Daniela Galdino, Karina Rabinovitz, Kátia Borges, Lívia Natália, Mabel Velloso, Maria Lúcia Martins, Mariana Paiva, Martha Galrão, Mirella Márcia Longo, Mônica Menezes, Myriam Fraga, Neide Cortizo, Raiça BoMfim, Rita Santana e Vanessa Buffone. A produção de poesia das mulheres desperta a cada dia o interesse do leitor local. Este livro, que tem o patrocínio do Grupo CAM, surge como uma ótima opção para atender os amantes deste gênero.
"Mulheres, Poetas e Baianas" é apenas um recorte na produção poética feminina baiana, muitas outras escritoras poderiam estar nesta edição o que já nos sugere um novo volume com o tema para o ano que vem comenta Fernando Oberlaender curador e editor da Caramurê Publicações, que lança o volume.
Recomendado pela cantora e escritora Vania Abreu, que escreve a orelha do livro, "Mulheres, poetas e baianas" é ideal para uma leitura "permanente, casual", esporádica e aleatória e para se abrir e "ler nos dias em que a beleza faltar ou sempre que for preciso encontrar palavras para ela".
Segundo a atriz e poeta Elisa Lucinda, que faz o prefácio, "este livro é um bálsamo, remédio necessário para olharmos a vida com os olhos amorosos, com os olhos que produzem paz, com os olhos grávidos de paz, os olhos dessa emoção. Um delicado tratado do testemunho feminino".
Serviço
Mulheres Poetas e Baianas
Lançamento: 30 de outubro (quarta-feira)
Horário: 19 h
Local: Shopping Barra, 3º piso (ao lado do Banco do Brasil).
Endereço: Av. Centenário, 2992 - Chame-Chame, Salvador - BA, 40155-151
Preço: R$ 50,00
sábado, 16 de setembro de 2017
A Força Feminina na Literatura Brasileira
acontece em João Pessoa
A escritora Maria Valéria Rezende, vencedora dos prêmios Jabuti e Casa de las Americas, é uma das idealizadoras desse movimento feminino e, junto com outras autoras, está à frente da organização e articulação do evento.
Em recente entrevista, a escritora declarou: “Será o primeiro encontro nacional voltado quase que exclusivamente para autoras do sexo feminino”. E adiantou que na programação haverá rodas de conversa sobre literatura e mercado editorial, além de intervenções artísticas, saraus e performances. “Nossas maiores atrações serão rodas de conversa, e não mesas ou palestras em que um grupo de pessoas famosas fala em um palco, separado do público”, diz a escritora. “A curadoria tem sido feita de forma colaborativa e sem lideranças”.
Durante o evento – realizado em parceria com a Secretaria de Cultura da Paraíba, a ONG Porta do Sol e a UFPB –, a organização intenciona lançar o prêmio Carolina Maria de Jesus, que premiará escritoras jamais publicadas, oferecendo como recompensa a chance de colocarem seus escritos no mercado.
A programação encontra-se no site do Movimento:
www.mulheriodasletras.com/
Em ressonância a esse evento, tem havido, por todo o país, publicações de coletâneas lideradas e compostas por mulheres. A Editora Penalux é uma das poucas editoras sintonizadas a esse movimento. Ano passado, publicou duas importantes antologias dessa feitura: Ventre Urbano, contos de autoras paraibanas, com organização das escritoras Letícia Palmeira e Lizziane Azevedo, e Confraria poética feminina, coletânea de poetas baianas organizada pela autora Rita Queiroz.
Em outubro próximo, a editora volta a investir em novas antologias, exclusivamente elaboradas por mulheres. Ao todo, são três publicações com lançamento previsto em sintonia ao movimento Mulherio das Letras:
1. Águas passadas, contos. Organizadoras: Maria de Fátima Moreira Peres e Terezinha Pereira. Local: Pará de Minas, MG.
2. Novena para pecar em paz, contos. Organizadora: Cinthia Kriemler. Local: Brasília, DF.
3. Outras Carolinas: mulherio da Bahia, poesia. Organizadoras: Anajara Tavares, Ana Fátima dos Santos e Lia Sena. Local: Salvador, BA.
As antologias estarão à venda entre fins de setembro e começo de outubro na livraria on-line da editora: editorapenalux.com.br/loja
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Um romance inspirado em fatos reais e uma trilogia fantástica se unem nas obras das Irmãs de Palavra
Kelly Shimohiro e Dany Fran |
É um romance inspirado em fatos reais, de Dany Fran. Jornalista e escritora, que vive em Maringá - PR.
Breve sinopse: Às 8h55 de uma segunda-feira de Carnaval, Izadora Morgan Luchetta viajava por uma rodovia estadual do Paraná. Artista plástica, seguia com a certeza de retornar a Florença, onde faria, em breve, uma exposição. Mas, naquela mesma hora, em outra estrada, um caminhão perde o freio no instante em que a irmã mais velha de Izadora e dois amigos passavam, indo para a praia. Eles nunca mais viram o mar. E Izadora não voltou para Itália. Um minuto e a vida que tinham deixa de existir. Izadora encontra um quarto vazio e uma casa às escuras. A cada dia, retomar a inspiração parece mais surreal. Até que Paolo bate à sua porta. E a paixão, quase secreta, vira tudo de cabeça para baixo, novamente.
O ESTRANHO CONTATO
É uma trilogia fantástica, de Kelly Shimohiro. Psicóloga e escritora, que mora atualmente em Londrina - PR.
Breve sinopse: Ágatha Guiller é uma garota de 19 anos entediada com a vida. Mas, com a chegada de um parente desconhecido, vê sua rotina virar de cabeça para baixo. Tudo fica ainda mais confuso, e até um pouco perigoso, quando ela passa a enfrentar a morte e a dor e começa a compreender alguns segredos que nos conectam. Para ela, nada importa mais do que Tom. Em nome dessa paixão está disposta a qualquer coisa, mesmo que isso signifique abandonar todo o resto.
Os livros físicos das Irmãs de Palavra publicados pela editora Empíreo, são vendidos na rede livrarias Curitiba, Saraiva e livraria Cultura. Também podem ser adquiridos pelos sites www.irmasdepalavra.com.br (loja online) e pelo site da editora www.empireo.com.br. E os ebooks estão à venda na Amazon.
ASSESSORIA EM DIVULGAÇÃO LITERÁRIA:
Ademir Pascale - pascale@cranik.com
terça-feira, 25 de julho de 2017
Mulheres debatem 'ser ou não ser escritoras' em ciclo literário no Itaú Cultural
Janaína Moitinho |
"Ser ou não ser escritor?!". A pergunta que assombra quem está com a gaveta cheia de escritos é o que move a pauta desta quarta-feira (26) às 19h no Ciclo Margens, que acontece no Itaú Cultural, no centro de São Paulo e recebe como convidadas a poeta Kika Sena, que vive em Brasília (DF) e a poeta e pesquisadora paulista, Janaína Moitinho.
O encontro tem curadoria compartilhada entre o Itaú Cultural e a jornalista Jéssica Balbino, que também vai mediar a conversa. Ter poemas na gaveta é ser poeta? Participar de slams – e propagar a tradição oral – faz de alguém literato? Esta mesa discute o que define uma pessoa como escritor. O tema vai levar para o debate o que torna alguém escritor, se a publicação de um livro, ou outras formas de fazer literatura, como a oralidade, os saraus, os slams e os zines.
"A ideia é trazer para o debate pessoas que fazem diferentes tipos de literatura. A ideia é entender que literatura vai além do grafocentrismo de ter que ter um livro publicado, com registro, ISBN, etc. Não que isso não seja válido e/ou importante, mas existem outras formas bem plurais de se pensar e realizar a literatura", disse Jéssica Balbino.
A escolha das convidadas também revela a multiplicidade dos encontros do ciclo. Kika Sena é poeta e slammer, transsexual, vive em Brasília (DF) e vai publicar o título "periférica", com prefácio de Amara Moira, ainda neste mês com a padê editorial, uma editora formada por mulheres negras e que prioriza publicar autores negros e LGBTs, com livros feitos de maneira artesanal e sem atender às regras do mercado editorial. Já Janaína Moitinho é autora de zines, trabalha com educação e atua em diferentes coletivos literários da capital paulista e também do Sul de Minas Gerais, sem nunca ter publicado formalmente.
"É uma preocupação, mas também uma escolha, trazer poetas que fujam do que é usual, do que está na moda, dos grandes centros. Se vamos discutir literatura periférica, precisamos entender como ela ocorre em diferentes espaços, com pessoas comuns, mas que a fazem de formas que não são usuais. Acho que fomos felizes na montagem desta programação. Tivemos dois encontros e foram riquíssimos. A conversa desta quarta-feira tem tudo para ser bem interessante também", destacou Jéssica Balbino.
Já passaram pelo ciclo Margens os autores Allan Jonnes, que vive em Aracaju (SE) e Raquel Almeida, que é de Pirituba, zona Oeste de São Paulo, bem como Letícia Brito, que vive no Rio de Janeiro (RJ), é poeta, slammer, gorda e vive da venda de zines em diferentes espaços, inclusive nos trens e dona Jacira, que é poeta, faz bordados, planta chás no quintal de casa e luta para ser mulher negra na sociedade.
Conheça as autoras
Janaína Moitinho é poeta, educadora e aprendiz. Participa de saraus da cena paulistana, sempre ouvindo e compartilhando. É uma das organizadoras do Slam do Grito. Publicou zines e participou de várias antologias, entre elas a Senhoras Obscenas. Ainda não publicou.
Kika Sena é poeta, slammer e performer. Vive em Brasília (DF) e participou, em 2016, do Slam BNDES na Festa Literária Internacional das Periferias (Flupp), no Rio de Janeiro. Transexual e feminista, milita nessas questões e se considera escritora, mesmo antes de ter publicado. Estuda artes cênicas na Universidade de Brasília (UnB).
Serviço
O quê: Ciclo Margens
Quando: Quarta-feira (26) às 19h
Onde: Itaú Cultural
Endereço: Avenida Paulista, 149, São Paulo – SP
Informações: bit.ly/ciclomargens
www.margens.com.br
terça-feira, 11 de julho de 2017
"Escritas Urbanas" são discutidas pelo KDmulheres na Praça Roosevelt
Crédito da imagem: Jessy Alves |
As "Escritas Urbanas" são o tema do bate-papo promovido pelo coletivo #KDmulheres no próximo sábado (15) às 16h na Praça Roosevelt (centro de São Paulo). A atividade encerra um ciclo de uma série de ações do projeto Resgate, Inclusão e Protagonismo de Mulheres Escritoras contemplado pelo edital municipal Redes e Ruas no último ano.
Participam do evento a poeta Elizandra Souza, a Dj Luana Hansen e o Sarau das Pretas faz uma intervenção cenopoética. A mediação é da jornalista Lívia Lima. A ideia é promover um debate sobre saraus, hip-hop e literatura negra feita por mulheres.
As participantes do encontro possuem mais de uma década de envolvimento com a cultura urbana e prometem levar essa experiência ao bate-papo. Elizandra Souza escreve há 16 anos, publicou os livros Punga e Águas da Cabaça, além de ter editado a antologia "Pretextos de Mulheres Negras" e o livro "Terra Fértil" (Jenyffer Nascimeto) pelo coletivo Mjiba. É integrante do coletivo Sarau das Pretas, que há pouco mais de um ano realiza intervenções cenopoéticas em diferentes espaços, propondo reflexões sobre a mulher negra na escrita e no mundo.
Luana Hansen tem 17 anos de carreira no hip-hop, é lésbica assumida e milita em questões feministas e LGBT. Já Lívia faz parte do coletivo Nós, mulheres da periferia, projeto idealizado por mulheres que conhecem e vivenciam o universo feminino de comunidades e bairros da periferia de São Paulo e imediações.
Para as idealizadoras do projeto, Martha Lopes e Laura Folgueira, o intuito das rodas de conversa é valorizar o protagonismo das mulheres na literatura em seus múltiplos formatos. O projeto Resgate, Inclusão e Protagonismo de Mulheres Escritoras inclui um portal (http://kdmulheres.com.br) com perfis e entrevistas com escritoras brasileiras, além de um mapeamento de mulheres que estão se iniciando no campo da escrita e da literatura. A iniciativa contemplou também uma série de cinco debates com autoras e especialistas na escrita em toda a sua diversidade. Já aconteceram conversas sobre escrita digital, literatura periférica, literatura feminina sob a perspectiva LGBT e literatura das mulheres negras.
Roda de conversa "Escritas Urbanas"
Quando: 15 de julho, sábado, das 16h às 19h
Onde: Praça Roosevelt (Praça Franklin Roosevelt, 100)
Quanto: Grátis
Informações: www.kdmulheres.com.br
terça-feira, 4 de julho de 2017
A literatura marginal e o papel da mulher no segmento pautam os debates no Itaú Cultural ao longo de julho
Letícia Brito - Foto: Patricia Blason |
e Literatura do instituto; a proposta é dar voz aos escritores e poetas, principalmente mulheres, que produzem a sua arte às bordas do circuito literário
As conversas vão dar voz para pessoas, principalmente mulheres, que escrevem a literatura dita marginal. A programação foi pensada a partir da provocação de pensar na literatura de margem. Diante de tema tão latente, Jéssica foi convidada para abordar questões referentes à literatura produzida nas periferias do país, já que possui uma reflexão prévia sobre o tema com o seu projeto de mesmo nome, iniciado em 2014 para criar pontes entre a academia e a periferia.
O trabalho da curadora, deriva de seu mestrado em Divulgação Científica e Cultural, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), da Unicamp. Ainda se desmembrou em um blog (www.margens.com.br) para construir a narrativa da pesquisa e reportar assuntos que envolvessem a produção literária das mulheres que vivem nas bordas e nas periferias, um documentário, um livro – em edição – e outros projetos, como cursos e discussões.
Os debates
Com três dias de debate e troca de experiências o ciclo trabalha a história da literatura marginal no país, tanto o produto, quanto o autor da obra. “É um espaço que desenvolve várias atividades no sentido de valorizar a arte produzida nessas periferias”, explica a curadora. “Temos a participação de artistas que são expoentes da literatura, para além do formato tradicional que conhecemos, e vamos falar sobre isso durante o ciclo", destacou Jéssica.
O primeiro encontro acontece na quarta-feira, 12, com o tema Literatura Marginal. A conversa conta com a presença do poeta Allan Jonnes e da escritora Raquel Almeida e procura entender como as pessoas se descobrem escritoras e o que as leva a publicarem, divulgarem e difundirem a literatura em sua comunidade.
Na semana seguinte, dia 19, Jacira Roque de Oliveira, que lançará seu primeiro livro este ano, e a poeta Letícia Brito discorrem sobre o tema Mulheres na literatura marginal/periférica. Partindo do crescimento do número de publicações de livros feitos pelo público feminino, a mesa discute a descoberta da mulher como autora e o que está por trás da publicação.
Encerrando o ciclo, na terceira mesa, O que define uma pessoa como poeta ou escritor?, as poetas Kika Sena e Janaína Moitinho abordam os questionamentos acerca do rótulo de poeta e escritor.
Raquel Almeida - Foto: Chaia Dechen |
Allan Jonnes é poeta, slammer, nascido na cidade de Lagarto (SE), vive em Aracaju e foi vencedor do Slam BNDES na Flupp (2016), no Rio de Janeiro. É um dos organizadores do Sarau Debaixo – que enfrenta repressão e dificuldades para acontecer embaixo de um viaduto - em Aracaju e lançou o livro Pequeno Volume em 2016.
Jacira Roque de Oliveira Autodidata, dona Jacira, como é conhecida, tem 52 anos, boa parte deles vividos na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo. Trabalha com bordados e se prepara para lançar o primeiro livro neste ano, pela editora Ijumaa. É mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti.
Janaína Moitinho é poeta, educadora e aprendiz. Participa de saraus da cena paulistana, sempre ouvindo e compartilhando. É uma das organizadoras do Slam do Grito. Já publicou zines, participou de várias antologias, entre elas a Senhoras Obscenas.
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação e divulgação cultural pela Unicamp. Criadora do projeto Margens, pesquisadora de hip-hop e literatura. Dirigiu o documentário Pelas Margens, sobre as mulheres na literatura marginal/periférica. Recebeu o prêmio Hip-Hop - Preto Ghóez, pelo livro reportagem Hip-Hop - A Cultura Marginal, concedido pelo Ministério da Cultura (Minc). Atua também como produtora cultural, além de ser especializada em jornalismo literário/digital e comunitário. É repórter correspondente do site El Quinto Elemento, do Uruguai e do site Catraca Livre. É curadora de diferentes projetos no Sesc MG e Sesc SP e também do Encontro de Hip-Hop e Arte da Periferia do Flipoços desde 2009. Jéssica Balbino também é membro da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop (FNMH2), Hip-Hop Mulher e do coletivo Mjiba.
Kika Sena é poeta e slammer, vive em Brasília (DF) e participou, em 2016, do Slam BNDES na Flupp, no Rio de Janeiro. Transexual e feminista, milita nestas questões e se considera escritora, mesmo antes de ter publicado. Estuda artes cênicas na Universidade Nacional de Brasília (UNB).
Letícia Brito é poeta, mãe, produtora, professora, lésbica e gorda. Idealizou e produz o sarau Pizzarau, no Rio de Janeiro. Co-fundadora da batalha de poetas Tagarela – o maior slam do mundo. Coordenadora de Produção do Poesia de Esquina Itinerante – projeto em parceria com a Agência Redes para a Juventude.
Raquel Almeida é de Pirituba, na zona Norte de São Paulo e desde 2007 realiza o Sarau Elo da Corrente no Bar do Santista. Publicou, com Soniza M.A.Z.O. o livro Duas gerações sobrevivendo no Gueto e, em 2015, o autoral Sagrado Sopro. Ajudou a fundar e participou do coletivo feminino Esperança Garcia, também na zona Norte de São Paulo.
PROGRAMAÇÃO
Dia 12 de julho (quarta-feira), às 19h
Literatura Marginal
Com: Allan Jones, Raquel Almeida e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dia 19 de julho (quarta-feira), às 19h
Mulheres na literatura marginal/periférica
Com: Jacira Roque de Oliveira, Letícia Brito e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dia 26 de julho (quarta-feira), às 19h
Ser ou não ser escritor
Com: Kika Sena, Janaína Moitinho e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dias 12, 19 e 26 de julho de 2017 (quartas-feiras), às 20h
Sala Itaú Cultural (224 lugares)
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: 2 horas antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)
Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)
Interpretação em Libras
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
Acesso para pessoas com deficiência física
Ar condicionado
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 12
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
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