João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

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sexta-feira, 23 de março de 2018

Milan Trsic e o livro Doze anos de solidão, por Sérgio Simka e Cida Simka


Sinopse: O período de doze anos que aqui relato corresponde aos anos transcorridos entre a minha separação de Maria Fernanda em 2002 até Bianca e eu mudarmos para a mesma casa, doze anos depois, em dezembro de 2014. O título que dei para estas lembranças foi de Doze anos de solidão. Bem que poderia ter denominado de As sinfonias inconclusas, como o leitor poderá verificar. Nesse período, tive plena liberdade para relacionamentos afetivos com várias mulheres. Todas interessantes, algumas muito diferentes, outras com certas características semelhantes. Quero falar delas e de meu relacionamento com elas. Preservar a memória. Amei todas. [...] 

Sobre o autor:
Fale-nos sobre você.
Identifico-me com o Brasil. Para o bem ou para o mal. E, de fato,  estamos muito mal. Mas são 40 anos, a metade da minha vida, dois filhos, duas esposas. E a Universidade de São Paulo, que tanto me deu como professor. Mas nasci para o Brasil já com 40 anos, então faltou a infância, adolescência, universidade como aluno. Logo, sotaque hispânico inquebrantável e cultura “chilena”. E curiosamente, lealdade à Sérvia, terra e povo de origem. Todas essas criaturas convivemos no mesmo corpo de nome Milan Trsic. Às vezes há um desentendimento, mas em geral uma súmula harmoniosa e feliz (nas casas em que a vida autoriza). Concluí a graduação no Chile em 1960, dediquei-me com sucesso e paixão à ciência por 50 anos e...cansei. Aposentei e hoje escrevo romances; casado com Alessandra.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros e em especial o “Doze anos de solidão”. 

Meu primeiro livro foi sobre minha pesquisa científica, em inglês, publicado na Holanda em 2007. Depois, outro em inglês, publicado em Londres, divulgação científica. Seguiram-se vários textos científicos e ensaios em português, o última recentemente em 2014 pela Editora Manole de Barueri, SP. Ano da virada, foi também em 2014 que publiquei meu primeiro romance, “Vive, Maria”. Gosto de escrever sobre mulheres e foram vários romances; em algum momento se aplicou o adjetivo de erótico aos meus romances, mas realmente não precisam desse adjetivo. São ficção? Imaginação? Mesmo sendo ficção, há um alto grau de modelos da vida real. E então, em 2017 e em pouco tempo escrevi “Doze anos de solidão”. Foi publicado pela Editora Todas as Musas de São Paulo. Sobre mulheres reais e doze anos de minha vida. Primeira incursão autobiográfica.

Fale-nos sobre seu processo de criação.
Os romances: coisas que penso de dia e à noite acordado; ocasionalmente sonho, mistura de imaginação com lembranças. Em apenas poucas semanas a história está escrita na mente. Então sento em frente ao computador, digito, transcrevo da mente para a máquina. Com poucas mudanças. Uma vez concluído o romance, gosto de revisar, sim. Várias vezes. É a hora dos detalhes, nomes, lugares, datas, tento evitar erros. Os acontecimentos ocorrem em diversos lugares, quase sempre em lugares que conheci. Para “Doze anos de solidão” foi semelhante, mas os relatos de diferentes mulheres estavam na cabeça, sem acrescentar nem tirar, apenas lembrar.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e seu trabalho?

Há as várias formas de difusão da Editora Todas as Musas e a inclusão dos meus livros em diversos catálogos. Como esforço pessoal, mantenho uma página no Facebook Milan Trsic Autor com finalidade própria, não o mero contato com o possível leitor. Com o auxílio de uma pessoa especializada colocamos as seguintes inserções semanais: a) Sem querer querendo: comentário curto sobre temas em que tenho conhecimento, como clima, educação. b) Pinceladas eróticas: textos breves, incisivos, com ou sem conexão com meus livros. c) Textos de uma página explicitando a Pincelada dessa semana. d) Reação eventual: esta seção não é publicada todas as semanas, mas responde a eventos marcantes. Com o acúmulo de notícias (ruins), esta seção cresce em importância. O público alcançado pelas inserções é variável e constitui tema de estudo para nós.

Como analisa a questão de leitura no país?

Cinquenta e poucos anos atrás Darcy Ribeiro antecipou que se nada for feito para a educação brasileira, seremos um país de imbecis. Em muitos aspectos a profecia foi realizada. Some-se a crise econômica. Há um claro declínio nas vendas de livros. Pessoalmente percebo isso com meus quatro textos com a Editora Manole que são adotados em alguns cursos. As vendas semestrais caíram pela metade em 2017.

O que tem lido ultimamente?


Dei-me o prazer de reler “Tia Júlia e o escrevinhador” e “Pantaleão e as visitadoras” de Mario Vargas Llosa. Mas não foi apenas por prazer, também queria lembrar como se deu a sua influência sobre minha escrita. Menciono que também leio jornais.

Quais os seus próximos projetos?


Desejo incrementar e aperfeiçoar a página no Facebook; cabe até vislumbrar no futuro compilar textos da página para formar um livro. Igualmente, tenho pronto um texto de outro romance sobre uma mulher forte, manipuladora e dominadora. E acaricio a ideia de outro livro autobiográfico no estilo de “Doze anos de solidão”. Neste último contexto, tenho muitos fragmentos esparsos prontos; reflito sobre como gerar o elo entre eles.

Para adquirir o livro "Doze anos de solidão": clique aqui.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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