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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Conheça o livro de estreia da poeta Roberta F.S. Gonçalves: Eu não sou uma mulher direita

"Mulher direita". Você já ouviu esse termo? Ele te traz alguma mulher específica à mente?

É sobre ela, a "mulher direita", que o livro de estreia da poeta Roberta F.S. Gonçalves NÃO quer falar. E se fala, é para chamá-la à imperfeição, à vulnerabilidade! 

Criada, como a grande maioria das mulheres que conhece, num contexto familiar e cultural extremamente machista, Roberta ouviu desde cedo que os irmãos homens podiam tudo e que ela não podia quase nada. Ela precisava ser "direita"! Precisava comportar-se muito bem, silenciar quando machucada, negar os seus desejos, ser bem sucedida em parecer perfeita, e claro, sempre sorrindo e impecavelmente magra e bem vestida! 

"Eu não sou uma mulher direita" nasceu para falar sobre a mulher que está cansada disso tudo, que está exausta de viver para suprir expectativas alheias; que está descobrindo que não precisa de validação externa, mas de autorrespeito; que está arrancando de si as "cintas apertadas", para vestir-se finalmente de si mesma. É um convite ao "Basta! Não há tempo a perder!"

Com muita sensibilidade, a autora expõe tudo o que considera grilhão patriarcal, e convida ao voo os que já se perceberam com asas.

Você pode adquirir o livro, que está em pré-venda no site da editora Libertinagem 👇

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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Entrevista com Roberta Gonçalves, autora do livro Eu não sou uma mulher direita


Roberta não é uma mulher resolvida. Ela entende que o que está resolvido já está acabado, terminado, não comportando mais qualquer alteração ou evolução.

Ela se vê, isto sim, em jornada. Se vê empreendendo, como o “Louco” do Tarô, uma viagem muito sua pelos caminhos da vida. Seu destino não é um lugar concreto, mas um estado de ser, um sentir-se inteira. Não resolvida, mas inteira, única, uma consigo!

De natureza reclusa e introvertida, passa muito do seu tempo no “Reino da Alma”. É lá que nascem seus poemas...

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Roberta Gonçalves: Precisei de muito tempo para começar a levar a sério o meu “desejo” de escrever. Não tive incentivo da família, que previa um futuro de insegurança financeira caso eu embarcasse na “loucura” de querer viver da escrita no Brasil, um país que lê tão pouco. Por isso, trilhei outros caminhos. Caminhos que me levaram pra longe de minha essência.

Ocorre que durante a pandemia, naquele momento em que ficamos todos cara a cara com a morte, eu decidi que bastava de perambular sem rumo. Comecei participando de concursos literários, tanto de poemas quanto de contos. Publiquei em antologias poéticas, fui coautora do livro “Textos sensíveis demais pra não serem lidos”, da Editora Expressividade. E como a essa altura eu já tinha bastante material guardado, decidi que era chegando o momento de dar vida a ele.  

Conexão Literatura: Você é autora do livro "Eu não sou uma mulher direita”. Poderia comentar? 

Roberta Gonçalves: “Eu não sou uma mulher direita”, a princípio, é só mais um livro de poemas. Poemas que dialogam muito com o feminino. Um feminino profundamente ferido por um sistema patriarcal, capitalista e totalmente desprovido de alma como o que vivemos, sobretudo no Ocidente. Só por isso ele já é muito bonito. Mas uma escavação mais profunda pode revelar ainda mais. Em “Eu não sou uma mulher direita” eu conto uma história alquímica. Ele é sobre calcinação, sublimação, solução, fermentação, separação, coagulação e união... Ele é sobre encontrar “ouro” em si!

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Roberta Gonçalves: Eu fui meu próprio objeto de pesquisa. Filha de pais muito conservadores e criada num contexto social/religioso extremamente machista, mas dona de uma natureza que ansiava por “liberdade”, eu me vi muito cedo diante de uma encruzilhada. Eu era o que a Dra. Clarissa Pinkola Estés, em seu livro “Mulheres que correm com os lobos”, chama de “zigoto errado”.

Ter sido o “zigoto errado” da família foi o que me rendeu boa parte do material para “Eu não sou uma mulher direita". A outra parte veio da necessidade que eu tinha de me assumir como sou num tempo em que se ditam regras para tudo.

É um trabalho que reúne poemas de uma vida em jornada. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Roberta Gonçalves: “Avoa, brabuleta”

Não percebe que não faz sentido

Ter asa e cultivar âncora nos pés?

“Brabuleta” carece de voo

Se fica...

Definha!

Acho que este trechinho do poema “Avoa, brabuleta” fala bastante sobre meu livro...

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Roberta Gonçalves: “Eu não sou uma mulher direita” está em pré-venda no site da Editora Libertinagem. Há um link em minha biografia do Instagram (@robertafsgoncalves).

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Roberta Gonçalves: Existem sim, uma novela que pode se transformar em romance, inclusive.  

Perguntas rápidas:

Um livro: “Mulheres que correm com os lobos”

Um (a) autor (a): Carlos Ruiz Zafón, que partiu tão cedo

Um ator ou atriz: Virgínia Cavendish, principalmente em “Lisbela e o prisioneiro”

Um filme: Internacional: Malena / Nacional: Abril Despedaçado

Um dia especial: O domingo em que adotei Pérola...

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Roberta Gonçalves: O poema que dá título a “Eu não sou uma mulher direita” nasceu em conversa com um senhor que me contava um “causo”. Ao iniciar o conto, ele dizia que aquela história havia se dado no tempo em que as mulheres eram direitas...

Mas sabe que tempo era esse? Sabe a que tempo ele estava se referindo? Aquele em que às mulheres só era reservado o direito ao silêncio. Minha avó viveu esse tempo, a mãe dela também, e ainda mais mãe da mãe dela... Mulheres que passavam da guarda do pai para a do marido, que eram estupradas em suas noites de núpcias (e talvez, em todas as outras depois), que pariam um filho atrás do outro porque a santa Igreja dizia que o sexo era para procriação, que sofriam caladas a dor do cajado patriarcal, e que quando gritavam eram internadas em hospícios como histéricas... Era a esse tempo que ele estava se referindo!

Ainda há pessoas em nossa sociedade que associam o feminismo à morte do feminino. Há pessoas bem mais jovens do que aquele senhor que compartilham dessa visão tão tacanha. Precisamos falar sobre isso. Precisamos ensinar aos nossos filhos que o tempo das “mulheres direitas” já passou. Graças à deusa, que está renascendo!

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