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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Réplica "Já dizia o poeta...", por Rafael Caputo


Já dizia o poeta...

Rafael Caputo


Aquele tempo que previstes, enfim, chegou.
Te odeio por isso! Como é difícil!?
Sei que não posso…
Mas insisto ficar em velhos trapos.
Afinal, ainda me caem melhor do que tudo.
Sei que não devo…
mas teimo em seguir pelo mesmo caminho
já conhecido, sem graça e sem volta.
Quanto mais sigo adiante
mais distante da tua Travessia me encontro.
Tu só esqueceras de mencionar quão dolorosa é!
Talvez essa seja minha sina:
um marginal de mim mesmo
vagando como um moribundo pelo acostamento,
consciente de estar na direção contrária.
Dando créditos a outra Pessoa.
Como te odeio por isso!


🚶

Nota do autor: Essa é uma réplica à poesia "Travessia", de Fernando Teixeira de Andrade, erroneamente atribuída à Fernando Pessoa.


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terça-feira, 21 de junho de 2022

Poesia "Cálice para sempre", por Rafael Caputo



Cálice para sempre

Rafael Caputo


Alguns passam toda existência a te procurar.
Muitos possuem somente a lembrança,
Outros, alguma esperança
Revés de a safra um dia encontrar.

Vinho controverso sem explicação.
Envelhecido depois do se apaixonar.
Rico sentido a embebedar
De um exclusivo terroir de contemplação.

Alma viva da cara metade.
Da adega da vida para a eternidade;
Eis que és tú, feito para brindar.

Impecável sabor harmonizado no peito.
Rótulo raro para um casamento perfeito.
O frutado de um aroma, sem dúvida, a imortalizar.

🍷

Poesia publicada na Revista Wine Ed 89 Pág 10 maio 2017 ISSN 2357–7886


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segunda-feira, 30 de maio de 2022

Poesia "Anjo Gabriel", por Rafael Caputo


Anjo Gabriel

Rafael Caputo


Quando Gabriel,
“o garoto mimado”,
dia e noite, noite e dia, era espancado
pela mãe e o padrasto…

Te pergunto: onde estava Deus?

Quando Gabriel,
“uma irritante criança”,
soluçava de medo preso no armário,
alimentando-se de reles esperança...

Onde estava Deus?

Quando Gabriel,
“o mentiroso”,
por um tiro da mamãe
com sua arminha de pressão, perdeu um olho…

Onde estava Deus?

Quando Gabriel,
“o enteado bastardo”,
a comer fezes de gato
como refeição, era obrigado…

Onde estava Deus?

Quando Gabriel,
ignorado, dava sinais
a professores, médicos e assistentes sociais…
Brado indignado uma vez mais:

Onde estava Deus?

Quando Gabriel
(que só queria ser amado)
não resistiu e voltou ao céu,
eu chorei e compreendi:

Estava Deus em Gabriel!

👼

★★★

  • Poema publicado na Coletânea de Poetas Brasileiros 2022, Vol. I, da Editora Persona, de Curitiba/PR.

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terça-feira, 26 de abril de 2022

Poesia "Malus da vida", por Rafael Caputo


Pecado seria não a desejar.
Arte de Edda em sua plenitude,
Iduna, a Deusa, a trocara por juventude.
Xis da questão a solucionar.

Ardente sentir de incerto destino
Onde envenenada fora por profundo sono.
Pseudofruto de flora em outono,
Revés de um insano sabor clandestino.

Outrora símbolo da fertilidade,
Imortalizada rendeu-se à força da gravidade.
Bendita se fez por um breve instante.

Infinito culpar-se de perder o paraíso
Do pomar da vida ao fim do juízo,
Algoz do amor, tu és, divina e antioxidante!

🍎

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segunda-feira, 4 de abril de 2022

A poesia afiada pela metáfora: livro de autor português chega ao Brasil

 


Em edição exclusiva, Viagem à demência dos pássaros contempla os leitores com uma riqueza de imagens, produzindo inesperados efeitos de sentido.

O poeta Alberto Pereira é destaque na literatura contemporânea portuguesa, por sua poesia profundamente imagética e interrogativa. Este, que é seu sexto livro, ganhou menção honrosa no Prêmio Literário Glória de Sant'Anna e vem estruturado em três partes: "Monólogos do Báltico", "Cartas à Arquitetura da Geada" e "Crônicas do Nevoeiro". Para esta edição brasileira, da editora gaúcha Isto Edições, recebeu nova revisão e passou por adaptações em algumas palavras, com auxílio do autor.


O posfácio é do escritor e ensaísta Ricardo Gil Soeiro, que nos diz: “Viagem à demência dos pássaros é uma interminável navegação ao coração do caos que carregamos dentro de nós, esses lugares mais recônditos dos pesadelos e das quimeras de que se fazem, continuamente, as nossas travessias e os nossos felizes naufrágios.”


Em crítica na revista literária Caliban, lemos: "o poeta nos conduz, ao longo do livro, por uma viagem que não é nem geográfica nem histórica, mas que se enraíza nos grandes temas, que, ao longo dos séculos, têm perseguido o humano."


Disponível no site da editora e na Amazon:

https://istoedicoes.com.br/livros/viagem-a-demencia-dos-passaros-alberto-pereira/


Viagem à demência dos pássaros 

Autor: Alberto Pereira

Poesia – Capa brochura – 14x21cm

80 páginas – R$ 38,00

Isto Edições – 1ª ed. – 2022

ISBN 978-65-995966-5-0

Disponível no site da editora e na Amazon.

Lançamento da Isto Edições, nova editora independente especializada em poesia.

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

A multifacetada Tânia Tomé lança romance ambientado numa comunidade carioca

Tânia Tomé - Foto divulgação

Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito

conta a história de uma jovem negra e albina na busca de sua identidade e de seu lugar no mundo

 Escritora, poeta, empreendedora, economista, ativista, artista, coach, palestrante internacional. Essa é Tânia Tomé, cidadã do mundo, homenageada, em 2018, por Mipad (Most Influential People African Descent) em Nova York, como uma das 100 pessoas afrodescendentes com menos de 40 anos mais influentes do mundo. Ela é autora do best-seller "Succenergy", que fala sobre o conceito e o método que criou para capacitar pessoas, empreendedores e líderes. Succenergy que levou Tânia às inspiradoras palestras TED, é um livro prefaciado na sua terceira edição por ninguém menos do que a bem-sucedida empresária Luíza Trajano. E agora ela anuncia mais um livro com pré-lançamento do  romance Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito pela Amazon Brasil  neste Mês da Consciência Negra.

Voltado para os públicos juvenil e adulto, o livro conta a história de Melanina em busca de seu lugar no mundo. Negra e entre tantos preconceitos, ela procurava a inclusão onde não conseguia se encaixar. Vivia, então, no mundo da lua, em que era possível sonhar e realizar, sendo única, sem imagem e semelhança. 

"Uma jovem sonhadora quer subir até a lua e sentir o seu brilho. Ela é Melanina, a jovem que vive na favela do Rio de Janeiro. Ela queria ser da cor da lua, uma luz que brilha na escuridão. Ela nasceu assim diferente. E doía-lhe de todo corpo toda a diferença. Dói-lhe não ser o que ela poderia ser. Ela queria ser da cor do carvão. Ela tinha alma, pura e cristalina, e seus olhos gigantes esverdeados tinham no samba a esperança da imensidão de um mundo que pudesse ser diferente. Um mundo maior onde coubessem todos os sonhos dos mundinhos de cada gente", assim Tânia Tomé descreve sua protagonista. 

No prefácio do livro, o jornalista e escritor Galeno Amorim, diretor-presidente da Fundação Observatório do Livro do Brasil e ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional, diz que "nada fala mais alto ou vai tocar mais profundamente o coração dos leitores desta nova obra da Tânia Tomé como sua defesa intransigente da nossa capacidade infinita de sonhar e de acreditar nas próprias forças, aqui encarnada na figura doce e potente de Mel".

Já o posfácio de autoria do jornalista Renan Souza, correspondente Internacional da CNN do Brasil, destaca que esta é mais uma obra de sucesso de Tânia Tomé, em que ela  consegue nos passar uma mensagem muito valiosa: " Mesmo vivendo em condições desafiadoras, em meio às balas perdidas em uma favela, sendo oprimida pelo racismo, sendo confrontada pelas injustiças sociais, Melanina nunca deixa de sonhar. Valente, guerreira e audaciosa, ela mostra uma combinação perfeita entre sonhar e agir para mudar realidades. Acredito que esta é a mentalidade que precisamos ter para criar uma nova geração de jovens que vão mudar o mundo, vão lutar pelos direitos LGBTQIA+, pelas mulheres, pelos imigrantes, pelos refugiados, pelos afrodescendentes e pelos direitos humanos". 

Tânia Tomé escolheu o romance como meio de provocar uma reflexão sobre os grandes desafios das favelas e dos que sobrevivem e vivem na mira das balas perdidas e do racismo. Sua protagonista é para ser fonte de inspiração, uma sonhadora lutando por sua gente, sem nunca deixar de agir. Com o racismo estrutural presente na vida de Melanina, Tânia Tomé lembra que a luta tem de ser de todos, e também de todas as formas. O cenário é a favela do Quinto Grito, mas Melanina é muito mais do que apenas uma voz.

"É urgente um lugar de fala com inclusão porque as lutas antirracistas são pertinentes na construção de um mundo onde se possam ter voz e representatividade. Essa luta não acaba nunca. Enquanto continuarmos a sonhar, devemos ter educação e ação como pilares de transformação social para construirmos líderes efetivos para criar verdadeiras mudanças estruturais", destaca a autora.

Tânia Tomé uma cidadã do mundo, influenciadora para mobilização de um ecossistema de empreendedorismo e liderança mundial. Nasceu em Moçambique, na África, e tem dado cursos formadores e palestras em vários países. Uma mulher negra, cosmopolita e bem-sucedida que vive entre EUA, Brasil e África, e mostra que é possível fazer a diferença e ser uma voz ouvida.  Uma multifacetada vencedora de vários prêmios internacionais, entre os quais o prêmio acadêmico de Portugal-África pelo ex-presidente português Mário Soares, e o Yali-MWF Jovem Líder, uma iniciativa do ex-presidente norte-americano Barack Obama. Além de Succenergy e Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito, Tânia Tomé também é autora do romance híbrido "Conversas com a Sombra 2.0", prefaciado pelo ator Paulo Betti.

 

"Ler os escritos de Tânia Tomé é um convite irresistível a se posicionar politicamente, em favor dos que mais sofrem e mais precisam, da proteção do Estado e da própria sociedade. É um grito pela liberdade. E, sobretudo, um chamado veemente para encontrar sua militância em favor de causas que valem realmente a pena serem lutadas", exalta Galeno ao final do prefácio de Melanina – uma sonhadora da favela do Quinto Grito.

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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

O amor pelo qual me apaixonei, do escritor e poeta caribenho, Pierre Richard Gerisma


Sinopse: Quem nunca se apaixonou por algo ou por alguém? Quem nunca sentiu a necessidade de buscar algo mais? Quem nunca passou pela dor, mágoa, tortura que causa o amor? As vezes o amor nos enlouquece, nos mantém prisioneiros. Portanto, o único remédio para o amor, inversamente, ainda é o amor. Ele nos conforta, nos liberta, nos cura, faz curativo em nossa ferida, nos alivia e nos faz sonhar até com o impossível... 

O Amor pelo qual me Apaixonei nos leva a uma aventura em uma sociedade na qual as emoções e os sonhos são espezinhados pela dureza que prevalece no cotidiano. No mundo turbulento e desestabilizador que é o nosso, tiramos desta leitura uma profunda renovação, lavamo-nos de tudo para renascer como no primeiro dia.

Autor: Escritor e poeta caribenho, Pierre Richard Gerisma nasceu em Pétion-Ville, um município nobre de Porto Príncipe, capital da República do Haiti, no dia 14 de outubro de 1980. Filho de comerciante, trancou definitivamente seus estudos de Medicina após o terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter que atingiu a região metropolitana do país em 2010. Passou a cursar Diplomacia de Negócios, no qual obteve seu diploma. Escreveu O amor pelo qual me apaixonei (Attente d’un Amoureux), ao encontrar sua musa quando era ainda estudante de medicina em 2008.

Resolveu no início de 2016, imigrar para Olinda, cidade histórica do estado de Pernambuco na costa nordeste do Brasil. Participou da antologia O Construtor de Amigos em agosto de 2019 e da antologia Minuto de Tudo em novembro de 2020.

Links para comprar o livro: https://www.travessa.com.br/o-amor-pelo-qual-me-apaixonei-1-ed-2021/artigo/fc2709be-741c-428d-b219-60093b465584

https://www.amazon.com.br/amor-pelo-qual-apaixonei/dp/989529932X

https://www.chiadobooks.com/livraria/o-amor-pelo-qual-me-apaixonei 

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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

PUCRS Cultura promove bate-papo "Um diálogo atual Divina Comédia", em comemoração aos 700 anos da morte do poeta Dante Alighieri


Evento online acontece na terça-feira, 14/09, com transmissão pelo perfil da PUCRS Cultura no Facebook e no canal da PUCRS no YouTube

Nesta terça-feira, dia 14 de setembro, às 17h, a PUCRS Cultura, em parceria com o Consulado Geral da Itália em Porto Alegre, promove a live Um diálogo atual com a Divina Comédia. O bate-papo ocorre em comemoração aos 700 anos da morte do poeta Dante Alighieri e conta com a presença dos professores e escritores Armindo Trevisan e Gilberto Schwartsmann, os quais possuem obras especializadas sobre leituras atuais da Divina Comédia. Na abertura, a live tem a participação de representante do Consulado Geral da Itália e, após, a conversa conta com a mediação do professor Antonio De Ruggiero. A transmissão ocorre através do perfil PUCRS Cultura no Facebook e do canal da PUCRS no YouTube – onde fica disponível para acesso posterior. 

A participação no evento confere certificado de horas complementares mediante a inscrição prévia. Durante o evento, será solicitado a confirmação de presença no chat. As inscrições podem ser realizadas pelo site.

O livro lançado neste ano, pelo convidado Armindo Trevisan, Por uma Leitura Atual da Divina Comédia, traz um estudo e análise do clássico de Dande Alighieri. O objetivo do autor é aproximar o leitor da consagrada obra da Idade Média. As leituras e pesquisas feitas por Trevisan concluem que a obra de Dante é sempre atual em seu conteúdo, além de representar importante marco na arte poética. Já A Divina Rima, livro do convidado Gilberto Schwartsmann, também é um grande convite à leitura do clássico ocidental. A obra do professor é especialmente escrita em tercetos, mesma técnica criada e utilizada por Alighieri. 

Sobre os escritores 

Armindo Trevisan é professor aposentado de História da Arte e Estética na UFRGS, onde também ministrou aulas no curso de Pós-Graduação em Artes Visuais. Possui doutorado em Filosofia pela Universidade de Fribourg, na Suíça. Publicou diversos livros de poemas e ensaios, destacando-se: O Ferreiro Harmonioso (1978); A Escultura dos Sete Povos (1978); Escultores Contemporâneos do Rio Grande do Sul (1983); Como Apreciar a Arte (1990); Reflexões sobre a Poesia (1993); Os Olhos da Noite (1997); O Canto das Criaturas (1998); e Orações para o Novo Milênio (1999). O autor recebeu prêmios como o Prêmio Nacional de Poesia Gonçalves Dias, da União Brasileira de Escritores; Prêmio Nacional de Brasília, para poesia inédita; e Prêmio APLUB de Literatura. Além disso, em 2001, foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre. Em 2008, publicou Vamos Aprender Poesia?, com o objetivo de incentivar a escrita poética. 

Gilberto Schwartsmann é professor da Faculdade de Medicina da UFRGS, membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina. Presidiu a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul, preside atualmente a Bach Society Brasil, a Associação de Amigos da Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul e a Associação de Amigos do Theatro São Pedro. É autor de vários livros e capítulos de obras médicas no país e no exterior como Frederico e outras histórias de afeto (Editora Libretos), Meus olhosActa DiurnaMax e os demôniosDivina Rima e Gabinete de Curiosidades, pela Editora Sulina. Gilberto também é cronista eventual de Zero Hora e do Caderno de Cultura do Correio do Povo. 

Sobre o Mediador 

Antonio De Ruggiero possui graduação em História, doutorado em História Moderna e Contemporânea pela Università degli Studi di Firenze – Itália e pós-doutorado pela PUCRS, onde é professor do curso de graduação e pós-graduação em História. Desenvolve e orienta pesquisas sobre a história da imigração italiana no Brasil com foco particular sobre os aspectos do transnacionalismo; multiculturalismo; imigração qualificada e empresarial; imigração e urbanização; imigração política, imprensa étnica. 

Serviço 

O quê: Um diálogo atual com a Divina Comédia, com Armindo Trevisan e Gilberto Schwartsmann 

Data: 14 de setembro 

Horário: 17h 

Onde: Facebook PUCRS Cultura e canal da PUCRS no YouTube 

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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Ricardo Aleixo, um dos mais importantes nomes da poesia brasileira, lança livro Extraquadro

 

Ricardo Aleixo - Foto divulgação

Poeta, artista e pesquisador das poéticas intermídia, Ricardo Aleixo apresenta, em Extraquadro, poemas produzidos nos últimos oito anos 

Muitas pessoas sabem que o poeta e multiartista Ricardo Aleixo possui uma extensa obra composta por diferentes linguagens. Filmes, videopoemas, performances, peças de teatro, peças sonoras, peças gráficas e, claro, um vasto número de livros publicados, fazem de Ricardo um dos mais importantes poetas e artistas brasileiros. Como bem definiu Sebastião Uchoa Leite, no posfácio do livro Trívio, Aleixo é “inclassificável”. Isso porque suas obras e passos poéticos buscam, constantemente, a experimentação, ou em suas palavras, busca “embaralhar as cartas” da poesia e da literatura, propondo, a cada obra, a ultrapassagem das fronteiras artísticas, ou melhor, a extinção delas. 


Em Extraquadro, Ricardo Aleixo reúne poemas produzidos entre os anos de 2013 a 2020, e sua publicação é resultado da parceria firmada entre o Laboratório Interartes Ricardo Aleixo (o LIRA) e a Impressões de Minas Editora. As pessoas leitoras e amantes da poesia encontrarão, em Extraquadro, a experimentação viva do poeta, em que poemas assumem diferentes composições no livro como uma espécie de partituras. O modo pelo qual Ricardo Aleixo dispõe seus poemas provocará ao leitor não somente o encontro com esses textos, mas, principalmente, o encontro com possibilidades e caminhos para performar cada poema. 


O projeto gráfico do livro, realizado pelo artista e design Mário Vinícius, potencializa os poemas e as imagens feitas por Aleixo presentes na obra, além de dar um diferente trato às páginas, à capa e à sobrecapa. Extraquadro possui um trabalho minucioso na capa que apresenta um corte feito com faca especial no título, criando uma tipografia “vazada”. Já a sobrecapa que envolve todo o livro foi pensada de modo que, ao ser desdobrada, ela se transforme em um pôster. 


Extraquadro é o décimo quinto livro do poeta e artista Ricardo Aleixo, e foi publicado com apoio do Ministério do Turismo e da Secretaria de Estado da Cultura e Turismo de Minas Gerais, com recursos da Lei Aldir Blanc. 

Sobre o autor


Ricardo Aleixo é artista-pesquisador intermídia, ensaísta e editor. Suas obras mesclam poesia, artes visuais, vídeo, dança, performance, música e design sonoro. Tem 14 livros publicados. O mais recente, Palavrear (Todavia, 2018), voltado para o público infantojuvenil, atingiu a marca de 48 mil exemplares vendidos. Já se apresentou nos seguintes países: Alemanha, Argentina, Portugal, México, Espanha, França, EUA e Suíça. Desenvolve seus projetos de pesquisa, criação e formação no LIRA/Laboratório Interartes Ricardo Aleixo, situado no bairro Campo Alegre, periferia de Belo Horizonte. O mesmo espaço abriga a loja onde são comercializados os seus livros, cartazes, poemisetas e outros produtos.



Informações técnicas do livro


Extraquadro

Autor: Ricardo Aleixo

Projeto gráfico: Mário Vinícius


Impressões de Minas (1ª edição)

1x1 cor

Formato: 12,5x21,6cm

68 páginas

Papel Pólen Bold 90g

ISBN 978-65-86729-11-5

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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Uma nova poeta que, com sensibilidade, fala sobre o que é ser negra e mulher, sobre como nos tornamos quem somos e superamos a dor, a violência, o preconceito e os obstáculos


Eu destilo melanina e mel.

Sou negra, e não peço desculpas por isso.

Após apresentar ao leitor brasileiro a poesia de Amanda Lovelace, autora dos best-sellers A princesa salva a si mesma neste livro e A bruxa não vai para a fogueira neste livro, a LeYa Brasil lança a jovem poeta africana Upile Chisala, nascida no Malawi. Seu livro Eu destilo melanina e mel é uma coleção de poemas curtos que tratam sobre o que é ser negra e mulher, sobre como nos tornamos quem somos e superamos a dor, a violência, o preconceito e os obstáculos, sobre como a alegria e a espiritualidade estão profundamente conectadas e sobre como as palavras têm o poder de transformar a nós mesmos e ao mundo ao nosso redor.

Em poemas corajosos que combinam ternura e contundência (“Sou ao mesmo tempo mel e limão”, diz um deles), Upile parte da própria experiência de viver como uma mulher negra no século 21 para, com muita sensibilidade, atingir leitores de qualquer gênero, idade e cor da pele. Sua escrita cativa e inspira, trafegando com destreza entre o lírico e o confessional em palavras que exalam liberdade e amor próprio. Num dos versos, ela afirma: “Espero fazer com palavras o que dançarinos fazem com braços e pernas”. E cumpre a promessa. Eu destilo melanina e mel é um livro para ser lido e relido.

Sobre a autora:

Upile Chisala, escritora, socióloga e ativista dos direitos humanos, nasceu e foi criada em Zomba, no Malawi. Graduada na Universidade de Oxford, mora em Joanesburgo, na África do Sul. Eu destilo melanina e mel é seu primeiro livro.

ISBN: 978-85-7734-692-9

Formato (LAP): 14x21 cm

Páginas: 128

Gênero: Poesia

Preço:  29,90

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quarta-feira, 17 de março de 2021

7 frases impactantes de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa - Foto divulgação
Fernando Pessoa foi um poeta, dramaturgo, filósofo, ensaísta, tradutor, publicitário, inventor, empresário, astrólogo, correspondente comercial, crítico literário e comentarista político português. Pessoa é o mais universal poeta português.

1 - A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.
Fernando Pessoa

2 - Para viajar basta existir.
Fernando Pessoa

3 - O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
Fernando Pessoa

4 - Tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Fernando Pessoa

5 - Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
Fernando Pessoa

6 - Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.
Fernando Pessoa

7 - A arte é a auto-expressão lutando para ser absoluta.
Fernando Pessoa
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Entrevista com o escritor e poeta italiano Antonio Di Bianco

Antonio Di Bianco - Foto divulgação

Conexão Literatura: Vocês poderiam nos contar aos leitores como você começou como escritor?

Antonio Di Bianco: Eu tinha dezesseis anos quando comecei a escrever. Eu queria encontrar uma maneira de me expressar e expressar minhas emoções sem falar, também porque os outros não teriam me ouvido. Infelizmente, minha adolescência foi difícil, estive em uma espécie de "escola de elite" onde todos tentavam me intimidar e o ambiente social era realmente terrível. Eu precisava de uma válvula de escape, algo que me ajudasse a sobreviver e canalizar minhas emoções de forma saudável. Ouvindo algumas músicas pop e funk, tentei descrever os sentimentos e pensamentos que elas despertavam em mim e o que estava no meu coração nesses momentos, criando assim algo totalmente novo; Desde as primeiras letras de músicas, em poucos meses comecei a escrever poesia também. Meu primeiro poema "Tristezza" foi publicado na "Gazzetta Del Sud" em 22 de novembro de 2011, jornal que circulou em todas as regiões do sul da Itália. Desde então não parei de escrever e escrever tem sido um instrumento para "me trazer ao mundo de uma forma mais autêntica, corajosa e desmascarada". 

Conexão Literatura: Você é autor de vários poemas e publicado em várias revistas. Você poderia comentar?

Antonio Di Bianco: Sim, tive a sorte de escrever muito e ter publicações em várias revistas, especialmente no ano passado minha popularidade aumentou. Já publiquei no número 28 da revista “Trinando” (Colômbia); na terceira edição da revista “Ámalón” (México); no número 8 da revista “Projeto Autoestima” (Brasil); no número 9 do jornal “Intimità” (Itália) e no número 6 da revista “Calameo” (Itália). Também participei de vários concursos literários alcançando boas posições. Desde 16 de dezembro de 2020, iniciei uma colaboração com a revista “Zomma.news” da República de San Marino, onde todas as quartas-feiras aparecerá um poema meu com a sinopse correspondente em italiano. Também fiz o mesmo com a revista "Aristos Internacionales" na Espanha, na qual, desde o número 37 (novembro de 2020), colaboro mensalmente incluindo um dos meus poemas em espanhol. Acolhi esses projetos com alegria e paixão, no momento ainda estou trabalhando neles e estarei ocupado por alguns meses. Mas espero que publiquem meus poemas novamente por muito tempo.

Conexão Literatura: Poderia publicar dois poemas para os nossos leitores?

Antonio Di Bianco: Claro, será um prazer: “Serei livre” e “Sevilha” serão os meus dois poemas para vocês. “Serei livre” fala principalmente da necessidade de ser você mesmo e de sair de lugares onde não temos oportunidade de crescer, enquanto “Sevilha” fala da minha viagem de estudos a esta maravilhosa cidade do sul de Espanha, algo que mudou minha vida para melhor. Além disso, já havia publicado na edição anterior desta revista (número 66, dezembro de 2020) os poemas: “A lua de Barranquilla”, “Algumas pessoas”, “Te Buscai”, “O Destino dos apaixonados” e “Natal”. Eu convido vocês a lê-los.  

(OBS.: Os poemas: “Serei livre” e “Sevilha”, serão publicados na edição de fevereiro/21 da revista Conexão Literatura). 

Conexão Literatura: Você é um autor italiano e entende do mercado editorial em seu país. Quais editoras italianas estão publicando no momento?

Antonio Di Bianco: Parece-me que as "sagas familiares" venderam muito. Em particular, o de Stefania Auci "I Leoni di Sicilia", que conta, através de um romance denso, a vida de alguns trabalhadores italianos. Outra famosa saga composta por quatro livros é: “Dell’amica geniale” de Elena Ferrante, em que certamente existe um mistério em torno da identidade do autor. Outros romances modernos incluem "Colibrì" de Sandro Veronesi, muito interessante. Depois, há livros ligados a séries de televisão, como "Bridgerton" e "Pessoas normais", de Sally Rooney. Por último, notei que Donato Carissi, Stephen King e Ken Follet são muito apreciados.

Conexão Literatura: Que gênero literário você vê que agrada mais os leitores italianos?

Antonio Di Bianco: Acho que seria presunçoso se eu respondesse a uma pergunta semelhante para todos os italianos. Pela minha experiência pessoal, posso dizer que cada um lê o que prefere, abrangendo diferentes gêneros.

Conexão Literatura: Como ou o leitor interessado deve proceder para saber um pouco mais sobre você ou sua obra literária?

Antonio Di Bianco: Para saber um pouco mais sobre mim e meus escritos, basta pesquisar online as revistas que citei acima ou me adicionar ao Instagram: anthonyd.whites, aí eu sempre coloco todas as notícias e muito mais. 

Conexão Literatura: Há novos projetos em andamento?

Antonio Di Bianco: Sim, existem vários projetos em construção. Estou trabalhando em dois livros: meu primeiro romance, uma fantasia adolescente com nuances de suspense do qual, no entanto, existem duas versões da mesma história, e também meu primeiro livro de poesia. Espero terminar tudo antes do final deste ano. Espero nos próximos meses me apresentar em novos concursos e descobrir outras revistas literárias com as quais possa colaborar. O mercado do continente americano parece muito interessante e eu ficaria muito honrado em fazer parte dele de alguma forma. De qualquer forma, eles me confirmaram oficialmente que nos próximos meses me publicarão na Argentina, Espanha e San Marino. 

Perguntas rápidas:

Um livro: Manual do Guerreiro da Luz, Paulo Coelho (1997)

Um (a) autor (a): Ernest Hemingway

Um ator ou atriz: James Franco

Um filme: The Holiday (2006)

Um dia especial: 16 de fevereiro. O dia da minha última viagem. 

Conexão Literatura: Quer encerrar com mais comentários?

Antonio Di Bianco: Agradeço a todos que me estão lendo neste momento, obrigado pelo tempo que me dedicaram e obrigado àqueles que gostariam de me conhecer melhor. Eu lhes mando um abraço e fico muito grato por tudo.

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domingo, 6 de dezembro de 2020

Participe da antologia (ebook) Poesias ao Vento - Manifestações artísticas. Leia o edital


PARTICIPE DA ANTOLOGIA (E-BOOK): POESIAS AO VENTO - MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA DIGITAL "POESIAS AO VENTO - MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS":

1 - Escrever um poema sobre qualquer tema (livre). Aceitaremos até 2 poemas por autor. Caso sejam aprovados, os 2 poemas serão publicados.

2 - SOBRE O POEMA: até 4 páginas, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título.
     
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

4 - O poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos. Menores de idade irão precisar de autorização dos pais ou responsável, caso o poema seja aprovado.

6 - Envie o poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.

7 - Data para envio do conto: do dia 14/11/20 até 14/12/20.

8 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + o conto ou poema para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: POESIAS AO VENTO

CUSTO PARA O AUTOR:

R$ 50,00 por poema. Caso o autor envie 2 poemas e tenha os dois selecionados, o valor será R$ 100,00. As informações para depósito serão informadas ao autor no e-mail que enviaremos caso o conto ou poema seja aprovado.
O valor servirá para cobrir os custos de leitura crítica e revisão, diagramação e divulgação da obra.

A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage e Grupos do Facebook, Instagram e Twitter, que somam cerca de 150 mil seguidores.

O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura, até o dia 15/12/20.

OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores selecionados.


NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

A) - Criatividade;

B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;

C) - Seguir todas as regras para participação.

OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.


FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)

Nome completo do autor(a):

Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:

Idade:

Título da poesia:

E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):

Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas):


IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: POESIAS AO VENTO

O envio da ficha de inscrição + poesia para o e-mail indicado significa que o autor(a) leu todas as informações e regras dessa página para participação na antologia.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

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OBS.: para conhecer e participar de outras de nossas antologias: clique aqui.


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terça-feira, 17 de novembro de 2020

Maior fenômeno da poesia mundial nos últimos anos, a autora indiana-canadense inspira leitores a uma conversa interna em busca de aceitação e confiança em "meu corpo minha casa"

Rupi Kaur - Foto: Amrita Singh

A voz potente de uma das maiores poetas da atualidade, que vendeu mais de oito milhões de livros traduzidos para 20 idiomas, voltou. meu corpo minha casa é a terceira coletânea de Rupi Kaur. Desta vez, a best-seller traz o corpo como o templo sagrado, o espaço de conexão consigo e com o outro, único, insubstituível e pleno por essência.

Amor, sexo, abuso, trauma, perda, feminilidade, família e imigração. Rupi retoma temas presentes em outros jeitos de usar a boca e o que o sol faz com as flores em uma profusão de sentimentos, expressados em fragmentos poéticos e ilustrações – assim como nos palcos. “Depois de tanto tempo separados, minha mente e meu corpo enfim voltam a se encontrar”, resume.

Publicada pela Editora Planeta e com tradução de Ana Guadalupe, a obra lançada mundialmente de forma simultânea é dividida em quatro partes: mente, coração, repouso e despertar. Os textos transitam por dilemas e questões como a esperança em meio à angústia, a violência no amor, o equilíbrio diante das obrigações, a aceitação nos dilemas.

Casa
mergulho na nascente do meu corpo
e chego a outro mundo
eu tenho tudo
de que preciso aqui dentro
não há motivo para procurar
em outro lugar
(meu corpo minha casa, p. 160)

Poeta, ilustradora e performer indiana, radicada no Canadá, Rupi Kaur mostra mais uma vez por que virou a principal referência em poesia urbana, gênero que ela mesma inaugurou, e se tornou um dos maiores destaques no mercado literário no Brasil. Por aqui, a autora vendeu mais de 500 mil exemplares nos últimos três anos – um recorde no gênero.

Os relatos das experiências pessoais a partir de uma perspectiva feminista inspiram anônimos e celebridades também nas redes sociais. No Instagram, são mais de 4 milhões de seguidores que interagem com as fotos pessoais e poemas publicados frequentemente por Rupi. home body, título original do lançamento, segue o mesmo caminho.

FICHA TÉCNICA:
Título: 
meu corpo minha casa
Autora: Rupi Kaur
Assunto: ficção/poesia
Editora:
 Planeta
ISBN: 978-65-5535-199-6
Páginas: 192 páginas
Formato: 14 x 21 cm
Preço: R$ 39,90 
Link de pré-venda: https://amzn.to/38wu4hJ

Sinopse: Da autora #1 do The New York Times, a terceira coletânea de poesias de Rupi Kaur, maior fenômeno da poesia mundial nos últimos anos. Um dos temas mais frequentes na obra de Rupi é a importância que há em crescer e estar sempre em movimento. Em “meu corpo minha casa”, ela leva leitoras e leitores a uma jornada de reflexão através da intimidade e dos sentimentos mais fortes, visitando o passado, o presente e o potencial que existe em nós. Os poemas dessa coletânea, ilustrada pela autora, inspiram uma conversa interna em cada uma, em cada um, lembrando que precisamos nos preencher de amor, de aceitação e de confiança em nossas relações familiares e de comunidade. E, sempre, que precisamos estar de braços abertos para as mudanças em nossas vidas.

Sobre a autora: Rupi Kaur é poeta, artista e performer. Quando estudante universitária de vinte e um anos, Rupi escreveu, ilustrou e publicou de maneira independente seu primeiro livro de poesia “outros jeitos de usar a boca”. Depois veio o irmão “o que o sol faz com as flores”. Essas coletâneas venderam mais de oito milhões de cópias e foram traduzidas para mais de vinte idiomas. “meu corpo minha casa” é sua terceira coletânea de poesia. Os poemas de Rupi falam de amor, perda, trauma, cura, feminilidade e imigração. Ela se sente em casa quando produz arte ou declama seus poemas num palco. Saiba mais: www.rupikaur.com.

Redes sociais
Instagram: planetadelivrosbrasil
Facebook: planetadelivrosbrasil
Linkedin: editora-planeta-do-brasil 
Twitter: PlanetaLivrosBR

Site: https://www.planetadelivros.com.br

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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Mariana Pio e o livro Ombros Hereges


Mariana Pio
nasceu em 1990, em Belo Horizonte. Formou-se em Direito, cursou Filosofia e estudou Teatro, mas acredita que a informação importante esteja no seguinte: cresceu entre Minas e Bahia e foi criada por uma família de mulheres. Escreve em blogs desde a adolescência, participa de antologias e revistas e publicou seu primeiro livro de poesias, “Ombros hereges”, em 2018, pela editora Urutau. Devota da curiosidade, pesquisa ancestralidade e saberes antigos. Mariana é uma escritora e poeta monodissidente latino-americana – brasileira. Para saber mais: umpio.com.br

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Mariana Pio: Publico em blogs desde 2009. Nessa época, ainda adolescente, publicava majoritariamente minicontos. Com a poesia eu tinha uma relação de adoração, de reverência. Assim, demorei alguns anos pra me arriscar com os versos. Só que fluiu tão bem que fiquei (na poesia). Meu primeiro livro, o Ombros Hereges, foi lançado em 2018, quando o original foi aprovado em uma chamada aberta da editora.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Ombros Hereges”. Poderia comentar? 

Mariana Pio: O Ombros Hereges é uma releitura de poesias que vinha escrevendo havia já muitos anos quando resolvi reuni-las. Percebi que havia um fio condutor nítido na minha criação: o feminino, a vida interior das mulheres. Quando assimilei que a reconstrução, a colagem da minha escrita era coesa o suficiente para virar uma obra eu estava lendo Calibã e a Bruxa, e isso me nutriu de confiança para colocar o livro no mundo.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Mariana Pio: esse livro que cito, Calibã e a Bruxa, é uma fonte riquíssima pra compreender a história das mulheres no ocidente. Ele foi o miolo e o eixo da minha pesquisa. Também o estoicismo e algumas mitologias, em especial as divindades femininas, têm grande parte na minha forma de colocar as coisas. À medida que ia relendo as poesias mais antigas, ia remoldando-as para a linguagem do Ombros Hereges e recheando com referências históricas – tanto no sentido da História como no da minha própria ancestralidade. Quanto ao tempo, é importante ter em mente que a base de grande parte das poesias já existia, daí entre começar esse processo de remodelar-e-costurar e ter o livro aprovado na chamada, foram uns 6 meses.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Mariana Pio: “sou minha casa /inclusive meu corpo /lampejo abrigo que acaba /brilho mulher leoa de asa”. Ou ainda “alguns não são atravessados /ou são demais porém fechados: /atravessam a vida /com a permeabilidade /de um bloco de concreto //ainda de vez em quando nasce /um pé de planta /nesses lugares improváveis”.

Conexão Literatura: Quais dicas daria aos autores em início de carreira?

Mariana Pio: diria para se conhecerem bem, para descobrirem o que gostam de ler e que tipo de escrita os atravessa com intensidade. Ter uma fonte literária sólida é algo que considero importante. E, além disso, disciplina e confiança no que cria: nenhuma criação que produza significado para si é em vão.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Mariana Pio: pode adquirir entrando em contato comigo pelo instagram @umpio, ou ainda pelo site da editora: https://editoraurutau.com.br/titulo/ombros-hereges. também tenho um site onde falo de várias coisas, inclusive poesia: umpio.com.br

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Mariana Pio: sim, tem um novo livro de poesias em processo. Espero que seja publicado ainda em 2121.

Perguntas rápidas:

Um livro: no momento, “paisagem com grão de areia”, da Wislawa Szymborska

Um (a) autor (a): Hilda Hilst

Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro

Um filme: no momento, “Ema”

Um dia especial: o dia do lançamento do Ombros Hereges.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Mariana Pio: um agradecimento a todo mundo que apoia a poesia nacional, especialmente a feminina, e um voto de que sejamos mais, de que nossas vozes sejam múltiplas e potentes e que botemos mais poesia no mundo.

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sexta-feira, 13 de março de 2020

ANIMAL POÉTICO: Diário est(ético), por Giovani Miguez - Ed. Multifoco


LANÇAMENTO EM ABRIL/2020

O "animal poético" é um elo  entre nossa condição sensorial/material e a nossa condição ideacional/espiritual, que se dá pela dinâmica est(ética) da existencialidade humana e tem na poesia, enquanto arte, um de suas expressões simbólicas mais interessantes, porque é mediada pela linguagem, a forma simbólica primordial, a mais poderosa.

O que defendo nesse pequeno livro, se cabe ao poeta o direito de usar sua poesia como argumento, é esse direito ao encontro que a poesia existencial possibilita. Para isso, além de explorar a poesia que há neste "animal poético", penetro em minhas percepções est(éticas) e expresso poeticamente, por meio de máximas, algumas de minhas inquietações existenciais. Tento, enfim, estabelecer uma relação prática entre poética e biblioterapia mediada pela escrita.

Este livro reúne toda produção poética do autor no ano de 2019, 456 poemas, inicialmente concebida para ser uma trilogia poética, mas que acabou sendo reunida em um único tomo com cinco capítulos complementares e que encarnam o que o autor chama de poesia existencial de caráter ligeiramente autobiográfica: Animal Poético,  Percepções Est(éticas), Diário Est(ético), Um Dedo de Poesia e Suss(urros).

Giovani Miguez da Silva
O AUTOR
Giovani Miguez, 41 anos, é poeta e filosofante por necessidade existencial. Nasceu em Volta Redonda/RJ onde viveu até os 30 anos.  É formado em Gestão Pública, especialista em Sociologia e mestre em Ciência da Informação. Atualmente vive na cidade do Rio de Janeiro, onde é servidor público, casado, pai de dois meninos. É autor de Quase Histórias: Est(éticas) Existeciais (Autografia, 2019). Animal Poético é seu segundo livro.
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terça-feira, 5 de novembro de 2019

Poeta Horácio Costa autografa edição comemorativa de Satori na Casa das Rosas


No dia 8 de novembro, sexta, o poeta Horácio Costa autografa seu livro Satori na Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, às 19 horas. Trata-se de uma reedição, lançada em abril pela editora O Sexo da Palavra, que comemora os 30 anos da obra.

A sessão de autógrafos acontece antes da apresentação do espetáculo A Paixão do Vazio, com Helder Mariani, em cartaz no espaço, cujo texto traz poemas da publicação.

Satori foi lançado, originalmente, em 1989. O relançamento comemorativo vem no formato de box com três livros. O primeiro, Satori - ou livro-branco -, com os poemas do autor, da forma como foi editado originalmente, vem dividido em três blocos: O Bar da Senhora Olvido, Satori e Estado de Graça. Com prólogo de Severo Sarduy, o autor apresenta poemas criados em diversos lugares do mundo onde viveu ou viajou.

Satori – Memória Crítica - ou livro-cinza - é o segundo. Reúne fortuna crítica, matérias sobre o livro, manuscritos, rascunhos e publicações em diversos meios de comunicação e países. Abre com prefácio escrito de Mário César Lugarinho e conta a história em torno da publicação de 1989.

O terceiro, O Bar da Senhora Olvido - ou livro-preto - traz fotografias do catalão Rafel Bernís, extraídas da exposição que inspirou o poeta a produzir o poemário homônimo que abre o livro-branco. Pela primeira vez o leitor de Horácio Costa terá acesso às fotografias que o inspirou.

Horácio Costa
Poeta, crítico, tradutor e professor universitário, Horácio Costa (64 anos) é paulistano. Diplomado em Arquitetura e Urbanismo, USP; Master of Arts (M.A.), New York University; Doctor of Philosophy (PhD), Yale University. Foi professor titular da Universidade Nacional Autônoma do México-UNAM; é professor-doutor na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Sua obra poética foi traduzida ao espanhol, inglês, francês, alemão, catalão, sueco, búlgaro, romeno, italiano e macedônio.

Publicou os seguintes livros de poesia no Brasil: 28 Poemas 6 Contos, 1981; Satori, 1989; O Livro dos Fracta, 1990; The Very Short Stories, 1991; O Menino e o Travesseiro, 1994, reedição em 2003; e Quadragésimo, 1999. Exceto os dois primeiros, os demais foram também publicados no México em espanhol. Uma antologia de sua obra, Los jardines y los poetas, foi publicada em Caracas, Venezuela (1993), e uma edição de luxo de O Menino e o Travesseiro, com gravuras de José Hernández e prólogo de José Saramago, foi publicada nos Estados Unidos (1994). Fracta-Antologia poética, selecionada por Haroldo de Campos, foi publicada pela Perspectiva de São Paulo na coleção Signos, em 2004, à qual seguiram Paulistanas & Homoeróticas (2007), Ravenalas (2008), Ciclópico Olho (2011), 11/12 Onze duodécimos (SP, 2014) e A Hora e Vez de Candy Darling (2016), Duas ou Três Coisas Airadas, com Ismar Tirelli Neto (2018). Em 2019, a editora O Sexo da Palavra, de Uberlândia publicou edição comemorativa Satori - 30 anos, em três volumes (texto, crítica e imagens).  NO mesmo ano, Fracta - antología poética, em espanhol, foi publicada pela Fondo de Cultura Económica, México. Bernini (São Paulo, Sêlo Demônio Negro, 2013). Ravenalas, em tradução ao espanhol, foi publicado pela editorial Gog y Magog de Buenos Aires.

Horácio Costa traduziu ao português os seguintes poetas, entre outros: Octavio Paz (Piedra de Sol/ Pedra de Sol, edição bilingue e ¿Aguila o sol?/Águia ou sol?, ed. bilíngüe revisada e autorizada pelo autor; México); Elizabeth Bishop (Antologia Poética), César Vallejo (Poemas Humanos, Rio de Janeiro e Lisboa), e José Gorostiza (Morte Sem Fim e outros poemas; EDUSP). Seus livros de crítica são: José Saramago – o período formativo (Lisboa, Caminho, 1997 e, em tradução ao espanhol, México, FCE) e Mar Abierto – ensayos de literatura brasileña, portuguesa e hispanoamericana (México, FCE), publicado igualmente em português (Mar Aberto - literatura brasileira, portuguesa e hispano-americana; São Paulo, Lumme). Foi júri de prêmios internacionais de poesia na Venezuela e no México, tendo sido o presidente do júri do Premio Internacional Octavio Paz de Poesía y Ensayo (2000). Igualmente, foi membro do júri das edições de 2013 e 2014 do prêmio FIL de Guadalajara, México. Deu leituras de poesia no Brasil, México, Portugal, Nicarágua, Estados Unidos, Espanha, Romênia, Macedônia, Argentina, Alemanha, República Dominicana e Canadá.

A Paixão do vazio

O solo de Helder Mariani, A Paixão do Vazio, segue em cartaz na Casa das Rosas, até o dia 29 de novembro (sextas, às 20h). O texto do espetáculo teatral, dirigido por Dagoberto Feliz, traz poemas de Horácio Costa, em sua maioria do livro Satori, e escritos autobiográficos da mística espanhola Teresa d'Ávila, alinhados com canções populares.

Ambientado em um cabaré, o monólogo traça um itinerário poético-espiritual do homem moderno, que vive dilacerado entre a fé e a razão. "Ele é um solitário vivendo a noite escura da alma", comenta o ator. A trajetória da personagem passa pelos tormentos da alma até o êxtase ou "satori". Os poemas e textos que compõem a dramaturgia ora são apresentados de forma poética, ora diretamente à plateia. E momentos musicais trazem mais lirismo à encenação.

Concepção, dramaturgia e atuação: Helder Mariani. Direção geral: Dagoberto Feliz. Textos: Horácio Costa e Teresa d'Ávila. Músicos: Wellington Tibério (percussão) e William Vasconcelos (violão). Temporada: 1º a 29 de novembro/2019. Sextas, às 20h (exceto no feriado,dia 15/11). Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00). Bilheteria: 1h antes das sessões. Aceita dinheiro e cartões de débito. Duração: 60 min. Gênero: Drama. Classificação: 16 anos.

Serviço
Noite de autógrafos: Satori
Autor: Horácio Costa
Dia 8 de novembro. Sexta, às 19h
Editora: O Sexo da Palavra. Ano: 2019. 14 x 21 cm. 124 páginas.
Preço/box: R$ 80,00 (os livros não podem ser vendidos separadamente).
Entregas em todo o Brasil - https://www.osexodapalavra.com/satori 

Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 – Bela Vista. São Paulo/SP (Metrô Brigadeiro)
Tel.: (11) 3285-6986 | 3288-9447. Lotação: 40 lugares
Funcionamento: terça a sábado (10h às 22h) e domingos e feriados (10h às 18h).
Estacionamento conveniado: Parkimetro - Al. Santos, 74 (exceto domingos e feriados).
www.casadasrosas.org.br
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