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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Como pequenas livrarias podem se consolidar no mercado editorial, por Uranio Bonoldi

 


Controle do fluxo de caixa, atendimento especializado e crescimento gradativo são alguns dos caminhos mais apropriados para novos empreendedores

Grandes redes de livrarias no Brasil têm vivido uma profunda crise nos últimos anos, com centenas de lojas fechando suas portas. Com isso, livrarias menores ganham espaço para crescer e conquistar público – no último ano, a Associação Nacional de Livrarias (ANL) calculou a abertura de cerca 100 novas lojas, em dimensões menores. Para o escritor Uranio Bonoldi, especialista em carreira, negócios e tomada de decisão, é importante que novos empreendimentos reconheçam os erros que as grandes redes cometeram para evitá-los. 

“Uma prática muito difundida no mercado, e que se consolidou por meio das livrarias de grandes redes, é a consignação. Este fato faz com que haja uma tendência ao relaxamento dos controles, pois muitas das redes auferem a receita e só contabilizam os custos dos livros vendidos por ocasião do acerto com as editoras. Portanto, o grande desafio das pequenas livrarias em sua gestão é de não perder de vista os controles e fazer forte gestão do fluxo de caixa a fim de não ter que se financiar junto a bancos”, diz Bonoldi, autor da saga de ficção “A Contrapartida” e do livro de negócios e carreira “Decisões de alto impacto”.

Segundo o escritor, as livrarias já tem um grande financiador a custo zero que são as próprias editoras que deixam seus títulos em consignação. “Se financiar junto a bancos pode elevar os custos da operação em níveis insustentáveis para o tamanho e escala do negócio. Portanto, a gestão dos livreiros deve ser profissional, disciplinada e com alto grau de controle e monitoramento”, aponta.

Uranio Bonoldi ainda defende o modelo das livrarias com espaços reduzidos e melhor aproveitados. “Acabou a era de livrarias que mais pareciam um parque de diversões, uma lanchonete ou papelaria, com áreas vazias para lazer e outros tipos de distrações. Tudo bem ter um espaço para um café, um chá, um pão de queijo, para proporcionar conforto ao cliente. Mas que seja pequeno, compacto e eficiente do ponto de vista de velocidade de atendimento e giro. Se for possível terceirizar esse espaço, melhor. Assim o livreiro foca no seu negócio principal: livros”, pontua.

Desenvolver um marketplace e investir em vendas online pode facilitar a disposição dos livros nas lojas físicas. “Produtos de baixo valor agregado podem ser armazenados em lugares com menor exposição, enquanto os produtos de maior valor agregado podem ser expostos na loja de forma a dar maior atratividade ao ambiente, sem deixar de vender toda gama de livros”. Segundo o autor, o marketplace passou a ser uma forma muito importante de se relacionar com o cliente e não pode ser ignorada. “É imprescindível a livraria estar presente em marketplaces e nas mídias sociais divulgando lançamentos, promoções, ofertas e eventos.”

Atendimento especializado

Outro ponto de atenção é o treinamento dos atendentes, que precisam ter um conhecimento mais aprofundado sobre as obras, executando as vendas de forma mais orgânica, menos automatizada. Um dos caminhos é aproveitar a relação com editoras e escritores para um treinamento direto com quem escreve e edita os livros vendidos. “Uma prática que deveria ser melhor explorada é convidar escritores para dar treinamento sobre suas obras – o estilo que adotam, os próximos lançamentos previstos, obras similares que serviram de referência, etc. Isso motiva os atendentes a indicar seus livros, falar com maior propriedade sobre o escritor e suas obras, e assim alavancar resultados”, opina Bonoldi.

Uranio Bonoldi reforça ainda a importância de se dar um passo de cada vez. “Abra a segunda, terceira, ou quarta loja somente após a consolidação da antecessora. Não abra lojas de forma simultânea. Muito cuidado porque a margem de contribuição e o resultado final das vendas de livrarias menores apresentam margens bem apertadas em relação aos grandes players. Sendo assim, consolide uma livraria, antes de dar o próximo passo e assim sucessivamente”, diz.

Por fim, o fundamental é que os livreiros respeitem as editoras, os escritores, os colaboradores, e todos os que fazem parte do universo literário. “Esta atividade envolve pessoas muito especiais nos dias de hoje, pessoas que lidam com cultura e, seja produzindo ou comercializando, esperam ter prazer e desenvolvimento pessoal naquilo que fazem. Não importa em qual elo desta cadeia a pessoa esteja, quem está no setor, está por vocação. Sendo assim, seja responsável e não decepcione aqueles que dão vida ao maravilhoso encadeamento cultural”, finaliza.

Sobre o autor:

Uranio Bonoldi é palestrante e especialista em negócios e tomada de decisão. Atuou em grandes empresas como diretor e CEO. É autor dos thrillers da saga “A Contrapartida” e de “Decisões de alto impacto: como decidir com mais consciência e segurança na carreira e nos negócios”. Educado pelo método Waldorf, sua graduação e em seguida a pós-graduação em administração de empresas foi feita na FGV-SP.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Livros que foram rejeitados pelas editoras - 15 motivos para você autor(a) continuar tentando


Tirando os youtubers famosos, a maioria dos escritores já tiveram seus livros rejeitados por algumas (ou inúmeras) editoras. Eu também sou escritor e sei bem como é: o trabalho de passar horas, dias, meses pesquisando, escrevendo e revisando. Receber o não de uma editora, isso quando ela chega a dar uma resposta, pois muitas nem isso fazem, deixa o autor pra baixo. O pior é quando nós autores tentamos em uma, duas, três, quatro, cinco, dezenas de editoras e essa resposta positiva nunca chega. Muitos autores não aguentam passar meses ou até anos esperando para ver a sua obra publicada. Isso se for publicada. Alguns autores famosos, como Marcel Proust, teve que pagar por sua própria publicação, assim como Edgar Allan Poe. A famosa obra "E o Vento Levou" de Margaret Mitchell, foi rejeitada 38 vezes. Algo inacreditável. O Diário de Anne Frank foi rejeitado 15 vezes. O Senhor das Moscas de William Golding foi rejeitado 20 vezes. E até J. K. Rowling e Stephen King entram nessa lista de autores que tiveram suas obras rejeitadas. 

Então se você é autor(a) e está procurando por uma editora que publique o seu livro, continue tentando. Veja abaixo 15 motivos para você continuar nessa árdua luta:

LISTA DE LIVROS FAMOSOS QUE FORAM REJEITADOS POR VÁRIAS EDITORAS:

1 - O Diário de Anne Frank

2 - Crepúsculo – Stephenie Meyer

3 - Harry Potter e a pedra filosofal – J. K. Rowling

4 - Dubliners – James Joyce

5 - Catch-22 – Joseph Hellen

6 - Carrie, A Estranha – Stephen King

7 - E o Vento Levou – Margareth Mitchell

8 - Zen, e a arte da manutenção de Motocicletas – Robert M. Pirsig

9 - O Diário da Princesa – Meg Cabot

10 - Santuário – William Falkner

11 - A Revolução dos Bichos – George Orwell

12 - Tempo de Matar – John Grisham

13 - O Senhor das Moscas – William Golding

14 - O Espião que Saiu do Frio – John Le Carré

15 - Duna – Frank Herbert

NÃO DESISTA ;)

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sábado, 22 de agosto de 2020

Do papel ao digital: Literare Books expande atuação de e-books para mais de 30 países

A Literare Books International, empresa com 13 anos no mercado editorial, pioneira e especialista em livros de coautoria e em promoção de parcerias com autores renomados em diversas áreas do saber, celebra sua expansão digital. 

A editora alcançou a marca de distribuição de livros digitais (e-books) para 34 países (Andorra, Emirados Árabes Unidos, Angola, Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Suíça, Chile, Colômbia Costa Rica, Alemanha, Argélia, Espanha, França, Inglaterra/Reino Unido, Irlanda, Israel, Islândia, Itália, Japão, México, Moçambique, Países Baixos (Holanda), Noruega, Nova Zelândia, Peru, Portugal, Paraguai, Romênia, Singapura, Estados Unidos e Uruguai), tendo milhares de leitores do mundo inteiro impactados positivamente com esse resultado.


O período de distanciamento social causado pela pandemia do novo coronavírus desencadeou um positivo aumento na venda on-line de livros físicos e, principalmente, de livros digitais no Brasil e em diversos países no mundo. A procura por e-books aumentou significativamente, o que atesta o levantamento da Bookwire, que distribui e-books, que mostrou o número de exemplares distribuídos por ela entre março e abril 80% maior do que a soma de 2019 inteiro. Em números absolutos, foram distribuídos 9,5 milhões de livros digitais.

Ao buscar escapar do “baque” inicial causado pela pandemia devido à paralisação das vendas nas livrarias físicas, a Literare Books International se reinventou e foi assertiva, investindo em e-commerce, na parceria com a Bookwire Brasil para a distribuição dos e-books, além de lançar um novo site da sua loja on-line mais interativo, com integração com redes sociais e adaptável aos dispositivos móveis.

De acordo com Maurício Sita, presidente da Literare Books, a procura por livros no site da editora, assim como em suas principais lojas de e-commerce do Brasil e exterior (Amazon, Apple, Google, Kobo+Livraria Cultura, entre outras) aumentou significativamente conforme os hábitos se intensificaram devido ao isolamento social dos leitores. “A leitura está entre o passatempo preferido durante essa situação incomum do confinamento em casa, principalmente tendo as telas dos smartphones, tablets e kindles como grandes aliadas”, lembra o executivo.

Maurício Sita ainda destaca que, ao oferecer uma experiência agradável de leitura, os leitores decidem por continuar buscando novas leituras prazerosas, fidelizando-os. “Nessa nossa reinvenção durante a pandemia, buscamos ir além dos números e faturamento. Hoje, nosso leitor quer ter experiências. Procuramos então encantá-los, antecipar suas expectativas e surpreendê-los para terem leituras memoráveis, de impacto, agradáveis e que proporcionem vínculo”.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Editora Opala chega ao mercado com uma missão: contribuir com quem não tem acesso ao livro

Selo da Bambolê vai destinar parte das vendas com o lançamento A Rainha Perdida e próximos títulos para causas sociais
Novo selo da Bambolê, a Editora Opala entra no mercado de publicações de ficção e não-ficção para o público adulto, com um propósito. A cada livro vendido, um real será destinado para causas sociais no Rio de Janeiro e São Paulo, por meio do SEFRAS – Serviço Franciscano de Solidariedade. A ação é permanente e as instituições serão redefinidas a cada seis meses.
A intenção da marca é ir além de oferecer literatura de qualidade ao público, mas também contribuir com todos aqueles que, infelizmente, sequer têm acesso aos livros devido a situações de vulnerabilidade social.
A iniciativa da Opala é acompanhada de outros valores que norteiam a Bambolê: trazer encantamento pelo texto ao guiar os leitores por um caminho de conteúdo, relevância e qualidade. Em cinco anos, a editora publicou mais de 60 livros infantis e juvenis e participou de importantes premiações, como a Feira de Bolonha.
O selo estreia no mercado com o livro A Rainha Perdida, de autoria de Ana Cristina Melo, fundadora e sócia-diretora do grupo editorial. A obra retrata uma sociedade sem fome nem violência, porém seus moradores vivem sem liberdade. Para este semestre, estão previstos mais dois lançamentos: Faça o amor ser fácil, da terapeuta holística e influenciadora digital Thamires Hauch, e Controle o seu dinheiro antes que ele te devore, também de Ana Cristina.
A marca é baseada na pedra opala-de-fogo, que guia e inspira seu tutor, além de trazer coragem, resistência, força de vontade e energia. Assim, por meio das obras que levam o selo, a Opala busca conscientizar e encantar o leitor.

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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Lançamento de livro on-line: novo momento do mercado editorial

live de lançamento via YouTube do livro "Liderando juntos" é exemplo dessa mudança em eventos do setor

Vivemos em tempos de isolamento social e a área de eventos foi uma das mais atingidas, em virtude de evitar a propagação da doença. Shows, festivais, feiras e alguns lançamentos foram cancelados ou adiados desde março devido à pandemia do novo coronavírus (COVID-19).

O mercado editorial brasileiro se viu então em um grande desafio devido ao fechamento das livrarias em todo o País, tendo seus lançamentos presenciais cancelados.

Porém, como a resiliência faz parte do DNA dos brasileiros, o mercado editorial se reinventou e adotou novos ares para dar continuidade às atividades. Nesse sentido, as redes sociais e plataformas on-line de vídeo estão ganhando mais força nesse período, principalmente entre as novas publicações.

O lançamento do livro de coautoria Liderando juntos: um novo olhar para a gestão das gerações atuais, pela editora Literare Books International, é exemplo desse “novo normal” e será realizado do dia 26 de junho, às 20h, por meio de live no YouTube, no canal do coordenador da obra, Marcelo Simonato (https://youtu.be/M2kuDX3KWgo).

Nesse momento em que a pandemia assola não somente as vidas, como também empregos de todas as áreas, o lançamento do livro mostra como a liderança move o mundo e que grandes líderes acaloram nossa paixão e inspiram o melhor em nós, mesmo em tempos de adversidades.

A obra traz uma abordagem coletiva, por meio de histórias, princípios e experiências, que buscam ajudar a criar as condições nas quais uma liderança forte pode florescer e os resultados aperfeiçoarem positivamente.

Com currículos de escritores como: administradores de empresas, analista em perfil comportamental, cientista econômica, economista, especialista em contabilidade e finanças, especialista em planejamento estratégico e gestão de pessoas, practitioner em PNL, entre outros, Liderando juntos cria um alicerce para o leitor compreender a arte de liderar sob novas perspectivas. 

SERVIÇO
Lançamento on-line
Liderando juntos: um novo olhar para a gestão das gerações atuais
Data: 26/06/2020, às 20h
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terça-feira, 7 de abril de 2020

Mudanças na rotina abrem brechas para cursos de qualificação

Bruno Zolotar - Foto divulgação
Diretor da Editora Rocco dá videoaulas sobre marketing para o mercado editorial e autores em quarentena têm a chance de conhecer melhor o funcionamento da área. Curso também ajuda jornalistas, estudantes e curiosos. 

O diretor de Marketing e Vendas da Editora Rocco, Bruno Zolotar, faz coro à Educação a Distância em tempos de isolamento social e possibilidades de ajustes, aprimoramento e atualização profissional. O curso Marketing 360 graus (https://bit.ly/2w8ZKZK), da Universidade do Livro, está com inscrições abertas até dia 6/5 e é oportunidade para escritores, para quem atua com marketing e vendas de editoras no cenário nacional, editores, jornalistas, estudantes, publicitários, futuros empreendedores e interessados no mercado do entretenimento.

Com foco no marketing da indústria editorial, Zolotar usa a experiência de 13 anos em editoras para falar desde o processo de edição até a divulgação, passando por vendas e precificação. O objetivo é o participante ser capaz de compor, ao final, em junho, um plano de marketing para o seu livro ou à editora na qual atua. 

As aulas começam já em abril, mas podem ser iniciadas até maio, sem qualquer prejuízo para o participante, através das videoaulas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem da Universidade do Livro. 

O profissional compartilha cases de livros que deram certo e que fazem parte do dia a dia dos departamentos de Marketing das editoras e reforça que o essencial, ao contrário do que muitos pensam, nem sempre é uma pirotecnia de Marketing ou um investimento financeiro pesado. Outro detalhe para o qual chama atenção é que editoras grandes nem sempre conseguem garantir o sucesso de uma obra.

“Às vezes, pequenos movimentos, como uma mudança de capa, fazem com que uma obra volte ou passe a vender mais do que antes”, indica Zolotar, ao citar um dos livros com o qual trabalhou Will and Will, de John Green. 

- Naquela altura, o sucesso do autor vinha do título A culpa é das estrelas de uma editora concorrente. Resolvemos lançá-lo também e ir no vácuo do sucesso, uma prática bastante comum na indústria. Trabalhamos bem a comunicação dele, mas as vendas, ainda assim, foram muito aquém. Uma pessoa da equipe de marketing identificou que a capa do Will and Will não se comunicava com a do livro que fazia sucesso. Além disso, o preço era mais alto. Mexemos nesses dois elementos, e semanas depois de relançado o livro entrou na lista dos mais vendidos, conta. “Marketing 360 graus vem da necessidade de ampliar o olhar”.


Além da importância da capa, do título e dos metadados, da definição da estratégia de comunicação e verba, do marketing voltado para o varejo, o curso também traz  aprendizados que Zolotar teve em Harvard num seminário sobre a indústria do entretenimento e reforça a relevância estratégica das plataformas de comunicação como as redes sociais, assessoria de imprensa e das parcerias com  influenciadores digitais.

- A biografia da Clementina de Jesus é um exemplo interessante: livro segmentado, com tiragem pequena, hoje já na terceira edição pela Civilização Brasileira. Na época, escolhemos o Carnaval como período de lançamento, com três eventos para apresentar o livro ao mercado, numa época em que a mídia tradicional, no geral, colabora com pautas de livros temáticos, além de um trabalho de formiguinha para pesquisa de influenciadores digitais e formadores de opinião que ajudaram a garantir um bom andamento para a obra em questão. Nem sempre o objetivo é ser mais vendido, mas garantir visibilidade para o livro e consequente retorno financeiro. 

Sobre Bruno Zolotar
Tem mais de 30 anos de experiência em Marketing, sendo 13 no mercado editorial. É diretor de Marketing e Vendas da Rocco, foi diretor de Marketing do Grupo Editorial Record, além de gerente, na mesma área, da Saraiva Educação. Ministra aulas de marketing do livro na pós-graduação da Universidade Santa Úrsula e é coordenador de cursos livres na área editorial da PUC-Rio.

Serviço
Marketing 360 graus
De: 01/04 a 24/6
Inscrições até 6/5: https://bit.ly/3bGy0dT
Investimento: até seis de R$69,33

Outras informações:
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Revista Conexão Literatura - Edição nº 44 (Fevereiro/2019)


A Revista Conexão Literatura alcança o patamar de ferramenta na divulgação de livros e autores e de incentivo à leitura, numa época em que algumas livrarias fecham as portas, o que nós que amamos livros temos que fazer é unirmos forças e trabalharmos em prol deste nosso objetivo: divulgar cada vez mais.

Em janeiro anunciei no site da revista e em nossa fanpage a capa do meu novo romance “O Clube de Leitura de Edgar Allan Poe”, com previsão de lançamento para esse primeiro trimestre de 2019. Caso ainda não tenha visto, veja a capa nas páginas da edição, ou saiba mais em: www.edgarallanpoe.com.br

Contos, dicas de livros, entrevistas e matérias especiais aguardam por você.

Para divulgar o seu livro ou anunciar em nosso site e próxima edição, acesse: www.revistaconexaoliteratura.com.br/p/midia-kit.html

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Maxwell dos Santos, o Mercado Editorial e o livro “Melanie”

Maxwell dos Santos - Foto divulgação
Nasceu em Vitória/ES em 1986 e mora na referida cidade. É jornalista, designer gráfico e servidor público da Prefeitura de Cariacica desde 2017. É técnico em Multimídia pelo CEET Vasco Coutinho, licenciando em Letras/Português pelo IFES e em História pela Uninter. É autor dos livros 24 horas de Anna Beatriz, Ilha Noiada, Melanie, Amyltão Escancarado, Comensais do Caos, #cybervendetta e Empoderando-se.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Maxwell dos Santos:Nos idos de 1999, frequentava os laboratórios da UFES(Universidade Federal do Espírito Santo) para produzir meus textos e até mesmo, produzir páginas. Essa história foi contada através da matéria Um pequeno príncipe em busca de um sonho, assinada por Mariana Perini e publicada no jornal A Gazeta, de Vitória do dia 29/08/1999. Naquele tempo, tinha o sonho de ter um computador e ganhei um 386 para que pudesse me auxiliar no processo criativo.

Conexão Literatura: Você é autor da obra “Melanie”. Poderia comentar?

Maxwell dos Santos:Melanie surgiu a partir das experiências que tive nos anos que estudei como bolsista num conhecido cursinho do interior paulista, nos anos de 2005 e 2007, na turma do semiextensivo, que vai de agosto a dezembro. A primeira vez, de manhã e a segunda, à noite. Queria tentar Jornalismo na UFES em 2005 e História na UFES e Jornalismo na UERJ em 2007.Em ambas as oportunidades, eu pude ter contato com aspirantes ao curso de Medicina. Alguns já estavam tentando o curso pela segunda, terceira, quarta ou quinta vez.

O ano é 2007. Melanie, 18 anos, jovem moradora do Bairro da Penha, tem o sonho de ser médica. Ela faz a prova de seleção para o Projeto Universidade para Todos(PUPT), à época, gerido pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida.
Sua vida é radicalmente transformada quando é atropelada com seu irmão Juninho, sua prima Bárbara e o frentista Carlinhos num posto de gasolina por dois rapazes que estavam participando de um racha. A prima e o irmão morrem, assim como o frentista. Mesmo com esses problemas, ela dá a volta por cima e ainda ganha uma bolsa de estudos no cursinho mais caro da cidade: o Lamarck.
Naquele ano, a UFES aprova a reserva de 40% para alunos de escolas públicas. No texto, o autor mostra a repercussão da medida entre os alunos de escolas públicas, os alunos da rede privada. Há confronto ideológico entre os alunos das duas redes na UFES e Melanie é vítima de discriminação pelas colegas de cursinho.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?


Maxwell dos Santos: A obra começou em 2009, mas ganhou o formato que se conhece hoje em 2013. Em dezembro de 2018, fiz o relançamento da mesma.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Maxwell dos Santos: Vou destacar o trecho, onde ocorre o diálogo entre Melina, aspirante ao curso de Direito, oriunda da periferia e Neide, mãe de Dandara, cabeleireira, de classe média, com uma filha adolescente que vai tentar a mesma carreira que Melina:

– E aí, Melina, que tonalidade você vai pintar?
– É essa aqui. Quero ficar poderosa pro casamento da minha prima – respondeu Melina, apontando a cor acaju.
– A classe média só se ferra. Agora com essa palhaçada de 40% de cotas pra alunos de escola pública, a três meses do vestibular e com renda familiar de R$ 2.660,00. 40% a três meses do exame? É uma sacanagem com os pais de alunos das escolas particulares, que como eu, que se matam pra pagar as mensalidades pra garantir um bom ensino, já que a escola pública tá sucateada. Eu tenho uma filha, a Dandara, que vai tentar Direito e ela tá desesperada por causa dessa presepada da UFES – disse Neide, indignada.
– Com todo o respeito, Neide, acho que a UFES tá certíssima em implantar as cotas, porque lá só entra filhinho de papai, principalmente nos cursos de Medicina, Direito e Engenharia. O ensino público tá sucateado e os alunos que lá estudam ficam em desvantagem com os alunos de escola pública. Digo com autoridade, porque fui aluna do Aflordízio Carvalho da Silva, colégio com uma infraestrutura precária, alta rotatividade de professores e cinco greves no ano de 2002. Me formei em 2005.Esse ano, tô fazendo vestibular pra Direito na UFES e até entrei no cursinho TU, na turma do semi-extensivo à noite – respondeu Melina.
– Quem faz a escola é o aluno. Ele que se esforce, estude de dia, de noite e até de madrugada pra passar na UFES. O governo quer, através das cotas, estimular o comodismo e a vagabundagem dos alunos de escola pública, que não querem nada com o estudo e ficam matando aula pra namorar ou fumar maconha. Agora sabendo que tem cotas, não vão mover uma palha pra se esforçar. E o mérito, onde fica? – disse Neide.
– Alto lá, Neide. Você acha que nas escolas particulares só tenham alunos esforçados? Sei de casos de alunos do Lamarck, do TU, do Gabaritando, do Michelangelo e do CVB que usam drogas e não querem nada com os estudos, assim como conheço alunos de escolas públicas que são dedicados aos estudos. É muito relativo. Pensa naqueles alunos de escolas públicas que têm que trabalhar pra sustentar a casa, naqueles alunos que têm encargos de família. Que tempo eles vão ter pra estudar? Hã? Você tá redondamente enganada. As cotas vão incentivar a galera da escola pública a estudar mais, vai elevar a autoestima deles. Sabe de uma coisa, vamos deixar esse assunto de cotas pra outro dia e se concentre no meu cabelo. Hoje quero ficar poderosa e quem sabe, pegar algum gatinho – respondeu Melina?
Neide pôs o rabo entre as pernas e continuou pintando o cabelo de Melina. Naquele momento, chegou Dandara, a filha da dona do salão, 17 anos, branca, estatura mediana, cabelos pretos e cheia de curvas.
– Mãe, eu vou pro shopping passear com umas amigas – disse Dandara.
– Tá bom, filha. Mas vê se não chega muito tarde – respondeu Neide.
– Sim, mãe – disse Dandara.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para saber mais sobre o seu livro e mais sobre você e o seu trabalho literário?

Maxwell dos Santos: Melanie está disponível para download gratuito, em http://bit.ly/melanieedicao2018 (PDF), http://bit.ly/melanieedicao2018mobi (MOBI – para Kindle) e http://bit.ly/melanieedicao2018epub (EPUB  - Lev, Kobo, iPhone, iPad e Android).
Em breve, Melanie ganhará uma versão em áudio, focada nos deficientes visuais e para aqueles que não têm tempo ou paciência de ler um livro. Estou,no moment,o, em prospecção de recursos para viabilizar a publicação de Melanie em meio impresso e quem tiver interesse em ajudar, basta ligar para (27) 99943-3585.

Conexão Literatura: No seu ponto de vista, como está o mercado editorial para os novos autores brasileiros?

Maxwell dos Santos:Cada vez mais fechado.Desde o final de fevereiro, tenho entrado em contato com editoras para viabilizar a publicação em meio impresso da obra que será lançada por mim, em edição digital e independente. Contudo, os originais têm sido recusados. As respostas são variadas:
1) No momento, não estamos recebendo originais para análise;
2) A editora está com a programação editorial fechada;
3) O livro não se enquadra com a linha editorial;
4) Não publicamos mais livros infanto-juvenis
4) Não temos interesse na obra.
Não tenho condições de arcar com os custos de produção de um livro independente. Ademais, não posso contar com auxílio das leis de incentivo e editais públicos, porque são burocráticos, demorados – de um ano para outro e tem que esperar a liberação dos bônus, que só beneficiam aos mesmos agentes culturais por causa de “amizades” ou “influências” dentro das Secretarias de Cultura, como num pistão de gafieira, onde quem está dentro não quer sair e quem está fora, não pode entrar e ainda por cima podem dar menos dinheiro do que o requerido. Há a possibilidade do financiamento coletivo, mas que fica sujeito à subjetividade dos curadores e nem sempre é sinônimo de sucesso na captação.
Se aprovado, ainda fica sob a avaliação subjetiva dos analistas de marketing das empresas onde se vai trocar os bônus. Eles quem ditam o que é e o que não é cultura nestas terras. O analista de marketing solicita que envie o projeto de publicação do livro para a avaliação. Envio. Dias depois, retorna dizendo que o orçamento da empresa para patrocínio está fechado. Se estava fechado, por que me fez enviar o projeto?
Não tenho dinheiro para pagar leitores críticos, que têm experiência no mercado editorial e podem dar sugestões para deixar o texto agradável aos editores, tampouco pagar os serviços de um agente literário, que serve como ponte entre o autor e o editor.
Há a possibilidade do financiamento coletivo, mas que fica sujeito à subjetividade dos curadores e nem sempre é sinônimo de sucesso na captação.
Não basta rodar o livro. Para torná-lo vendável, precisaria fazer maciça divulgação da obra na imprensa (principalmente nas revistas como a Veja, Istoé, Época e Carta Capital, jornais de maior circulação, a saber, Folha, Globo e Estadão e na televisão, em programas de talk show como o Conversa com Bial, The Noite e Programa do Porchat), blogs literários, canais de literatura no YouTube, da distribuição da obra em território nacional, nas livrarias, supermercados e magazines.
Ter um livro publicado numa editora conceituada, não importa seu porte, gera credibilidade ao trabalho junto à mídia, para fazer divulgação nas escolas, para dar palestras aos alunos, indicar a obra como leitura aos mesmos, participar de compras governamentais de livros e participar de concursos literários nacionais e internacionais.
O mercado editorial tem preconceito com autores nacionais contemporâneos, principalmente se forem fora do eixo Rio-São Paulo, com extensões em Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, algumas com explícita predileção por autores estrangeiros (geralmente, de língua inglesa) ou autores nacionais consagrados.
Segundo dados do Publish News, dos 20 livros mais vendidos em 2018, 11 são estrangeiros. Dos autores nacionais, 3 são youtubers (Felipe Neto, Luccas Neto e Melissa e Nicole, que venderam 377.036 (1º) e 60.220 (5º), 125.408 (2º) e 37.937 (8º) livros, respectivamente (livro de youtuber é escrito por ghostwriter) e 1 é de auto-ajuda, O poder da ação para crianças do master coach Paulo Vieira, adaptado para crianças, com a participação da Turma da Mônica.
Mesmo assim, não esmoreço em continuar lutando para ver minhas obras chegando ao maior número de pessoas possível. A internet é a via de propagação dos meus trabalhos, que são disponibilizados gratuitamente, com vistas a construção de portfólio para tentar a sorte com uma editora que se interesse por um de meus trabalhos.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Maxwell dos Santos: Estou desenvolvendo dois livros que tratam da violência contra a mulher, sendo que um deles vai concorrer a concursos literários internacionais

Perguntas rápidas:

Um livro: Sangue Fresco, de João Carlos Marinho
Um (a) autor (a): Júlio Emílio Braz
Um ator ou atriz:
Um filme:
Um dia especial: Minha formatura no curso de Multimídia, no CEET Vasco Coutinho

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Maxwell dos Santos:Quero agradecer a oportunidade que o Conexão Literatura deu para que possa divulgar meu trabalho.
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