Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores

Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores. Saiba mais, acesse: https://revistaconexaoliteratura.com.b...

Mostrando postagens com marcador detetive. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador detetive. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de março de 2022

Participe da antologia (e-book) ARQUIVO SECRETO - CONTOS E POEMAS POLICIAIS E DETETIVESCOS. Leia o edital


PARTICIPE DA ANTOLOGIA NACIONAL (E-BOOK): ARQUIVO SECRETO - CONTOS E POEMAS POLICIAIS E DETETIVESCOS

REGRAS PARA PARTICIPAÇÃO NA ANTOLOGIA DIGITAL 
ARQUIVO SECRETO - CONTOS E POEMAS POLICIAIS E DETETIVESCOS:

1 - Escreva um poema (livre). Aceitaremos até 3 contos ou poemas por autor. Caso sejam aprovados, os 3 textos serão publicados.

2 - SOBRE O POEMA: até 4 páginas cada conto ou poema, fonte Times ou Arial, tamanho 12, incluindo título. Espaçamento 1,5.
     
3 - Tipo de arquivo aceito: documento do Word (arquivos em PDF serão deletados).

4 - O poema não precisa ser inédito, desde que os direitos autorais sejam do autor e não da editora ou qualquer outra plataforma de publicação.

5 - Idade mínima do autor para participação na antologia: 18 anos completos.

6 - Envie o poema pré-revisado. Leia e releia antes de enviá-lo.

7 - Data para envio do poema: do dia 05/02/22 até 18/03/22.

8 - Veja ficha de inscrição no final desse texto. Leia, copie as informações e preencha. Envie as informações da ficha + o poema para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: ARQUIVO SECRETO

CUSTO PARA O AUTOR:

R$ 50,00 por texto aprovado. Caso o autor envie 3 poemas e tenha os três (03) selecionados, o valor será R$ 150,00. As informações para depósito serão informadas ao autor no e-mail que enviaremos caso o poema seja aprovado.
O valor servirá para cobrir os custos de leitura crítica, diagramação e divulgação da obra.

A antologia será digital (e-book) e gratuita para os leitores baixarem através de download, ela não será vendida. A antologia será amplamente divulgada nas redes sociais da Revista Conexão Literatura: Fanpage, Instagram e Grupos do Facebook, que somam cerca de 200 mil seguidores.

O resultado será divulgado no site www.revistaconexaoliteratura.com.br e na fanpage www.facebook.com/conexaoliteratura, até o dia 19/03/22.

OBS: Enviaremos certificado digital de participação para os autores selecionados.


NOSSOS CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO:

A) - Criatividade;

B) - Textos preconceituosos, homofóbicos, pornográficos, racistas ou que usem palavras de baixo calão, serão desconsiderados;

C) - Seguir todas as regras para participação.

OBS.: Ademir Pascale, idealizador do concurso, disponibilizou para download uma apostila intitulada "Oficina Jovem Escritor", com dicas para quem está iniciando no mundo da escrita. Baixe gratuitamente, leia e pratique: CLIQUE AQUI.


FICHA DE INSCRIÇÃO DO AUTOR(A)

Nome completo do autor(a). Não escreva em letra maiúscula:

Seu Pseudônimo (caso use), para publicação na antologia:

Idade:

Nacionalidade:

Título do poema (Não escreva em letra maiúscula):

E-mail 1:
E-mail 2 (caso tenha):

Biografia em terceira pessoa (escreva sobre você num máximo de 7 linhas. Não escreva em letra maiúscula):


IMPORTANTE: Envie todas essas informações da ficha de inscrição para o e-mail: contato@edgarallanpoe.com.br. Escreva no título do e-mail: ARQUIVO SECRETO

O envio da ficha de inscrição + poema(s) para o e-mail indicado significa que o autor(a) leu todas as informações e regras dessa página para participação na antologia.

Não fique fora dessa. O concurso cultural será amplamente divulgado nas redes sociais.

COMPARTILHE ;)

OBS.: para conhecer e participar de outras de nossas antologias: clique aqui.



Compartilhe:

sábado, 17 de abril de 2021

Crítica: Os Irregulares de Baker Street - Série baseada no universo de Arthur Conan Doyle tem um Sherlock Holmes bem diferente


Na Londres da Era Vitoriana, um grupo de jovens investiga crimes sobrenaturais para o Dr. Watson e Sherlock Holmes

Baseada nos personagens criados pelo escritor Arthur Conan Doyle, na série, que tem como roteirista Tom Bidwell, Holmes (Henry LLoyd-Hughes) e Watson (Royce Pierreson) não passam de meros coadjuvantes e, Holmes, aparece menos que Watson nos episódios. Diferente de outras adaptações que o famoso detetive teve, na série ele precisa de ajuda, tem problemas com drogas e uma aparência bem diferente da habitual apresentada em outras séries e filmes. Então não espere muito dele. Já Watson é enigmático e em alguns momentos parece ser o vilão; frio e calculista. Mas o destaque, sem dúvida, vai para os jovens encarregados em desvendarem os casos sobrenaturais. A série é para adolescentes, tem cenário e figurino incríveis, já efeitos especiais e histórias razoáveis, que poderiam ser mais criativas. Alguns episódios, que são apenas 8 desta primeira temporada, pende para o romance entre adolescentes (o príncipe e a plebeia), além de um certo drama e aventura. Não bota medo, apesar de ser tratada como série com assuntos sobrenaturais, mas não deixa de apresentar alguns fatos interessantes, sendo que o primeiro episódio, com corvos, lembra um dos famosos textos do escritor Edgar Allan Poe, intitulado "O Corvo". A série tem uma pegada interessante e pode fazer com que o leitor prossiga para os próximos episódios (sinceramente, se não gosto do primeiro episódio de uma série, não assisto os demais) e até espere por uma segunda temporada. 

Cena de um dos episódios da série

Voltando aos jovens da série, no livro Um Estudo em Vermelho, de 1887, um grupo de meninos de rua ajudam o famoso detetive Holmes, então essa ideia na série, não é algo que foi criado especialmente para a Netflix, mas foi criativo e interessante usarem esses garotos, focando nos dramas e histórias pessoais de cada um, dando destaque especial para a jovem chinesa Bea (Thaddea Graham), que é a líder do grupo.

Recomendo. 

APROVEITE E ASSISTA AO TRAILER DE "OS IRREGULARES DE BAKER STREET"

Compartilhe:

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Paulo Levy e os livros “Réquiem para um assassino”, “Morte na Flip” e “Pedra Bruta”

Paulo Levy - Foto divulgação
Antes de entrar no meio editorial, em 2001, desenvolvi uma carreira diversa entre o esporte e as letras: joguei squash profissional com participação nos rankings brasileiro, sul-americano e mundial e fui publicitário por mais de 17 anos.

Em 2001 entrei para o mercado editorial com a primeira empresa de livros digitais do país. Em seguida trabalhei com livros na editora Objetiva e com revistas na editora Horizonte.

Em 2011 lancei-me como escritor. Meu livro de estreia, Réquiem para um assassino, assim como Morte na Flip e Pedra bruta, são publicados pela editora Bússola.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Paulo Levy: Foi meio que por acidente. Assim como muita gente, desde a infância eu nutria a ideia romântica de escrever um livro. O tempo foi passando e eu relegava aquilo a segundo plano, pois nunca encontrava o tema certo. Um dia, aos 43 anos de idade, enquanto eu curtia uma semana de férias em Paraty com a minha família, saí para caminhar sozinho em frente à igreja Santa Rita, no Centro Histórico. Ali, sobre a mureta e olhando para o mar, tive uma epifania, senti como se tivesse sido atingido por um raio: vi claramente a cena do crime do primeiro livro. Essa imagem não me abandonou até que eu tomasse uma atitude a respeito. Cerca de um mês depois, acordei afobado no meio da madrugada, pois me veio em sonho a frase “Réquiem para um assassino”. Acendi a luz, anotei a frase aos garranchos num pedaço de papel e voltei a dormir. Algumas semanas depois disso, tive de voltar a Paraty para resolver um assunto na casa que minha família até hoje tem lá. Aproveitei a visita e bati nas portas da delegacia de Polícia Civil de Paraty, a 167ª DP, e na do corpo de Bombeiros. Ambos são vizinhos de muro. Questionei-os sobre o que eu havia imaginado. O pessoal da DP e dos Bombeiros foram unânimes em dizer que nada daquilo jamais havia acontecido em Paraty. Além disso, forneceram os procedimentos para se lidar com uma situação similar. Na estrada, de volta a São Paulo, decidi escrever o primeiro livro com o título recebido em sonho. Daí a criar o delegado Joaquim Dornelas foi um pulo.

Conexão Literatura: Você é autor dos livros “Réquiem para um assassino”, “Morte na Flip” e “Pedra Bruta”. Poderia comentar? 

Paulo Levy: Antes de terminar de escrever Réquiem para um assassino eu já havia concebido a ideia de colocar um crime na Flip, no caso Festa Literária Internacional de Palmyra. Sim, pois a cidade dos meus livros chama-se Palmyra, que é e não, ao mesmo tempo, Paraty. Mudei o nome para não ficar refém da realidade, para a cidade do livro não ser um mais um personagem nas estórias. Com a ótima recepção de Réquiem pelo público e crítica, lancei Morte na Flip apenas um ano depois. A recepção foi ainda melhor e resolvi, desse momento, criar uma série de livros protagonizados pelo delegado Joaquim Dornelas. Pedra Bruta chegou em 2017. Ainda este ano chega o quarto livro, que estou dando os retoques finais.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seus livros? 

Paulo Levy: Quanto mais eu me aprofundava nas estórias, nos personagens, mais pesquisa eu me dedicava a fazer. Cada estória exigiu um lote diferente de pesquisas. Embora seja ficção, para que a trama tenha credibilidade, ela deve estar escorada em procedimentos utilizados no mundo real. Pelo que tenho notado, o trabalho de pesquisa tem sido mais intenso e profundo a cada livro. Pedra bruta, por exemplo, por envolver a maçonaria, exigiu muito mais pesquisa que os dois livros anteriores juntos. Já o novo ainda mais que Pedra bruta. Quanto ao tempo de escrita, os primeiros dois livros tomaram cerca de um ano cada. Quanto a Pedra bruta e o novo, mais de dois cada.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em cada um dos seus livros?  

Paulo Levy: 

De Réquiem para um assassino:

Uma brisa leve e fresca soprava sobre a baía fazendo balançar preguiçosamente os barcos ancorados no mar e presos ao cais. Vistos de longe, pareciam bercinhos num ninar incessante. O encrespado das marolas refletia a luz morna da lua, àquela hora baixa no céu, pronta para mergulhar no mar e adormecer.
A cena tinha tudo: forma, ação e conteúdo de uma imensa pílula para dormir.
Como um boneco mal articulado, Dornelas seguiu aos trancos até a prainha da entrada do cais, além do ponto de onde foi retirado o cadáver no dia anterior.
Marcaram de se encontrar ali.
Numa manobra trabalhosa, o corpo pesado, o delegado se sentou na mureta, jogou as pernas para o lado do mar e se assustou com a figura de um homem deslizando na sua direção. Teria bebido a ponto de enxergar um profeta caminhando sobre a água? Esfregou os olhos, esforçou-se para clarear o raciocínio e reconheceu Cláudio remando a canoa caiçara de pé, vindo da ilha dos Macacos.
— Bom dia, delegado — disse o amigo ao pular na praia.
Dornelas mastigou a resposta e desceu para a areia. Cláudio arrastou a canoa para o seco e perguntou: 
— Para onde vamos?
— Subir o canal, para além da curva do mangue. 
Dornelas se esforçava para dominar o sono, não queria soar antipático. E com o receio de se esborrachar na água àquela hora da madrugada, subiu na canoa e se sentou no fundo. O amigo empurrou o barquinho para a água, saltou para dentro e saiu remando de pé. Cláudio tinha o domínio e a leveza de um equilibrista na corda bamba. 
— Onde você aprendeu isso? — perguntou Dornelas, admirado.
— Isso o quê?
— Remar de pé?
— O meu pai, doutor. 
— Nunca caiu?
— Duas ou três vezes... essas malditas lanchas!
Tendo a curiosidade satisfeita, o delegado resolveu fechar a boca assim que notou o traseiro encharcado. A cada remada o restinho de água que escorria no fundo do casco, indo e voltando, ensopava-lhe as calças.

De Morte na Flip:

O que aconteceu a seguir foi incompreensível ao delegado. Se lhe perguntassem depois, não saberia explicar. Mas de alguma forma, para ele, havia algo errado naquela cena: um homem sentado sob a capota de lona; o barqueiro no leme, de pé na popa. E não era simplesmente o fato de o barco sair para o mar numa noite escura.
Algo mais o intrigava. 
Resolveu voltar. Queria alertar o marinheiro de que havia algo errado, alguma coisa que mesmo ele, delegado, não sabia definir. Talvez ordenar que retornasse sob o pretexto de inspecionar os documentos, o número de coletes salva-vidas, assuntar sobre o destino, qualquer coisa para não deixá-lo seguir adiante. Foi aos pulos, sobre as rochas, no sentido contrário.
Navegando em águas calmas, o barco chegou rapidamente ao centro do rio. Naquele ponto, os estalidos do motor ganharam velocidade e o barquinho acelerou.
Dornelas apertou o passo. 
Temendo tropeçar nas valas negras entre as rochas, e tendo a atenção alternada entre o piso irregular e o barco que se afastava mais e mais em direção do mar, para longe das luzes da passarela, rumo à escuridão, Dornelas gritou:
— AEOU! — os braços abanando no ar.
De terno escuro e abafado pelo rugido das ondas, Dornelas era invisível ao passageiro e ao tripulante, que olhavam fixamente para frente. Sem ação, dedicou-se a ler o nome toscamente escrito em letras miúdas na proa. Não conseguiu.
— Merda!
O barco pulou as primeiras marolas e ganhou o mar. Aflito, concentrou-se então em gravar na mente o casco amarelo e branco, a tira horizontal azul, as almofadas listradas de branco com azul ou preto.
Sob o céu carregado e sem lua, o barquinho avançou um pouco mais e foi engolido pela escuridão.

De Pedra bruta:

— Doutor! Doutor! — insistia Caparrós pela linha que o delegado, sem perceber, mantivera ativa.
Até dar-se conta de que o impensável acontecera, Dornelas permaneceu imóvel por alguns segundos, como um manequim de vitrine, só que agarrado ao celular e ao filho. A conclusão do sequestro atravessou-o como um raio: o raciocínio apagou, os músculos se contraíram e a respiração passou a desenvolver-se aos trancos. Passado o baque inicial, a parte da mente dedicada à paternidade foi sendo gradativamente substituída pela de delegado de polícia, o que o fez, findo o processo, levantar o fone, colá-lo à orelha e disparar instruções ao subordinado:
— Estou aqui, Caparrós. Roberta foi sequestrada agora mesmo, sob o meu nariz.
— Mãe de Deus — sussurrou o investigador, do outro lado da linha.
— Vamos nos mexer. Quanto mais rápido, melhor. Peça para um plantonista levar a arma até o Chagas. Melhor, mande alguém ir buscá-lo e o traga para cá, aqui na rodoviária, para a coleta de impressões digitais da moto e do capacete. A arma pode esperar. Anote os números das placas. 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir os seus livros e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Paulo Levy: Meus livros estão disponíveis nas livrarias que, em razão da atual conjuntura, se resumem a portais de internet. Talvez, em razão da atual crise no setor, o melhor lugar para adquiri-los seja na Amazon. Tenho um site, paulolevy.com.br, onde constam os livros em todos os formatos – impresso, ebook e audiobook –, e também depoimentos de leitores, parte do que saiu na imprensa, minhas informações pessoais e de contato. Adoro atender meus leitores.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Paulo Levy: O quarto livro está no forno. Eu planejava lançá-lo agora em maio. Em razão da pandemia de covid-19, ficou para setembro. Como vai ser, ainda não sei. Estou tateando a respeito de eventos virtuais, lives e etc. O mundo mudou até para isso. Estou à procura de uma forma de me adaptar a essa nova realidade. Vamos ver o que vai acontecer.
Em paralelo, existe o projeto de levar Réquiem para um assassino ao cinema. O roteiro já está escrito. Mas diante da incerteza dos dias atuais, nem eu nem a produtora sabemos como a coisa vai ficar.

Perguntas rápidas:

Um livro: O velho e o mar, de Ernest Hemingway
Um (a) autor (a): Paul Theroux
Um ator ou atriz: Harrison Ford
Um filme: A ponte do rio Kwai
Um dia especial: tenho dois, os nascimentos dos meus filhos

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Paulo Levy: Desejo que os novos leitores curtam tanto os livros quanto aqueles que já os leram.

Compartilhe:

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Vera Carvalho Assumpção e o livro “Alyrio Cobra – Imagem Restaurada”

Vera Carvalho Assumpção - Foto divulgação
Vera Carvalho Assumpção nasceu e viveu toda a vida na cidade de São Paulo. Foi premiada em diversos concursos de contos. Criou o detetive Alyrio Cobra, paulistano que atua na cidade de São Paulo e protagoniza os livros: Paisagens Noturnas, Rigor da Forma, Peças Fragilizadas, Royal Destiny (finalista no 1º. Concurso ABERST de literatura), Serpente Tatuada, Mandalas Translúcidas e Imagem Restaurada. 
Em 2016 esteve presente na BAN Buenos Aires Negra falando sobre: Cocaína, a rainha das drogas e as investigações do detetive Alyrio Cobra. Em 2018 participou do PORTO ALEGRE NOIR coordenando a mesa “Detetives de ficção: ontem e hoje” Em 2019 participou da “Quinta Noir” na FLIPOÇOS.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Vera Carvalho Assumpção: Entrei nos meios literários ainda no final do último milênio. Escrevi diversos contos que foram premiados em concursos e foram publicados em antologias, inclusive a antologia GeraçãoSubZero. Até que resolvi me aventurar pelo romance e escolhi o gênero policial. Em 2003 foi publicada a primeira investigação do detetive Alyrio Cobra, PAISAGENS NOTURNAS pela Editora Landscape. Desde então já estou publicando a 7ª. Investigação do detetive: IMAGEM RESTAURADA. Posso dizer que Alyrio Cobra já é uma série de romances policiais.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Alyrio Cobra – Imagem Restaurada”. Poderia comentar?

Vera Carvalho Assumpção: Como já disse, IMAGEM RESTAURADA é a 7ª. investigação do Detetive Alyrio Cobra publicada em e-book. Alyrio Cobra é um detetive paulistano que atua quase que exclusivamente na cidade de São Paulo. Em Imagem Restaurada, ele é contratado para encontrar um sujeito desaparecido. Começa pela delegacia que registrou a ocorrência. Lá encontra a policial Luiza, amiga que o leva ao Breja´s Island, bar que pertence ao melhor amigo do desaparecido, é gerido por mulheres poderosas e está sendo disputado por facções criminosas. É neste bar, localizado numa região nobre da cidade de São Paulo, que muitas histórias acontecem e se entrelaçam, inclusive a história de uma imagem que protegia o bar e que foi roubada e quebrada. É quando esta imagem é restaurada e recolocada em seu pequeno altar no fundo do bar que vidas vão se revelar, outras se acabar, e ainda outras, inclusive a do bar, restauram a própria imagem.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Vera Carvalho Assumpção: Em geral levo um ano para concluir um livro. IMAGEM RESTAURADA envolve muito da violência praticada pelas facções criminosas, especialmente o tráfico de drogas em São Paulo. Li muito em jornais, revistas e na internet sobre o assunto. Também os telejornais sensacionalistas dão muitas dicas de como os criminosos atuam e como o tráfico acontece. Em outros livros do detetive uso um pouco da história de São Paulo, o que envolve mais pesquisa. Neste usei somente fatos da atualidade.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Vera Carvalho Assumpção:

“─ O mundo é muito mais simples do que parece, ─ ela (a poderosa Amélia, esposa do traficante Marlon) esboçou um sorriso. ─ Todo mundo quer grana e poder. No momento, o poder absoluto é o poder da cocaína! Dizem que no mundo, só perde em vendas para o petróleo. Particularmente acredito que já ultrapassou o petróleo.
Alyrio olhou-a. Seus olhos eram olhos de loba faminta.
─ Preciso admitir, ─ disse Alyrio. ─ Deixei passar alguma coisa enquanto investigava o desaparecido. Perdi algum detalhe importante. Um detalhe que talvez minha amiga Luiza tenha tido a sorte de captar.
─ Isto costuma acontecer no seu trabalho de investigador, ─ Amélia franziu a testa. ─ Também acontece no meu trabalho. Sempre há alguma coisa que deixamos passar. Algo simples, completamente banal. Este algo banal pode nos levar ao céu ou nos prejudicar muito.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Vera Carvalho Assumpção: IMAGEM RESTAURADA está à venda na Amazon. Mesmo quem não possui o Kindle pode baixar o aplicativo em tablets, computadores ou celulares e ler o livro. Para me conhecer melhor, tenho o site www.veracarvalhoassumpcao.com.br ou o site do detetive www.alyriocobra.com.br. Também tenho a página do detetive no Facebook.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Vera Carvalho Assumpção: Há sempre uma nova investigação do Alyrio Cobra sendo alinhavada. Tenho um conto protagonizado pelo Alyrio Cobra que está saindo no livro O MELHOR DO CRIME NACIONAL, publicado pela LUVA EDITORA.

Perguntas rápidas:

Um livro: difícil!!!! Leio e releio muitos livros. Os que mais reli: 100 Anos de Solidão, Boneco de Neve, A Forma da Água
Um (a) autor (a): Jo Nesbo; Andrea Camilleri
Um ator ou atriz: Sean Connery
Um filme: O Nome da Rosa
Um dia especial: Hoje

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Vera Carvalho Assumpção: As investigações do Detetive Alyrio Cobra vêm aumentando suas vendas e se tornando mais populares. Acredito que já tem histórias suficientes para que cada uma seja um episódio de uma série para TV. Ainda não consegui, mas sonhar é preciso!
Compartilhe:

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Uma cidade tórrida. Dois crimes. Um detetive perspicaz

Andréa Gaspar - Foto divulgação
'Inspetor Sopa e o último copo', livro de Andréa Gaspar, lançado em 13 de agosto na Casa Villarino, estabelecimento por onde circula o personagem Adauto Veloso Leão, o Sopa

Lapa, Catete, Glória, Flamengo, Madureira, Centro. Os bairros do Rio de Janeiro são o cenário por onde transita o intuitivo e sagaz inspetor de polícia Adauto Veloso Leão, o Sopa. Entre inspiradores acarajés, bolinhos de bacalhau e podrões, o detetive encaixa mentalmente as peças do quebra-cabeças dos casos que o desafiam na 9ª DP.

Em 'Inspetor Sopa e o Último Copo', primeiro romance policial de uma série de ficção da autora Andréa Gaspar, envolva-se com o peculiar processo de investigação de Sopa. Ele conta com o colega e amigo Trombeta, na busca de pistas para solucionar, simultaneamente, o homicídio de uma misteriosa portuguesa e o desaparecimento da filha de um poderoso bicheiro, diretor de uma escola de samba carioca.

"O Sopa é uma espécie de síntese de várias figuras humanas que de alguma forma estiveram presentes no meu caminho. Por meio dele, eu dou vida a uma pequena parte de cada uma delas. E é por meio de suas andanças que posso também contar um pouco da história vibrante do Rio", explica Andréa Gaspar. "Mas o detetive Sopa é mais do que isso. Ele é alguém que percorre também os caminhos da alma humana e tenta compreender a motivação de cada crime investigado sem um olhar perscrutador. E o livro - assim espero - tenta capturar o interesse do leitor por meio desse olhar curioso antes de tudo que é - na verdade - o olhar do investigador que a tudo está atento: a quem vê e ao que vê". 

O livro está à venda em formato físico e e-book nas melhores plataformas digitais: UmLivro, Estante Virtual, B2W, Mercado Livre, Amazon, Apple iBooks, Barnes&Noble, Kobo, Wook e Saraiva.

Sobre Andréa Gaspar
Escritora, roteirista, dramaturga, produtora, diretora e atriz. É a Madame Gaspar no YouTube. Especialista em formação de escritores e autora de duas peças: 'Devil's Bar' e 'Entre princesas e monstros' (infantil), encenadas no Brasil. Graduada em Letras e Direito. Obras publicadas: Passante poeta, Editora Raiz - 2018; Despedaços (como coautora), Editora Oito e Meio - 2016; Visita ao DHPP (como coautora), Chiado Editora - 2015; e Licor de Pequi, Chiado Editora - 2014.

Sobre a Editora Raiz
A Editora Raiz chegou ao mercado em junho de 2017 com o propósito de oferecer soluções editoriais para autores nacionais e independentes. Presta serviços de edição, parecer de manuscritos, agenciamento, consultoria, coaching, criação de projetos, marketing digital e publicação. Tem como foco principal o enriquecimento do texto literário para incentivar a produção do conhecimento e da leitura. Seu diferencial está alinhado à satisfação daqueles para quem trabalha: autores e leitores.
Compartilhe:

Baixe a Revista (Clique Sobre a Capa)

baixar

E-mail: contato@livrodestaque.com.br

>> Para Divulgação Literária: Clique aqui

Curta Nossa Fanpage

Siga Conexão Literatura Nas Redes Sociais:

Posts mais acessados da semana

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA
clique sobre a capa

PATROCÍNIO:

CONHEÇA O LIVRO

REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

AURASPACE - CRIAÇÃO DE BANNERS - LOGOMARCAS - EDIÇÃO DE VÍDEOS

E-BOOK "O ÚLTIMO HOMEM"

E-BOOK "PASSEIO SOBRENATURAL"

ANTOLOGIAS LITERÁRIAS

DIVULGUE O SEU LIVRO

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

APOIO E INCENTIVO À LEITURA

APOIO E INCENTIVO À LEITURA
APOIO E INCENTIVO À LEITURA

INSCREVA-SE NO CANAL

INSCREVA-SE NO CANAL
INSCREVA-SE NO CANAL

Leitores que passaram por aqui

Labels