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segunda-feira, 22 de março de 2021

Cepe lança obra crítica sobre a produção de Janete Costa

Janete Costa - Divulgação

Janete Costa - Arquitetura, Design e Arte Popular, da Cepe Editora, traz textos em inglês e português assinados por especialistas e um precioso acervo fotográfico. O livro de arte e

será lançado dia 25 de março, às 19h, em live.


Grande nome da arquitetura pernambucana, Janete Costa (1932-2008) ficou conhecida por inserir em seus sofisticados projetos de interiores a junção perfeita entre arte popular e erudita, aliado ao design pós-modernista, agregando várias épocas a um mesmo ambiente. Mas Janete fez muito mais: foi colecionadora de arte popular, designer de móveis e objetos, curadora; foi vanguardista no incentivo à economia criativa ao trabalhar em conjunto com artistas populares, contemporâneos e artesãos; ensinou as classes altas brasileiras a valorizar suas raízes em detrimento ao que vinha da Europa; inseriu plantas tropicais nos ambientes quando ninguém falava em valorizar o verde. Mesmo assim ela ainda não tem o devido reconhecimento nem no Brasil, nem no exterior. “Talvez por ser mulher e nordestina, uma combinação ainda muito subestimada no meio arquitetônico nacional”, acredita o crítico, jornalista e escritor Júlio Cavani, um dos autores do livro de arte Janete Costa - Arquitetura, Design e Arte Popular, editado pela Cepe. A obra vem para mostrar a contribuição técnica e estética do trabalho de Janete através de um rico material fotográfico e de textos críticos, em inglês e português, assinados também por Adélia Borges, Lauro Cavalcanti, Marcelo Rosenbaum e Marcus Lontra. O lançamento acontece dia 25 de março, às 19h, em live no canal da Cepe Editora, com a participação de Adélia Borges, Júlio Cavani, da arquiteta e filha de Janete, Roberta Borsoi, e do editor da Cepe, Diogo Guedes. 


“Ao oferecer um panorama de seus principais projetos e criações, esse livro torna-se um importante documento de valorização, divulgação e reparação, que servirá de referência para novos olhares e ressignificações”, declara ainda Júlio Cavani, para quem Janete é uma verdadeira artista, pois “elabora discursos poéticos a partir do cruzamento entre signos visuais e em que transmite uma expressão humana essencialmente criado. Apesar de associada à cultura popular, “suas ambientações nunca caem em uma representação estereotipada”, analisa Júlio.


“São ensaios que se aprofundam no legado de uma das maiores arquitetas de Pernambuco.O volume busca não só valorizar a produção de Janete Costa na arquitetura de interiores e no design, mas também refletir, mostrar os caminhos que ela percorreu e abriu. Além disso também ressalta a sua parceria com a arte e os artistas populares, em uma curadoria que ampliava o alcance e o potencial deles”, declara Diogo Guedes.  


A crítica, historiadora de design e curadora Adélia Borges escreveu que, para Janete, nascida no município de Garanhuns, ser brasileira foi decisivo como norte de sua atuação. “Daí decorreu uma ação determinante em valorizar a criação popular do Brasil, e a procura contínua por induzir a inclusão social através de seus projetos”. Ao abrir espaço para a criação popular, Janete Costa estava expressando a cultura de seus clientes e os ajudando a valorizar suas raízes. O caminho foi difícil pois, como lembra Adélia, “a criação popular era associada, em princípio, à pobreza, algo que se quer apagar, esquecer, superar”.


Desbravadora do mundo, Janete viajava tanto pelo Brasil em busca de artesãos como pela Europa à procura do que havia de mais cosmopolita. Nessa caminhada descobriu que o Nordeste é muito mais rico em quantidade de mestres artesãos devido à influência dos contrastes sociais. Precisava desse contraste.  “O contraste não é só na cor, na proposta; é também no comportamento, no sentimento. Uma parte feita à mão humaniza o espaço. Porque você terá dentro desse espaço o elemento técnico, o elemento industrial, e também o elemento emocional”, disse a própria Janete, em entrevista a Adélia, para uma revista italiana. 


Janete foi vanguardista ao pensar em interação com a natureza dentro de casa quando ninguém se importava com isso, e ao afirmar que o ponto de partida de industriais e designers brasileiros para a criação de peças com identidade própria deveria ser o nosso artesanato. 


Desde os anos 1960, a arquiteta projetou centenas de residências e dezenas de hotéis, onde inseriu seus trabalhos com vários materiais como granito, mármore, vime, vidro, madeira, metal, tecidos, acrílico. Criou uma linha de móveis de madeira desmontáveis e modulados que batizou de Senzala. Foram também mais de 50 expografias e curadorias de exposições que Janete assinou, sendo a maior parte em torno da arte popular.


O designer e arquiteto Marcelo Rosenbaum ressalta a importância de Janete na formação de colecionadores de arte popular brasileira, tendo sido ela também uma colecionadora. “Das coisas mais lindas que já ouvi de Janete Costa foi quando contou que seus brinquedos de infância eram a boneca de pano, o pote de barro, objetos cotidianos. Eu a vejo como a fusão do simples com o sofisticado”. Marcelo conheceu Janete pessoalmente na Fenearte, onde a partir de 2002 ela passou a organizar o Espaço Interferência, cuja proposta era selecionar objetos entre os vendidos na feira e apresentá-los com a sua leitura, em ambientações que permitissem ao público o seu (re)conhecimento. 


Já o curador Marcus Lontra conta que teve o privilégio de trabalhar com Janete na curadoria da mostra Viva o povo brasileiro, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1992. “Poucas vezes na minha vida aprendi tanto e em tão pouco tempo com alguém. As obras chegavam de diversas partes do Brasil e encantavam pela sua força e criatividade”. O curador descreve os ambientes criados por Janete como momentos de cultura que refletem sua formação acadêmica modernista de integração entre as artes e recusa de dogmas. “São lugares de convívio, de troca, de festa, mas são também lugares de recolhimento, de silêncio e contemplação”.


Serviço:


Lançamento do livro Janete Costa - Arquitetura, Design e Arte Popular


Quando: 25 de março, às 19h, no canal da Cepe Editora no YouTube, com participação de Adélia Borges, Júlio Cavani, Roberta Borsoi e Diogo Guedes


Preço do livro: R$ 100 (impresso); R$ 40 (E-book)

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