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domingo, 20 de maio de 2018

Caroline Fortunato e o livro O lado real do abstrato, por Sérgio Simka e Cida Simka

Ana Caroline - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Meu nome é Ana Caroline e tenho 22 anos. Sou de Mococa, no interior de São Paulo, mas moro na capital paulista há 4 anos por causa da universidade: faço Letras na USP. Eu escrevo desde que nasci, praticamente. Antes de saber ler e escrever, eu criava minhas histórias e personagens oralmente (no banho, por exemplo). Fiquei desesperada pra entrar logo na escola, porque queria aprender a ler e a escrever. Lembro que aos 6 anos eu já fazia os dois bem, e então imediatamente comecei a escrever e a desenhar minhas historinhas. Não parei mais. Durante toda minha infância eu quis ser cartunista, mas aos 14 anos eu soube perfeitamente que o que mais queria de verdade era ser escritora. 

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro. 

O Lado Real do Abstrato foi escrito no Ensino Médio, quando eu tinha 16 anos. Eu tinha escrito um livro antes, mas era bem bobinho. Então uma amiga leu e me disse: “Olha, você escreve muito bem, eu fiquei bastante surpresa. Mas eu não gostei da história; e você tem capacidade pra escrever algo muito maior.” Não sei o quanto isso me impactou, mas foi a partir daí que nasceu minha primeira ideia de fato criativa e original. Nessa época da adolescência eu estava passando por fortíssimas questões existenciais (e acreditava que até os 30 eu iria enlouquecer). Não lembro exatamente qual minha visão sobre a humanidade na época, mas eu queria escrever uma história que analisasse uma população completamente oposta à nossa. Então o ambiente da história não pode ser o Planeta Terra. Daí tive que fazer muita pesquisa, pois minha única alternativa era escrever sobre o futuro, quando teoricamente o ser humano terá tecnologia pra explorar outros planetas e talvez descobrir se há vida inteligente por lá. Em O Lado Real do Abstrato eu ainda não estou plenamente amadurecida literariamente (na verdade nunca o estarei), mas certamente é uma das minhas histórias mais empolgantes. É um livro curto, de 70 páginas (bem direto), que toca em temas existenciais com profundidade, ao lado de um ritmo aventureiro. O protagonista, Joaquim, se revoluciona e tem experiências impensáveis nesse outro mundo, junto de uma população que é em si muito “diferentona.” Mas ele é um dos meus personagens para quem até hoje eu peço perdão por ter caído em minhas mãos, logo eu que jamais tenho qualquer controle sobre o poder das histórias que estou ali, sangrando.

Fale-nos sobre seu processo de criação.

Insano. Eu tenho medo de começar a escrever, pois tal processo tem um poder incalculável de me destruir ou de me salvar, e eu nunca sei qual dos dois será. Não é exagero. O livro que eu escrevi depois de O Lado Real do Abstrato foi o maior que já me aconteceu até então, mas acho que não teria coragem de publicá-lo. Eu ainda não o compreendo muito bem, e ele me matou no final. Depois dele, eu fiquei uns 3 anos sem escrever – e portanto sequíssima. E ainda estou me preparando pra voltar a escrever com igual intensidade.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Eu estou me organizando pra abrir uma fanpage no facebook sobre o livro e sobre essas questões. Talvez eu esteja um pouco atrasada quanto a isso, mas é que só agora estou começando a me sentir preparada. Mas, por enquanto, acredito que seja meu perfil pessoal no facebook que engloba essas informações gerais. E eu costumo aceitar os leitores.

Como analisa a questão da leitura no país?

Acho bastante elitista e nada democrática. Temos a conhecidíssima rejeição nacional à leitura, mas a meu ver as verdadeiras raízes desse comportamento ainda não são suficientemente claras. E as raízes são históricas, políticas, educacionais, sociais, culturais, psicológicas... Afora que, como eu li esses dias, a elite se sente no direito e no dever de frequentar os altos centros de cultura (ou no caso consumir), enquanto a periferia se sente excluída desses espaços. Sendo assim, a rejeição pelo universo cultural é automática – e isso é bastante estratégico para muitos. Eu pretendo estudar profundamente isso ainda, ao lado do meu grito de que a leitura nada mais é que uma forma de uma pessoa entrar em contato, por meio desse estímulo, com a genialidade da própria mente.    

O que tem lido ultimamente?

Coisas da faculdade! Infelizmente, nesses períodos, quase não temos tempo para ler o que de fato queremos. Mas tenho lido literatura francesa, como Balzac e Stendhal, livros contemporâneos de amigos autores, como Andri Carvão e de meus colegas da Selo Jovem, além de bastante crítica literária, educação e literatura infantil.

Quais os seus próximos projetos?

Estou escrevendo meu primeiro roteiro audiovisual, e tá sendo bem divertido. É uma série curta de episódios independentes com uma pegada psicológica e surreal. Terminei, também, de escrever recentemente um livro feminista e não gostaria de demorar muito para publicá-lo. E tenho de me concentrar no lançamento e divulgação de O Lado Real do Abstrato; tô com algumas ideias interessantes. O primeiro lançamento (que igualmente faz parte dos meus projetos) será em minha cidade natal. A ideia é fazer um sarau na praça, algo que a cidade praticamente nunca teve. O evento tem de ser aberto como símbolo de que a literatura e cultura não são coisas fechadas, mas de todos! E, muito além do lançamento de meu livro, o objetivo é um espaço para que as pessoas se expressem artisticamente com muita coragem. Mococa está repleta de artistas. E queremos o grupo mais heterogêneo possível, sem se esquecer de convidar a APAE, o lar dos velhinhos, o orfanato etc. Isso tudo porque eu acredito que a união de diversas artes é positivamente poderosa na vida das pessoas – e só dei esse spoiler porque tô empolgada.  

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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