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terça-feira, 8 de agosto de 2023

Bianca Antunes, o livro Vou a pé e a Pistache Editorial, por Cida Simka e Sérgio Simka

Bianca Antunes - Foto divulgação

Nesta entrevista, Bianca Antunes, uma das autoras do livro “Vou a pé” e editora da Pistache Editorial, fala sobre essa terceira obra infantil da editora, entre outros assuntos. Só aqui, na revista Conexão Literatura!

Fale-nos sobre vocês.

Bianca Antunes

Vai a pé observando as pessoas, ouvindo conversas e procurando cheiro de pão fresquinho. Formou-se jornalista pela Escola de Comunicações e Artes da USP e abraçou sua paixão pelas cidades no mestrado em desenvolvimento urbano e cooperação internacional (TU Darmstadt e UIC Barcelona). É cofundadora da Pistache Editorial e do projeto Casacadabra, onde une crianças e cidades escrevendo e produzindo livros e jogos. Também trabalha com o CECIP na iniciativa Urban95, apoiando municípios brasileiros a desenvolver projetos e políticas públicas para a primeira infância.

Luísa Amoroso

Vai a pé contemplando os acontecimentos nas calçadas, olhando as pessoas e procurando barulhinhos da natureza, muitas vezes acompanhando sua filha Sofia, que inspirou este livro. Formou-se em arquitetura e urbanismo pela FAU-USP e logo enveredou para as áreas de ilustração e design. Seu interesse pelas cidades reflete-se em seu trabalho e em seu dia a dia – e aumentou com a chegada da Sofia, que trouxe outro ritmo e novas curiosidades para a observação do que acontece pelas ruas. Já ilustrou paredes, tecidos e muitos livros, em especial para o público infantil. 

Fale-nos sobre o livro "Vou a pé". O que motivou a escrevê-lo? 

O “Vou a Pé” veio de um desejo nosso de escrever um livro de ficção (nossos outros livros são informativos, de não ficção), na perspectiva da criança – tanto em sua altura quanto no seu tempo. E não podíamos deixar de trazer nosso cenário preferido: a cidade. O livro lança o olhar para o espaço urbano, muitas vezes tão esquecido por nós, que cada vez mais vivemos em caixinhas: dentro de carros, dentro de casa, dentro de shopping. Queremos resgatar a rua como o espaço de encontros, de magia e de descobertas. 

Acompanhada de seu cuidador, Sossô conduz os pequenos leitores para conhecer suas aventuras diárias, do caminho a pé de casa até a escola, explorando a cidade como um grande playground. Não há brinquedos estruturados: Sossô brinca com o que a cidade lhe oferece. É uma celebração ao olhar curioso das crianças, mostrando que a cidade também é um lugar que ensina, inspira e cria memórias.

As ilustrações de "Vou a Pé” nos levam a explorar as cenas por outra perspectiva, ao representar a cidade a partir da altura de uma criança de 3 anos. É por esse olhar que descobrimos pequenos insetos, grandes degraus, poças d'água, um pouco de fumaça e muitas pernas e bumbuns. Todo esse trajeto é pincelado pelo ritmo da cidade, mas, principalmente, pelo ritmo da criança – um tempo diferente do tempo do adulto, pois Sossô – como todas as crianças – tem o olhar sempre atento para a próxima aventura. A criação das cenas foi um processo cuidadoso de representar o olhar curioso da criança, mas não fantasiar por ela. As ilustrações trazem a ludicidade e abrem espaço para mais interpretações, sem colocar todas as respostas.

O evento de lançamento será dia 12 de agosto, das 10h às 13h, na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato (Rua General Jardim, 485, São Paulo) e contará com oficinas realizadas pelas arquitetas do coletivo CoCriança, organização que promove processos participativos de intervenção urbana com ênfase nas infâncias. As oficinas irão instigar a descoberta de texturas de elementos naturais e a conexão com a natureza urbana, incluindo a construção de uma maquete com os materiais descobertos na praça Rotary, onde a biblioteca está situada.

A data para o evento de lançamento não é ao acaso: agosto é o Mês da Primeira Infância – recorte do zero aos seis anos de idade e público central de “Vou a Pé”.


Fale-nos sobre seus outros livros.

Este é o terceiro lançamento infantil da Pistache Editorial, seguindo os livros "Invenções para morar” e “Cidades para Brincar”, da série Casacadabra. A editora também coeditou o livro "Cidade, Gênero e Infância", vencedor do Prêmio IAB-SP (2022), com a Romano Guerra Editora.

O Invenções para Morar escrevi juntamente com a Simone Sayegh, com ilustrações da Carolina Hernandes; o Cidades para Brincar, escrevi também com a Simone, mas com ilustrações da Luísa Amoroso. No primeiro, trazemos a questão da arquitetura de forma lúdica, retratando 10 casas pelo mundo e trazendo conceitos de arquitetura. No segundo, aumentamos a escala: fomos para a cidade: trazemos 10 espaços públicos pelo mundo e, com eles, conceitos de urbanismo de forma lúdica. São livros bastante informativos mas, ao mesmo tempo, muito divertidos. Essa mistura é um grande desafio. 

Fale-nos sobre o jogo "Trilhas urbanas" e sua campanha na Catarse.

O Trilhas Urbanas é um jogo de tabuleiro que convida os jogadores a observar a cidade e a agir sobre a realidade!

Enquanto um jogador cria desafios que podem acontecer no território-tabuleiro, os outros participantes precisam encontrar as soluções nas cartas que têm nas mãos. O jogo é semicooperativo: só há um vencedor se todos, em parceria, puderem resolver os problemas da cidade, mas ganha destaque quem chegar à escola com mais pontos, por resolver mais problemas.

O jogo foi testado durante 3 anos, e passou por 2 protótipos. Foi utilizado em processos participativos com crianças, em jogatinas com a família, em eventos de jogos com adultos – sempre com sucesso total! É também uma ótima pedida para escolas, na discussão sobre temas urbanos.

Vale lembrar que, apesar dos desdobramentos educativos, o jogo é um brinquedo cujo principal objetivo é transportar o jogador para um universo lúdico, onde as possibilidades são infinitas.

Para tornar o jogo realidade, vamos iniciar um financiamento coletivo no final de agosto. Já temos uma página de pré-campanha (catarse.me/trilhasurbanas), e quem se cadastrar e apoiar irá ganhar um mimo que estamos produzindo aqui. Os apoios e a divulgação da campanha serão fundamentais para que a gente consiga colocar ele no mundo. Entre as recompensas para quem apoiar está o próprio jogo e até um kit pra adotar uma escola pública com jogos e palestra. 

Você é editora da Pistache Editorial. Fale-nos sobre seu trabalho à frente dessa casa editorial.

A Pistache Editorial é uma editora independente e bem pequena. Trabalhamos na área de arquitetura e urbanismo, mas, principalmente, na ideia de levar esses conceitos a públicos não especializados. Nosso principal público são as crianças, com os livros infantis e materiais que incentivam as descobertas arquitetônicas, como um gabarito urbano ou a maquete de papel da Casa de Vidro, da Lina Bo Bardi. Mas também fazemos publicações para projetos específicos – já editamos guias urbanos para gestores, por exemplo, e um material para cuidadores de crianças na primeira infância.  

Como analisa a questão da leitura no país?

Ler está cada vez mais difícil, até para nós, adultos e apaixonados por livros. Há muitos estímulos externos que nos afastam de uma leitura mais pausada. Mas acredito muito, também, na força que os livros têm – e ver as crianças mergulhando nas páginas dos livros infantis traz sempre grandes esperanças. Precisamos reforçar esses espaços e estímulos à leitura: as bibliotecas convidativas, programas de leitura, e leitura desde bebê com livros de verdade. Por isso, também, decidimos fazer o lançamento em uma biblioteca – e a Biblioteca Infantil Monteiro Lobato tem, inclusive, uma sala de primeira infância. 

Link para o livro:

https://www.pistacheeditorial.com.br/product-page/vou-a-p%C3%A9 


CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). 

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