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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Bruna Ramos da Fonte e o livro Sidney Magal: muito mais que um amante latino, por Sérgio Simka e Cida Simka

Bruna Ramos da Fonte - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Sou escritora, biógrafa e fotógrafa documental. Talvez eu possa dizer que sou fundamentalmente biógrafa, pois todo o meu trabalho - seja ele literário ou fotográfico - se desenvolve a partir do conceito de biografar. Quando estou escrevendo estou biografando não somente um personagem, mas também uma época, um pensamento, uma cultura. Quando fotografo, através do registro de cenas rotineiras, estou biografando não somente uma pessoa, mas também o meio de onde ela veio, a sua realidade socioeconômica e cultural. Penso que a biografia é a base de toda e qualquer criação artística - mesmo quando não tem a intenção de sê-lo - porque, sendo a arte uma forma de expressão do eu, manifestar-se artisticamente é, primordialmente, biografar-se. No meu trabalho e nos cursos que ministro, busco expandir esse conceito do ato de biografar; ele é muito mais constante e mais comum em nossas vidas do que pensamos.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro “Sidney Magal: muito mais que um amante latino”. Quanto tempo demorou para escrevê-lo? Foi fácil encontrar uma editora?

"Sidney Magal: muito mais que um amante latino" é uma ideia que tivemos no ano de 2012, quando conversei com o Sidney sobre o seu primo, Vinicius de Moraes, para a pesquisa de um dos meus livros sobre a Bossa Nova. Ele quis guardar o projeto do livro para esse momento de comemoração dos seus 50 anos de carreira, então em dezembro de 2016, iniciamos o projeto que foi lançado em novembro de 2017. Desse total de 11 meses, eu tive apenas 7 para escrevê-lo, pois os outros 4 meses foram dedicados ao projeto editorial, revisão, diagramação, impressão e distribuição. O livro final tem  376 páginas, traz uma fotobiografia extensa, muitos depoimentos de amigos e familiares. Pesquisar, entrevistar, selecionar imagens e escrever todo esse projeto em um período tão curto de tempo foi uma verdadeira maratona, mas foi muito prazeroso e fiquei muito satisfeita com o resultado final.
O livro foi publicado pela Editora Irmãos Vitale, que é uma das editoras mais antigas e mais tradicionais do país. Eles já haviam publicado um livro meu ("O barquinho vai... Roberto Menescal e suas histórias", 2010) e foi muito gostoso voltar a trabalhar com eles; foi algo que aconteceu de uma maneira muito leve, muito natural, porque quando souberam do projeto, acreditaram na proposta e imediatamente começamos a trabalhar para que o livro fosse produzido dentro do nosso curto prazo. Sem a colaboração da Vitale, teria sido impossível concluir esse projeto que foi feito em tempo recorde.

Como é o seu processo de criação?

Todo o meu processo de criação literária se baseia na pesquisa: eu não escrevo uma única linha do livro antes de estar com toda a pesquisa concluída. A pesquisa e a concepção do projeto são as etapas mais trabalhosas e mais demoradas; a escrita é a parte mais prazerosa e mais rápida, porque se a pesquisa for bem-feita, quando chega o momento de escrever, todo o conteúdo já está pronto na minha cabeça; a partir daí, é só uma questão de "transcrever" aquilo que já existe. Mas cada escritor tem o seu processo de criação que, como costumo dizer, é único e intransferível; como professora, eu instigo os meus alunos a encontrarem o seu próprio caminho, pois tudo é permitido, desde que funcione para o escritor e que facilite o seu processo de escrita. Mas, para mim, é essencial ter o livro inteiro pronto na minha cabeça para depois começar a passá-lo para o papel.

Você escreveu “Essa tal de Bossa Nova”, com o Roberto Menescal. O prefácio foi escrito pelo Paulo Coelho. Conte-nos essa experiência. Você também publicou “O barquinho vai”. Fale-nos dele.

Ambos os livros são resultado do meu trabalho com Roberto Menescal, um dos criadores da Bossa Nova. Começamos a trabalhar juntos em 2008, com a intenção de registrar em um livro as experiências do Roberto não somente na Bossa Nova, mas também como produtor musical; ele é até hoje um dos produtores mais importantes da nossa música, e teve um papel fundamental na história da MPB. Ambos reúnem histórias maravilhosas da nossa música e são registros essenciais da carreira desse grande compositor e produtor. Os prefácios dos dois livros foram assinados pelo best-seller Paulo Coelho, amigo de Menescal.
 
Como vê o mercado digital de livros?


Vejo os livros digitais como um meio de facilitar ainda mais o processo de aproximação entre autor e leitor porque até pouco tempo atrás, para atingir leitores em países estrangeiros, você precisaria fechar um contrato em cada país, o livro teria que ser traduzido diversas vezes... Enfim, um processo muito burocrático, custoso e demorado, que só seria possível para um número restrito de autores. O livro digital chegou para quebrar essas barreiras. Depois que o meu livro "Essa tal de Bossa Nova" foi lançado em formato digital, passei a receber contatos de leitores do mundo inteiro - brasileiros que moram no exterior e estrangeiros que estudam o nosso idioma - e isso é muito gratificante para mim como autora. Com os livros digitais, hoje o leitor pode ter acesso ao trabalho de autores que estão do outro lado do mundo e isso é maravilhoso. Acredito que esse é o ponto mais importante: que as pessoas tenham acesso ao livro, independentemente do formato em que ele se apresente.

Em que está trabalhando atualmente?


No momento estou trabalhando em um projeto literário relacionado à psicanálise, que é uma área à qual me dedico também, e estou finalizando o projeto de um livro fotográfico, que é um sonho antigo que eu agora estou tendo tempo para concretizar.

Para que o leitor possa conhecer mais sobre o trabalho da Bruna, basta acessar: www.brfonte.com.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2106), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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