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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Georgina Martins lança 'Há muitas formas de se fazer macarrão e outras brutalidades', seu primeiro romance adulto, no qual detalha nuances da violência psicológica de um casamento

 


Escritora e professora de literatura, que coleciona sucessos no universo literário infantojuvenil, Georgina, desta vez, aborda experiência de mulheres que sofrem, não com a violência física, mas com a violência psicológica que se interpõe no cotidiano do casal 

A escritora Georgina Martins está lançando o livro Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades (editora Patuá - www.editorapatua.com.br), no qual aborda a experiência de mulheres que sofrem, não com a violência física, mas a psicológica que se interpõe no cotidiano de um casal. Em narrativa fluente, aproveita-se da linguagem literária e detalha as nuances da violência psicológica que ela própria sofreu no casamento. É o primeiro romance adulto da Georgina que também é professora de literatura e acumula sucessos no universo infantojuvenil.

O livro fala diretamente à experiência de muitas mulheres porque tematiza a violência, pondo em cena a vida doméstica e sua dinâmica centrada numa sucessão de violências vividas por um casal que pouco a pouco vai revelando ao leitor um relacionamento doentio. Tudo acionado, não pela força física de um homem, mas pelas sutilezas de sua condição de intelectual que, devotado às artes e à gastronomia, por exemplo, impõe à convivência familiar uma rotina de obediência às suas demandas, às oscilações de humor e à suposta superioridade moral. Os temas envolvem racismo, autoritarismo, abandono, vícios e drogas.

Com a palavra a narradora Susana que aciona os incidentes na relação com Dionísio, passando a limpo o passado, quando ele morre: "Relutei tanto em escrever a nossa história, mas agora, sinto a necessidade de fazer um inventário de tudo que aconteceu entre nós para tentar entender o enigma que você sempre foi para mim.(...) Você sabia que eu sentia dor e desconforto, mas esses motivos não o sensibilizavam nem um pouco. Pelo contrário, minhas queixas só serviam para atiçar seu desejo, sua ira e seu mau humor. Sua cara amarrada e seus silêncios pairavam sobre os almoços em família e festas de aniversário dos meninos."

Georgina diz que o objetivo maior foi falar sobre esses acontecimentos, essa violência velada, com outras mulheres e isso preocupa menos do que com a exposição com a qual terá de lidar. Um fato, os filhos dela não quiseram ler o livro, "pois para eles seria reviver tudo de mal que passaram naquela época, ainda crianças. Eles fazem terapia até hoje", diz Georgina.

A ilustração da capa de Há muitas formas... é de Camilo Martins, filho de Georgina, e o prefácio de Martha Alkimin, professora Pós-Graduada em Letras Vernáculas da Faculdade de Letras da UFRJ. 

Sobre a autora

Georgina Martins é carioca, professora e escritora e colunista da Revista Ciência Hoje. Doutora em Literatura brasileira e Especialista em Teoria e Crítica da literatura infantil e juvenil. É autora de livro de sucessos na literatura infanto-juvenil como O Menino que brincava de serMinha família é coloridaUma maré de desejos e Em busca do mar. Esse é o seu primeiro romance para adultos.

Diz que gosta de contar e ouvir histórias, por isso está sempre lendo. De tanto contar, ouvir e ler histórias, resolveu inventá-las, e assim se tornou escritora de livros para crianças. Outro dia lhe perguntaram por que escrevia, e ela respondeu: "Porque gosto de transmitir às pessoas as coisas que penso, aprendo, vejo, sinto e vivo".

 

Livro Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades (editora Patuá)

www.editorapatua.com.br  - Preço: R$ 40

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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Entrevista com Georgina Martins, autora do livro Há muitas formas de se fazer macarrão & outras brutalidades (Editora Patuá)

Georgina Martins - Foto: Fábio Meirelles

A escritora Georgina Martins está lançando o livro Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades (editora Patuá), no qual aborda a experiência de mulheres que sofrem, não com a violência física, mas a psicológica que se interpõe no cotidiano de um casal. É o primeiro romance adulto da Georgina que também é professora de literatura e acumula sucessos no universo infanto-juvenil. Detalhe, é que o livro fala diretamente à experiência de muitas mulheres porque tematiza a violência, pondo em cena a vida doméstica e sua dinâmica centrada numa sucessão de violências vividas por um casal que pouco a pouco vai revelando ao leitor um relacionamento doentio. Tudo acionado, não pela força física de um homem, mas pelas sutilezas de sua condição de intelectual que, devotado às artes e à gastronomia, por exemplo, impõe à convivência familiar uma rotina de obediência às suas demandas, às oscilações de humor e à suposta superioridade moral.

Georgina Martins é carioca, professora, escritora e colunista da Revista Ciência Hoje. Doutora em Literatura brasileira e Especialista em Teoria e Crítica da literatura infantil e juvenil. É autora de livro de sucessos na literatura infanto-juvenil como O Menino que brincava de serMinha família é coloridaUma maré de desejos e Em busca do mar. Esse é o seu primeiro romance para adultos. 

Conexão Literatura - É uma guinada sair do universo infantojuvenil e tratar desse dia-a-dia que muitas mulheres sofrem no casamento mas não têm coragem de falar. Essa chave virou de repente em você, ou era coisa que já vinha elaborando? 

Georgina - Na verdade sempre pensei em escrever para todas as idades, então vinha elaborando esse texto já algum tempo. Acho muito importante tratar do tema do casamento, das relações abusivas, do machismo estrutural. Já tive retorno de muitas mulheres que sofreram coisas parecidas com as que a personagem do livro sofreu. A literatura é capaz de nos colocar no lugar do outro, de nos fazer sentir a dor do outro, de nos ensinar a ser solidários. 

Conexão Literatura - Até que ponto foi fácil ou difícil abordar isso em um texto. No caso, usando de sua própria experiência, como você disse, já que sofreu esse tipo de violência psicológica em casa? 

Georgina - Foi muito difícil escrever sobre isso, mas foi fundamental pra mim, uma espécie de catarse. Acredito que depois que tomamos coragem de compartilhar o que dói, a dor fica mais leve.

Também acredito que todo texto literário, em certa medida, é autobiográfico, pois os escritores, mesmo quando não deixam explícitos, falam de si mesmo, contam suas histórias. É uma forma de compartilhar nossas dores, nossas alegrias, nossas vidas. 

Conexão Literatura - Você acha que esse comportamento masculino, que é condenado no livro, permanece ainda muito frequente no Brasil e no mundo? Se sim, qual a razão? 

Georgina - Acho que sim por vários motivos: forma como alguns homens são criados, silenciamento do que incomoda, resistência e vergonha em procurar terapia ou até  mesmo tratamento com antidrepessivos, porque muitas vezes a questão também é química, fisiológica. Além disso, o machismo estrutural que envolve a competição com a mulher, a necessidade de dominá-la. São muitos os motivos. 

Conexão Literatura - Você é uma professora e vem atuando muito bem nessa área. O que a fez tornar-se uma escritora? O que tem de fácil e de difícil? 

Georgina - O que me fez ser escritora foram as histórias que minha mãe me contava, como contos de fadas e histórias da vida dela. Meu pai também era um grande contador de “causos” e cantigas da sua terra, como ele dizia: o Ceará. Ele me contava pedaços das histórias de Lampião e Maria Bonita, por exemplo. Com eles aprendi o valor da cultura, e olhe que eles não tiveram estudo. Meu pai fez até o que hoje é a 4ª série do Ensino Fundamental e minha mãe nunca estudou.

Quanto ao que tem de mais difícil na escrita, pra mim é achar o tom certo, a palavra exata, a frase exata, porque não é uma boa história que faz um bom livro, mas sim a forma como ela é contada. E o mais fácil é curtir o livro pronto.    

Conexão Literatura - Você é uma autora que coleciona sucessos nessa área infantojuvenil. Acha que mesmo com advento de computador, ainda há espaço para essa experiência de 'manusear' o livro? 

Georgina - Sim, e acho que não vai acabar nunca. Manusear livros é muito bom. Para crianças , então, é fundamental o livro físico, pelo cheiro, pelas cores, pelas imagens e também pelo fato de que ele pode se transformar em brinquedo. O livro guarda a memória do passado, é a nossa imaginação concretizada. Nele podemos ler o mundo e com ele podemos  atravessar os mais diferentes tempos e espaços. Com o livro impresso jamais corremos o risco de perder o que está dentro dele, como acontece com os e-books, com os computadores, celular. O livro em papel não vai acabar nunca. 

Conexão Literatura - Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Georgina - Esse livro pode ser encontrado na Amazon e no site da editora Patuá (www.editorapatua.com.br). E quanto a conhecer meus trabalhos, nas minhas redes

Instagram: martins_georgina e no Facebook: Georgina Martins 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Georgina - Sim, tenho alguns, como três livros que estão nas editoras, todos infantis. Dois ainda saem esse ano. 

Perguntas rápidas: (1 linhas)

Um livro: "Infância" do Graciliano Ramos

Um (a) autor (a): Graciliano Ramos

Um ator ou atriz: Dira Paes

Um filme: "Bibliothèque Pascal", é um filme de drama húngaro de 2009, dirigido e escrito por Szabolcs Hajdu. Trata da história de uma mãe jovem que teve a filha retirada dela porque ela não tinha trabalho fixo. Mistura realidade com contos de fadas. É muito bom, pena que não foi nada divulgado no Brasil.

Um dia especial: Foram tantos. Quando entrei por concurso em um Ginásio público, nos anos 1970;  quando ingressei na faculdade pública, UFRJ; quando meus filhos nasceram... 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Georgina - Apenas agradecer a divulgação,  as perguntas e desejar felicidades pra todos nós nessa nova era do Brasil que nos traz muitas esperanças.

 

Livro Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades (editora Patuá)

www.editorapatua.com.br  - Preço: R$ 40

 

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Autora de livros infantis lança obra literária que revela danos psicológicos e disparidades sociais


“Uma dicotomia de amor e ódio”, é como Georgina Martins define sua nova obra, “Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades”, seu primeiro livro destinado ao público adulto e que traduz os bastidores de uma relação abusiva e paradoxal.  

Autobiográfico, o livro traz em sua narrativa temas sensíveis à sociedade, tais como: dependência emocional, relacionamentos abusivos, abandono, racismo, alienação parental, vícios e drogas - expostos com muita sutileza pela escritora.

Além disso, a obra traz à tona – mesmo que subliminarmente – a necessidade de mudança de status social como uma condição de superação dos conflitos vividos pelo casal, acentuados, na maioria das vezes, pelas dificuldades e limitações da vida no subúrbio. 

“Nunca pensei que um dia pudesse morar em um bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, região em que as ruas são largas, iluminadas e sem fiação elétrica emaranhada por sobre as cabeças dos moradores, como nos bairros do subúrbio.”

“Sinto saudade da elegância quase cruel com que você cometeu tantas mudanças em minha vida, como morar na Zona Sul, quando não tínhamos um tostão para bancar os aluguéis.”

Georgina Martins está acostumada a transitar pelo universo da literatura infantil. Professora universitária e doutora em Literatura Brasileira, escreveu O menino que brincava de ser, Minha família é colorida, Uma maré de desejos, Em busca do mar, entre outros títulos que resultam de experiências pessoais. 

Desta vez, em “Macarrão”, como é carinhosamente chamado, as memórias da vida conjugal entre Dionísio e Susana – nomes fictícios – ganham forma em um romance marcado por contradições, em que Susana exalta as paixões e os temores de uma história que se arrastou por quase 20 anos. 

“Há muitos fantasmas que rondam esse livro. Mas achei que podia dialogar com outras mulheres. Foi muito difícil escrever e está sendo difícil lidar com ele escrito. Só consegui me ver em uma relação tóxica, abusiva, durante a escrita. Foi um processo terapêutico”, declara a autora.

“Há muitas formas de se fazer macarrão – e outras brutalidades”, que já esteve disponível no Kindle, segue agora na versão impressa e está disponível no site da editora Patuá. A ilustração da capa é de Camilo Martins e o prefácio de Martha Alkimin, professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas da Faculdade de Letras da UFRJ.

Sobre

Georgina Martins é professora e escritora, e desde o início de sua carreira desenvolve projetos que visam a erradicação da lgbtqfobia e do racismo. Escreveu os livros infantis e juvenis: O Menino que Brincava de Ser, que conta a história de um menino que desejava ser menina; Tal Pai, Tal filho? e Todos os Amores. Esses três livros retratam histórias de meninos e meninas que enfrentam toda sorte de preconceitos por não corresponderem aos padrões impostos pela sociedade.

Contra o racismo, escreveu Minha família é Colorida, Meu Tataravô era Africano e Uma Maré de Desejos. Esse último ambientado na favela da Maré, no tempo em que Georgina atuou na Oficina da Palavra com crianças e adolescentes de oito escolas públicas.

Sua temática é a desigualdade social, a discriminação, e seus personagens são os invisibilizados pela sociedade capitalista: os pobres, os “diferentes”, os pretos. Temas que autora desenvolve com propriedade e sensibilidade, principalmente, por ter sofrido na pele a discriminação e o preconceito. 

Nesse momento estreia na literatura para adultos com o romance autobiográfico Há Muitas Formas de se Fazer Macarrão e Outras Brutalidades, publicado pela editora Patuá, e com publicação em Portugal pela editora Humus. Um texto que fala de relação abusiva, de opressão, de casamento, de amor e de ódio.

Serviço

Instagram - @martins_georgina

Livro impresso: https://bit.ly/Patua_GM

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