João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111

  Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...

Mostrando postagens com marcador educadores. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador educadores. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Por uma infância mais feliz e vida adulta longe de problemas psicológicos

 No livro "Criação Consciente", psicólogo especialista em saúde mental infantojuvenil mostra o que o comportamento dos filhos pode revelar para além das mudanças típicas do crescimento

Uma em cada cinco crianças, com até 16 anos, sofre de algum tipo de doença mental incapacitante, número que aumenta conforme a idade avança. A estimativa é da Organização Mundial da Saúde (OMS), e acendeu um alerta no psicólogo e especialista em saúde mental infantojuvenil Miguel Bunge, por ser esta uma realidade nem sempre percebida por pais e educadores.

Unido ao fato de que nem todos os brasileiros têm condições financeiras de levar os filhos ao psicólogo, Bunge contribui com o lançamento de Criação Consciente. No livro, teoria e prática passeiam por conceitos da Psicologia para ensinar o leitor a identificar comportamentos incomuns de crianças e adolescentes, e também as melhores formas de agir, sem causar danos psíquicos que possam refletir na vida adulta.

Todas as orientações são baseadas na Análise do Comportamento, área da ciência natural que procura explicar as formas de agir das pessoas. Dividida em três partes – teoria, avaliação e plano de ação –, a obra conta com tabelas elaboradas pelo próprio autor, para que seja possível identificar o que há de errado e aplicar técnicas que resultarão na mudança de atitude.

Todo comportamento apresenta três aspectos a serem considerados:
duração, isto é, por quanto tempo ele acontece; frequência, a quantidade
de vezes que acontece em um determinado período; e, intensidade,
a força que tal comportamento demanda do organismo para ser realizado.
(Criação Consciente, p. 20)

Com dez anos de experiência clínica, Bunge lembra que o comportamento das crianças e adolescentes reflete as transformações típicas da idade, mas, também pode indicar transtornos como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade. Neste sentido, Criação Consciente cumpre o papel de difundir informações técnicas em linguagem acessível, e estimula a educação saudável, respeitando as peculiaridades destas duas fases iniciais e determinantes na vida do ser humano.

FICHA TÉCNICA:

Título: Criação Consciente
Subtítulo: Um manual com o que você precisa saber para educar crianças e adolescentes
Autor: Miguel Bunge
Editora: Casa do Escritor
ISBN: 979-8429194981
Tamanho: 22,8 cm x 15,2 cm
Páginas: 206
Preço: R$ 67,00 | R$ 24,99 (eBook)
Onde encontrarAmazon

Sobre o autor: Miguel Bunge é psicólogo clínico infantojuvenil e sócio fundador da Comportalmente – plataforma que já formou mais de dois mil psicólogos. Graduou-se pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em 2013, e se especializou em Terapia Comportamental e Cognitiva e Saúde Mental pelo HC-FMUSP, em 2014.

Iniciou a prática profissional como Acompanhante Terapêutico, área em que realizou sua formação pelo Núcleo Paradigma. Hoje atua como psicólogo clínico analista do comportamento, e é referência no atendimento a crianças e adolescentes.

Redes Sociais:
Instagram:
 @psimiguelbunge
Facebook: miguel.bunge
Site: 
http://criaconsciente.com.br


Compartilhe:

segunda-feira, 15 de junho de 2020

EDUCAÇÃO & PROVAS NA QUARENTENA | Como os educadores podem aplicar provas e conduzir avaliações no contexto de ensino online?

Camila Akemi Karino, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB)
Um levantamento do Instituto Península – Sentimentos e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil, conduzido em março de 2020 com profissionais de escolas públicas e particulares – aponta que mais de 48 milhões de alunos da rede básica brasileira tiveram as rotinas alteradas durante a pandemia; são mais de 2,2 milhões de docentes no país que estão enfrentando o inédito cotidiano das aulas online no período de distanciamento social. Entre os entrevistados, oito em cada 10 educadores não se sentem preparados para ensinar a distância; eles se declaram ansiosos e despreparados para o contexto de trabalho atual. Diante desse enorme desafio, um outro fator de estresse e insegurança – tanto para docentes, quanto para os pais e responsáveis – é pensar em como será possível aplicar provas e avaliar os estudantes nessa modalidade de educação.

Esse tema é bastante relevante, sobretudo porque ainda não sabemos com certeza quanto tempo vai durar essa situação do distanciamento das salas de aula. Trabalhando com avaliação há mais de 15 anos e incorporando a defesa da potencialidade da tecnologia – quando aplicada com intencionalidade pedagógica –, posso afirmar que o ensino remoto não é um impeditivo para que o docente realize suas avaliações. Pelo contrário, a necessidade imposta de se manter aulas online têm demandado dos educadores a criação de novas formas de avaliação e pode ser uma oportunidade de transformação das formas avaliativas em sala de aula. Não estou falando da perspectiva convencional baseada em examinar o processo final de ensino-aprendizagem por meio de uma prova, mas de uma prática avaliativa que ocorre durante o processo, ou seja, em diferentes etapas e com propósitos distintos. Nesse contexto, as evidências de aprendizagem coletadas durante as dinâmicas educacionais permitem aos professores tornar visível o real aprendizado – são dados coletados que direcionam as decisões pedagógicas e facilitam esse processo de avaliação, mesmo a distância.

Dentro dessa lógica, para garantir que o processo avaliativo ocorra de forma integral é importante que sejam avaliados três elementos do processo de aprendizagem: participação (engajamento e colaboração), desenvolvimento (acompanhamento da evolução da aprendizagem: a avaliação formativa) e resultado. Esse conjunto resolve uma equação que possibilita uma avaliação mais integral e construtiva.

Mas, como avaliar a participação do estudante a distância? Essa tarefa se refere à possibilidade de o educador de observar comportamentos e atitudes que os estudantes demonstram durante todo o percurso da aprendizagem. Essa análise é realmente importante, pois transmite ao aluno a noção do quão valorizado é o engajamento dele – revelado por uma atitude aberta à mentalidade do crescimento (em substituição a uma mentalidade mais fixa) e de aprendizado contínuo. Essa assimilação é essencial porque substitui a concepção negativa de que avaliar é somente comprovar o domínio do conteúdo ao final do processo.

Com esse olhar mais amplo e valorizando a jornada, mostramos a coerência dos projetos pedagógicos que buscam desenvolver habilidades como empatia e colaboração. Na análise, itens como a entrega de atividades no prazo estipulado; presença e interações nos momentos síncronos; interação nos encontros virtuais; e colaboração com membros da turma são indicadores a serem utilizados pelos professores. Investir nessa forma de pensar é ter um ciclo mais completo do impacto da educação. Um ponto importante é que esse processo seja claramente apresentado ao aluno. Todo processo avaliativo precisa ser transparente, inclusive para fortalecer a autonomia e as escolhas dos alunos. Muitas escolas utilizam a rubrica como suporte para a avaliação da participação, é realmente um bom instrumento.

Para medir o desenvolvimento da aprendizagem – o segundo tópico –, o professor precisa estar atento às devolutivas claras dos alunos que possam gerar as evidências do domínio de assuntos e do desenvolvimento de habilidades, ou seja, foco no progresso do estudante. Essa forma possibilita uma análise da evolução da aprendizagem em diferentes momentos e por múltiplas estratégias do docente, direcionando cada ação. Mostra para o estudante o quanto o processo é importante para o resultado final. Nessa seara, uma maneira eficiente de avaliar é analisar o desempenho da turma nas atividades; os resultados individuais de estudantes em atividades; além disso, é importante conceber que as evidências estão no dia a dia em todas as interações que realizamos com os estudantes, em uma discussão realizada em sala de aula ou numa reflexão ao final de um capítulo. Um bom instrumento que permite um registro contínuo do desenvolvimento é os portfólios.

A função aqui é gerar para o professor (mediador e tutor do conhecimento) evidências da assimilação da evolução – o pensamento do estudante fica visível para o professor. Quanto mais o docente registra essas evidências, melhor será a sua tomada de decisão e sua ação pedagógica. Assim, quando a escola consegue se apropriar e ter o domínio dessas informações, o processo de ensino-aprendizagem se torna mais eficiente. Além disso, prover essa mesma visibilidade para as famílias dará segurança de que o processo de aprendizagem está preservado, mesmo diante de um momento tão desafiador como o que estamos vivendo.

Em resultado temos a avaliação de qual ponto o estudante conseguiu chegar ao final de um processo – pode ser bimestral, trimestral ou do ano letivo. Ele gera informações sobre a efetividade de um processo pedagógico. Geralmente, as escolas usam as provas para mensurar esse resultado; hoje, podemos usar relatórios de pesquisas como entregas e análises de portfólio que tragam evidências da assimilação por parte do aluno do conteúdo passado. As tradicionais provas ainda são alternativas possíveis, apesar das dificuldades de aplicação e da fidedignidade das respostas. Para contornar esse segundo ponto, é interessante pensar em questões abertas e que avaliam níveis cognitivos mais avançados. É importante ressaltar que resultado é o conjunto do que foi desenvolvido ao longo de um tempo determinado.  

A avaliação desses três elementos – participação, desenvolvimento durante o processo e resultado final de aprendizado – engloba, de modo geral, os principais aspectos que precisam ser considerados em um processo educativo que valoriza não apenas a conclusão, mas o envolvimento e o esforço ao longo da jornada. A partir desses elementos, a escola pode comprovar a execução do trabalho pedagógico realizado e fazer uma deliberação sobre aprovação ou reprovação, requisito legal necessário. Ressalto que os educadores devem observar as normas estabelecidas pelos conselhos estaduais de educação, que estão deliberando sobre a temática de provas a distância. Em São Paulo, por exemplo, a secretaria autorizou a realização de avaliações, mas há várias localidades que aguardam o retorno das aulas presenciais para aplicar provas.

Uma pergunta recorrente que tenho ouvido de professores é sobre como avaliar de uma forma mais integral – não apenas o cognitivo. É notório que o cognitivo só vai funcionar se o socioemocional do aluno estiver atendido de alguma forma. Nesse período a distância, a escola deve estar mais presente, mais ativa para garantir a manutenção dessa saúde emocional do estudante. E como podemos avaliar e propiciar essa estabilidade? Nas rotinas de pensamento – voltadas também para trabalhar o bem-estar social e emocional – reside uma boa resposta à essa questão. Uma delas, “Cor, símbolo e imagens” incentiva os alunos a associar alguma situação específica com sentimentos. Ao tornar essa emoção visível, o docente pode avaliar e atuar para além do cognitivo. Vale pensar que o momento síncrono não precisa ter turmas iguais ao ensino presencial. Com ajustes na grade que auxiliem o professor a agrupar alunos de outras formas, esse educador terá mais tempo e mobilidade para estreitar a proximidade com os estudantes; poderá, ainda, identificar melhor os aspectos socioemocionais de jovens e crianças. Quando liberamos o espaço na grade, a equipe de orientação pedagógica pode ser ainda mais proativa. Eles podem ajudar o estudante a enfrentar esse novo contexto.

Por último, quero colocar que mesmo diante de todo o desafio que a avaliação a distância envolve, vejo que essa é uma oportunidade de diversificar os métodos avaliativos. Muitas vezes, quando pensamos em avaliação, associamos imediatamente ao conceito de prova; ouso dizer que essa é uma classificação muito restrita. Diminuímos a dimensão da importância de avaliar o aluno, quando restringimos esse processo à uma mera prova. Defendo – antes, durante e pós-pandemia – que não devemos ceder à tentação de procurar a melhor prova online; devemos nos desafiar a ampliar nossos processos avaliativos, a mudar o nosso mindset para irmos em direção de um método que de fato corrobora com o processo pedagógico; seja ele presencial ou a distância.


Camila Akemi Karino é diretora pedagógica da Geekie. Psicóloga, mestre e doutora pela Universidade de Brasília (UnB), estagiou na Universidade de New Brunswick (Canadá), onde estudou “Igualdade, equidade e eficácia do sistema educacional brasileiro”. Entre 2010 e 2014 foi coordenadora-geral de Instrumentos e Medidas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sendo responsável pelas principais avaliações da educação básica, tal como o Enem. Atualmente, é pesquisadora-colaboradora do programa de pós-graduação do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB.
Compartilhe:

sábado, 20 de janeiro de 2018

A Eloin | Educação pela Experimentação Lança o projeto Expedição Literária

Foto divulgação
Despertar na criança o incentivo à leitura por meio da literatura, esse é o objetivo do projeto Expedição Literária

Sabendo do grande desafio dos professores da educação básica em ensinar a leitura para os alunos, não só a decifrar letras, e sim a ter o hábito de ler, o projeto proporciona um repertório diferenciado para os educadores.

Além de aumentar o conhecimento, aprimora o vocabulário e ajuda na construção textual, para isso, motivações são necessárias, já que com o avanço das tecnologias do mundo moderno, cada vez menos as pessoas interessam-se pela leitura.

Encontro com o autor, sessão de autógrafos, contações de histórias, além do contato com uma infinidade de títulos, aliado a um cantinho especial, com foco nos valores humanos, identidade cultural e educação socioemocional.

A iniciativa é destinada aos alunos do Ensino Infantil e Fundamental I, e comandado por ELISABETE DA CRUZ: Pedagoga, especialista em educação transdisciplinar, autora de literatura infantil e infanto-juvenil.

"Queremos fomentar o despertar do hábito pela leitura e incentivar a formação de leitores acompanhados de orientação, para isso, mensalmente selecionamos livros cuidadosamente para os educadores utilizarem em diferentes faixas etárias", diz Elisabete.

O lançamento do 'Expedição Literária' no Ceará será no COMPLEXO CULTURAL SCHOENBERG, que atende a bebês a partir dos 12 meses de idade, crianças, adolescentes e adultos. 

"A nossa missão é oferecer a crianças, adolescentes e adultos uma atmosfera estimulante, agradável, cultural, inclusiva, plural, segura e moderna onde todos possam desenvolver suas habilidades sociais, cognitivas, empresariais, artísticas e acadêmicas em todo seu potencial, ampliando assim sua visão de mundo, abrindo seus horizontes e possibilidades de sucesso em todas as esferas da vida", explica a coordenação da Escola Schoenberg.

Cada vez mais as escolas utilizam de novos métodos educacionais, oferecendo muito mais do que apenas o saber intelectual, dando oportunidade a empresa Eloin de levar às melhores escolas, os melhores projetos.

Elisabete está no Ceará para o lançamento da "Expedição Literária" na sala de leitura Schoenberg. E em breve o projeto viajará para muitos lugares.

A ideia é enviar para as escolas livros mensalmente com resenhas específicas para conteúdos programáticos e material de apoio para educadores.

O projeto ainda contempla encontro com autores para bate-papos, troca de experiências e sessões de autógrafos, além de oficinas com as temáticas dos livros.

"Neste primeiro momento trabalharemos com a faixa etária pré leitor, leitor iniciante e leitor fluente, ou seja, entre 4 e 12 anos", finaliza Elisabete da Cruz.

Para entrevistas, entre em contato.

Sobre os projetos da Eloin: http://www.eloin.com.br/projeto-escola
Compartilhe:

Baixe a Revista (Clique Sobre a Capa)

baixar

E-mail: contato@livrodestaque.com.br

>> Para Divulgação Literária: Clique aqui

Curta Nossa Fanpage

Siga Conexão Literatura Nas Redes Sociais:

Posts mais acessados da semana

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA
clique sobre a capa

PATROCÍNIO:

CONHEÇA O LIVRO

REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

AURASPACE - CRIAÇÃO DE BANNERS - LOGOMARCAS - EDIÇÃO DE VÍDEOS

E-BOOK "O ÚLTIMO HOMEM"

E-BOOK "PASSEIO SOBRENATURAL"

ANTOLOGIAS LITERÁRIAS

DIVULGUE O SEU LIVRO

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

APOIO E INCENTIVO À LEITURA

APOIO E INCENTIVO À LEITURA
APOIO E INCENTIVO À LEITURA

INSCREVA-SE NO CANAL

INSCREVA-SE NO CANAL
INSCREVA-SE NO CANAL

Leitores que passaram por aqui

Labels