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terça-feira, 26 de junho de 2018

Daniel Henrique e o livro Meia-noite, por Sérgio Simka e Cida Simka


Fale-nos sobre você.

Meu nome é Daniel Henrique Pessoa Garibaldi e nasci na cidade de Campinas, mas moro em Hortolândia, que fica na mesma região metropolitana.

Comecei a ler aos 6 anos e aos 7 me apaixonei pela literatura. Eu cresci em uma família religiosa, então, os primeiros livros que eu comecei a ler foram bíblias para crianças e outros livros religiosos infantis. Quando eu tinha meus oito anos de idade, pegava os livros de escola que meu tio havia guardado e ficava lendo sobre história, geografia e até biologia. Ler e ver as figuras me encantava e com isso fui começando a gostar cada vez mais de história.

Minha família sempre me incentivou a ler e minha avó foi o ponto de partida para eu começar a me interessar por literatura policial, quando me presenteou com Agatha Christie: “Assassinato no campo de golfe”, perto dos meus nove anos. Quando eu era criança, como toda criança, sempre me imaginava nos lugares que eu lia ou assistia, por exemplo: Quando eu lia a Bíblia, gostava bastante da história de Jonas e de Daniel (Jonas foi engolido por uma baleia e vomitado no lugar onde era para ele evangelizar e Daniel foi jogado nas covas dos leões e sobreviveu), eu me imaginava dentro de uma baleia ou perto de vários leões e pensando no medo que deviam ter sentido (risos) ou quando assistia a alguns filmes queria ser um dos personagens.

Quando eu conheci “Piratas do Caribe” fiquei fascinado pelas histórias de piratas e cheguei até a ter um chapéu do Jack. As histórias piratas começaram a me encantar e comecei a criar em minha mente um pirata novo, uma história nova e decidi escrever. O livro ficou com algumas páginas e eu dizia que iria publicar, mas na época a internet era discada e quase não tínhamos acesso a tantas informações como temos hoje e não publiquei e, infelizmente, em uma das primeiras tentativas de formatar o computador, acabei perdendo o arquivo.

O suspense voltou para a minha vida alguns anos depois. Em 2008 aconteceu um turbilhão de coisas em minha vida que me fizeram entrar em depressão e posteriormente ter um pouco de síndrome do pânico de uma forma que eu ficava com medo até de ver notícias sobre mortes, o que me fez abandonar um pouco o suspense policial até começar o tratamento.

Dois anos depois, já medicado, eu decidi que iria enfrentar meus medos e comecei a assistir a filmes de terror, suspense e filmes policiais, e ler livros sobre mistérios, o que me levou a começar a escrever sobre todas as coisas que eu pesquisava e postar em um blog.

Eu continuei com blogs e canais no Youtube, desde assuntos sobre literatura até assuntos sobre games (um dos meus hobbies favoritos) até que em 2016 comecei a escrever. Eu acreditava que a história que eu havia começado a escrever seria um conto de apenas umas 10 páginas, mas continuei escrevendo e virou o meu livro de estreia “Meia-noite”.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seu livro. 

A ideia de escrever o livro “Meia-noite” surgiu em 2016 quando eu estava lendo “Dança Macabra”, de Stephen King. No começo, eu acreditava que o “Meia-noite” seria algo curto como um conto e não uma história longa, na verdade eu tinha pensado até em um conto do gênero slasher  [um subgênero de filmes de terror quase sempre envolvendo assassinos psicopatas que matam aleatoriamente] na época, mas a história que começou a vir tão rapidamente em minha mente que comecei a escrever sobre ela. De 10 páginas (eu acreditava que seria mais ou menos esse o tamanho) passou para mais de 100 páginas.

O livro conta a história de três garotas: Kate, Karen e Kassie, que vão viajar para uma cidade no interior do estado de São Paulo chamada Joanópolis. A cidade é famosa por suas lendas e conhecida como a capital do lobisomem, e quando eu fui visitá-la gostei bastante das histórias, mas pensei que talvez não fosse um lobisomem e sim alguém tão pavoroso quanto um. Nessa cidade, as garotas acampam perto de uma cachoeira, conhecida como “cachoeira deserta” (o nome da cachoeira e como ela é descrita é ficção, mas na cidade realmente existe uma cachoeira que as pessoas acampam próxima a ela, conhecida como “cachoeira dos pretos”), porém, as coisas não saem como o planejado quando amanhece e uma das garotas não está lá. As amigas ficam apavoradas e procuram a polícia, porém o delegado não quer ajudá-las devido ao tempo de desaparecimento. Um detetive, que mora na cidade, conhecido como Jonathan Prim, resolve ajudá-las, porém descobrem que um possível assassino pode estar à solta.

O livro conta com flashbacks do passado de cada personagem para que o leitor possa se envolver cada vez mais com eles.

Fale-nos sobre seu processo de criação.

Eu costumo escrever à noite, pois é quando tudo está mais calmo, não tem muitos barulhos e meus pensamentos e ideias fluem melhor. Minhas pesquisas costumam ser feitas pela internet em sites específicos do assunto que vou abordar no livro ou com alguém especializado na área; como eu costumo escrever sobre suspenses policiais, minhas pesquisas geralmente são voltadas à investigação policial e essas pesquisas faço com pessoas que eu conheço e são da área.

As pesquisas sobre locais e cidades geralmente são feitas no próprio local, pois eu escrevo apenas sobre locais que eu já visitei; para eu conseguir imaginar uma história se passando em um local, eu tenho que ter estado lá.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Podem conhecer meu trabalho através da minha página no Facebook: “Autor Daniel Henrique”, pela minha página no Instagram: @teoriasmaluckas (O “Ck” é para remeter ao termo “Malucas” de doidas mesmo) ou pelo site da editora Skull: http://www.lojaeditoraskull.com.br/terror-suspense/Meia-Noite

Como analisa a questão da leitura no país?

Existe uma minoria de pessoas em nosso país interessada por leituras, tanto nacionais quanto internacionais, e eu acredito que se deve ao fato de que leitura não é muito incentivada em nosso sistema educacional.

Por mais que tenhamos aulas e livros sobre literaturas clássicas nacionais ainda é pouco incentivada, pois muitas crianças, por mais que sejam ótimos livros, não se interessam muito por esse tipo de literatura no começo. Muitas crianças quando estão por volta de seus dez ou onze anos querem ler livros com ação, suspense, drama, aventura e o nosso sistema educacional quer passar literatura clássica para elas, o que as faz perderem o interesse pela leitura conforme os anos vão se passando.

Acredito que para mudar esse cenário temos que colocar nas escolas aulas para as crianças escolherem o livro que ela irá ler e fazer um resumo sobre ele, pois assim ela irá ler com entusiasmo e irá adquirir um interesse constante pela literatura, o que a levará a procurar clássicos posteriormente. Com o incentivo a criança escolhe o que quer ler e ela se entusiasmando com a leitura haverá mais pessoas interessadas e assim o índice de leitura irá crescer no Brasil.

O que tem lido ultimamente?

Atualmente estou lendo “Queda de gigantes” do autor Ken Follet. É um drama histórico que cria personagens fictícios e os coloca em situações reais como a primeira guerra mundial, revolução russa e a ascenção dos trabalhadores. Particularmente gosto muito de livros históricos.

Quais os seus próximos projetos?

Atualmente eu estou trabalhando em um livro que aborda sobre o tema “Deep Web”, um lado sombrio da internet. O enredo do livro já está quase todo construído, mas ainda não tenho um título para ele.

Ele se passará após os eventos do livro “Meia-noite” e será no mesmo universo, mas não necessariamente uma continuação. Dessa vez o detetive Jonathan Prim irá para a cidade de Campinas investigar um suposto assassinato que foi transmitido pelas redes sociais.

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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