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segunda-feira, 23 de maio de 2022

Sejamos todos perplexos

 Livro de crônicas socialmente provocantes dá sequência à trilogia da "Leveza" e é a 10ª obra do professor Sacolinha

Será que nós ainda sabemos ouvir? Ou estamos muito mais preocupados em gritar sobre as nossas próprias ideias? Onde estavam os meus olhos? – Ainda sobre Leveza, do autor Sacolinha, é um livro provocante e ao mesmo tempo suave, que traz alívio em meio à sociedade caótica em que vivemos. Ele dá sequência à trilogia da Leveza, após o sucesso de “Dente-de-leão: a sustentável leveza de ser”.

Composta por 15 crônicas, a obra foi inteiramente escrita a partir do conceito “skin in the game”, ou seja, o autor viveu o que registrou. O resultado não poderia ser melhor. Com 20 anos de carreira e 10 livros publicados, Sacolinha encanta com uma visão de mundo provocativa e com fortes críticas sociais. O livro trata também de temas como naturopatia e educação financeira. 

Onde estavam os meus olhos? – Ainda sobre leveza é também uma obra repleta de frases e trechos marcantes para destacar e reproduzir:

“Acredito que é um privilégio ser mortal. Seria um tédio viver pra sempre. O bom mesmo é viver com qualidade o máximo possível, porque a vida é movimento, pulsação e abundância. Sem isso ela não existe. Além de tudo, intensidade é fundamental. Tem gente que vai completar noventa anos, mas não vai ter vivido quarenta e cinco. Logo, não é sobre viver muito, mas viver bem a idade que se tem.
(Onde estavam os meus olhos?, p. 86 )

Um livro escrito por um romancista, contista e cronista experiente, mas, acima de tudo, por alguém que sabe ouvir. Perfeito para desacelerar, refletir e se impactar.

“Sejamos todos perplexos e não deixemos que o futuro mecanize nossas vidas”. (Onde estavam os meus olhos?, p.110)

Autor da Global e Todavia, Sacolinha também realiza o projeto “Literatura e paisagismo – Revitalizando a quebrada”, que viabiliza por meio da venda dos livros intervenções em espaços públicos com literatura, grafite e o plantio de árvores.

Você, leitor, está preparado?

Ficha técnica
Título: Onde estavam os meus olhos – Ainda sobre leveza
Autor: Sacolinha
Editora:
 Vasto Mundo
ISBN/ASIN: 978-65-5854-552-1
Formato: físico
Dimensões: 14x21
Páginas: 144
Preço: R$ 40
Link de venda: Escritor Sacolinha

Sobre o autor: Sacolinha (Ademiro Alves de Sousa) nasceu em 9 de agosto de 1983 na cidade de São Paulo e é formado em Letras pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). É escritor, autor de romances e livros de contos. Em sua trajetória já esteve em programas de televisão como Jô (TV Globo), Provocações, Metrópolis e Manos e Minas (TV Cultura). Trabalhou na secretaria de cultura do município de Suzano por oito anos (2005 a 2012), onde desenvolveu centenas de projetos de incentivo à leitura e de divulgação dos novos escritores, com destaque para o 1º Salão Internacional do Livro de Suzano. Trouxe para a cidade escritores como Ariano Suassuna, Marcelo Rubens Paiva, Ignácio de Loyola Brandão, Moacyr Scliar, Paulo Lins, Antônio Skármeta, Fernando Gabeira, entre outros.

Ganhou vários prêmios por seus livros e seus projetos. Nos últimos anos, tem viajado pelo país fazendo palestras e ministrando oficinas, principalmente em lugares vulneráveis e não muito comuns para eventos literários, tal como cadeias, penitenciárias federais, favelas, morros e associações de moradores. Nos anos de 2010, 2011 e 2012 prestou serviços para a UNESCO e para o Ministério da Justiça no projeto “Uma janela para o mundo – Leitura nas Prisões” nas Penitenciárias de Segurança Máxima Federais. Desenvolve ainda uma palestra por semana nas escolas públicas do estado de São Paulo. Lançou recentemente o livro “Onde estavam meus olhos? – Ainda sobre leveza”. Atualmente se dedica às comemorações dos seus 20 anos de carreira, que serão completados em dezembro de 2022.

Redes sociais
Site: www.escritorsacolinha.com
YouTube: Escritor Sacolinha
Facebook: @escritorsacolinha
Instagram: @escritor.sacolinha


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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Livro une literatura e fotografia


Obra é resultado de um projeto dos fotógrafos Guto Alminhana Monteiro e Iara Tonidandel, coordenado pelo escritor Rubem Penz.

Guto Alminhana Monteiro e Iara Tonindandel são reconhecidos na arte da fotografia, mas também dão seus passos no universo das letras. Com coordenação do escritor, publicitário e músico Rubem Penz, resolveram unir as duas paixões. O resultado é o projeto Grão – imagens, palavras, eternidade, uma iniciativa que se transformará em livro a partir do financiamento coletivo disponível em: https://bit.ly/3lYhqv1.

Estará presente no livro uma homenagem ao fotógrafo Beto Scliar, filho do escritor Moacyr Scliar, que faleceu em março de 2020.  Uma imagem que ele fez do pai em Cuba inspirou a produção de duas crônicas, uma escrita por Monteiro a e a outra por Iara. A imagem escolhida representa a fusão da fotografia e da literatura, que motivou os autores a produzirem a obra.

Foram convidados ainda os fotógrafos Anibal Elias Carneiro e Carlos Eduardo Vaz e os poetas Clarissa Ferreira e André Bolivar. Todos foram instigados a escrever a partir da intensidade eloquente de instantâneos pré-selecionados e, assim, perseguir o olhar de cada um diante da lente dos autores e dos fotógrafos convidados.

Quem tiver interesse, pode apoiar o projeto até o dia 4 de janeiro, com contribuições que vão de R$ 40 a R$ 145. Entre as recompensas, dependendo do valor, os participantes poderão escolher fotos exclusivas que farão parte da obra e o próprio livro, com lançamento previsto para março.


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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Moacyr Scliar - Por Ademir Pascale

Moacyr Scliar
Moacyr Scliar foi um dos escritores mais generosos dos quais já conheci, era também médico e imortal da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de nº 31. Scliar escreveu mais de 80 livros, muitos traduzidos para mais de 20 línguas. Faleceu no dia 27/02/2011, num domingo. Essa entrevista que fiz com ele foi realizada no dia 27/11/2007.

Ademir Pascale: Como foi o início da sua trajetória como escritor?

Moacyr Scliar
: Comecei a escrever desde criança; minha mãe, professora, alfabetizou-me e estimulou-me a ler. Meu pai, por outro lado, imigrante como minha mãe, era um grande contador de histórias e foi dele que adquiri o prazer da narrativa que, seguindo o exemplo de Monteiro Lobato e de Érico Veríssimo eu queria colocar no papel. Minhas primeiras histórias eram contos infantis; a entrada na Faculdade de Medicina ampliou o horizonte de minhas experiências e foi na Faculdade que publiquei meu primeiro livro de contos.

Ademir Pascale: Qual a causa da escolha pela Medicina?

Moacyr Scliar: Foi uma motivação diferente daquela que me levou à literatura. Em criança eu tinha muito medo de doença. Eu não tinha medo de ficar doente, não era, e não sou, hipocondríaco; mas quando meus pais adoeciam eu entrava em pânico. Por causa disso comecei a me interessar por doenças e pela medicina o que me levou a esta carreira que foi e é uma fonte permanente de gratificações.

Ademir Pascale: Quais são as principais influências na construção de suas obras?

Moacyr Scliar: No início, Monteiro Lobato. Depois, Érico Veríssimo e Jorge Amado. Mais tarde ainda, Dalton Trevisan, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, e Franz Kafka.

Ademir Pascale: O que você diz sobre o tratamento da maioria das editoras brasileiras com as obras que recebem dos jovens autores que procuram um lugar no mercado literário?

Moacyr Scliar: Estreantes tem uma tarefa dura pela frente. Editoras são empresas e como empresas levam inevitavelmente em consideração o mercado, onde as chances de um escritor desconhecido são pequenas. Meu conselho aos que estão começando é que tratem de publicar por todos os meios a seu alcance (jornais, antologias, Internet) e que concorram a todos os prêmios possíveis. Isto pode aumentar o interesse das editoras.

Ademir Pascale
: Você escreve diversos gêneros literários, mas qual é o seu predileto e por quê?

Moacyr Scliar: Gosto do conto, pelo desafio. Escrever um bom conto é, ao contrário do que possa parecer, muito difícil. Mas um bom conto é um triunfo literário.

Ademir Pascale
: Qual a sua opinião referente a adaptação do seu romance "Sonhos Tropicais", sob direção de André Sturm para o cinema?

Moacyr Scliar: Acho que foi uma adaptação correta, bem feita, e que reconstitui muito bem a época de Oswaldo Cruz. Tenho discutido o filme com estudantes universitários (da área da saúde, sobretudo) e vejo que eles gostam muito.

Ademir Pascale: Como foi o dia da posse da cadeira de nº 31 da Academia Brasileira de Letras e o que sentiu no momento do discurso de posse?

Moacyr Scliar: Fiquei mais emocionado do que poderia imaginar, e tratei de homenagear aqueles que, de uma forma ou outra, me ajudaram no caminho da literatura: meus pais, meus professores, meus amigos, meus editores – e o Rio Grande do Sul, onde tenho minhas raízes.

Ademir Pascale: Você escreveu mais de 80 obras, algumas foram adaptadas para mais de 20 línguas. Qual destas obras marcou a sua vida e por quê?

Moacyr Scliar: O Centauro no Jardim, uma obra em que uso a metáfora do centauro como símbolo da dupla identidade dos filhos de imigrantes (meu caso) me deu grande prazer e emoção.

Ademir Pascale: Tenho uma grande admiração por escritores e pintores que passaram por inúmeros obstáculos para o caminho do sucesso; muitos, ou a maioria, tinham uma vida atribulada de problemas de saúde, conjugais e financeiros, como Edgar Allan Poe, Charles Dickens, Sylvia Plath, Van Gogh, etc. Infelizmente, muitos não chegaram ao sucesso em vida. Você acredita que uma vida atribulada aos problemas pode influenciar na construção de excelentes obras literárias?

Moacyr Scliar: Arte é quase sempre sinônimo de vida atribulada, por razões óbvias. Acho que os artistas prefeririam reconhecimento sem atribulações, mas estas acabaram funcionando como teste para a vocação e para as convicções deles.

Ademir Pascale: Como foi o processo para criação da obra "A Orelha de Van Gogh"?

Moacyr Scliar: O conto que dá título à obra baseia-se no conhecido incidente da vida do pintor em que ele, num acesso de loucura, cortou a própria orelha. Mas eu uso essa orelha como elemento de uma história que fala da relação complicada entre um filho e um pai.

Ademir Pascale: Poderia fazer um comentário referente a obra "A mulher que escreveu a Bíblia"?

Moacyr Scliar: Este livro nasceu da observação de um estudioso da Bíblia, o professor norte-americano Harold Bloom. Para ele parte do Antigo Testamento foi escrito por uma mulher. Acho pouco provável que isto tenha acontecido, porque afinal as culturas do Oriente Médio eram e são eminentemente patriarcais e a designação de uma mulher para escrever um livro sagrado seria quase impossível. Mas de qualquer modo fiquei pensando nessa mulher como uma personagem e daí nasceu a história.

Ademir Pascale: Como foi o projeto Moacyr Scliar (Documentário em longa-metragem)?

Moacyr Scliar: Ainda está sendo realizado, e acho que sairá muito bem.

Ademir Pascale: Para finalizar, você acha que os livros são de fácil acesso para a população brasileira? Caso não, o que poderia ser melhorado?

Moacyr Scliar: No Brasil, os livros ainda são muito caros em relação ao poder aquisitivo da população. Isto se deve a um círculo vicioso: imprime-se pouco porque as pessoas supostamente não lêem, as baixas tiragens resultam em altos preços e aí as pessoas não lêem mesmo. Soluções já estão sendo adotadas: edições mais baratas, distribuição de livros pelo governo, divulgação através da Internet. E já estamos tendo bons resultados.

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