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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Festival Literário Zoona II - Américas Transitivas da Capela Santa Maria

Wilson Bueno - Foto Divulgação
Em sua segunda edição, festival literário reúne artistas em performances, shows, lançamento de publicações, fóruns e feiras literárias.

O festival literário ZOONA II – Américas Transitivas se realiza em Curitiba, na Capela Santa Maria, de 16 a 19 de outubro, e em Foz do Iguaçu, na UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana, de 23 a 25 de outubro. O tema transversal desta edição, resumido no título, são as fronteiras, as transições e misturas nos saberes e práticas literárias.

O Paraná, por sua localização e história, é um lugar de trânsito de pessoas e bens materiais e simbólicos. O Estado tem sido destino de imigrantes vindos tanto do exterior como de outras regiões do Brasil e conta com um porto, o de Paranaguá, que é um dos mais importantes do país. Na área da fronteira tríplice com a Argentina e o Paraguai, utilizam-se na comunicação cotidiana as interlínguas resumidas no termo "portunhol".

Recentemente instalada nessa região, a UNILA - Universidade Internacional Latina vem se tornando uma instituição pública de vital importância para a pesquisa das questões sociais, econômicas, ambientais e culturais da região utilizando, oficialmente, as línguas portuguesa, guarani e espanhol.

Esta condição favorece uma produção cultural e literária "de fronteira". Desde que Wilson Bueno lançou Mar paraguayo (1992), o portunhol tem sido explorado como material literário. No último decênio do século XX, foram publicados inúmeros textos em variantes desta interlíngua. Mais recentemente, a partir de iniciativas como a de Douglas Diegues, formou-se o movimento conhecido como "portunhol selvagem" reunindo autores da fronteira.

Mais além da tensão ou oposição entre urbano e rural, erudito e popular, literário e não literário, exemplificada, por exemplo, na obra plural de Paulo Leminski, e nas singulares interseções e montagens de imagem-texto, do HQ ao cinema, constantes na obra de Valêncio Xavier, o Paraná tem sido um laboratório de criação intercultural.

A etnopoética, da tradução à criação, a partir do envolvimento em vários níveis com as culturas originárias, marca obras como Curare (2011), de Ricardo Corona, e Roça Barroca (2011), de Josely Vianna Baptista.

Autores e autoras nascido(a)s, radicado(a)s ou em trânsito pelo Estado têm contribuído para ampliar o conceito de "literatura latino-americana", como Maria Alzira Brum, cujo trabalho pode ser caracterizado como nômade, Isabel Jasinski, que, a partir do curso de Letras da Universidade Federal do Paraná e da pesquisa acadêmica, coloca em diálogo as literaturas latino-americanas contemporâneas, ou Maria Josele Bucco, que, na mesma instituição realiza estudos sobre as culturas dos imigrantes.


ZOONA II - Américas Transitivas busca explorar e criar vizinhanças por meio da participação presencial e à distância de convidados do Brasil e do exterior. O dominicano radicado em Chicago Rey Andújar utiliza o afro-caribenho, a literatura de gênero, a dança e o teatro para explorar e renovar os sentidos de migração e "mestiçagem". O uruguaio Dani Umpi, que mora na Argentina, é um híbrido entre músico, artista visual e escritor. O chileno Héctor Hernández Montecinos foi um dos escritores que no começo da década dos 2000, iniciou a formação de uma rede interconectada de poesia latino-americana. O uruguaio Roberto Echavarren, um dos expoentes do neobarroco, momento igualmente transitivo e potente da criação literária nas américas, trabalha pensamento e linguagem em sua obra crítica e poética.

Estas vizinhanças abarcam também o ensaio literário, as práticas pedagógicas e a escrita criativa e expandida por meio da participação de Raúl Antelo (argentino radicado em Florianópolis), Elena Palmero (cubana radicada no Rio de Janeiro), Ana Cecília Olmos (argentina radicada em São Paulo) e Juliana Borrero (colombiana nascida no Brasil).

A estas contribuições se somam o lançamento da publicação de artista Passaporte, de Eliana Borges, performances, leituras presenciais e à distância de escritores do Paraná e outros países, em português, espanhol e línguas originárias, edição e apresentação da coleção "américas transitivas" (Editora Medusa), organizada especialmente para o festival, da Baronesa, feira de publicações de artista e editoras independentes, e mostras de cinema e fotografia.

Com diálogos e ações artísticas intercruzados ZOONA II - Américas Transitivas pretende discutir e difundir estéticas e ideias a partir do Paraná e criar pontos de vista transperiféricos por meio dos trânsitos, dos diálogos entre diferenças e dos pensares e fazeres em rede.

Essa perspectiva visa uma abordagem dos fenômenos literários que considera as redes não apenas como um meio de difusão de literaturas nacionais ou de mercado, mas, principalmente, como espaço multidimensional de trocas e aprendizagens intermedidas por afetos, ideias, estéticas e atuações conjuntas.

Confira a programação completa do evento em zoona.editoramedusa.com.br

SERVIÇO:
ZOONA II – AMÉRICAS TRANSITIVAS

16 a 19 de outubro na Capela Santa Maria (R. Conselheiro Laurindo, 273 - Centro, Curitiba - PR, 80060-100).
23 a 25 de outubro em Foz do Iguaçu na  UNILA - Universidade Internacional Latina  (Av. Silvio Américo Sasdelli, 1842 - Vila A, Foz do Iguaçu - PR, 85866-000)
Confira a programação completa do evento no site zoona.editoramedusa.com.br
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sábado, 3 de setembro de 2016

O papel das grandes feiras para os escritores independentes

Foi aberta nos últimos dias, em São Paulo, a 24ª Bienal Internacional do Livro. Mais um grande evento de vendas e de divulgação de livros e escritores e mais uma edição em que a organizadora se mostrou descolada da realidade do mercado editorial.

Como é patrocinada pelas grandes editoras e empresas de mídia, acaba por valorizar, mais uma vez, quem já é valorizado: os escritores best-sellers internacionais e nacionais publicados por grandes e famosas editoras. Também numa tentativa de se inovar, dá o foco para os youtubers, um daqueles fenômenos criados desde quando o computador com internet chegou por aqui.

                                

Perde-se em mais uma edição a oportunidade de dar visibilidade ao pulsante mercado dos escritores independentes.  Ah, mas a feira estava recheada de títulos de escritores independentes e editoras que promovem a autopublicação, alguém pode dizer ao passar pelos corredores do antiquado Anhembi. Sim, sim, há escritores, bastante escritores independentes espalhados pelos corredores, mas e o foco da feira? Alguma programação especial, com luzes e toda a pompa para os livros autopublicados? E olha que isso já era para ser abordado em outras bienais, haja vista que esse assunto vem movimentando o mercado faz tempo, mas lamentavelmente é ignorado pela feira.

No mundo da independência autoral e editorial, as grandes feiras de livros não fazem diferença, pois quase sempre os independentes não conseguem um “lugar ao sol” dentro da feira e quando conseguem, o foco é voltado para os escritores medalhões nacionais e estrangeiros quase sempre promovidos por intensas campanhas de publicidade das suas grandes e endinheiradas editoras. Mas tem algo que as feiras de livros são importantes: o espaço que ocupa na mídia por alguns dias em que o assunto passa a ser o livro e a valorização da leitura. Tal ação pode despertar em alguém o desejo de começar a ler um livro e tornar isso um hábito quem sabe descobrindo, mais tarde, títulos de escritores independentes.

Atualmente participar de feiras menores, de caráter local e regional acredito que seja mais interessante, pois as grandes editoras não têm muito interesse em marcar presença nesses espaços recheados, quase sempre, de escritores independentes que buscam o reconhecimento do mercado, portanto, você se sentirá mais “em casa” participando dessas feiras.


Participar de uma bienal do livro é sem dúvida uma experiência enriquecedora e uma grande vitrine para o seu livro, mas para estar ali demanda um custo elevadíssimo sem garantia que conseguirá poder ficar no espaço destinado ao seu livro gritando para as pessoas pararem para conhecerem o seu trabalho durante todos os dias da feira (lembre-se que ali haverá também outros escritores independentes). Portanto, acredito que as bienais e outras grandes feiras sejam importantes para a promoção do objeto livro e da leitura, mas que diretamente não faz muita diferença para o escritor independente. Mais importante que estar numa bienal do livro, é o seu livro estar em livrarias de bairro, em bancas de jornais e, principalmente na internet, sendo divulgado por você frequentemente nas redes sociais e para isso não é preciso aguardar a cada dois anos.



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