João Barone, autor e membro da banda Os Paralamas do Sucesso, é destaque da nova edição da Revista Conexão Literatura – Setembro/nº 111
Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...
terça-feira, 20 de setembro de 2022
Microconto "Literalmente", por Rafael Caputo
quarta-feira, 1 de junho de 2022
Microcontos ganharam versão audiovisual para valorizar a literatura
Amir Haddad contou que Fernando Pessoa era paciente de um médico guaxupeano |
Depois de ser um dos 55 autores mineiros do livro Micros Beagá, Ed. Pangeia, o jornalista Silvio H Reis escreveu 20 microcontos personalizados para comemorar os 110 anos da sua terra natal, Guaxupé, Sul de Minas.
A partir de fatos históricos e pessoas conhecidas no município, o autor convidou 18 artistas guaxupeanos para darem uma versão audiovisual, de 1 min, às micronarrativas. Os renomados Amir Haddad e Marcos Frota participaram do projeto.
Os 20 vídeos revelaram diferentes apresentações para um microconto. Alguns participantes escolheram uma performance essencialmente teatral, incluindo teatro de bonecos. Outros optaram pela contação de micro-histórias, que se diferencia da narrativa de textos longos. Recursos audiovisuais, só com a voz do artista, foi outra opção. Microfilmes foram produzidos para contar um microconto de até 300 caracteres.
Amir Haddad escolheu um texto literário bem-humorado:
“Cardíaco, Fernando Pessoa era paciente do Dr. Dolor.
“Quem tem dois corações
Me faça presente de um
Eu já fui dono de dois
E já não tenho nenhum.”
O poeta não conseguiu transplante em Três Corações. Dolor receitou maçã do amor e correio elegante da festa em frente à Santa Casa.”
Marcos Frota também preferiu a fantasia e o bom humor:
“Guaxupé tem vários haras com mangalarga marchador.
No tempo do Bié Baíse, cavalos alados voavam mais rápido do que teco-teco.
Um cavalo marinho veio parir no Rio Guaxupé. São os marinhos machos quem engravidam. Esse cavalinho foi único balizo dos desfiles da Avenida.”
O projeto Escuta pra Ver, que valoriza a literatura, obteve recursos do Edital n. 01/2022, de acordo com a Lei n. 1919 - FMCG, Fundo Municipal de cultura de Guaxupé.
Um site divulga os 20 vídeos e microcontos produzidos: sites.google.com/view/microcontosescutapraver
terça-feira, 15 de março de 2022
A poesia passeia pelo som e imagem em "Nácar Madrigais"
Poeta e artista visual Adriana Oliveira versa sobre o amor em projeto intermídia disponível em audiolivro, e-book e livro impresso
As aventuras e desventuras na busca pelo amor são a grande inspiração de Nácar Madrigais, projeto intermídia da poeta e artista visual Adriana Oliveira. Neste enredo poético e ficcional, materializado por meio de haicais e microcontos livremente criados, a autora traz à tona a estreita e eterna relação entre música e poesia.
Apresentado nos formatos audiolivro cantado e e-book ilustrado na plataforma Tocalivros, a obra se revela uma experiência literária multimídia ao unir música, leitura e imagem. Ela pode ser adquirida como combo, ou separadamente nesta plataforma. Já no site da artista é possível adquirir o videobook e o livro físico com a trilha sonora.
Com uma narrativa não linear, Nácar Madrigais conta a história de Butterfly, jovem em busca do amor, que viveu experiências afetivas malsucedidas. Com a ajuda de Blue, figura imaginária e espécie de oráculo, ela encontra o Poeta Gentil, sua alma gêmea. Nos entremeios da ficção, Butterfly contracena com Dark T., representação dos difíceis relacionamentos de sua trajetória.
Em forma de poesia, o enredo constrói a mensagem de que o amor é possível e precioso. Para a autora, a jornada em busca de um amor perpassa a vida da maioria das pessoas e o mais importante: “ensina sobre quem somos, o que precisamos, afetivamente falando, como convivemos, etc. É um percurso de descobertas, que vale ser trilhado”, diz Adriana.
Me entrego a você
Me deixo viver
Sem medo de errar
Até o medo acabar
(Nácar Madrigais, pág. 49)
A palavra “Nácar”, que dá nome à obra, é uma substância calcária branca ou rosada que constitui a camada interna das conchas de diversos moluscos; foi utilizada como metáfora da preciosidade do encontro amoroso. Já “Madrigal” é uma composição poética musicada, e se refere à delicadeza dos galanteios presentes na história.
Ficha Técnica
Livro: Nácar Madrigais
Autora: Adriana Oliveira
ISBN/ASIN: 978-65-00-33534-7
Páginas: 60
Formato: 20x 20 cm
Valor livro físico: R$ 79,90
Onde encontrar: site da autora
Valor combo audiolivro + e-book: R$ 69,90
Onde encontrar: Tocalivros
Sobre a autora
Adriana Oliveira é poeta, escritora, artista visual e professora universitária. Atualmente leciona na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Trabalha no trânsito entre texto e imagem transpondo, intersemioticamente, de um código para outro. Paulistana, reside em Juiz de Fora desde 2011. É mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pelo Programa de Comunicação e Semiótica da PUC-SP e Bacharel em Artes Plásticas pelo IA-Unesp.
Redes sociais da autora
Instagram: @driolive.art
Site: www.adriana.oliveira.art.br