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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Hiran Murbach resgata personagens do folclore brasileiro em seu novo livro "Quase esquecidos – Eles ainda estão entre nós"

Hiran Murbach - Foto Divulgação
Hiran nasceu em 1977, na cidade de Americana-SP e desde cedo lia muito e começou a escrever desde então, porém apenas em 2003 concluiu seu primeiro romance (“Quando a vida imita a arte”) publicado de forma independente. Formado em direito e especializado em marketing e startups, escreveu três obras sobre o tema “Quebrando: aprendendo com os erros dos outros”, “O grátis no marketing digital” e “O que é essa tal criatividade”, todos disponíveis na Amazon. Finalmente, em 2017 finalizou seu segundo romance: “Quase esquecidos – Eles ainda estão entre nós”, que foi lançado pela Editora Soul.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Hiran Murbach: Descobri a literatura por volta dos 10 anos, com as obras do Monteiro Lobato e a coleção Vaga-Lume. Ao me encantar pelos universos criados nesses livros, comecei a pensar em criar os meus também, o que se tornou possível quando ganhei de Natal uma máquina de escrever. Entretanto, por falta de coragem, nunca mostrei nada para ninguém, até que em 2003 criei essa coragem e comecei a escrever o meu primeiro livro, um romance claramente inspirado na pegada pop do Nick Hornby. Desde então não parei mais. Segui escrevendo diversos contos, letras de música para as minhas bandas e também livros e textos de não ficção.

Conexão Literatura
: Você é autor do livro "Quase esquecidos – Eles ainda estão entre nós". Poderia comentar?

Hiran Murbach: Dentre os meus estilos preferidos estão aqueles que misturam a fantasia com o mundo real, como os obras do Stephen King, Neil Gaiman e Anne Rice. Porém no meio desse grande quantidade de obras, eu sentia falta de uma que misturasse o nosso cotidiano com o folclore brasileiro, que é tão rico e criativo. Mais do que isso, percebi que as gerações mais novas praticamente desconheciam criaturas como o Saci, a Iara e o Curupira, entre tantos outros e então somando um mais um, percebi que ali tinha uma oportunidade bacana de criar uma história original e divertida.

Conexão Literatura
: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro “Quase esquecidos - Eles ainda estão entre nós”?

Hiran Murbach: O primeiro insight que tive para esse livro foi há oito anos, quando escrevi o seu primeiro capítulo. Desde o começo eu sabia como ele começaria e qual seria seu final, mas não conseguia desenvolver o enredo. Por diversas vezes eu abria o arquivo, fazia anotações, mas ao final eu acabava por descartar tudo. Até que na metade de 2016 eu decidi que era hora de tirar o livro da minha cabeça e iniciei uma vasta pesquisa em livros e sites sobre o folclore brasileiro, selecionei os personagens que eu conseguiria desenvolver melhor e me pus a escrever a história. Assim, em menos de um ano eu terminei.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Hiran Murbach: Gosto muito da parte em que as criaturas mitológicas percebem que elas não são imortais como acreditavam ser e da forma como cada uma delas lida com essa informação de uma maneira diferente.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Hiran Murbach: O “Quase esquecidos – Eles ainda estão entre nós”, já está em pré-venda com preço promocional no site da Soul Editora pelo link https://souleditora.com.br/lancamentos. A previsão é que no final de novembro a gente faça uma grande festa de lançamento do livro e entregue as primeiras cópias dele. Para conhecer mais sobre o meu trabalho é possível acessar o meu site www.hiran.com.br ou a minha página no Facebook https://www.facebook.com/hiran.murbach

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Hiran Murbach: Sim! Eu já estou escrevendo um novo livro com uma pegada mais de suspense e sobrenatural, também situada na nossa época atual. Contudo, como não poderia deixar de ser, já tenho em mente algumas ideias para uma eventual continuação do “Quase esquecidos”, dependendo da receptividade do livro.

Perguntas rápidas:

Um livro: 11/22/63
Um (a) autor (a): Stephen King
Um ator ou atriz: Samuel L. Jackson
Um filme: Tudo Acontece em Elizabethtown
Um dia especial: Quando eu peguei o meu primeiro livro impresso

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Hiran Murbach: Agradeço poder participar desta revista e desejo que a gente possa começar a dar mais valor e espaço para o folclore brasileiro, que é muito rico e pode inspirar diversas histórias muito boas e criativas.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A Bandeira do Elefante e da Arara

É inegável que os romances de fantasia caíram nas graças dos leitores brasileiros. Histórias de dragões, feiticeiros, elfos e anões ganharam legiões de fãs nos últimos anos, impulsionados por sucessos de adaptações no cinema como O Senhor dos Anéis, Harry Potter e As Crônicas de Nárnia. Viu-se um aumento considerável da demanda desse tipo de literatura, seja de autores estrangeiros ou nacionais.

A novidade fica por conta de autores capazes de unir mágica e aventura - características básicas da fantasia - ao folclore brasileiro. Roberto de Souza Causo (A Sombra dos Homens) e Simone Saueressig (com suas histórias baseadas no folclore brasileiro, em especial o gaúcho) são exemplos de autores consagrados que souberam trabalhar com competência esses cenários. Felipe Castilho (com sua série O Legado Folcórico) e Marcus Achiles (com o surpreendente Danação) são nomes que surgiram mais recentemente, dando um belo empurrão na fantasia brasileira.

Um outro belíssimo exemplo dessa literatura é a série A Bandeira do Elefante da Arara, de Christopher Kastensmidt, autor norte-americano radicado em Porto Alegre. A primeira história dentro desse universo foi a noveleta O Encontro Fortuito de Gerard van Oost e Oludara, que teve boa aceitação no exterior, chegando a ser finalista do Prêmio Nebula e ganhou o Reader’s Choice Awards da Revista Realms of Fantasy.

Na história, conhecemos a dupla Gerard van Oost e Oludara. Aquele, um holandês que veio ao Brasil em busca de fama e aventura; este, um guerreiro africano capturado e trazido ao Brasil como escravo. Juntos, eles criam uma bandeira incomum, e começam a desbravar o interior do Brasil, onde conhecem os mais variados perigos, enfrentando criaturas surpreendentes do folclore nacional.
A noveleta foi traduzida e publicada em 2010 pela Devir Brasil no volume Duplo Fantasia Heroica, como parte do selo Asas do Vento. A publicação foi seguida por mais duas noveletas: A Batalha Temerária contra o Capelobo e O Desconveniente Casamento de Oludara e Arani. A estas, unem-se uma história em quadrinhos (adaptação de O Encontro Fortuito), outras três noveletas publicadas em inglês na Amazon e o projeto de um jogo de tabuleiro a ser lançado em breve.
O produto mais recente dessa empreitada é o romance A Bandeira do Elefante e da Arara, lançado este mês pela Devir. O volume com pouco mais de 300 páginas traz a republicação das primeiras aventuras da dupla de heróis, cada capítulo sendo uma das noveletas citadas acima. Traz também as três histórias publicadas anteriormente apenas em inglês e ainda quatro histórias inéditas, dando um fecho às aventuras da bandeira.

A escrita de Kastensmidt é agradável e fluida. Apesar de mais voltado para o público jovem, deve agradar a leitores de todas as idades. O texto é bem-humorado e segura o leitor, especialmente nas sequências de batalhas. O autor trabalha com habilidade as entidades folclóricas brasileiras, aproveitando com maestria as características de cada personagem. O resultado final é um livro extremamente agradável.

A Bandeira do Elefante e da Arara merece todas as recomendações possíveis, seja pelo uso inteligente das entidades folclóricas brasileiras, pela caracterização competente de um Brasil Colônia desconhecido por muitos ou pelos pequenos dramas pessoais que movem os protagonistas.

Mas talvez a qualidade mais importante e atraente do livro não seja nada disso. Seja simplesmente porque as histórias são legais pra caramba!

Leia mais sobre A Bandeira do Elefante e da Arara no site do autor. Ou no site da Devir Brasil.
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