Impressões:
Querido(a) leitor(a)! Nossa nova edição está novamente megaespecial e destaca João Barone, baterista da banda Os Paralamas do Sucesso. Bar...
Websérie Cafés Especiais Cerrado Mineiro - Divulgação |
Empresa venceu na categoria Filme ou Campanha para TV, Cinema e Plataformas Digitais, com websérie sobre cafés especiais e ficou em terceiro lugar na categoria Campanhas e projetos OOH veiculando outdoors do Nutra&Defenda
Com a inspiradora websérie “Cafés Especiais do Cerrado Mineiro”, a Stoller do Brasil, uma empresa Corteva Agriscience, conquistou o primeiro lugar na categoria Filme ou Campanha para TV, Cinema e Plataforma Digitais na 21ª edição da maior mostra de comunicação do agronegócio brasileiro. A premiação, promovida pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), aconteceu na noite de 29 de novembro. Por meio de depoimentos de produtores e famílias do agro, a Stoller eternizou a história do café do Cerrado Mineiro e de produtores premiados. A websérie é dividida em seis episódios e apresentada pela jornalista e apresentadora Paula Varejão.
“Contar essas histórias inspiradoras, de diversas famílias que produzem no campo com vários desafios, demonstra ainda mais a nossa proximidade e compromisso com os produtores. No Cerrado Mineiro temos claramente uma referência de como o agro é essencial e presente cada vez mais no nosso dia a dia”, comentou Sérgio Mariuzzo, gerente de comunicação da Stoller.
Na categoria Campanhas e projetos OOH (Out Of Home - Incluindo outdoor, placa de estrada, relógio de rua, abrigo de ônibus e mobiliário urbano), a Stoller conquistou o bronze com uma campanha de outdoors para a solução Nutra&Defenda. A ação foi realizada em várias cidades brasileiras, tendo como objetivo aproximar o Representante Técnico de Vendas (RTV) de seus clientes.
A 21ª Mostra de Comunicação do Agro ABMRA contou com 30 jurados, sendo eles profissionais reconhecidos de propaganda e profissionais do agro, inclusive produtores rurais.
Sobre a Stoller do Brasil
Com a missão de transformar o conhecimento em inovação, oferecendo soluções para a construção de uma agricultura mais eficiente, a Stoller é uma empresa multinacional presente em 56 países. Além de oferecer produtos biológicos, o Grupo Stoller é líder mundial na nutrição e fisiologia vegetal, soluções que, integradas, possibilitam ao agricultor aproveitar o máximo potencial genético das plantas, obtendo elevados níveis de produtividade e rentabilidade.
Campinas/SP; A Mostra Itinerante de Cinema Ambiental recebe até o dia 30/09 as inscrições de curtas-metragens com temática socioambiental, que farão parte da edição 2022 da MICA. Para participar da mostra, basta acessar a página da internet www.mica.eco.br e inscrever a sua produção, de forma gatuita, disponibilizando o link dela no YouTube. Podem participar os curtas-metragens produzidos a partir de 2010, com duração máxima de 15 minutos. Os filmes devem apresentar a temática socioambiental e têm como foco, preferencialmente, o público infanto-juvenil. Neste ano, a mostra ocorrerá em três cidades brasileiras, sendo Osasco e Guararapes no estado de São Paulo e Simões Filho no estado da Bahia. Os eventos serão marcados por atividades gratuitas e abertas ao público como shows musicais, espetáculos teatrais e oficinas diversas. Para Mariana Atauri, produtora cultural responsável pela edição 2022 do projeto, os eventos ajudam a construir um público voltado para o segmento de curtas-metragens. “A mostra se utiliza do audiovisual para sensibilização da primeira infância, para questões artísticas e, também, ambientais”, reforça.
Os filmes que vão compor as mostras serão selecionados por uma equipe de curadoria formada por integrantes do Instituto Ideia Coletiva. Os resultados serão divulgados no dia 05/10 e estarão disponíveis na página da MICA na internet. Essa é a quarta edição do evento que é realizado pelo Instituto Ideia Coletiva por meio da Lei de Incentivo à Cultura e recebe o patrocínio das empresas Dacarto e Óleos Menu, além do apoio da Think Projetos.
Sobre a MICA: A Mostra Itinerante de Cinema Ambiental (MICA) é um projeto de difusão de conteúdo audiovisual independente brasileiro. O incentivo à produção de curtas-metragens voltadas para a temática é uma forma de agregar o público jovem e estimulá-lo a participar de oficinais culturais, shows musicais e apresentações de teatro. A primeira edição do projeto foi realizada em 2015 e teve o patrocínio das empresas Bebidas Poty e Dacarto, assim como em 2018. Em 2021, o projeto foi realizado nas cidades de Indaiatuba e Aguaí, ambas no estado de São Paulo, através do Pro-AC-ICMS e recebeu o patrocínio das empresas Iberia e Spartan.
Sobre o Instituto Ideia Coletiva: O Instituto Ideia Coletiva é um ponto de cultura, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e possui reconhecimento do Ministério da Justiça e demais órgãos públicos. Atuamos na formação e difusão cultural, através de diversas linguagens artísticas, idealizando e executando projetos em todo território nacional.
Serviço:
Mostra Itinerante de Cinema Ambiental recebe inscrições até 30/09
Para se inscrever, acesse o link: www.mica.eco.br
Contar toda a história do cinema em menos de 200 páginas. Esse é o desafio do livro A história do cinema para quem tem pressa, de Celso Sabadin, da editora Valentina.
Parece um
projeto destinado ao fracasso, mas Sabadin dá conta do serviço. Autor de livros como “Vocês ainda não ouviram
nada – a barulhenta história do cinema” e sócio fundador da Associação
Brasileira de Críticos de Cinema, o autor consegue equilibrar a obra entre a
profundidade e a rapidez, abordando desde o surgimento da sétima arte até os
dias atuais em uma linguagem fácil e agradável.
O livro se
destaca principalmente pelas curiosidades que ajudam a contar a história. Por
exemplo, em 1872 o fotógrafo inglês Eadwear Muybridge foi contratado pelo
governador da Califórnia para ajudar a elucidar uma questão. O governador havia
apostado com um amigo que os cavalos tiram as quatro patas do chão enquanto
correm. Muybridge espalhou pela pista 24 câmeras munidas de disparadores
automáticos, que permitiram detectar minunciosamente os movimentos do equino.
Ao ver as fotos ele percebeu que se elas fossem exibidas rapidamente em
sequencia conseguiriam criar a ilusão de movimento, o que seria a base da câmera
cinematográfica. A propósito: o governador ganhou a aposta.
Embora
oficialmente o cinema tenha surgido na França, foi nos EUA que ele mais se
difundiu, principalmente graças aos poeiras (niclelodeons), locais de exibição
de limpeza precária, que vendiam aproximadamente 340 mil ingressos diários.
Foram os
poeiras que enriqueceram Thomas Edson e o ajudaram a criar um verdadeiro truste
que dominava completamente a produção cinematográfica no início do século XX.
Mas foram
donos de poeiras (na maioria imigrantes que investiram todas as suas economias
para montar as salas de exibição e ficaram ricos) que criaram os pequenos
estúdios, que conseguiram vencer a guerra contra Edson. Esses pequenos estúdios
se estabeleceram em Hollywood, na Califórnia porque o preço das terras era
barato e porque dava para filmar o ano inteiro (ao contrário de cidades como
Nova York, que sofre com nevascas, tempestades etc).
Universal,
Warner, Fox, Colúmbia e MGM são alguns exemplos, empresas que até hoje, mais e
um século depois, ainda dominam a produção de cinema norte-americano.
Entre essas
empresas que surgiram nos poeirões estava a Warner Bros. Eram 11 irmãos Warner
que haviam deixado a Polônia em busca de melhores oportunidades. Um deles, Sam,
encantou-se com o cinema ao trabalhar como projecionista e convenceu o pai a
investir todas as economias na compra de um projetor e aluguel de uma pequena
sala.
O cineminha
deu certo e logo se tornou produtora, mas estava a anos luz das maiores do ramo.
A aposta dos
irmãos Warner passou a ser o cinema falado. Começaram com Dom Juan, que tinha
apenas efeitos sonoros sincronizados, o que não despertou interesse da plateia
nem da imprensa e gerou um belo prejuízo. A sorte da empresa viria com O cantor
de jazz, em 1927. Apesar de ter poucas falas, os números musicais sincronizados
encantaram a plateia.
Logo todo
mundo só queria saber de filmes falados e os estúdios tiveram que se adaptar.
Mas o equipamento de captação de som era rudimentar e os microfones enormes, do
tamanho de um ralador de queijo. O jeito era escondê-los no cenário. Mesmo
assim, os atores tinham que falar num tom mais alto que o normal. Assim era
comum nos filmes da época os atores praticamente gritando ao lado de um vaso de
flores no qual estava escondido o microfone.
São
curiosidades e detalhes como esses que deixam o livro interessante. Mas a
história do cinema para quem tem pressa também consegue analisar e explicar os
movimentos cinematográficos, como o expressionismo alemão, o impressionismo
francês, o realismo soviético e o neorrealismo italiano. E ainda dar uma
passada de olhos sobre os dois países que mais produzem filmes no mundo, a
Índia e a Nigéria.
Eternos estreia no Brasil hoje, dia 4 de novembro, e a agência de SEO Hedgehog Digital foi buscar entender quem é o herói preferido da Marvel no país. E o felizardo foi o Homem Aranha que desbancou os demais super heróis com 673.000 buscas mensais (Google).
Parece que o brasileiro gosta de um herói com crise de identidade que tem problemas para manter um relacionamento amoroso. Por que será? Hehe. Vale a análise.
Outro ponto importante da pesquisa feita pela agência é que para alguns heróis, a intenção do usuário no Google ainda é meio dúbia, como é o caso do Hulk. Será que quando buscamos, queremos saber sobre o herói bravo ou sobre o jogador de futebol?
Já os vingadores é a equipe mais buscada pelos brasileiros. Seguida pelos X-Men e Guardiões das Galáxias.
Neste cenário, Eternos precisa lutar muito para desbancar o Homem Aranha. Será que com sua pegada mais conceitual ele vai conseguir? Será que Angelina Jolie, como heroína que domina tudo, vai passar à frente da Viúva Negra, por exemplo?
Para ver mais informações sobre a pesquisa acesse o blog da Hedgehog Digital e confira o passo a passo.
O cinema marca a vida das pessoas de diversas maneiras. Existem pessoas que gostam da forma que a cidade é retratada, por exemplo, outras pessoas gostam da forma que os carros são caracterizados para fazer parte do filme de maneira histórica. Isso, com certeza, marcou muitas gerações, desde carros equipados do futuro até os clássicos do passado bem cuidados.
Sejam eles carros usados antigos como o fusquinha do Herbie ou Batmóvel que é algo mais avançado, os veículos têm o seu espaço especial no coração dos cinéfilos.
Nesse conteúdo, vamos mostrar 7 carros icônicos do cinema que marcaram e marcam até hoje gerações. Acompanhe para saber se algum dos veículos citados também marcou você de alguma forma.
Máquina de mistério – Scooby Doo
Com uma aparência de van dos anos 60, cheia de cores e desenhos, a máquina de mistério é um veículo que marcou as gerações dos anos 90 e 00. O veículo que levava os personagens Velma, Fred, Daphne, Salsicha e Scooby Doo no desenho, tinha a incrível capacidade de se adaptar em diversas situações.
O carro carregava lanternas, cordas, mesa, cadeiras, as paredes eram revestidas com equipamentos de informática, armários de cozinha e muito mais. Era um carro fictício, mas quem não sentiu vontade de dar uma volta na máquina de mistério quando jovem?
Ecto-1 o veículo dos Caça-Fantasmas
Um Cadillac com um design muito diferenciado para os anos 50, o espaçoso Miller-Meteor Ambulance de 1959, transportava o elenco de um dos filmes mais icônicos já lançados, os Caça Fantasmas. O elenco da época era composto por Bill Murray, Dan Aykroyd, Ernie Hudson e Harold Ramis.
DeLorean DMC-12 do filme De Volta Para o Futuro
Um dos modelos mais conhecidos dos anos 80, criado pelo Dr. Emmett Brown com as portas que abriam para cima, era muito mais do que um simples carro. Ele acabou marcando uma geração que acreditava que o futuro seria com skates voadores e carros que pareciam naves.
Ele era uma genuína máquina do tempo que transportava Marty Mcfly de um espaço-tempo para o outro durante a trilogia de do filme.
Carro dos Flintstones
Outro desenho incrível dos anos 90, o carro dos Flintstones foi um dos veículos que as crianças mais queriam andar e ver como era o meio de transporte na idade da pedra. Direto de Bradock ele era um carro que se locomovia relativamente rápido, sem a ajuda de motores ou engrenagens completas, apenas os pés de quem estava no veículo.
O piloto oficial do veículo era o patriarca da família, Fred e sempre estava acompanhado de sua família e amigos.
Batmóvel
Um carro que era ligado a identidade do Batman, independentemente de sua versão do filme, ele sempre se parecia com o herói. O carro apareceu pela primeira vez na HQ Detective Comics #48 de 1941 com um visual totalmente diferente do que nós conhecemos hoje.
O Batmóvel já passou por diversos veículos como Cadillac 1939 conversível e até nave espacial com barbatanas, apresentando o carro do herói de várias formas. Ele marca gerações até hoje, a cada novo filme lançado do Batman, os fãs esperam as mudanças que o carro vai ter e como ele vai poder ajudar o homem morcego.
Herbie – Fusca de 1963
Um dos carros mais famosos do cinema, o fusca bonzinho ganhou os corações nas sessões de filme dos anos 60, onde apareceu pela primeira vez. No filme Se Meu Fusca Falasse, ele foi desprezado pelo dono em uma loja de carros e foi do lixo ao luxo de Jim Douglas.
Decorado com as listras vermelhas, brancas e azuis, Herbie se tornou o carro de corrida do piloto e venceu diversas disputas automobilísticas durante o filme. Até hoje o fusquinha é lembrado por onde passa, chamando atenção para os modelos que parecem com o original.
Maximus Dodge Charger do Dominic Toretto
Com o motor mopar, interior espartano com gaiolas e banco de competição, o Dodge de 1970 apareceu pela primeira vez no filme Velozes e Furiosos e, automaticamente, já se tornou marca registrada do ator Vin Diesel, que interpreta Dominic Toretto na sequência sobre corridas clandestinas.
Dotado de um extremo valor sentimental, o carro foi deixado pelo pai de Dominic. Em 2015 ele voltou a aparecer no sétimo filme.
Diversos carros marcaram história, seja como um desenho, algo do futuro ou apenas um filme de corrida comum. E aí, algum dos carros da lista marcou a sua vida de alguma forma?
João Carlos Sampaio - Set de Troca de Cabeça [Foto por José Mamede] |
Lançamento ocorre em live no dia 9 de abril, no canal de YouTube da Abraccine
Baiano de Aratuípe, cidade que adorava com devoção, João Carlos Sampaio (1969-2014), jornalista, crítico cinematográfico e curador, era do tipo de pessoa que agrega, mobiliza e muito produz. Em 44 anos de vida, atuou pelo fortalecimento e pela visibilidade do cinema do Brasil e da Bahia, tendo sido um dos fundadores da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que receberá, em seu canal de YouTube (www.youtube.com/abraccine), o lançamento do livro “Pó da estrada: Escritos de João Carlos Sampaio”, que reúne textos escritos por ele para jornais, revistas, mostras e projetos variados, além de um resgate poético de sua trajetória profissional e vida pessoal. A publicação, editada pela Editora Gris, tem organização e produção de Flávia Santana e Tais Bichara, curadoria de críticas de João Paulo Barreto e Rafael Carvalho, coordenação editorial de Lara Perl e projeto gráfico de Rafa Moo. Todos eles estarão presentes no evento com transmissão ao vivo, mediado por Luiz Joaquim (PE) e ainda com o convidado Marcelo Lyra (SP), ambos da Abraccine, no dia 9 de abril (sexta-feira), às 19h, celebrando esta entrega que, para além da memória de um indivíduo tão notável, desponta como marca de uma geração da cinematografia baiana e nacional.
João Carlos Sampaio permanece como um dos principais nomes da crítica de cinema brasileira. Escreveu durante quase 20 anos para o jornal A Tarde, que gentilmente cedeu suas escritas para o livro, e atuou como curador em festivais como Cine PE e Mostra Cinema Conquista. Integrou comissões de seleção e júris oficiais de eventos como o Festival de Cinema de Gramado e Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, além do júri indicativo do filme brasileiro pré-candidato ao Oscar em 2005. Seus escritos revelam vasto repertório prático e subjetivo, com domínio do assunto, enquanto também se encharcam da beleza de um olhar apaixonado pela vida, pela arte e pela humanidade.
“Eu nem me preocupo em parecer superlativa ou genérica por dizer que a importância de João é imensurável e impossível de mapear com inteireza. Ele foi uma espécie de gerente de muitas encruzilhadas, unindo pessoas, projetos, cenas e caminhos sempre com muita inteligência e generosidade”, declara a jornalista e produtora cultural Tais Bichara. “João fez pontes entre gerações de realização cinematográfica e crítica, entre produções da Bahia e de outros estados, entre redes de afeto que pareceriam desconexas para qualquer outra pessoa. E é sempre lembrado como um embaixador bem-humorado de coisas caras para ele, em todos os espaços que ocupou, na escrita, na curadoria ou na mesa de bar”, completa ela.
Também à frente da organização da publicação, a produtora Flávia Santana conta que já fazia tempo que existia o desejo de realizar o livro em memória a João, “essa pessoa que tanto admiramos e que tanto contribuiu para a crítica e para o cinema brasileiro”. E completa: “No processo de pesquisa e encontro com os arquivos de João, descobrimos que ele também tinha vontade de publicar uma obra com suas reflexões. Então, este lançamento mostrou-se um desejo coletivo. No processo de construção, conseguimos reunir diversos tipos de escritas de João, trazendo seu lado profissional e também a pessoa que está por trás disso: o seu humor, sua generosidade e sua forma bonita e única de lidar com a vida”.
A obra contém uma coletânea de críticas com 33 textos – 25 deles foram originalmente publicados no A Tarde e dois, no extinto Bahia Hoje. Há ainda um extraído do livro “Os filmes que sonhamos” (Editora Lume, 2012), outro da Revista Teorema, mais um para catálogo de mostra da Caixa Cultural, outro para o extinto site Viva Viver e dois de seu arquivo pessoal, possivelmente inéditos. A seleção foi feita por uma dupla de curadores formada pelos jornalistas e críticos de cinema João Paulo Barreto e Rafael Carvalho.
João Paulo Barreto explica que a proposta do livro, desde o começo do projeto, era que a curadoria pudesse seguir um norte tanto afetivo, em termos de obras de grande valor sentimental para João Carlos, quanto no sentido de ser um registro de sua trajetória como crítico de cinema. “Por isso, a seleção buscou abranger críticas sobre obras que representam momentos marcantes da cinematografia brasileira e mundial, bem como trazem o olhar terno dele no que se refere ao modo como aquelas obras o tocaram pessoalmente”, resume. O parceiro Rafael Carvalho descreve então a coletânea final: “Ela reúne textos que simbolizam as diversas facetas da produção de João Carlos Sampaio – um crítico incansável –, as preocupações e frentes de trabalho que ele tomou para si e que se evidenciam em seu ofício: a paixão pelo cinema brasileiro, o interesse pelos filmes latino-americanos e de outras cinematografias distantes, a reverência aos grandes clássicos, o gosto pelo cinema popular”.
Um outro conjunto de escritas, que alcança mais a pessoalidade de João Carlos Sampaio, como suas experiências de infância no interior, suas sensibilidades e a paixão pelo Esporte Clube Vitória, vem de suas intensas publicações no Facebook, de e-mails e de textos que revelam sua poesia intrínseca. Coisas como: “[...] o sentido das coisas depende daquilo a que a gente escolhe dar valor de crença, de peso, de altura, de força, de cheiro e de cor. Tudo seria só ficção e arbitrariedade, que só ganha jeito de existir e de ser pelo jeito de ser e de existir que a gente enxerga e decide, sabe-se lá por quê, acreditar e dar valor”. Ou da primeira vez que assistiu a um filme: “O cinema surgiu para mim como algo sobre bichos perigosos. [...] Quando descobri que era bem mais que isso, já não fazia diferença, estava completamente fascinado”. E ainda na defesa da democracia: “Não importa se o filme é bom ou ruim, mas nunca queira viver dias de censura. [...] é importante estarmos sempre alertas ao menor sinal de que isso volte. Adultos como você, como nós, devemos justamente poder escolher entre ver ou não ver qualquer coisa. [...] é por isso que defendemos até o que não queremos ver”.
Completando o conteúdo, estão contribuições da equipe, que descreve capacitadamente a figura de João, uma linha do tempo biográfica e afetiva, além de um belo relato contribuído pelo cineclubista, crítico de cinema, curador e programador Adolfo Gomes. Das imagens, fotos da infância e da vida adulta se somam a registros originais, feitos pela fotógrafa Hury Ahmadi, em viagem a Aratuípe, a “cidade paraíso”, como alçada no livro, pela fundamental presença na existência de Sampaio.
Para tornar tudo isto palpável, a editora independente Gris, de Salvador, segue na execução de suas experimentações de narrativas em processos gráficos impressos. Lara Perl, coordenadora editorial, explica: “O livro foi pensado como um diário de viagem que reúne fragmentos da vida e do trabalho de João, mas não é uma biografia. Tentamos construir um objeto especial que pudesse conter diferentes formatos de textos e imagens, apresentando uma sequência narrativa que traz certas quebras e surpresas”, diz ela. “Pensamos também no livro como uma janela que resgata o olhar de João sobre o mundo, a vida e o cinema”, completa Lara.
A tiragem é de 500 exemplares, parte distribuída gratuitamente para acervos de cursos de Cinema e Comunicação e cineclubes da Bahia. E não acaba aí: há ainda versão em audiolivro, narrado pelo ator, escritor e locutor Daniel Farias e pela psicóloga e psicanalista Guacira Cavalcante, disponível em www.editoragris.com.br, também onde o livro físico pode ser comprado.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
PARA FOTOS DE JOÃO CARLOS SAMPAIO, EQUIPE DO LIVRO E BASTIDORES DA VIAGEM A ARATUÍPE, ACESSE: http://bit.ly/podaestrada
Livro
Pó da estrada: Escritos de João Carlos Sampaio
Salvador, 2021 | Editora Gris
240 páginas | Formato 18 x 23 cm | Com versão em audiolivro | R$ 65
Vendas: www.editoragris.com.br
Lançamento
Com: Flávia Santana, João Paulo Barreto, Lara Perl, Rafa Moo, Rafael Carvalho e Tais Bichara
Convidado: Marcelo Lyra
Mediação: Luiz Joaquim
Quando: 9 de abril de 2021 (sexta-feira), 19h
Onde: Canal do YouTube da Abraccine no YouTube (www.youtube.com/abraccine)
Ficha Técnica
Pó da estrada: Escritos de João Carlos Sampaio
Organização e produção executiva: Tais Bichara e Flávia Santana
Curadoria de críticas: João Paulo Barreto e Rafael Carvalho
Fotografias: Hury Ahmadi
Coordenação editorial: Lara Perl
Edição: Lara Perl e Rafa Moo
Projeto gráfico: Rafa Moo
Autor colaborador: Adolfo Gomes
Revisão: Clarisse Lyra
Digitalização de imagens de arquivo: Patrícia Martins
Locução de audiolivro: Daniel Farias e Guacira Cavalcante
Montagem e mixagem de audiolivro: Napoleão Cunha
Transcrição de críticas e revisão de áudio: Rafael Saraiva
Assessoria Jurídica: Verônica Aquino
Assessoria de imprensa: Marcatexto
Gestão de mídias sociais: Inara Rosas e Vic Zacconi
Realização: Tropicasa Produções, Giro Produções Culturais e Editora Gris
Mary Shelley |
Percy B. Shelley |
Série "O Incrível Hulk" |
Lançado pela Editora Appris, de Curitiba, no mês de agosto deste ano, o livro “A mulher jornalista no cinema” levanta discussões acerca da representação da mulher jornalista nos filmes estadunidenses.
As questões de gênero são apresentadas nesse contexto, bem como suas relações com a história do cinema e do jornalismo. A obra busca despertar um olhar crítico e o senso interpretativo, estudando as relações entre os meios de comunicação e as construções de gênero.
A autora Beatriz dos Santos Viana, jornalista e pesquisadora em Comunicação, Gênero e Cultura, traz uma ampla análise da indústria cinematográfica, observando como determinados padrões de beleza e papéis sociais tem construído estereótipos nos últimos 50 anos, fomentando o sexismo e o fetichismo na indústria hollywoodiana.
A leitura possibilita ainda uma reflexão sobre a influência dos estereótipos de gênero no exercício da profissão jornalística, considerando seus impactos no imaginário popular e sua influência sobre a confiança da sociedade na imprensa.
“Não há uma solução rápida para o fim das desigualdades. A luta contra preconceitos, estereótipos, convenções sociais e tabus é uma ação constante. Enquanto houver perseverança e paciência em entender e explorar os caminhos da empatia, haverá chances de tornar este mundo um pouco melhor e mais justo do que o encontramos. Que este livro sirva de instrumento para essas mudanças tão necessárias”.
(A mulher jornalista no cinema, p. 12)
Ficha técnica:
Título: A mulher jornalista no cinema
Autor(es): Beatriz dos Santos Viana
Editora: Appris
Comitê Científico: Ciências da Comunicação
ISBN: 978-65-5523-630-9
Número da Edição: 1ª
Ano da Edição: 2020
Páginas: 125
Formato: 23 x 16
Áreas do Conhecimento: Gênero, Jornalismo, Cinema, Análise do Discurso, Comunicação
Link de venda: https://www.editoraappris.com.br/produto/4207-a-mulher-jornalista-no-cinema
Sobre a autora:
Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Santa Cecília e em Marketing pelo Centro Universitário de Maringá. Jornalista e pesquisadora em Comunicação, Gênero e Cultura. Autora dos artigos “A Mulher Jornalista no Cinema Americano” (2018) e “Democracia e Democratização nas Redes Sociais” (2019).
Sobre a Editora Appris:
Esta obra foi publicada pela Editora Appris, que encontra-se na cidade de Curitiba, Paraná. Com aproximadamente sete anos de existência, a Appris atua no ramo de publicação de obras técnicas e científicas nas mais variadas áreas do conhecimento. Com a experiência de seus editores, que estão há mais de 27 anos no mercado editorial, a Appris possui um catálogo com mais de 2 mil obras publicadas e, número esse que cresce com uma média de 50 lançamentos por mês.