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sábado, 7 de novembro de 2020

Alessandra Cysneiros, autora do livro Denzel - O Caramujo Sem Memória, publicado pela SRomero Publisher


Alessandra Cysneiros
é amante das letras desde a tenra idade. Buscando ser escritora, estudou Comunicação

Social planejando ser jornalista, mas mudou de rumo se formando em publicidade na PUC-RJ.

Depois de uma exitosa carreira executiva, ao completar 51 anos, já com filhos crescidos, se permitiu um reencontro mais íntimo com a literatura.

Desengavetou histórias antigas e repaginou-as com acontecimentos da atualidade, pesquisou muito, iniciando uma jornada por esse universo literário infantil e infanto –juvenil rico e encantador. Foi dessa aventura que nasceu “Denzel — O caramujo sem memória”.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Alessandra Cysneiros:  Eu comecei a escrever seriamente aos 11 anos quando um professor de português me incentivou a ser uma escritora com base nos textos que escrevi em sala de aula.

Com 12 anos cheguei escrever um livro autobiográfico falando do meu primeiro amor encadernado artesanalmente, todo manuscrito, apresentado na Feira do Livro Anual organizada por alguns colégios, ficando em segundo lugar na categoria romance. Depois dos vinte anos entrei na loucura do mercado de trabalho, e parei de escrever com regularidade. Contribui para alguns sites sobre assuntos de mercado de trabalho, com artigos técnicos ou comportamentais.

Há 2 anos encerrei à carreira de Executiva de Vendas e mergulhei definitivamente na carreira de escritora.

Ao contrário do que possa parecer, escrever vai muito além do saber juntar as palavras, ou ser invadido por uma inspiração divina. O hábito da leitura ajuda muito, a prática de escrever idem. No entanto para ser um escritor e fazer a diferença, ter um estilo seu, próprio, que muitas vezes faz você ser reconhecido logo nas primeiras linhas, é preciso buscar aperfeiçoamento. Fazer cursos específicos, participar de workshops, escrever para concursos, trocar informações no meio literário, participar de oficinas. Foi em um ambiente de troca entre escritores iniciantes, uma rede social, que respondi uma chamada para publicação e tive o texto do Caramujo sem memória, selecionado para ser editado e transformado em um livro. É nesse momento, por esse fato, que considero que entrei profissionalmente para o mercado literário. Antes eu estava treinando e estudando. Na verdade, somente quando lidamos com uma editora e conhecemos todo o processo de preparação necessário para um bom resultado final, é que temos elementos para perceber que faz toda a diferença ter a estrutura da editora. Acho que esse é o objetivo da maioria dos aspirantes a escritor:  ter esse apoio, da expertise de quem sabe fazer e já fez muitas vezes.  Ser escritor hoje não é só escrever, nem depois participar da lapidação e pronto, estou bem ativa nas redes sociais, trocando com outros autores e me fazendo presente para meu público.

Conexão Literatura: Você é autora do livro “Denzel - O caramujo sem memória” (SRomero Publisher). Poderia comentar?

Alessandra Cysneiros: Sim. O livro foi delicioso de escrever, porque é leve, alegre e para cima. Denzel passa por inúmeras situações que poderiam ser trágicas, mas ele tira de letra, ele pensa, pensa, pensa e encontra uma solução. Por acreditar que tudo vai dar certo as coisas dão certo. Muitas lições podem ser aprendidas, Denzel ensina por suas famosas frases ao mesmo tempo que diverte. Muitos acontecimentos são engraçados, muitas frases são fofas, emotivas e profundas. Outro ponto importante é que tive uma preocupação grande com as questões biológicas a anatômicas da espécie. Nenhum biólogo vai colocar a mão na cabeça e dizer: O que? Como assim? Isso não é real.  Ao contrário, todas as características que tornam Denzel forte ou fraco estão bem aproveitadas na narrativa, tanto para conferir a ele sua personalidade, assim como para mostrar as suas dificuldades. Acredito que tanto os pais, como os seus filhos vão estabelecer uma ligação com Denzel, vão vibrar e se apaixonar por essa historia escrita com muito carinho.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Alessandra Cysneiros: Denzel já estava guardadinho no fundo do meu baú de escritos. No entanto a historia não tinha as reviravoltas que foram sendo adicionadas no enredo posteriormente. O processo de pesquisa que me permitiu criar tantos momentos de Clímax, foi muito agudo se eu for falar em termos de dias vai parecer que foram poucos, que não houve muita dedicação, no entanto foi extremamente intenso, eu respirei moluscos de conchas por muitas e muitas horas seguidas. Assim que descobri o plot-twist da historia, graças as características do personagem principal, e da sua subespécie, mergulhei fundo no universo dos moluscos para associar tudo que aprendi com as pesquisas científicas com o enredo e construir a personalidade de Denzel. Desse processo surgiu um personagem rico, engraçado, admirável, forte e frágil ao mesmo tempo. Busquei os detalhes de como funcionava a locomoção, o que ele comia, quais eram os predadores naturais, sobre os 5 sentidos da espécie: qual o mais aguçado, qual o menos; como é a concha por dentro, ciclo de vida, se dorme e quanto tempo dorme. O texto que escrevi quando eu era menina ganhou mais sustança e a narrativa passou a ensinar divertindo.

O processo de escrita em si foi rápido, início meio e fim, fiz em poucos dias. A parte mais complexa até que a obra virasse livro, foram os retoques, as inserções (principalmente as frases especiais de Denzel). Passamos por várias etapas de leitura crítica e revisão. O livro foi revisto e reescrito muitas vezes, o texto levou meses para finalmente estar pronto para edição. Apesar de ser um texto curto, muito esforço, cuidado e trabalho aconteceram por trás cada linha, de cada ilustração.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Alessandra Cysneiros: eu acho vários trechos especiais, todos tem um porque e estão lá para passar uma mensagem específica. Elegendo um para falar, escolho o momento que Denzel sofre um bullying verbal, acho especial, pois adoro a forma como ele resolve a questão com personalidade e sem permitir que o fato o desfoque de sua decisão.

Conexão Literatura: Quais dicas daria aos autores em início de carreira?

Alessandra Cysneiros:

a) Antes de tudo, não se apegue ao  seu texto. A partir do momento que você decidiu publicar ele não é mais seu, é do mundo. O texto de um autor tem que agradar o seu público alvo (e quem sabe outros públicos afins)  e não agradar o seu  gosto pessoal. É importante não ser demasiadamente apegado, tem que aprender a ouvir críticas, e aceitar mudar o que for necessário para  tornar seu texto melhor.  Inclusive mudar o nome do personagem principal se for necessário. O que mais encontramos entre os novos escritores é uma pretensão de ser um iluminado, ser o criador da obra perfeita e irretocável e se negar a melhorar a escrita. Essa atitude vai impedir o amadurecimento e gerar muita frustração.

b) Participe de grupos de escritores nas mídias sociais, leia bastante, não somente o gênero que você deseja escrever, mas todos. De alguma forma algo que você aprender de outro gênero vai enriquecer a sua escrita no gênero que você deseja desenvolver-se e ser reconhecido como um bom autor. Assista filmes, séries, vá ao teatro, contemple pinturas, esculturas. Tudo é válido e agrega.

c) Saia e observe as pessoas. Gente é a matéria prima da escrita. Denzel só é interessante pois ele tem emoções, comportamentos, tal qual um ser humano.

d) Finalize o livro e depois recheie daquilo que falta. Lembre-se você não quer só um tipo de leitor, e nem o leitor é "flat" em alguma aspecto, então se tem mistério, traga também romance, se tem drama, traga um pitada de fato histórico, ou científico, ou técnico; se é infantil, traga palavras que as crianças não conhecem ainda, e explique, amplie seus horizontes. Tudo isso enriquece seu texto e a obra. Você como autor tem a obrigação de entregar o que seu leitor espera, mas também de surpreendê-lo. Se seu livro é sobre um caramujo que perdeu a memória, claro que esse caramujo vai sentir medo, mas também deve sentir alegria, esperança, construa muitos “ups and downs”, pois assim é a vida.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

 Alessandra Cysneiros: Minha Editora é a Sromero Publisher, meu livro vai estar disponível nos principais sites de vendas, como Amazon, Goodreads, Americanas assim como no próprio website da editora:  www.sromeropublisher.com  e em lojas fisicas também. Para conhecer um pouco mais do trabalho literário sugiro seguir a editora, o Denzel – O caramujo sem memória e a mim nas redes sociais. Tem muito material publicado por lá e muito coisa legal prevista para acontecer.

Website: https://sromeropublisher.com/produto/denzel/

Facebook: https://www.facebook.com/denzelocaramujosemmemoria

Blog: https://denzelocaramujosemmemoria2020.blogspot.com

Goodreads: https://www.goodreads.com/user/show/122518248-alessandra-cysneiros

Twitter: https://twitter.com/alessacysneiros

Instagram: https://instagram.com/denzel_o_caramujo_sem_memoria

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Alessandra Cysneiros: Sim, mas o foco agora está em Denzel, ele já demanda muito, porque pergunta sem parar, rsssss.

O personagem é tão rico, que a gente pensa que ele pode virar uma marca, que as suas caras e bocas podem virar memes, que as frases podem virar ditos populares e serem repetidas por aí, que ele pode viajar o país no formato contação de histórias, que ele pode crescer através do blog, com mais curiosidades e pequenas historinhas. Nossa, tem tanto coisa para acontecer ainda em torno desse personagem...

Perguntas rápidas:

Um livro: A casa da Madrinha

Um (a) autor (a): Lygia Bojunga

Um ator ou atriz: Chaplin

Um filme: Delikatessen (1991)

Um dia especial: O nascimento de meus 2 filhos. 24/02 e 10/04

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Alessandra Cysneiros: Nenhum presente é mais duradouro que um livro. Uma boa historia gruda e transforma. Um bom livro na infância, ou vários podem fazer muita diferença em quem, que tipo de adulto aquela criança se tornará. Dependendo de quanto leu, e o que leu, haverá grande diferença na sua capacidade de criar, sonhar, planejar, organizar as idéias e se comunicar. Bons livros salvam de ambientes hostis, alimentam esperanças, desenvolvem o imaginário, ajudam a compreender as diferenças entre as pessoas, completam a vida real. 

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sábado, 15 de dezembro de 2018

Embarque em uma jornada pela história da humanidade a partir do futuro com F. E. Jacob na ficção científica


F. E. Jacob estreia na literatura com Homo tempus, um romance distópico futurista que nos leva em uma jornada por questões fundamentais de nossa sociedade. Viajamos por distintos tempos e dimensões em uma verdadeira odisséia, na qual entramos em contato com aspectos eternos da humanidade.

O romance nos enreda em diversos questionamentos enquanto acompanha o bibliotecário Wallace Vidal em uma fascinante viagem acidental para o futuro, onde encontra ninguém menos do que os Neandertais: nossos extintos irmãos pré-históricos, uma outra espécie de ser humano de cérebro maior e mais fortes que nós, vivendo simultaneamente com nossos descendentes homo sapiens.

Homo tempus esta sendo produzido por uma agente literária dos USA, é um lançamento que promete impacto na ficção científica brasileira, o enredo equilibra escrita fluida, diálogos instigantes e poderosas reflexões. Um livro em que o futuro se encontra com nossas origens, em uma aventura no tempo e no espaço, nutrindo a empatia para além das eras geológicas. Afinal, assim como reflete o personagem: “Como alguém que não tem noção do próprio passado pode ser capaz de pensar o seu futuro?”

Um “nerd” erudito,com seu amor pela informação e pelo conhecimento humano, F. E. Jacob  trilhou seu próprio caminho rumo à complexa rede de ideias e simbolismos que se revelam em “Homo tempus”. Engenheiro de Produção e mestre em Política Econômica, é de se considerar que sua fome por conhecimento aumentou mais ainda a sua paixão pela literatura - vivida desde criança - resultando em uma obra de estreia que trata do aprendizado dos ciclos da vida humana e os riscos de não se absorver esses ensinamentos.

O lançamento de Homo Tempus está agendado para o início de Dezembro de 2018, com sessões de autógrafos em São Paulo, Brasília e Porto Alegre.

Serviço:

Porto Alegre/RS:
Seminário  Literário SROMERO PUBLISHER 
Dia 10 de janeiro, das  13h as 16h
Centro Universitário Uniasselvi
Rua Vigário Jose Inacio,153 -  Centro – Porto Alegre - RS

Porto Alegre/RS:  
Noite de autógrafos “Homo Tempus”, com F. E. Jacob
Dia 10 de janeiro, das  19h as 21h
Centro Cultural Erico Verissimo
Rua dos Andradas -  Centro – Porto Alegre - RS

Rio Pardo/RS:  
Seminário  Literário SROMERO PUBLISHER
Dia 11 de janeiro, das 9 h as 12h
Centro Educacional Amiga
Rua Andrade Neves -  Centro – Rio Pardo - RS

Livros a venda nos web site:
www.sromeropublisher.com
www.amazon.com.br

Redes sociais:
Facebook :  @Htempus
Instagram: homotempus
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

F.E. Jacob e o livro “Homo tempus” (SRomero Publisher)

F.E. Jacob - Foto divulgação
F.E. Jacob nasceu no “pré-histórico” 1978, é Engenheiro de Produção pela Universidade Federal de Viçosa e Mestre em Política Econômica pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA. Desde criança, já lia tanto quanto um Neandertal comia, deglutindo qualquer livro, artigo ou revista em quadrinho que lhe passasse debaixo do nariz, se tornando um adulto superantenado com as questões da sociedade atual. Se declara um “nerd genérico” viciado em informação, lendo tudo sobre sociedades antigas, economia, física, ciência política, psicologia, biologia e qualquer outra área do conhecimento humano. Estima possuir 3,22% de DNA neandertal, o que talvez explique o seu grande apetite por conhecimento.
Um dia ao acordar percebeu que a única atividade que lhe daria espaço para usar o conhecimento de tantas áreas diferentes seria a literatura, que sempre esteve ao seu lado como uma companheira paciente e silenciosa aguardando a sua decisão de encarar o desafio de escrever profissionalmente. Assim, agora ele estreia no universo literário com Homo tempus.

ENTREVISTA:

Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


F.E JACOB: Sempre li muito, qualquer coisa que tivesse oportunidade. Uma vez quando eu era criança fiquei tão entretido em um depósito de jornais velhos na casa de um tio lendo os quadrinhos que meus pais se esqueceram que eu estava com eles e foram embora sem mim. Detalhe que ele morava em outra cidade. Assim, também desenvolvi desde muito jovem a habilidade para escrever bem, embora ainda não soubesse como aproveitá-la. Depois de algum tempo, percebi que essa habilidade era ótima para ser aprovado em vestibulares e concursos, e me dediquei a carreira acadêmica, como geralmente um universitário faz nessa idade. Nesse meio tempo, quando eu tinha lá meus 20 anos, cheguei a participar de um concurso de contos e ficar entre os premiados publicados, mas não tinha a menor noção de como funcionava esse mercado e continuei mais preocupado em me preparar para o mercado de trabalho.
Sempre soube que era meio nerd, mas mais recentemente, já estável na minha atividade, percebi que existem vários tipos de nerd, como o que sabe tudo de computador, o que sabe tudo de quadrinhos, o que sabe tudo de física, etc e descobri-me como um “nerd genérico”: sou viciado em informação, leio sobre qualquer assunto, sociedades antigas, psicologia, economia, física, ciência política, biologia, revista em quadrinhos, tudo me interessa. Embora não me aprofunde tanto em nada, já que meu dia tem 24 horas como o de qualquer outro nerd.
Foi quando tive o “clique” que a única profissão que me daria espaço para usar o conhecimento de tantas áreas diferentes seria a literatura, que sempre me acompanhou como uma companheira paciente e silenciosa. Assim, resolvi mergulhar em mais um universo: li dezenas de livros sobre técnicas de escrita entrei em diversos fóruns e grupos de internet sobre o assunto até achar que estivesse em condições de encarar o desafio de escrever profissionalmente. Foi nesse interim que acabei por conhecer a minha agente literária.

Você é autor do livro “Homo tempus”  (SRomero Publisher). Poderia comentar?

F.E JACOB: A premissa principal do livro é algo que acho que as gerações antigas viam com naturalidade, mas me parece meio esquecido nos dias de hoje: todos nós fazemos parte de um grande fluxo da humanidade. Foram as ações de todos os nossos ancestrais que nos permitiram estar aqui hoje, da mesma forma, as nossas decisões vão influenciar a vida dos que ainda nem nasceram. Para falar disso, uso de tecnologias futuristas até neandertais. O personagem principal é um jovem comum para os nossos dias, incapaz de perceber a própria inadequação entre ele e o mundo a sua volta. No decorrer da estória ele acaba cometendo vários erros e “apanhando” bastante até entender essa lição.
Embora haja várias reviravoltas e mudanças de cenário, uma discussão se mantém durante toda a narrativa: o que é universalmente humano e o que não é; principalmente o que está na segunda categoria, mas nos cega, nos impedindo de dar a devida importância ao que está na primeira. O objetivo principal é discutir a direção que podemos estar tomando, mas que ainda nem percebemos.
O livro é escrito de forma muito fluida, cheio de cenas de ação com descrições rápidas e diálogos curtos, quase como se fosse um filme passando em tempo real na mente do leitor, de forma que as ideias que apresento para discussão são passadas de forma as vezes explícita, as vezes sutil e outras vezes de forma simbólica. Acho que essa é a forma mais adequada para se escrever nos dias de hoje, em que somos o tempo todo bombardeados por tanta informação rápida.

Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

F.E JACOB: Eu utilizei um gigantesco arcabouço técnico para escrever essa estória, mas a maioria são assuntos que eu já estudava em maior ou menor grau, por hobby. De filosofia política à psicologia jungiana. Usei até mesmo conhecimentos de plantas industriais que aprendi quando projetava indústrias Brasil afora, na descrição de alguns cenários.
Assim, o fato de eu sempre ter lido muito mais não ficção do que ficção (nunca li Senhor dos Anéis ou Harry Porter, espero que ninguém fique decepcionado comigo por isso), acabou me ajudando como eu não esperava, então acho que posso dizer que a pesquisa começou muito antes da decisão de escrever o livro, algumas décadas atrás. Acredito que se me perguntassem as referências para o trabalho chegaria facilmente a uns 30 livros, sem contar os documentários técnicos, em que também sou viciado.
Claro que depois que resolvi escrever tive que me aprofundar na maioria dos assuntos e ler mais algumas dezenas de livros. Passei a estudar também sobre técnicas de narração e escrita literária, mais um assunto novo que me apaixonei.

Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

F.E JACOB: É muito difícil escolher um trecho, porque escrevi justamente com a intenção de que a totalidade da estória fosse maior que a soma das partes. O mais especial da narrativa é sempre a imprevisibilidade da cena seguinte, mas como no final tudo se reconecta. Acho que citar algum trecho seria dar spoiler, e eu odeio spoilers... rsrsrs
    O que posso dizer é que eu apresento algumas citações de personalidades que admiro (Theodore Dalrymple, Carl Jung, C. K. Chesterton, Roger Scruton, etc), que ilustram com perfeição o que quero dizer com a parte que vem em seguida. Convido até o leitor para quando terminar cada parte, reler a citação introdutória a ela para conferir.
Além disso, em todas as partes os personagens possuem falas que condensam a vivência ou pensamento deles, mostrando a generalidade de uma situação específica, como “As pessoas muitas vezes precisam de armas para se defender, mas não precisam delas para matar.” ou “Como alguém que não tem noção do próprio passado pode ser capaz de pensar o seu futuro?” 


Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

F.E JACOB: No final do livro existe um posfácio onde indico outras fontes de informação para saber mais sobre alguns assuntos que abordo no livro. Muito do material de referencial técnico que precisei utilizar foge ao conhecimento rotineiro da maioria das pessoas, então achei importante deixar esse conhecimento disponível para o leitor para dar credibilidade à estória, que tem mais de realidade do que parece à primeira vista. Já para saber mais sobre mim, faço questão de manter um canal direto com o público, por meio das redes sociais e e-mail. Além disso, já temos uma programação de eventos de que estarei participando para criar o vínculo com o leitor. Nada é mais importante para um escritor, ainda mais iniciante, do que receber o retorno das pessoas.

Existem novos projetos em pauta?


F.E JACOB: Eu até tenho algumas ideias em mente, mas nesse momento a agenda com o Homo tempus me impede de começar a trabalhar em novos projetos, pois estamos com uma série de eventos agendados, entre noites de autógrafo, seminários e palestras. Então vai demorar um pouco para sair, pois para tudo que escrevo faço questão de uma pesquisa profunda e muita dedicação. Não quero correr o risco de apresentar um trabalho parecido com alguma coisa já escrita, nem sequer com o que eu mesmo já escrevi. Nada de linha de produção. E olha que eu sou Engenheiro de Produção...rsrs Mas acho importante falar que sou o tipo de autor que escreve com intenção de agradar aos leitores, então as manifestações que eu receber em relação ao “Homo tempus” vão ser muito importantes para decidir qual dos trabalhos em que tenho pensado devo priorizar.

Perguntas rápidas:

Um livro: O homem e seus Símbolos – Carl Jung.
Um (a) autor (a): Pode ser três? George Orwell, Aldous Huxley e Ayn Rand. Os maiores autores de distopia da história.
Um ator ou atriz: Arnold Schwarzenegger. A história de vida dele é inspiradora.
Um filme: Matrix para mim vai ser sempre um clássico. Equilibrar tantos conceitos filosóficos com uma história de ação daquela forma é coisa de mestre.
Um dia especial: O dia que nascemos, todo o resto é consequência.

Para adquirir o livro no site da editora: https://sromeropublisher.com/produto/homo-tempus ou na Amazon: clique aqui.
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sábado, 25 de agosto de 2018

Rogério Lima Goulart e o livro As borboletas no muro do cemitério (SRomero Publisher)

Rogério Lima Goulart - Foto divulgação
ROGÉRIO LIMA GOULART escritor e  jornalista,  fundador  do "Jornal de Rio Pardo", na sua cidade,  dedicou-se a escrever  intensamente nos últimos anos.  Seus primeiros livros publicados transcorrem em cenários voltados para temas locais. Recentemente se aventurou a  explorar o universo infantojuvenil, o  que resultou  no livro "As borboletas no muro do cemitério"  o  primeiro publicado   pela editora SROMERO  com lançamento nacional e com uma edição em inglês  com lançamento  previsto para dezembro. Com menos de 20% da visão, Rogério mostra que a superação faz parte da sua história e o amor do escritor pela cidade e pela literatura seguem inspirando e ganhando  espaço no coração dos leitores que apreciam histórias inspiradoras.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?


Rogério Lima Goulart:  Sou alguém que a vida  inteira fez do ato de escrever sua razão principal, seja como jornalista ou mesmo como escritor. Minha infância foi em meio aos livros, meu pai era um leitor insaciável e com ele peguei gosto pela leitura. A inspiração para escrever flui em minha mente de forma natural e meus livros são escritos  em fluxo direto, saem praticamente prontos. Esta convivência permanente com meu mundo interior,  que muitas vezes me angustia é também o que me faz produzir cada vez mais, me  sinto na responsabilidade de produzir  perante tanta  fluidez  e fertilidade de ideias. E nessa nova fase que experimento, estou também mais exigente e crítico  com minha escrita.

Conexão Literatura: Você é autor do livro “As Borboletas no Muro do Cemitério”. Poderia comentar?

Rogério Lima Goulart: Este livro é uma narrativa sobre a história de um menino que estudava num prédio antigo e histórico de sua cidade, próximo onde existe um cemitério, hoje em ruína com um muro, onde tudo aconteceu. O menino  que encontra e  fica admirado  com  as borboletas  passa a interagir de uma forma incrível e desenvolve uma forma de comunicar-se com elas. O livro  possui uma linguagem leve e acessível, ao mesmo tempo questiona e faz uma reflexão sobre os valores da vida, a fragilidade de cada um e o respeito ao próximo. Poderia pensar que esta  história é um resgate do menino interiro que habita em cada um de nós, nosso olhar  gentil e curioso que  às vezes se perde  no universo de responsabilidades que a fase adulta nos impõe.

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Rogério Lima Goulart: Busquei informações técnicas sobre os hábitos das borboletas. O restante já estava pronto dentro de minha cabeça, fruto de um sonho que desde a noite em que ele me tomou, passei a escrever até concluir. Foram menos de três meses até a conclusão. Depois o trabalho  de  adaptar a linguagem e fazer com que a história pudesse ser interessante não apenas para os moradores locais, mas que tivesse mensagens que pudessem ser  lidas e entendidas por  todos que lessem, e esse  foi um  grande desafio, pois durante todos esses anos eu escrevia com o enfoque local,  foi uma aventura conseguir tirar algumas  questões peculiares e características da cidade. Meu texto é  de uma escrita simples e afetuosa, são as minhas memórias de menino que se revelam através dessa história.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Rogério Lima Goulart: Creio que as reflexões que o garoto faz em relação ao respeito pelo animais, ao meio ambiente e sobre tudo. A forma como ele decide aceitar e cumprir com as orientações de sua professora para atingir os seus objetivos como aluno. Acredito que este comportamento poderá sugerir uma influência positiva aos leitores, sejam eles crianças ou adultos. Sobre a dedicação e empenho  para atingir os objetivos de vida. Eu  me preocupo  em deixar  através de meus livros uma mensagem otimista,  contribuir de alguma forma  com uma reflexão  sobre  essas questões tão atuais, especialmente para o público jovem.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir um exemplar do seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário?

Rogério Lima Goulart: O livro  esta à disposição através do site da www.amazon.com.br  website da editora  www.sromeropublisher.com Fanpage: www.facebook.com/sromeropublisher 
Eu  mantenho uma página sobre o livro  e  com  curiosidades: https://www.facebook.com/asborboletasnomurodocemiterio

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Conexão Literatura: Estou me preparando para uma jornada diferente, como roda de leituras nas escolas, contação de história e outras ações geradas pelo livro As borboletas no muro do cemitério. Também estou iniciando a escrever sobre temas fora da realidade local de minha cidade. Tenho vários projetos neste sentido e alguns já bem avançados para finalização. Estou trabalhando também  em um  novo  projeto em um cenário de distopia, que  também foi uma história gerada por um sonho. Meu  próximo semestre promete ser de muita dedicação e trabalho.

Perguntas rápidas:
Um livro: "A Metamorfose", Franz Kafka
Um (a) autor (a): Victor Hugo
Um ator ou atriz: Fernanda Montenegro
Um filme: "E o Vento Levou"
Um dia especial:  todos os dias em que você consegue sorrir, ser sincero e distribuir amor às pessoas, sejam quais forem.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Rogério Lima Goulart: Precisamos estar sempre abertos e receptivos para as oportunidades, trabalhar arduamente para melhorar a qualidade do que escrevemos. Este ano  está  sendo  muito importante para  minha carreira de escritor,  com essa minha primeira publicação através de editora com distribuição  internacional,  e também  com  o  convite para ser patrono da 30ª Feira do  Livro de minha  cidade no próximo mês de outubro. São  sonhos  que aos poucos vão se tornando realidade e isso me estimula a seguir minha jornada, e não deixar de sonhar.
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