Confira a programação do Fliparacatu nesta sexta, 25/08

Conceição Evaristo -  Foto por Juh Almeida

O Festival Literário Internacional de Paracatu (Fliparacatu) chega ao seu terceiro dia nesta sexta, 25/08, com muitas novidades. Entre elas, destaque para a homenagem à escritora Míriam Leitão dentro da programação infantojuvenil, às 10h30, no quintal da Casa Paracatu, e a estreia do Autor Homenageado Mia Couto na programação de mesas de bate-papo. E, ainda, a narração do conto “Olhos D'água”, por Conceição Evaristo, Fundação Municipal Casa de Cultura, às 19h. Na programação artística, apresentação do espetáculo Terreiro, do Grupo de Dança Primeiro Ato. 

As mesas de bate-papo, tanto da programação nacional e internacional quanto da programação regional, começam logo na parte da manhã, colocando em discussão temas como “Educação e literatura/eixos transversos”, “Livro, poder e mercado” e “A responsabilidade social do escritor”. Às 20h, começa a Batalha da Galeria, uma disputa de rimas entre slammers, que acontece no Anfiteatro da Fundação Casa de Cultura.

Às 19h, a Autora Homenageada Conceição Evaristo narra o conto “Olhos D'água” do seu livro homônimo, no Anfiteatro da Fundação Municipal Casa de Cultura. Ela também participa, às 20h, de uma mesa ao lado de Eliana Alves Cruz para uma conversa sobre ancestralidade e decolonialidade, temas que são familiares às duas autoras em suas obras. Em seguida, às 21h15, os escritores Mia Couto e Itamar Vieira Junior discutem a força da literatura para quebrar preconceitos na mesa “Palavras para desentortar arados”.

Nesta sexta, a programação infantojuvenil segue com a apresentação “Palavra também é brinquedo”, do escritor infantojuvenil Tino Freitas, e apresenta uma série de novidades. Entre elas, uma homenagem à escritora e jornalista Míriam Leitão. Na programação musical, por sua vez, conta com apresentação de Enos Araújo, às 20h, e Marcos Frederico Trio, às 22h15.

Mia Couto - Foto de Leonardo Cendamo - Getty Images

Confira, a seguir, a programação completa do Fliparacatu nesta sexta-feira, 24/08:

PROGRAMAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL

10h – Luana Tolentino e Tino Freitas – Educação e literatura/eixos transversos – Local: Igreja Nossa Senhora do Rosário

11h30 – Jamil Chade e Juliana Monteiro – Ao Brasil, com amor: cartas como gênero literário, diálogo e intimidade – Local: Igreja Nossa Senhora do Rosário

14h – Sérgio Abranches e Afonso Borges – Sertanejos tão próximos e tão distantes – Local: Igreja Nossa Senhora do Rosário

15h30 – Simone Paulino, Kakay e Ricardo Ramos Filho – Livro, poder e mercado – Local: Igreja Nossa Senhora do Rosário

17h – Adriana Abujamra e Matheus Leitão – O jornalismo como ferramenta de memória – Local: Igreja Nossa Senhora do Rosário

17h30 – Grupo de Dança 1.° Ato: “Terreiro” – Local: Anfiteatro na Fundação Municipal Casa de Cultura

18h30 – Míriam Leitão e Eduardo Góes Neves – O passado milenar e o presente da Amazônia – Local: Centro Pastoral São Benedito

19h - Narração do Conto Olhos D'água por Conceição Evaristo - Local: Anfiteatro da Fundação Municipal Casa de Cultura

20h – Conceição Evaristo e Eliana Alves Cruz – Ancestralidade e decolonialidade – Local: Centro Pastoral São Benedito

21h15 – Mia Couto e Itamar Vieira Junior – Palavras para desentortar arados – Local: Centro Pastoral São Benedito

(Confira a programação nacional e internacional de todos os dias do Fliparacatu neste link: https://bit.ly/3E7LNug)

PROGRAMAÇÃO FLIPARACATU REGIONAL

11h30 – Concessa – Filosofia com Concessa: uma “conversação” sobre um punhado de coisa – Local: Centro Pastoral São Benedito

15h – Daniela de Faria Prado – O papel das Academias de Letras no resgate da ancestralidade: experiências e iniciativas locais – Mediação: Florival Ferreira – Local: Academia de Letras do Noroeste de Minas

17h – Tarzan Leão – A responsabilidade social do escritor: abordagem de temas relevantes, representatividade e engajamento na sociedade contemporânea – Mediação: Isaías Nery – Local: Academia de Letras do Noroeste de Minas

19h – Benedita Simonetti – Gênero e gênero: escritura e escritoras iberoamericanas – Mediação: Helen Ulhoa Pimentel – Local: Academia de Letras do Noroeste de Minas

20h – BDG – Batalha da Galeria – Local: Anfiteatro da Fundação Casa de Cultura

(Confira a programação Fliparacatu regional de todos os dias do Fliparacatu neste link: https://bit.ly/45EaZEt)

SESSÕES DE AUTÓGRAFOS

10h30 – Cassiane Raniere de Castro Ferreira

11h – Luana Tolentino e Tino Freitas

12h – Magda Rita Duarte

12h30 – Jamil Chade, Juliana Monteiro e Concessa

15h – Sérgio Abranches, Afonso Borges e Dalva Lobo

16h30 – Simone Paulino, Amosse Mucavele, Kakay  e Ricardo Ramos Filho

17h30 – Kátia Loureiro, Vanderlei Barbosa, Marcos Tadeu Pereira de Queiroz

18h – Adriana Abujamra, Matheus Leitão e Deividi Costa

19h30 – Míriam Leitão, Eduardo Góes Neves e Luna Laboré

21h – Conceição Evaristo e Eliana Alves Cruz

22h15 – Mia Couto e Itamar Vieira Junior

(Confira a programação de sessões de autógrafos de todos os dias do Fliparacatu neste link: https://bit.ly/3QNu9ne)

PROGRAMAÇÃO INFANTOJUVENIL

8h30 – Tino Freitas – Palavra também é brinquedo – Local: Quintal da Casa Paracatu

9h30 – Rafael Nolli – Levando tudo ao pé da letra – Local: Quintal da Casa Paracatu

10h30 – Fliparacatu homenageia a escritora infantil Míriam Leitão – Local: Quintal da Casa Paracatu

14h – Rafael Nolli – Com os Achados & Perdidos – Local: Quintal da Casa Paracatu

15h – Márcia Kambeba – Local: Quintal da Casa Paracatu (Confira a programação infantojuvenil de todos os dias do Fliparacatu neste link: https://bit.ly/3splzRG)

PROGRAMAÇÃO MUSICAL

20h – Enos Araújo

22h15 – Marcos Frederico Trio

(Confira a programação musical de todos os dias do Fliparacatu neste link: https://bit.ly/47Kb9Mn)

Sobre o Fliparacatu

O tema do Fliparacatu é “Arte, Literatura e Ancestralidade” e ele homenageia dois importantes nomes da literatura: a belo-horizontina Conceição Evaristo e o moçambicano Mia Couto, que estarão presentes no evento. O festival acontece até domingo, dia 27/08. Todas as atividades são gratuitas. O Festival Literário Internacional de Paracatu é patrocinado pela Kinross, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura, e tem o apoio da Prefeitura Municipal de Paracatu, da Paróquia de Santo Antônio e do Projeto Portinari.

Leia mais

Dia da Língua Portuguesa: obras modernas e clássicas para celebrar a data

Disal sugere seleção com José Saramago, Fernando Pessoa e Mia Couto em homenagem ao nosso idioma

Em 10 de junho comemora-se o Dia da Língua Portuguesa. A data foi instituída pelo governo de Portugal no ano de 1981, escolhida em homenagem a Luís de Camões, que faleceu em 10 de junho de 1579 e é considerado um dos maiores autores de língua portuguesa de todos os tempos. Para celebrar o idioma, a Disal selecionou obras modernas e clássicas de celebres autores portugueses.

Confira os títulos:

Na obra “Poesia de Luis de Camões Para Todos” poemas sobre o amor e a vida, alguns contando pequenas histórias, outros de um humor irresistível. O livro é indicado para muitas crianças e jovens terem o primeiro contato com a obra de Luís de Camões, pois nele se reúnem poemas líricos de leitura mais acessível, a par de outros que, de tão conhecidos, ficaram guardados na memória desde a juventude.

Saiba mais: http://abre.ai/bbtI

Certamente a peça mais conhecida de Gil Vicente, Auto da barca do Inferno é uma representação alegórica do destino das almas humanas assim que deixam seus corpos, quando encontram duas barcas com seus respectivos arrais, um Anjo e um Diabo. As duas entidades acusam os vícios e faltas cometidos em vida pelas personagens, a fim de ensinar aos vivos os perigos e enganos da vida transitória. A peça, que foi escrita para a cena palaciana, mostra-se uma sátira impiedosa sobre os costumes da sociedade da época. Ninguém é poupado, nem mesmo padres, fidalgos e magistrados. Auto da barca do Inferno é a primeira parte da trilogia das barcas, seguido das barcas do Purgatório e da Glória. Estima-se que tenha sido escrita em 1516, mas foi publicada, assim como as demais obras de Gil Vicente, apenas em 1562.

Saiba mais: http://abre.ai/bbtK

Uma terrível "treva branca" vai deixando cegos, um a um, os habitantes de uma cidade. Com essa fantasia aterradora, Saramago nos obriga fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu. Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam".

Saiba mais: http://abre.ai/bbtO

"Um ônibus incendiado em uma estrada poeirenta serve de abrigo ao velho Tuahir e ao menino Muidinga, em fuga da guerra civil devastadora que grassa por toda parte em Moçambique. Como se sabe, depois de dez anos de guerra anticolonial (1965-75), o país do sudeste africano viu-se às voltas com um longo e sangrento conflito interno que se estendeu de 1976 a 1992. O veículo está cheio de corpos carbonizados. Mas há também um outro corpo à beira da estrada, junto a uma mala que abriga os ""cadernos de Kindzu"", o longo diário do morto em questão. A partir daí, duas histórias são narradas paralelamente: a viagem de Tuahir e Muidinga, e, em flashback, o percurso de Kindzu em busca dos naparamas, guerreiros tradicionais, abençoados pelos feiticeiros, que são, aos olhos do garoto, a única esperança contra os senhores da guerra. Terra Sonâmbula de Mia Couto foi considerado pelo júri especial da Feira do Livro de Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX e agora reeditado no Brasil pela Companhia das Letras.

Link: http://abre.ai/bbtS

É o livro da vida de Fernando Pessoa, finalmente editado como o autor queria, respeitando todos os semi-heterônimos que fazem parte dele, devidamente assinados - Vicente Guedes, Barão de Teive e Bernardo Soares. Vale explicar que a expressão "semi-heterônimo" é do próprio Pessoa, que considerava como heterônimos apenas três: Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Ainda assim, são vozes muito próprias, que partem de biografias inventadas como personagens de teatro. Não estarem misturados ou até preteridos como em publicações passadas é a grande novidade dessa edição, preparada por uma das mais respeitadas especialistas na obra de Fernando Pessoa, Teresa Rita Lopes. Por isso a sugestão do plural do nome:  Livro(s) do Desassossego . Assim como o autor foi vários, o livro também é.

Saiba mais: http://abre.ai/bbtW

Sobre a Disal Distribuidora: Há mais de meio século em operação, é considerada a mais importante distribuidora de livros e materiais didáticos do Brasil para o ensino de idiomas, e, também, técnicos e científicos, de ciências humanas e sociais, literatura, autoajuda e conhecimentos gerais. Possui um catálogo com 300 editoras e mais de 300 mil títulos comercializados. Tem 18 filiais distribuídas nas principais cidades do país e um portal em que é possível encontrar todos os serviços e produtos oferecidos. Saiba mais em www.disal.com.br

Leia mais

Editora Malê lança Do Índico e do Atlântico, coletânea que reúne quatorze contos de escritores moçambicanos e brasileiros

Conceição Evaristo - Foto divulgação

Mia Couto, Conceição Evaristo, João Anzanello Carrascoza, Miguel Sanches Neto, Lília Momplé, Marcelo Moutinho e Eliana Alves Cruz participam da obra.

A Editora Malê lança no dia 26 de março, às 19 horas, na Livraria Leonardo da Vinci, localizada no Rio de Janeiro, a coletânea Do Índico e do Atlântico: contos brasileiros e moçambicanos.  Publicado simultaneamente em Moçambique, pela Editorial Fundza, o livro tem como objetivo a divulgação da literatura contemporânea brasileira em Moçambique e da literatura contemporânea moçambicana no Brasil.  A obra foi organizada pelo editor da Malê, Vagner Amaro, e contou com a colaboração do escritor moçambicano Dany Wambire na seleção dos escritores moçambicanos.   Do Índico e do Atlântico reúne contos brasileiros de Conceição Evaristo, Marcelo Moutinho, João Anzanello Carrascoza, Rafael Gallo, Eliana Alves Cruz, Cristiane Sobral e Miguel Sanches Neto e contos moçambicanos de Mia Couto, Lilia Momplé, Alex Dau, Diogo Araújo Vaz, Dany Wambire, Carlos dos Santos e Daniel da Costa.  Durante o lançamento haverá uma roda de conversas com Marcelo Moutinho, Eliana Alves Cruz e o escritor moçambicano Alex Dau, sobre os contos do livro e a literatura brasileira e moçambicana.

 

Serviço:
Lançamento de Do Índico e do Atlântico: contos brasileiros e moçambicanos
Data: 26/03
Horário: 19h
Local: Livraria Leonardo da Vinci. Marquês do Herval - Av. Rio Branco, 185 - Centro, Rio de Janeiro.
Contato: imprensa@editoramale.com.br

Título: Do Índico e do Atlântico: contos brasileiros e moçambicanos
Organização: Vagner Amaro
Autores: Conceição Evaristo, Marcelo Moutinho, João Anzanello Carrascoza, Rafael Gallo, Eliana Alves Cruz, Cristiane Sobral e Miguel Sanches Neto; Mia Couto, Lilia Momplé, Alex Dau, Diogo Araújo Vaz, Dany Wambire, Carlos dos Santos e Daniel da Costa.
Assunto: Literatura brasileira - contos; Literatura moçambicana - contos.
Páginas: 139
ISBN: 978-859-2736-38-5

Leia mais