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terça-feira, 3 de novembro de 2020

Piraquê cede espaços de publicidade para exposição de obras de arte


Campanha ArtVertising será realizada ao longo de novembro em São Paulo, com 10 artistas de rua inspirados pela originalidade da marca

Uma das marcas mais icônicas do País, com receitas totalmente originais, Piraquê chega a São Paulo, promovendo a arte que embeleza e dá personalidade a cada canto da cidade: o grafite. Em uma campanha criada pela Lew Lara’ TBWA, a marca convida artistas a pintarem e exporem seus trabalhos em espaços publicitários de mobiliário urbano (OOH), conectados pela originalidade da marca e das obras. 

Ao passear pela cidade, em vez de ver uma propaganda no mobiliário urbano, queremos que as pessoas se deparem com obras de arte. As peças são pinturas e expressões de artistas, inspirados na leitura deles sobre a originalidade da marca”, explica Rodrigo Mainieri, gerente de marketing da M. Dias Branco. No ano em que completa 70 anos de história e anuncia sua expansão nacional, a marca quer reforçar seu posicionamento conectado com expressões populares ligadas à originalidade. Por isso, comprou espaços de mídia e publicidade para que artistas possam expor seus trabalhos. 

Os produtos ícones de Piraquê serão o ponto de partida para a inspiração dos artistas, que criarão suas obras com toda liberdade e respeitando cada interpretação. A iniciativa faz parte de uma plataforma de rejuvenescimento da marca que estará sempre conectada com diferentes dimensões de expressões originais, como é caso da arte de rua.”, detalha Rodrigo. Entre as receitas icônicas e originais de Piraquê, estão o recheado Goiabinha, o salgadinho Presuntinho, o biscoito de Leite Maltado e o cream cracker Gergelim.

A campanha foi iniciada em 27 de outubro e durará até 11 de novembro. Foram escolhidos 10 artistas, que encheram de cor a capital paulista por meios dos OOH da Ótima: Enivo, João Lelo, Karine Guerra, Rocha, Lanó, Kuêio, Leiga, Lídia Viber, SHN e Pomb. Além das artes digitais veiculadas, cinco deles produziram as obras ao vivo e o processo de criação pôde ser acompanhado em tempo real. 

As obras foram produzidas nesta terça-feira, dia 27 de outubro, nos seguintes locais:

  • SHN: AV. PAULISTA, 2026– Consolação
  • POMB: AV. REPÚBLICA DO LIBANO, 1696 - Moema
  • KUÊIO: AV. BRIG FARIA LIMA, 801 - Pinheiros
  • LEIGA: AV. NOVE DE JULHO, 4823 - Itaim
  • LÍDIA VIBER: RUA HEITOR PENTEADO, 1225 – Perdizes

A seleção conta com artistas dos mais variados traços, trabalhos diversificados e, claro, toque de originalidade. 

A comunicação da ação conta com cobertura intensa nas redes sociais, com vídeo teaser (confira aqui) conteúdo dos artistas contando suas inspirações e mais detalhes sobre o processo de criação das obras. Durante o mês de novembro, as pessoas poderão acompanhar a cobertura da ação nas ruas pelo Instagram/Facebook da marca. No YouTube estarão disponíveis os conteúdos, na íntegra, da iniciativa.

Para mais informações sobre a Piraquê, acesse o site www.piraque.com.br e siga a marca nas redes sociais:
Facebook:www.facebook.com/piraque
Instagram:www.instagram.com/piraque
Youtube:www.youtube.com/user/PiraqueOficial

Sobre a Piraquê

Fundada em 1950 e com 70 anos de história, a marca carioca de biscoitos, massas e torradas possui fábricas equipadas com alta tecnologia, que atuam para garantir que os produtos cheguem fresquinhos aos pontos de venda. Tem como missão produzir e disponibilizar, de forma responsável, produtos alimentícios de alta qualidade e com preço justo, proporcionando bem-estar a todas as pessoas. A marca, adquirida pela M. Dias Branco em maio de 2018, está ampliando sua atuação em todo o País.

Sobre M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos

Contando com mais de sessenta e cinco anos de existência, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3. A Companhia produz e comercializa biscoitos, massas, farinha e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, snacks, bolos, mistura para bolos, cobertos de chocolates e torradas. Sediada em Eusébio (CE), a empresa é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil, é a sexta maior empresa de massas e a sétima de biscoitos no ranking global por faturamento. Suas operações geram mais de 17 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com fatores importantes para o desenvolvimento econômico e social do país.

Sua história começou ainda na década de 40 quando o comerciante e imigrante português, Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE). Atualmente, a M. Dias Branco possui um moderno parque industrial com equipamentos de última geração, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, operando com um modelo de integração vertical que permite a produção de suas mais importantes matérias-primas, a farinha de trigo e a gordura vegetal, utilizadas no processo de produção. Suas marcas são sinônimo de tradição e qualidade, estabelecendo um vínculo de confiança e respeito com o consumidor. A estrutura operacional da M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos, com sede no Estado do Ceará, conta com 15 unidades industriais e mais de 35 filiais comerciais distribuídas em diferentes Estados do País, garantindo uma cobertura nacional que possibilita a presença de suas marcas em todo o território nacional, assim como em mais de 30 países em todos os continentes.

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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Exposição online democratiza acesso a artistas contemporâneos

Gal Carolina Botura - Imagem: takeover
Gal Arte e Pesquisa lança o #GALTAKEOVER expondo o trabalho de mais de 25 artistas nacionais e internacionais no instagram da galeria

Com o início do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, a classe artística no Brasil e no mundo se viu, de repente, diante de um desafio. Como mostrar seu trabalho, que antes era feito através de apresentações e exposições, de modo democrático e que fosse pertinente não só para quem já o acompanha como também para novas audiências?

Foi aí que surgiu a idéia do #GALTAKEOVER no @gal.art.br . Em um momento em que o instagram passou a ser uma dos maiores canais e ferramentas de comunicação interpessoal na web, com conversas, cursos, palestras, performances, shows etc através de “lives” ou transmissões ao vivo, criar e compartilhar um conteúdo voltado para as artes visuais, que ao mesmo tempo conecta artistas, colecionadores, estudantes e seguidores.  

“O Takeover é o termo usado para quando uma outra pessoa, neste caso um artista, assume o conteúdo das postagens de outro instagram. A ideia foi convidar tanto artistas que já fazem parte do casting da GAL como também aqueles que acompanho seu trabalho há algum tempo e tem uma pesquisa consistente a ser compartilhada. Assim, a GAL ajuda a ampliar e dar protagonismo aos artistas visuais vivos, que estão pensando questões atuais, aproximando assim os seguidores de sua produção”, disse Laura Barbi, fundadora e curadora da GAL. 

Desde o lançamento do projeto artistas como Alisson Damasceno, Marina Tasca, Aruan Mattos & Flavia Regaldo, Carolina Botura, Eduardo Recife, Ricardo Burgarelli e Julia Baumfeld compartilharam por um período de uma semana suas inspirações, processos criativos, colaborações e trabalhos, produzidos em diversas mídias no instagram da GAL. 

Para Alisson Damasceno, primeiro artista a assumir as postagens no #GALtakeover e apresentar trabalhos desenvolvidos entre os anos de 2017 e 2020 “a apresentação dos

trabalhos seguindo uma ordem cronológica parece dar uma maior dimensão da pesquisa dos artistas que participam do #GALTakeover. Ao mesmo tempo em que o público que acompanha o takeover adquire uma perspectiva ampla dos processos de desenvolvimento do trabalho dos artistas, uma janela se abre, permitindo que cada artista apresente um porvir... Algo que parte de suas pesquisas pessoais e que se inscreve no atual cenário mundial como um traço das mudanças que vivemos na atualidade. O período de confinamento tem sido muito intenso, pois esse tempo dilatado tem me permitido um olhar mais para interior, sendo possível projetar essa experiência no meu trabalho. O corpo, por muitas vezes, é negligenciado em decorrência das atividades diárias” destaca Alisson que apresentou sua pesquisa e trabalho relacionado à arte e educação. “A normalização dessa negligência pode ser observada no sistema de educação, por exemplo, onde os corpos são colocados em situação de repouso durante horas por dias, durante anos; Um tipo de confinamento subjacente presente nos modelos de educação. O confinamento tem mostrado que é necessário que ativemos o corpo com consciência da importância de uma educação corporal. Muito se fala sobre uma possível “volta à normalidade”, mas essa expressão traz consigo uma questão: que normalidade é essa? A normalidade da negligência do corpo? No sentido oposto a esse modelo de sociedade que negligencia o corpo, temos o movimento e a consciência de movimento. O confinamento tem me mostrado possibilidades do fazer poético a partir do meu corpo com as minhas potencialidades e limitações. No Takeover, busquei dar indícios deste porvir sendo, portanto, a experiência da apresentação da trajetória de trabalho, um caminho que parece manter ativa a conexão entre a obra dos artistas da Gal e a nossa realidade contemporânea”.

“A experiência do takeover foi super interessante no sentido de ter proporcionado olhar e refletir sobre os trabalhos a partir de um novo posicionamento, como uma atualização da vista. Digo que o futuro muda o passado, é isto se dá na medida em que sempre somos outro a entrar no rio e a água sempre virá uma outra água acumulando conhecimentos. Passamos por experiências , aprendemos e expandimos nosso ser, então podemos ter acesso a novos pontos de ligação na trama da obra como um todo, pontos que antes ainda estavam encobertos. Os trabalhos muitas vezes estão na nossa frente, pois trazemos visões e percepções oriundas do inconsciente individual e coletivo, uma existência advinda de um estado anterior muito avançado, então, precisamos de tempo até que possamos alcançá-los. O takeover foi uma retrospectiva que me trouxe a essa pequena viagem no tempo, e possibilitou o compartilhamento de um refresh das páginas deste livro que se mantém aberto e cheio de espaços vazios, opacos. Me parece que a graça da arte mora nesses “vazios” algo que garante o seu devir e seu encaixe às mais diversas temporalidades, circunstâncias, sonhos e realidades”, disse Carolina Botura sobre sua participação no projeto. 

Segundo Binho Barreto, que assumirá o takeover na semana do dia 29 de junho  “achei o convite do #Galtakeover ótimo, muito oportuno para esse momento de isolamento social. Faz parte de um processo coletivo de reinvenção dos encontros, da arte e da sociabilidade nesse período de distanciamento, que tende a ser mais longo que o esperado. Existe também a demanda de já irmos pensando em alternativas para esse tal “novo normal”, que provavelmente será o modelo de retomada pós-Covid. Tenho acompanhado as produções dos demais artistas, e elas são diversas e de altíssimo nível. Sinto-me animado com o que tenho visto. Acredito que, mesmo estando em casa, precisamos criar movimento e construir pontes. É necessário fomentar a imaginação e a utopia nesse período tão difícil”. 

Para Aruan Mattos “acho difícil entender esse processo como não sendo parte de um maior que é o nosso recente rearranjo por causa da pandemia. Há uma apreensão em nos relacionarmos desta forma virtual. Por outro lado, vejo de maneira positiva as nossas redes ativas, as trocas, a abertura à possibilidade de uma quebra de perspectiva. Uma parte da arte vem muito disso: na fragmentação dos olhares e reconfigurações de novas produções. Isso puxa um fio de esperança em algum lugar”.

Até outubro outros 18 artistas de Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Londres assumirão as postagens nas redes da GAL criando um novo engajamento com o público que conhecerá mais sobre seus trabalhos e trajetórias neste novo formato de consumo de artes visuais que se intensificou com o isolamento social.


Serviço
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terça-feira, 16 de junho de 2020

O que está na cabeceira dos famosos?


Artistas e autoridades como Augusto Cury, Deborah Secco e Sabrina Satto compartilham e agradecem o presente Todo Santo Dia, um livro que irá mudar as sinapses neurais das pessoas e ajudar a alcançar a plenitude diariamente

Cada vez mais os famosos estão imersos em universos de aprendizado e evolução. Fama não é um status fácil de se manter sem a eterna busca de conteúdos que lhes tragam o conhecimento e o bem-estar.

E para os famosos e não famosos a obra Todo Santo Dia da autora Andreza Carício tem sido um grande manual para se tornarem pessoas melhores. Em pouco tempo de lançamento, o best-seller já foi recomendado por autoridades no assunto como o especialista em autoajuda, Augusto Cury, o co-fundador da Tommy Hilfiger, Joel Horowitz, e o maior físico quântico da atualidade, Amit Goswmi.

Artistas como Debora Secco, Reinaldo Gianecchini, Luigi Baricelli e Sabrina Satto, já compartilharam e agradeceram a autora Andreza Carício em suas redes sociais pelo presente para a vida que é a sua narrativa.

O livro que já ganhou dos leitores e seguidores uma hashtag própria (#livrodecabeceiraenaodeprateleira) está em todas as listas dos mais vendidos, inclusive por duas semanas na Lista da Veja, concorrendo com gigantes da autoajuda. Já foram mais de 5 mil exemplares em meio a pandemia e a terceira edição já está em produção. 

Mas para quem pensa que é apenas autoajuda, essa obra tem algumas questões diferentes, instiga e causa a mudança das sinapses neurais e ensina técnicas como condicionamento Pavloviano e psiconeuroimunologia. São práticas diárias e dicas de mudanças de hábitos para que se construa um cotidiano produtivo, positivo e leve.

A autora também está em ascensão nas redes sociais. Há poucos meses a autora começou a fazer lives constantes e baseadas no conteúdo de seu livro e com isso conquistou um crescimento significativo. Nos últimos 10 dias, o aumento foi de 10 mil seguidores e suas lives trazem mais 1.500 visualizações todos os dias (@andrezacariciooficial). 

Sinopse: "Todo santo dia" não é mais um livro de "autoajuda oba-oba" que propõe mudanças impossíveis de serem seguidas. Andreza Carício propõe atitudes práticas e aplicáveis que modificarão suas sinapses neurais para ter uma vida mais próspera e com significado. Com todos os desejos realizados, filhas amadas, um marido pelo qual sempre fora apaixonada, casa dos sonhos, emprego estável e satisfatório havia um desgaste, uma exaustão na rotina. A falta de força e de vida para sustentar tudo pelo que batalhou durante anos para conquistar era aterrorizante. A escritora se perguntava onde estava a menina alegre, cheia de energia e entusiasmo, com aquela chama vital que fazia os olhos brilharem. Diante de tantos questionamentos veio o insight que fez com que ela fosse em busca de mudanças para obter respostas. O que transformou a vida de Andreza Carício e pode modificar a sua também está nas páginas de Todo santo dia. O livro não traz fórmulas mágicas ou rotinas de exercícios impossíveis de serem realizadas. O conteúdo rico e pragmático que chega aos leitores como um presente, serve para preencher os dias com atitudes poderosas e fortalecê-los diante das adversidades do dia a dia, com a energia em alta, com saúde, felicidade nos relacionamentos e prosperidade em todos os âmbitos da vida. A proposta da obra é que todo santo dia seja uma oportunidade, um presente literalmente, de enxergar os acontecimentos da rotina com discernimento e avaliá-los como: aprendizado ou inspiração. Que ao abrir a mente e o coração ao novo o leitor possa olhar-se no espelho, com gratidão e compaixão e se perguntar: o que posso fazer por você hoje que vai encher o seu coração de felicidade?"

Ficha Técnica: 
Título: Todo Santo Dia 
Autora: Andreza Carício 
Preço: 34,90 
Selo: Literare Books International 
ISBN: 978-85-9455-172-6 
Formato: 16 x 23cm 
Páginas: 294 

Sobre a autora: Escritora, palestrante, tabeliã e CEO da marca Todo Santo Dia, uma filosofia de vida que remete à consistência e à sabedoria de compreender o milagre diário da vida. Nasceu no Recife e atualmente vive no interior de São Paulo, com o marido e duas filhas. Tanto os pequenos quanto os grandes desafios do cotidiano a tornaram mensageira e conectora de vivências de transformação pessoal e auto aperfeiçoamento humano. Ela compartilha as lições que aprendeu a partir das formações e dos treinamentos de inteligência emocional e espiritual que realizou no Brasil e no exterior. São técnicas que podem ser aplicadas por qualquer pessoa e que têm o poder de ajudar você a desenvolver um estilo de vida positivo, através de pensamentos, emoções, espiritualidade e atitudes capazes de superar a insegurança e o medo de ser feliz.
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quarta-feira, 1 de março de 2017

HQ Resenha: Bom Demais


Bom Demais é uma história espetacular.

Retrata a verdadeira vida de muitos artistas que estão todos os dias "dando o sangue" para viver da arte. 
Sei muito bem como é a jornada que Rafael (meu xará com "F" e protagonista do quadrinho) está enfrentando. Arrisco em dizer que pelo menos 80% dos artistas, seja desenhistas ou escritores, vão se identificar com as dificuldades de Rafael.

Além disso, Felipe Cagno (roteirista de Bom Demais), passa outra lição para nós, onde nos motiva a correr atrás de nossos sonhos, passando por cima das opiniões alheias que são jogadas em nossa trilha apenas para nos desmotivar. E o pior, essas dificuldades podem vir de membros de nossas próprias famílias, parentes e amigos que insistem em nos dizer que nossa carreira é "coisa de criança", ou que não da dinheiro. Até entendemos tais preocupações, mas não é nessas dificuldades que devemos nos focar. Muitas vezes o artista acaba se desmotivando e caindo numa armadilha fatal, que é esperar que algo de bom aconteça sem você fazer nada para buscá-la. Com isso, o tempo passa e sua carreira fica estagnada. E nesse momento o artista passa a viver apenas sonhando.

Por trás desse ponto levantado, dessa crítica, temos um romance muito bonito. Rafael será colocado no caminho de Camille, uma atriz bem sucedida em Hollywood. O sonho dele é viver um verdadeiro amor com ela, embora para ele pareça distante.

Confesso que fiquei surpreendido com a reviravolta final e o desfecho que Felipe Cagno deu ao personagem, particularmente eu adorei. Fugiu completamente dos clichês, em vários pontos.
Também não poderia deixar de comentar sobre a arte impecável de Bruno Oliveira, está de alto nível. 

Bom Demais é um história em quadrinhos que foi contemplada pelo ProacSP, um investimento que valeu a pena. Se você ainda não leu este quadrinho, corra atrás e não perca essa história motivante e fantástica. 

Felipe Cagno (roteirista) e o quadrinho: Bom Demais


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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O Legado de Poe: conheça 5 escritores e artistas inspirados em Edgar Allan Poe

Podemos dizer que, de alguma forma, Poe tornou-se imortal. A obra de Poe ecoa pelos séculos desde sua publicação e suas palavras e ideias são perpetuadas e discutidas por muitos, o que garantiu a ele um lugar de destaque na literatura. Na verdade, sabemos que, infelizmente, o escritor ganhou mais reconhecimento postumamente, apesar de ter publicado boa parte de sua obra em vida, principalmente seus mais famosos contos, poemas e ensaios. Logo já influenciou um grande nome da literatura francesa e mundial, pois Baudelaire foi um dos primeiros grandes autores a admirar a obra de Poe, o que o conduziu a traduzir os textos para levar a obra do mestre para a França, tornando-o mais conhecido na europa. Anos depois, Poe continuaria a influenciar muitos escritores e artistas pelo mundo. Lovecraft, Stephen King, Tim Burton, Vincent Price e muitos outros.
Como já disse, pelo mundo todo há escritores e artistas influenciados por Edgar Allan Poe. E no Brasil não podia ser diferente, como você deve ter notado pelo avatar deste site, no qual temos uma ilustração de Poe. O objetivo desta matéria é mostrar como Poe continua influenciando muitos escritores e artistas e a importância dessa influência aqui no Brasil. Portanto, leia abaixo breves entrevistas com 5 escritores e artistas (2 escritores e 3 artistas plásticos) cujos trabalhos são influenciados por Edgar Allan Poe. Um deles, inclusive, é o criador aqui do blog da Revista Conexão Literatura. E a imagem de capa é a obra de um dos grandes artistas plásticos entrevistados para a matéria.
Veja abaixo uma breve biografia explicando mais sobre o trabalho de cada um e entenda como Poe os influencia em seus respectivos trabalhos, desde escrever contos inspirados em Poe, organizar antologias e sites inteiros dedicados ao autor, criar um site de literatura a fazer belas esculturas ou ilustrações. As entrevistas foram organizadas em ordem alfabética, começando pelos escritores, pela proximidade com o trabalho de Poe, seguidos dos artistas plásticos, também em ordem alfabética (a entrevista final é com o criador da obra escolhida para a imagem capa!).
Editor e idealizador da Revista Conexão Literatura e deste blog. Paulista, escritor e ativista cultural. Membro Efetivo da Academia de Letras José de Alencar (Curitiba/PR). Participou em mais de 40 livros, sendo um dos mais recentes “Nouvelles du Brésil”, publicado na França pela editora Reflets d’Ailleurs. Publicou pela Editora Draco “O desejo de Lilith” e o seu mais recente romance “Caçadores de Demônios”. Fã n° 1 de Edgar Allan Poe, criou e publicou as antologias “Poe 200 Anos” e “Nevermore”. Adora pizza, séries televisivas e HQs. E-mail: pascale@cranik.com
1. Como surgiu o interesse na obra de Poe? 
O interesse por Poe surgiu na faculdade. A minha professora de literatura estrangeira era fã de Poe e ela ministrava as aulas com tanto gosto, que logo veio o meu interesse em saber mais sobre as obras dele. Hoje me considero mais fã dele do que ela…(rs)

2. Qual a importância e a influência dele no seu trabalho como escritor? 
E como surgiu a ideia do blog e das antologias inspiradas no autor? 
90% do meu trabalho hoje na literatura veio da inspiração em Poe, não somente sobre as suas obras literárias, mas também sobre a sua história de vida. Fiz livros inspirados nele, quadrinhos e fanzines.
A ideia do blog “Poe’s Club” (www.poesclub.blogspot.com), veio justamente pela falta de informação que encontrei ao procurar por informações sobre Poe em sites ou blogs brasileiros. Poe morreu precocemente e se vivesse mais, certamente teria nos deixado muitas outras obras. Essa carência por mais obras dele me inspirou a criar antologias inspiradas em seus contos, surgindo os livros “Poe 200 Anos”, que fiz em parceria com o escritor Maurício Montenegro, e “Nevermore – Contos Inspirados em Edgar Allan Poe”. Recentemente fiz uma homenagem ao Poe na 2ª edição da Revista Conexão Literatura. Ela ainda pode ser baixada acessando o link:http://www.fabricadeebooks.com.br/conexao_literatura2.pdf
Duda Falcão em 2010 fundou com Cesar Alcázar a Argonautas Editora, especializada nos gêneros fantásticos. Seu primeiro romance de aventura e horror, intitulado Protetores, foi lançado em 2012. No ano seguinte, publicou o livro de contos Mausoléu – uma coletânea com textos inéditos e outros publicados desde 2009. Em 2013 e 2014 foi curador do Tu, Frankenstein na 59ª e 60ª Feira do Livro de Porto Alegre. Também é um dos idealizadores da Odisseia de Literatura Fantástica que ocorre na capital gaúcha.
Pessoalmente, indico muito para fãs de Poe e de literatura fantástica mais sombria em geral os contos de Duda Falcão “Relíquia”, “A Pena do Corvo”, “Museu do terror”, todos presentes no livro “Mausoléu”. Nos dois primeiros vemos referências a Edgar Allan Poe, um contando sobre o gato preto e outro sobre um narrador mais do que obcecado com Poe – um conto que vale a pena do corvo ler e reler. Em “Museu do Terror” vemos um cenário fantástico onde há peças retiradas de diversas obras da ficção, o que torna esta narrativa uma incrível obra de meta-ficção; Veja abaixo uma breve entrevista com o autor:
1. Como surgiu o interesse na obra de Poe?
O meu interesse em Edgar Allan Poe foi despertado pela capa de um livro. Na minha casa, há mais de duas décadas, recebíamos visitas de vendedores do Círculo do Livro. Um sistema de assinatura em que todos os meses devíamos fazer uma encomenda. Naquela época as livrarias eram mais escassas e as condições econômicas para comprar um livro bem menos favoráveis do que hoje. Adquiri a obra Histórias extraordinárias por ver um gato sentado sobre uma teia de aranha e um sujeito de aspecto doentio vestindo um manto. As duas figuras estavam posicionadas abaixo de um portal e as linhas que os desenhavam pareciam feitas de ouro. Não sei explicar a sensação que passou pela minha cabeça. Mas fui atraído pela imagem. Quem foi que disse que não deve se comprar o livro pela capa¿ Naquela oportunidade foi por isso que eu o comprei. Nem imaginava quem era Poe. Acertei na mosca. Acabei conhecendo um dos meus autores preferidos. Até hoje os contos que mais me impressionam naquele volume são A queda da casa de Usher, O barril de Amontillado, O gato preto, William Wilson e Os crimes da rua Morgue.
2. Qual a importância e a influência dele no seu trabalho como escritor?
Sem dúvida, Poe é importante, em primeiro lugar, na minha formação como leitor. Prefiro contos a romances. Isso não significa que eu não goste de ler romances, mas gosto mais de ler contos. Talvez esse fato tenha me proporcionado maior familiaridade com a escrita de prosas curtas. Percebo no conto uma preocupação muito mais forte com o enredo e a atmosfera do que com a construção do personagem. Isso não significa que quem escreva contos não se preocupe com os personagens, basta conhecer o doentio e cadavérico Usher. Porém, acredito que o foco não está no protagonista ou nos personagens secundários, mas sim na trama, na sensação final que o escritor pretende causar ao contar o seu relato. No meu livro Mausoléu, você pode encontrar diversos contos influenciados de forma direta por Poe. Vou citar dois deles. Em Relíquia, publicado pela primeira vez no livro 200 anos de Edgar Allan Poe, o protagonista, conhecido pela alcunha de Proprietário do Museu do Terror, invade o conto O gato preto para capturar o felino. No conto A pena do corvo, o personagem principal é um colecionador que se depara com um objeto mágico capaz de consumir sua sanidade e a sua própria identidade – foi escrito em primeira pessoa para aproximar o leitor da história e a sua principal referência é o conto Nunca aposte sua cabeça com o diabo. Em breve ocorrerá o lançamento de O corvo: um livro colaborativo, que será publicado pela Editora Empíreo, para a qual submeti um conto intitulado O resgate de Lenora – fantasia heroica em homenagem ao poema O corvo e que também, de certa forma, faz referência a outro autor que admiro muito: Robert E. Howard.
Publicitária, mora em Porto Velho, Rondônia. Cria fotografias e artes visuais repletas de atmosfera sombria, inicialmente como forma de escapar da depressão e distimia. Começou a ilustrar em 2014, de forma complementar a fotografia, e faz obras inspiradas na literatura e na música, utilizando principalmente técnicas como pontilhismo e aquarela.
1. Como surgiu o interesse na obra de Poe?
Eu fui criada com 4 irmãos mais velhos me contando histórias de terror antes de dormir, pra me assustar. Quando fiquei maiorzinha, assistíamos filmes do gênero juntos nas sextas-feiras a noite, e como eu estava com eles, me sentia confiante para ver até as cenas mais fortes. 
Devo ter lido Poe a primeira vez naqueles livros de gramática e literatura do colégio, que falavam dos gêneros literários de forma cronológica e colocava trechos e até obras inteiras pra gente conhecer o trabalho dos autores. Ali, me encantei não somente com Poe, mas com outros expoentes do mórbido, como Augusto dos Anjos, Baudelaire, Alphonsus de Guimaraens. Não era algo que a gente encontrava em qualquer biblioteca, então quando vi a primeira vez um exemplar de Histórias Extraordinárias num sebo local, muitos anos depois, fiz questão de comprar e hoje tenho uma coleção muito bonita de livros dele, nacionais, estrangeiros e alguns bem raros. 
2. Qual a importância e a influência dele no seu trabalho como ilustradora?
Eu sempre fui muito visual, então sou dessas que compra arte, busca conhecer artistas e suas técnicas. Por estar ainda engatinhando quando se trata de arte, procuro ver e conhecer de tudo pra não me limitar, mas o obscuro e macabro vão sempre ganhar destaque na minha influência. O Poe tem essa capacidade incrível de nos colocar no lugar do protagonista, então somos os insanos, aqueles que têm visões, os ameaçados de morte, os assassinos. Acho que quando crio, seja através das ilustrações ou da fotografia, muito vem disso, tentar reproduzir um pouco da miséria e da angústia, já que a arte pra mim é uma válvula de escape da realidade e da vida.
Começou a estudar arte como autodidata aos treze anos, com quinze, já se especializara em artes plásticas, um campo onde, segundo o artista, existe a possibilidade de trabalhar com qualquer tipo de material sem depender apenas de tintas e pincéis. Conheceu o surrealismo e uniu sua paixão por cultura pop ao assunto. Os maiores debates em sua arte são relacionados sexo e religião. Hoje trabalha também como designer de roupas, pinta quadros e estuda teatro, dança e cinematografia e fez algumas ilustrações bem originais inspiradas no mestre Poe.
  1. Como surgiu o interesse na obra de Poe?
Conheci Poe quando estudava história da arte e como desde muito novo (em torno dos 15 anos) eu já me familiarizava com o surrealismo e o mundo fantástico, Poe sem dúvida me chamou atenção por tais motivos e ligações com tais movimentos artísticos. Sua persona estética caricata e como viveu sua vida, aguçou meu interesse por ele e sempre tentei usar sua imagem dentro de ilustrações inspiradas em suas obras.
  1. Qual a importância e influência dele no seu trabalho como ilustrador?
Todo escritor, artista por si, tem um pouco de si mesmo em suas obras, o terror da obra de Poe era vivo dentro de si, no seu rastejo de vida e isso sempre me chamou atenção. A forma que Poe viveu e a forma que via sua obra e como deixou em póstumas é de um lirismo similar ao de sua obra e isso sempre me interessou. Uma das grandes questões que percorria minha mente no inicio de minha vida como artista era o significado da morte, e com Poe fui aprendendo a decifrar esses mistérios e medos que percorrem o tema.
Poe, assim como Frida e Clarice Lispector –dentre outros – faz parte da minha formação eterna como pessoa e alma artística, por isso, os conheço e bebo de seus trabalhos aos poucos, como se fosse um amadurecimento de uma amizade, até mesmo póstumos. Creio que todo artista tem um pouco de suas dores, de suas influencias e de seus antigos, atuais e novos trabalhos misturados em cada novo projeto que se inicia. Poe me influencia de forma temporal, sagrada e na luta eterna de entender e acalmar meus (seus) próprios fantasmas.
Escultor e ilustrador inspirado em clássicos do terror, o artista conta que o horror é a casa dele. Começou muito cedo a desenhar e modelar devido ao estimulo familiar a explorar as possibilidades de manifestação artística.
Seu trabalho explora basicamente o macabro, os monstros, criaturas, mutantes, aberrações e os ambientes que elas habitam.
Já explorou a obra de Poe em ilustrações e mais recentemente modelou um busto do autor, replicado em resina. O próprio gato preto e o cadáver do conto também viraram esculturas e aguardam que uma brecha de agenda permita que ele termine um Shadow Box retratando uma cena do autor escrevendo, visto através de uma janela, enquanto citações de seus contos o cercam.
Veja abaixo uma breve entrevista com o artista explicando a influência de Poe em seu trabalho, acompanhada de imagens de belas esculturas em que ele retrata Poe (inclusive a imagem de capa é um trabalho dele!).
1. Como surgiu o interesse na obra de Poe?
Como um apreciador da cultura de horror durante minha vida inteira provavelmente traços da obra dele já estavam impregnados em mim muito antes de eu ter consciência que aqueles elementos eram provenientes de um autor específico.
Depois é claro que eu conheci de forma mais direta, ou quase isso, já que meu primeiro contato foi por adaptações para o cinema, e não pela leitura.
Meu primeiro conto dele foi bem óbvio, O Corvo, e dali pra frente ele sempre fez parte do meu cardápio.
2. Qual a importância e a influência dele no seu trabalho como escultor?
Inicialmente eu procurava temas mais orgânicos, deformidade e a decadência da carne.Mas a verdade é que isso cansa, depois de um tempo eu comecei a buscar temas mais abrangentes e voltei a me interessar pelo primeiro tipo de horror com que tive contato, o gótico.
A obra do Poe é rica em imagens que dão vontade de materializar em esculturas, o próprio autor é extremamente característico e tem traços interessantes de trabalhar.
Ele também inspira trabalhos relacionados a design de objetos, acredito que sua obra funcione melhor quando retratada no período em que foi escrita, portanto rende objetos de cena e decorativos em ambientes, o que ajuda a criar a atmosfera certa.
Seus personagens se retratados fielmente aos contos rendem a possibilidade de explorar trajes e penteados de época, não apenas é divertido de esculpir, da resultados agradáveis ao olhar.
Suas criaturas são majestosas e sombrias, Edgar Allan Poe é elegante em atmosfera na leitura e como inspiração para imagens.
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