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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Conheça o livro Concerto para Rádio Vitrola, máquina de escrever e orquestra: a música erudita em 501 audições, por Roberto Leon Ponczek

 

Roberto Leon Ponczek - Foto divulgação

Esse livro consiste numa seleção de artigos e resenhas musicais escritos no período de 1987 a 1998, quando eu era crítico musical e colaborador do Jornal A Tarde de Salvador, responsável pela coluna semanal Música Erudita. Foram quase todos eles (com exceção dos publicados em 1998) redigidos numa pequena máquina de escrever Olivetti Lettera 32 até que adquiri um computador desktop, com editor de texto Word, o que ocorreu apenas em 1998. O Concerto no 1 para piano e orquestra de Chopin e o Concerto para Violino e orquestra de Mendelssohn foram as primeiras obras musicais que ouvi, na infância, executados pela outrora imponente Radio-Vitrola Telefunken, feita de imbuia clara e repousando sobre quatro pés de palito, que reinava absoluta na sala de estar de nosso apartamento em Copacabana. Daí resulta o título desse livro.

Nas colunas semanais, a discografia recomendada aos leitores era composta quase exclusivamente de Long Plays (LPs), até a difusão e comercialização massiva no Brasil dos Compact Disc (CDs), o que ocorreu no começo da década de 1990. Como a maioria dos títulos recomendados para audição aos leitores encontra-se fora de catálogo, substitui as referências discográficas originais por links pertencentes à plataforma Youtube, que foram acessados fácil e gratuitamente, no período de março de 2019 a julho de 2020, via internet. Criei assim uma playlist para cada compositor ou intérprete aqui abordado. Para facilitar o acesso às audições, o leitor terá à sua disposição o blog: https://concertopararadiovitrola.blogspot.com, onde todas as audições estarão disponíveis com acesso direto, apenas clicando nos links correspondentes. Cada nota de rodapé com sugestão de audição estará no blog com o mesmo número da nota. Caso um ou mais links forem retirados da plataforma youtube, os leitores poderão informar no próprio blog, no espaço reservado à correspondência com o autor, para que eu possa substituí-los por outras audições equivalentes ou poderão inclusive sugerir audições semelhantes às que foram retiradas da plataforma. Dessa forma, os leitores serão também colaboradores para que haja sempre uma playlist de 501 links atualizados.

A ordem sequencial dos artigos aqui reproduzidos é a ordem cronológica de publicação dos mesmos no referido jornal, e não uma linha do tempo na história da música. Desta forma, o leitor poderá ler este livro na ordem que lhe aprouver, partindo de qualquer compositor ou intérprete aqui abordado, pois são originalmente artigos independentes e a leitura de um deles pode ser feita sem a leitura dos que o precedem.

Ao transformar as matérias jornalísticas em livro, não pretendi estabelecer um tratado profundo de análise musical sobre as obras aqui sugeridas, mas, tive como objetivo maior, fazer uma introdução sobre a vida e a obra de alguns dos grandes músicos da história, destinada a um público leigo, mas culto e de bom gosto musical, bem como para estudantes de música, procurando contextualizar historicamente cada músico em seu tempo e convidando o leitor para uma audição básica, mas abrangente, de cada um deles aqui abordados. Ao longo deste livro, o leitor terá à sua disposição quinhentos e uma audições, selecionadas entre as que me pareceram as mais fiéis à ideia das obras descritas e foram postas, como links da internet, relacionadas ao texto principal. No final de cada artigo apresento uma bibliografia atualizada e leituras complementares para o leitor que quiser se aprofundar sobre as obras dos músicos aqui abordados. O livro se encerra com cinco pequenos ensaios-reflexões e com duas entrevistas realizadas com o compositor Lindembergue Cardoso, com quem estudei composição, e o violinista baiano Salomão Rabinovitz, ambos já falecidos.

 

SOBRE O AUTOR ROBERTO LEON PONCZEK

 

Roberto Leon Ponczek (Rio de Janeiro, 1948) é Mestre em Física Nuclear pela PUC-RJ, professor de Física concursado pela UFRJ e Professor Adjunto IV da UFBA. É doutor em Educação pela UFBA, membro dos grupos de trabalho Benedictus Spinoza e Filosofia do séc. XVII da Anpof e Professor Permanente no Doutorado Multidisciplinar de Difusão do Conhecimento, onde orienta vários alunos. Foi Professor Visitante da Purdue University, Indiana, EUA e da Hebrew University de Jerusalém. Fez Pós-Doutorado em Teoria de Redes Complexas, no Cimatec, onde estudou a filosofia e epistemologia da Teoria de Redes. É autor dos livros Os crocodilos guardiões e a Biblioteca da Babilônia: manhas, artimanhas e imposturas acadêmicas, publicado pela CRV, Curitiba, Deus ou seja a Natureza: Spinoza e os novos paradigmas da Física pela EDUFBA, Conversando com Estátuas e outras histórias, Ed. MouraSa, Curitiba e Da Babilônia ao Brasil: o improvável milagre da existência, pela editora Garimpo, S. P.  Pertence a uma família de músicos, sendo bisneto do compositor polonês Moritz (Maurice) Moszkowski e sobrinho neto da cravista polonesa Wanda Landowska. Estudou violão clássico com Prof. Othon Gomes Filho e fez o curso de Composição e Regência na Escola de Música da UFBA, tendo como professores Lindenbergue Cardoso, Ernst Widmer, entre outros, sendo colaborador articulista do jornal A Tarde, de 1987 a 1998, onde publicou cerca de quinhentos artigos sobre música erudita e jazz, além de críticas a concertos e shows musicais, na coluna Música Erudita. 

 

CRÍTICA E PREFÁCIO POR JEAN LOUIS STEURMAN**

Conheci Roberto Ponczek no Instituto Cirandinha, que hoje só existe na memória de poucos. Quando ele me sugeriu que escrevesse esse prefácio, fiquei surpreso, pois as palavras nunca foram meu meio natural de comunicação.

A vida nos havia afastado durante muitos anos. No entanto, reencontrei o mesmo espírito inquisitivo mergulhando na música, o que fez, penso eu, a partir da cultura e da curiosidade intelectual que de menino guiavam Roberto. No apartamento de seus pais em Copacabana reinava tranqüila a atmosfera de estudo, harmonia e civilidade. Os carrinhos de chumbo circulavam aos sons de Heifetz e Rubinstein. Roberto, como um pequeno Sherlock, procurava entender o significado do seu entorno, e também dos sons que emanavam da radio-vitrola Telefunken. Depois, amparado por sua formação filosófica, escreve sobre música.

Gostar de música, e nesse caso falo de música de concerto, ou erudita, ou clássica, como queiram chamar, é uma fonte de prazer, de descontração e um meio de entrar em contato com um grande espectro de emoções e, portanto, de se conhecer. Alguns críticos de arte usam seus espaços para tentar impor suas ideias, atacando aquelas que consideram adversárias ou inimigas. Às vezes até atacam artistas que desconsideram por não se enquadrarem em seus ideais estéticos. Não é o caso aqui. Roberto procura guiar seu leitor na descoberta e compreensão da complexa e sofisticada linguagem da música. Repartindo generosamente com o leitor/ouvinte seu conhecimento, seus caminhos e suas descobertas, ele ilumina a busca de seu sentido mais verdadeiro. Com artigos elaborados durante anos, ele cobre de Bach a Lindenbergue Cardoso, com desvios via Pitágoras, Agostinho, jazz e Hildegard von Bingen (obrigado, não conheço, vou checar!), e outros recantos inesperados. Além da curiosidade intelectual, chama a atenção o afeto e a humildade de sua abordagem dos grandes mestres, de Handel a Webern, de Albinoni a Zubin Mehta, e o reconhecimento das sutilezas e diferenças entre cada um desses músicos. 

Música fala por si e, nesse sentido, poderíamos até dizer que palavras seriam irrelevantes, e que bastaria “escutar e ouvir”. Afinal, por que não reivindicar o direito de cada um interpretar o que ouve à sua maneira, dependendo do momento, estado de espírito e circunstâncias de sua experiência? Isso seria ilustrado ao compararmos as interpretações de Mengelberg e Haitink de Sinfonias de Mahler, ou Lipatti e Horowitz nas Valsas de Chopin. Mas é importante também refletir sobre a resposta de Wanda Landowska a Rosalyn Tureck quando esta discorda da decisão interpretativa da extraordinária cravista, “My dear, you play Bach your way, I will play HIS way”. Claro, cada um de nos vê o objeto de sua maneira, mas o objeto existe independentemente de nosso olhar. O que Roberto nos oferece tão claramente é um mapa do contexto pessoal, político e histórico que contribui para desenvolver compreensão e prazer, mesmo reconhecendo que palavras sempre serão insuficientes para traduzir totalmente a experiência musical.

Tendo tido o imenso privilégio de dedicar minha vida à Música, o que me trouxe indescritível felicidade, gostaria que todos pudessem ter acesso a essa linguagem, possivelmente a mais sofisticada que o homem jamais tenha criado. Acho mesmo que esse é um direito inalienável de todo ser humano e que música deveria ser ensinada nas escolas desde o primário como matéria básica. Teríamos uma sociedade melhor, mais solidária e afetuosa, menos violenta. Tive a oportunidade de ver de perto o efeito transformador que projetos de educação musical trazem a comunidades desfavorecidas e desesperançadas. Somente no Brasil, o Neojiba da Bahia, Heliópolis, na periferia de São Paulo e Barra Mansa, entre tantos outros, são programas que se tornaram referências internacionais – mesmo atuando com as dificuldades que conhecemos.

Os artigos reunidos neste lindo livro reforçam e alimentam a descoberta desse maravilhoso mundo que é a Música. E é com alegria que recomendo sua leitura.

**Jean Louis César Steuerman (Rio de Janeiro, 1949). Pianista. Nascido em família de músicos, começa os estudos de piano aos quatro anos, com Lúcia Branco e, aos 12, é orientado por Arnaldo Estrella. Foi aluno de harmonia, composição e contraponto de Cláudio Santoro . Ganha o primeiro prêmio nos concursos Lorenzo Fernandez (1965) e Nacional de Piano (1966). Graças a uma bolsa de estudos, transfere-se para a Europa em 1967. A conquista do segundo lugar no Concurso Bach de Leipzig, em 1972, inicia sua carreira internacional de concertista e a longa associação com a obra do compositor alemão. Na década de 1970, transfere-se para Londres, onde estuda com Maria Curcio, e se apresenta com a Royal Philharmonic Orchestra, regida por Sir Yehudi Menuhin e Vladimir Ashkenazy. Faz turnês pela Europa, América e Japão, e toca com orquestras como Gewandhaus de Leipzig, com Kurt Masur, Filarmônica de Londres, dentre outras, além das principais sinfônicas brasileiras, como a OSB e a OSESP. Na música de câmara, tem parceiros como os violinistas russos Dmitry Sitkovetsky e Viktoria Mullova. Em sua discografia destaca-se o prêmio francês Diapason d'Or pela gravação das Seis Partitas de Johann Sebastian Bach para o selo Philips. Gravou obras para piano e orquestra de Felix Mendelssohn, sonatas de Alexander Scriabin, e autores do século XX, como Arnold Schönberg, Leonard Bernstein, entre outros. Em 2015, assumiu a direção da Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.

Capa completa do livro com orelhas e contracapa (uma foto mais nítida esta no blog: https://concertopararadiovitrola.blogspot.com) 

BLOG DO LIVRO E LINK PARA AQUISIÇÃO

https://concertopararadiovitrola.blogspot.com 

CONTATOS COM O AUTOR:

Email: roberto.ponczek@gmail.com

Zap/cel: (21) 96846-8858

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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Entrevista com Roberto Leon Ponczek, autor do livro Concerto para Rádio Vitrola, máquina de escrever e orquestra: a música erudita em 501 audições


Roberto Leon Ponczek é professor concursado pela UFRJ e Professor Permanente no Doutorado em Difusão do Conhecimento da UFBA, onde orienta vários alunos. Foi Professor Visitante da Purdue University, Indiana, EUA e da Hebrew University de Jerusalém, Israel. É autor de vários livros de História, Filosofia e de Crônicas, sendo descendente de uma família de músicos: bisneto do compositor polonês Moritz (Maurice) Moszkowski e sobrinho neto da cravista polonesa Wanda Landowska. Fez o curso de Composição e Regência na Escola de Música da UFBA, sendo articulista do jornal A Tarde, de 1987 a 1998, onde publicou cerca de quinhentos artigos sobre música erudita e jazz, além de críticas a concertos e shows musicais, na coluna Música Erudita do jornal A TARDE. 

 ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário? 

Roberto Ponczek: Depois de minha aposentadoria como professor de Filosofia da Física da UFRJ e da UFBA, resolvi que iria tentar ser um escritor. Depois dessa decisão editei três livros: Da Babilônia ao Brasil, o improvável milagre da existência, uma autobiografia narrando a milagrosa sobrevivência de meus pais durante os anos do genocídio dos judeus cometido pelos nazistas; Conversando com Estátuas e outras histórias, um livro de paradoxos cabalísticos e de minhas andanças pelo Rio, "conversando" com as estátuas da cidade. Finalmente, o livro Concerto para Rádio Vitrola, máquina de escrever e orquestra: a música erudita em 501 audições”, que ora pretendo lançar e divulgar. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Concerto para Rádio Vitrola, máquina de escrever e orquestra: a música erudita em 501 audições”. Poderia comentar? 

Roberto Ponczek: Esse livro resulta de um trabalho de cerca de doze anos como crítico musical do jornal A TARDE, quando publiquei cerca de quinhentos artigos e resenhas sobre concertos e CDs de música erudita e jazz. Resolvi transformar os artigos isolados num livro, atualizando as audições que, originalmente, eram de concertos ao vivo, LPs e CDs que saíram de catálogo, e agora, nessa nova edição, são de vídeos do You Tube acessíveis por um clique em links, que estarão disponibilizados no blog oficial do livro, contendo uma lista de 501 links que se relacionam ao texto principal. 

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Roberto Ponczek: Foram doze anos de pesquisas para escrever os artigos no jornal e cerca de dois anos de pesquisa para selecionar quinhentos e um links mais representativos das obras dos compositores e intérpretes abordados no livro.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Roberto Ponczek: "O que Roberto Ponczek nos oferece tão claramente neste livro é um mapa do contexto pessoal, político e histórico que contribui para desenvolver compreensão e prazer pela música, mesmo reconhecendo que palavras sempre serão insuficientes para traduzir totalmente a experiência musical. Os artigos reunidos neste lindo livro reforçam e alimentam a descoberta desse maravilhoso mundo que é a Música. E é com alegria que recomendo sua leitura."

Jean Louis Steuerman (trecho do prefácio escrito por este pianista mundialmente conhecido) 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Roberto Ponczek: Para maiores informações sobre o livro , o leitor poderá consultar o blog oficial do livro ou caso queira adquirí-lo, poderá se comunicar diretamente com o autor no zap/cel: 21 96846-8858 ou email: roberto.ponczek@gmail.com que o enviará autografado para o leitor. Sobre o trabalho literário do autor, o leitor poderá consultar o link:

https://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=218358 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Roberto Ponczek: Sim, estou concluindo dois novos livros: um livro de contos, O bêbado e o Rabino e outras histórias e um romance Em busca da brasilidade. Pretendo também escrever mais um livro de música, desta feita sobre o jazz. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: Crime e Castigo

Um (a) autor (a): Dostoievsky

Um ator ou atriz: Bibi Ferreira

Um filme: Pequena loja da rua principal

Um dia especial: 2 de setembro de 1945 (fim da segunda guerra mundial) 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Roberto Ponczek: Tenho convicção que o leitor, seja um estudante de música ou seja ele  um apreciador da boa música, aprofundará bastante seus conhecimentos musicais lendo o livro Concerto para Rádio Vitrola, máquina de escrever e orquestra,  e terá imenso prazer de ouvir/assistir, sem nenhum custo, 501 vídeos de memoráveis concertos, sinfonias, sonatas, óperas e entrevistas dos maiores músicos da história.

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