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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Entrevista com Arthur Vinícius Feitosa Furtado, autor do livro As Crônicas do Conde Lopo: O Poeta Maldito e a Rainha da Noite - Vol. I


Arthur Vinícius Feitosa Furtado
é nascido em Santos, mas, há dezessete anos, reside no interior de São Paulo, na região de Ribeirão Preto. Formado em Letras e Pedagogia, é professor de Português e Literatura na ETEC Professor Idio Zucchi, onde leciona há seis anos. É casado e pai de um pré-adolescente de 11 anos, Eduardo. No momento, é aluno de doutorado em Educação Escolar e está escrevendo a continuação do seu romance de estreia, “O Poeta Maldito e a Rainha da Noite”. 

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: Sempre fui apaixonado por livros e histórias. Por isso, acho que sempre acalentei o sonho de escrever as minhas próprias narrativas. Na escola, escrevia pequenas crônicas e poemas; na universidade, cheguei a escrever dois romances de fantasia, os quais acabaram descartados porque não eram suficientemente bons. Aos trinta anos, durante uma fase depressiva, publiquei o meu primeiro livro de poesia, “Poemas Nefastos”. Foi uma experiência pessoal importante, uma espécie de terapia literária. Finalmente, aos 40 anos, senti que estava preparado para o meu primeiro romance.  

Conexão Literatura: Você é autor do livro "As Crônicas do Conde Lopo: O Poeta Maldito e a Rainha da Noite - Vol. I”. Poderia comentar? 

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: Desde a época escolar, sou fascinado pela biografia dos grandes escritores, especialmente dos românticos, como Lord Byron e Edgar Allan Poe. Durante uma aula sobre Álvares de Azevedo, lembro-me de ter pensado que a sua vida daria uma excelente história, pois envolvia os escândalos da Sociedade Epicureia, mortes trágicas, amores impossíveis e amizades lendárias, as quais ajudaram a moldar a nossa literatura do século XIX. Foi assim que nasceu o meu romance. Partindo do último capítulo de “Noite na Taverna”, combino o enredo criado por Azevedo com a trajetória do próprio autor, que, à época dos eventos, estava cursando o terceiro ano de Direito em São Paulo, ao lado de Bernardo Guimarães e Aureliano Lessa ― “As Três Liras” do Romantismo brasileiro. O meu protagonista, Maneco, acaba envolvido em uma trama de vingança e assassinato, enquanto tenta conquistar a mulher dos seus sonhos e salvar a vida de um amigo. Além disso, há elementos sobrenaturais e uma ambientação gótica pautada em pontos da São Paulo oitocentista, como o Cemitério dos Aflitos, o casarão da Rua da Glória e a Calçada do Lorena. 

Conexão Literatura: Como é o seu processo de criação? Quais são as suas inspirações?

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: Tenho uma rotina fixa de trabalho: escrevo sempre aos sábados e domingos, das 9 às 13h. Ademais, gosto de ouvir música instrumental, clássica ou trilhas sonoras. Costumo deixar os sentimentos extravasarem para o papel, com o mínimo de filtro possível. Depois, faço os cortes e correções, tentando preservar a espontaneidade. São muitas as inspirações, mas eu destacaria o próprio Álvares de Azevedo, além do Edgar Allan Poe, Bram Stoker e irmãs Brontë. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do seu livro especialmente para os nossos leitores? 

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: “De certa forma, somos muito parecidos. Ambos temos uma alma cheia de spleen e nutrimos essas ideias sentimentais sobre o mundo. Adoramos nos apaixonar, mas a paixão só nos traz sofrimento. O nosso amor não conhece limites, mas sempre terminamos destroçados. Queremos ser felizes, mas tudo o que plantamos é a nossa própria miséria. Somos como as crianças atraídas pelo Flautista de Hamelin, caminhando felizes em direção ao precipício, cada qual escutando a sua própria Canção Silenciosa. E continuamos a caminhar, mesmo sabendo que seremos destruídos, que nada sobrará além da dor. É um fascínio doentio pelo abismo! É uma doença da alma! Este é o meu pedido: afaste-se dessa música sombria! Cale essas notas repletas de sangue e morte. Fuja dessa melodia crocitada pelos corvos à beira dos despenhadeiros. Você ainda pode ser feliz, Maneco”.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deve proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: O livro físico está disponível no site da Editora Viseu, e o e-book pode ser encontrado na Amazon e em outras livrarias virtuais. Para saber um pouco mais sobre o livro, tenho um site pessoal: www.professorarthurfurtado.com.br

Conexão Literatura: O que tem lido ultimamente?

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: Acabei de ler “O Conto da Aia”, da Margaret Atwood. Foi uma experiência intensa e um tanto dolorosa, pois o livro trata de temas espinhosos, como o autoritarismo e a sujeição completa do indivíduo. No momento, estou relendo “A Letra Escarlate”, do Nathaniel Hawthorne.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: Sim. Estou escrevendo a continuação de “O Poeta Maldito e a Rainha da Noite”. Estou na metade do caminho e animado com o andamento dos trabalhos. Espero lançar esse novo livro até o final de 2023.

Perguntas rápidas:

Um livro: O Retrato de Dorian Gray.

Um ator ou atriz: Anthony Hopkins e Jodie Foster.

Um filme: Um Corpo que Cai.

Um hobby: Além de ler, escrever e assistir a filmes, gosto de correr e cuidar dos meus bichos de estimação: uma gata e duas cachorras.

Um dia especial: O dia do nascimento do meu filho.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Arthur Vinícius Feitosa Furtado: Gostaria de convidar os leitores a viajar comigo pelo mundo sombrio dos poetas românticos e pela São Paulo do século XIX, uma cidadezinha que ainda nadava no Tamanduateí e enterrava os seus mortos ― os mais humildes ― no Cemitério dos Aflitos. Espero que essa jornada seja tão apaixonante para vocês quanto foi para mim.  

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