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Fernando Luiz dos Santos Chaves - Foto divulgação |
Fernando
Luiz dos Santos Chaves, nasceu em 1955, na cidade do Rio Grande - RS. Aos três
anos de idade passou a morar com seus pais, na cidade de Porto Alegre - RS. Em
1986 se tornou empresário no ramo da Engenharia Elétrica, e passou a morar em Fortaleza - CE. Em 1989
se transferiu para Campinas - SP. Meses
após, na cidade de Itu, próxima de Campinas - prestou vestibular na Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras, “Nossa Senhora do Patrocínio”, e foi aprovado
em 1990.
Fernando é estudioso, no campo da eletricidade
e magnetismo e é diplomado Técnico em Eletrotécnica, e autor de várias obras.
ENTREVISTA:
Conexão Literatura: Poderia
contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?
Fernando Luiz dos Santos Chaves: Na minha infância
adorava escrever histórias e novelinhas. Mas somente no ano de 2005 escrevi e
publiquei o meu primeiro livro: Os caminhos de Luan, - Consciencialismo um
mundo de luz. Depois fiquei quase dez anos sem escrever, e me dedicando
exclusivamente para trabalhos relacionados no campo da eletrotécnica. Quando me
aposentei voltei a escrever livros de romance e ficção científica. Em 20019
escrevi e publiquei o meu segundo livro: O homem é ou não é um animal racional?
Romance contemporâneo. Em 2020 publiquei o meu terceiro livro: A matemática da
eternidade e dos encontros. Ficção científica . Nesse ano de 2021 publiquei um
quarto livro: Trilogia – Um terráqueo
rumo ao planeta Htrae.
Pretendo, até o final da minha vida, continuar escrevendo.
Conexão Literatura: Você é
autor do livro “A matemática da eternidade e dos encontros”. Poderia comentar?
Fernando Luiz dos Santos Chaves: Sim! A
matemática da eternidade e dos encontros – ( Segunda edição ). Trata-se
de uma obra de ficção científica onde o protagonista após perder tudo que lhe é
mais caro na vida, parte em uma viagem com um grupo de pesquisadores para uma
ilha inabitada do oceano Pacífico e, lá, ele é surpreendido por um
extraterrestre . Luan então, parte em uma viagem espacial rumo a um planeta
localizado em um outro sistema estrelar. Nesse planeta, de nome Htrae, o
protagonista Luan, é recepcionado com uma fraterna e emocionante surpresa.
Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir sua obra?
Fernando Luiz dos Santos Chaves: Levei aproximadamente
cinco anos pesquisando e escrevendo essa obra.
Conexão Literatura: Poderia
destacar um trecho que você acha especial em seu livro?
Fernando Luiz dos Santos Chaves: Capítulo I
A
nova família de Luan
Quatro anos depois da adoção
Luan já estava com 13 anos de idade
e, assistindo a uma aula de física na escola, sentado na primeira fila,
levantou o braço perguntando:
— Professor, quantos anos têm o
planeta Terra?
— 4,5 bilhões de anos! — respondeu o
professor.
Um colega de Luan, gostando dessa aula de
perguntas e respostas, também levantou o braço, perguntando:
— Professor! Quantos quilômetros têm um
ano-luz?
O mestre, ensinando detalhes sobre as
perguntas dos alunos, aproximou-se do quadro branco da sala de aula e escreveu
as seguintes respostas:
a) Idade do planeta Terra: 4,5 bilhões de
anos.
b) Um ano-luz equivale a: 9.461.000.000.000
quilômetros.
A Alfa Centauro, que é a estrela mais próxima
do nosso sistema, está apenas 4,37 anos-luz de distância. Andrômeda, a galáxia
espiral mais próxima da Via Láctea, está a cerca de 2,5 milhões de anos-luz
daqui. Já o Kepler-186F, que é um planeta que foi recentemente descoberto e que
a Nasa acredita existir vida nele, está a 500 anos- luz da Terra, ou seja, esse
planeta está a 500 X 9,46 trilhões de km distante da Terra.
— Você tem noção do que é essa distância? —
interrogou o professor para o aluno que lhe havia feito a pergunta.
O aluno pensou, refletiu, pegou a sua
calculadora portátil na mão, calculou e respondeu:
— Sim! Isso significa que se nós viajássemos a
uma velocidade da luz, demoraríamos 500 anos para chegar nesse planeta que a
Nasa diz ter vida! E nós teríamos que percorrer uma distância de
aproximadamente 4,73 quatrilhões de quilômetros.
— Isso mesmo! — disse o professor. —
Perfeito! Mas continuando no assunto e, para título de curiosidade, agora
prestem muita atenção nisso que vou informar a vocês! Vejam só, como isso é
curioso! — disse o mestre escrevendo no quadro o seguinte:
A revista científica “Astrophysical Journal
Letters” informou: “Existem 60 bilhões de planetas habitáveis na Via Láctea
orbitando em estrelas anãs vermelhas.” Observação:
“Centros oficiais de estudos científicos dizem
que, para efeitos de cálculos, para cada ser humano que habita o nosso planeta
Terra, existem 8,5 planetas possivelmente habitáveis, soltos e girando por aí,
na nossa Via Láctea!”
— Para os cálculos — disse o professor — foram
levados em conta pelos cientistas, que as estrelas anãs vermelhas são menores e
mais fracas do que o sol que conhecemos e possuem temperaturas relativamente
baixas na sua superfície, existindo zona habitável em planetas em torno delas.
Baseado na equação de Drake (o pioneiro na pesquisa de vida em outros
planetas), ele estimou que, na Via Láctea, neste momento, podem existir 1
milhão de civilizações que tenham tecnologia para se comunicarem conosco,
embora até hoje nunca conseguimos encontrar sinais oficiais de comunicação. Mas
seguindo no assunto — disse o professor, escrevendo no quadro branco da sala de
aula:
Se pegarmos o número de habitantes existentes
no nosso planeta Terra, que atualmente está em torno de 7,8 bilhões de
habitantes, e multiplicarmos por 8,5 planetas possivelmente habitáveis para
cada habitante, vamos obter um resultado equivalente a 66,3 bilhões de
possíveis planetas habitáveis espalhados em nossa Via Láctea.
Luan aproveitou o assunto e, tentando
esclarecer uma dúvida que lhe atormentava, perguntou:
— Professor, o que acontece ao corpo humano em
uma viagem na velocidade da luz?
— Acompanhem comigo! — disse o professor
escrevendo o seguinte no quadro:
Velocidade da luz: 300.000
km/segundo
300.000 km/seg. X 60 segundos = 18.000.000
km/minuto
18.000.000 km/min. X 60 minutos =
1.080.000.000 km/hora
Portanto, se viajássemos a uma velocidade de
1,08 bilhão de km/hora, segundos após estaríamos todos mortos.
— Ou seja — disse o professor —, se
viajássemos a essa velocidade, baseado na teoria da relatividade de Albert
Einstein, o hidrogênio que está no espaço interestelar seria transformado em
uma intensa radiação que poderia em segundos matar a tripulação e destruir os
equipamentos eletrônicos. Existe também uma outra dificuldade que mostra que é
impossível um ser vivo resistir à aceleração, desaceleração e à realização de
curvas e manobras, viajando na velocidade da luz. Portanto, mesmo que fosse
possível, ainda assim, teríamos mais um outro inconveniente: o fator tempo de
vida. Isso significa que vidas espalhadas em nosso sistema, repleto de
galáxias, estrelas e planetas, existem em grande número, mas o tempo de vida
dos homens é muito pequeno.
— Mas então, qual é a velocidade máxima que
nós, seres humanos, podemos suportar, viajando através do espaço? — perguntou
Luan.
— Essa velocidade máxima suportável —
respondeu o professor —, está variando, até os dias de hoje, em torno de 32.000
a 40.000 km/hora, sendo que em 1969, um trio de astronautas na missão Apolo 10
da NASA atingiu 39.897 km/hora. O exemplo que posso lhe dar é o seguinte: se
viajarmos a uma velocidade suportável de 40.000 km/hora, chegaríamos ao planeta
Kepler-186f em aproximadamente 13,5 milhões de anos, tempo calculado por
técnicos astrônomos! — disse o professor escrevendo os cálculos no quadro
branco da sala de aula:
— Antes dos cálculos quero
esclarecer o seguinte: — disse o professor. — Um ano corresponde ao intervalo
aproximado de tempo que a Terra demora para completar uma volta em torno do
Sol. Os anos têm uma duração de 365 dias, 5horas,48 minutos e 48 segundos
aproximadamente. Portanto, os cálculos que devemos fazer são os seguintes:
Cálculos
Velocidade que já foi suportada pelo corpo
humano = 40 mil km/hora
40 mil km/hora x 24 horas = 960 mil km/dia.
960 mil km/dia x 365,2425 dias = 350,6 milhões km/ano.
— Portanto — disse o professor —, se viajarmos
a uma velocidade já suportada pelo corpo humano (40 mil km/hora), em um ano
conseguiríamos viajar 350,6 milhões de km. Aplicando este valor na fórmula,
teremos:
Distância = Velocidade x Tempo
Tempo = Distância / Velocidade
Tempo = 4,7 quatrilhões de km / 350,6 milhões
de km/ano
Tempo = 13,4 milhões de anos aproximadamente.
— Ou seja — disse o professor concluindo o
assunto —, levaríamos 13,4 milhões de anos para chegarmos ao planeta
Kepler-186f , que está a 4,7 quatrilhões de quilômetros distante da Terra.
Portanto, se vocês, por acaso, estão pensando em visitar este novo planeta
descoberto recentemente, podem perder as esperanças, pois vocês teriam que
viver 13,4 milhões de anos para essa visita acontecer! — disse o professor
aniquilando por completo o sonho que Luan tinha de algum dia se tornar um
famoso astronauta, para poder viajar e conhecer um outro planeta distante e parecido
com o da Terra.
Nisso, tocou a sirene da escola
anunciando o término da aula.
Luan colocou os livros e o caderno dentro da
mochila e rumou direto para casa. Entrando em casa, deparou-se com Sara e o Dr.
Eliseu na sala conversando um assunto que, em parte, tinha algo a ver com a
aula que o rapaz havia assistido hoje. E Luan, gostando do assunto que eles
estavam conversando, aproximou-se e os cumprimentou, pediu licença para escutar
e participar daquela conversa e sentou-se no sofá ao lado de Sara.
Sara olhou para Luan e, sorrindo, perguntou:
— Você é tão jovem, meu filho! Se interessou
por esse assunto por quê?
— Porque hoje eu tive uma aula de física e o
meu professor disse, nos provando com cálculos matemáticos, que era impossível
um homem chegar a um outro planeta civilizado em condições parecidas com as
nossas aqui do planeta Terra, em menos de 13,4 milhões de anos, ou seja,
teríamos que viajar durante todo esse tempo para alcançarmos um outro planeta
habitável!
— Mas acontece — retrucou Eliseu —, que talvez
o seu professor não saiba que, querendo ele ou não, o homem viajou e aqui
chegou não se sabe como! Mas que ele chegou, ele chegou [...]
Conexão Literatura: Como o
leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco
mais sobre você e o seu trabalho literário?
Fernando Luiz dos Santos Chaves: O livro se encontra a
venda nas seguintes livrarias:
PlayGoogle, Fnac, Livraria Cultura, Bertrand, Aplle, Amazon, Simplíssimo,
Top leituras.com, Kobo e muitas outras livrarias a
disposição no Google.
Conexão Literatura: Existem
novos projetos em pauta?
Fernando Luiz dos Santos Chaves: Sim! Já estou
escrevendo mas ainda não tem um título.
Perguntas rápidas:
Um livro: Iracema
Um (a) autor (a): José de Alencar
Um ator ou atriz: Fernanda
Montenegro
Um filme: O planeta dos
macacos.
Um dia especial: Ainda está
por vir.
Conexão Literatura: Deseja
encerrar com mais algum comentário?
Fernando Luiz dos Santos Chaves: Sim! Desejo uma boa leitura para todos.