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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Com livro de contos inédito, moçambicano Dany Wambire retorna ao Flipoços

Dany Wambire - Foto divulgação
 Autor afirma que escreveu livro inédito como um presente ao festival literário

 "Meu novo livro é um presente ao Flipoços, porque o festival mudou a minha vida". Essa é a fala do jornalista e escritor moçambicano Dany Wambire, que retorna à 13ª edição do Festival Literário de Poços de Caldas, o Flipoços e lança o livro inédito "A mulher sobressalente", pela Editora Malê.

No dia 01 de maio às 16h30 ele participa da mesa "Escrever em Moçambique: onde se buscam as matérias-primas do escritor", ao lado também escritor de Moçambique, Manuel Mutimucuio.

A obra de contos a ser lançada em Poços de Caldas traz personagens que são homens e mulheres com destinos malfadados, obrigando o leitor a rememorar uma sociedade que oscila entre o passado e o futuro, deixando-o com um nó na garganta a cada desfecho das narrativas.

O conto que dá título ao livro traz como personagem a  Quinita, que foi abusada sexualmente pelo cunhado, com a anuência da família, inclusive da própria irmã, até que engravidasse e desse à luz um menino. O destino de Quinita, desse modo, tinha sido programado para servir como moeda de troca ao corrigir o passado do pai endividado pelo vício da bebida e da irmã que só paria meninas, ou seja, pagar dívidas contraídas pelo pai e salvar o casamento da irmã.

As histórias de Wambire, portanto, não são apenas singulares. São histórias que nos remetem para um mundo que parece inverosímil. Mas que não o é. Daí a importância da literatura que produz.

Já no dia 05 de maio, o autor  participa da homenagem ao Dia da Língua Portuguesa, em um bate-papo com  os autores João Pinto Coelho (Portugal), Manuel Mutimucuio (Moçambique) e Andrea Del Fuego (Brasil). A mediação será da professora e escritora Susana Ventura.

Esta é a segunda vez que o autor vem ao Flipoços. Em 2017 ele foi um dos membros da comitiva de autores moçambicanos e passou os nove dias do festival em Poços de Caldas, onde lançou o livro "A adubada fecundidade e outros contos", participou de debates e oficinas, inclusive com estudantes da zona rural do município.

"Estou feliz por participar desta grade festa que é o Flipoços. Um evento literário que me marca por ter sido minha porta para o Brasil e também por ser multicultural e multirracial. O meu novo livro é um presente que dou ao festival, por ter mudado um pouco a minha pessoa sem que eu saiba dizer como, mas depois de ter estado em Poços de Caldas em 2017, decidi escrever este livro e retornar para lança-lo com exclusividade", declarou o autor.

Para a curadora do Flipoços, Gisele Corrêa Ferreira, receber o autor novamente é uma honra para o festival. "Em 2017 tivemos essa parceria com os autores moçambicanos e foi um grande sucesso. Temos grande apreço por manter a língua portuguesa viva e fazer este intercâmbio. Estou muito contente em receber a obra que o Dany fez também como uma homenagem e um presente a nós. É gratificante saber que o Flipoços tem este papel na vida das pessoas", pontuou.

Sobre o autor

Dany Wambire tem 28 anos e é natural da província de Manica, centro de Moçambique. Tem dezenas de textos publicados na imprensa de Moçambique e em inúmeras antologias, no Brasil e em Portugal.  É mestre em Comunicação e Licenciado em Ensino de História. Dany Wambire atualmente é professor na Beira. O escritor coordena também na Associação Literária Kulemba e dirige a revista SOLETRAS.

"A adubada fecundidade e outros contos", seu livro de estreia, foi distinguido com menção honrosa no Prémio Internacional José Luís Peixoto (2013). "O curandeiro contratado pelo meu edil", colectânea de crónicas, é a sua segunda obra publicada. A terceira é infanto-juvenil e intitula-se "Quem manda na selva".

O Flipoços
O Flipoços 2018 e a 13ª Feira Nacional do Livro de Poços de Caldas são realizados pela GSC Eventos Especiais e acontecem de 28 de abril a 06 de maio no Espaço Cultural da Urca. O Flipoços 2018 conta com o patrocínio do DME, BDMG Cultural, Codemge,Pólen um produto Suzano, Climepe, Fibrax, e Prefeitura de Poços de Caldas. Parceiro Cultural Sesc Minas, Instituto Camões, Editoras Sextante, Dublinense, Malê, Faro Editorial, Aletria, Leya, Trilha Educacional, Edições Sesc São Paulo. A programação oficial do Flipoços 2018 está no ar pelo site www.flipocos.com Agendamentos podem ser feitos com Maíra pelo coordenacao@gsceventos.com.br ou pelo telefone (35) 3697 1551. 
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Festival Literário Zoona II - Américas Transitivas da Capela Santa Maria

Wilson Bueno - Foto Divulgação
Em sua segunda edição, festival literário reúne artistas em performances, shows, lançamento de publicações, fóruns e feiras literárias.

O festival literário ZOONA II – Américas Transitivas se realiza em Curitiba, na Capela Santa Maria, de 16 a 19 de outubro, e em Foz do Iguaçu, na UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana, de 23 a 25 de outubro. O tema transversal desta edição, resumido no título, são as fronteiras, as transições e misturas nos saberes e práticas literárias.

O Paraná, por sua localização e história, é um lugar de trânsito de pessoas e bens materiais e simbólicos. O Estado tem sido destino de imigrantes vindos tanto do exterior como de outras regiões do Brasil e conta com um porto, o de Paranaguá, que é um dos mais importantes do país. Na área da fronteira tríplice com a Argentina e o Paraguai, utilizam-se na comunicação cotidiana as interlínguas resumidas no termo "portunhol".

Recentemente instalada nessa região, a UNILA - Universidade Internacional Latina vem se tornando uma instituição pública de vital importância para a pesquisa das questões sociais, econômicas, ambientais e culturais da região utilizando, oficialmente, as línguas portuguesa, guarani e espanhol.

Esta condição favorece uma produção cultural e literária "de fronteira". Desde que Wilson Bueno lançou Mar paraguayo (1992), o portunhol tem sido explorado como material literário. No último decênio do século XX, foram publicados inúmeros textos em variantes desta interlíngua. Mais recentemente, a partir de iniciativas como a de Douglas Diegues, formou-se o movimento conhecido como "portunhol selvagem" reunindo autores da fronteira.

Mais além da tensão ou oposição entre urbano e rural, erudito e popular, literário e não literário, exemplificada, por exemplo, na obra plural de Paulo Leminski, e nas singulares interseções e montagens de imagem-texto, do HQ ao cinema, constantes na obra de Valêncio Xavier, o Paraná tem sido um laboratório de criação intercultural.

A etnopoética, da tradução à criação, a partir do envolvimento em vários níveis com as culturas originárias, marca obras como Curare (2011), de Ricardo Corona, e Roça Barroca (2011), de Josely Vianna Baptista.

Autores e autoras nascido(a)s, radicado(a)s ou em trânsito pelo Estado têm contribuído para ampliar o conceito de "literatura latino-americana", como Maria Alzira Brum, cujo trabalho pode ser caracterizado como nômade, Isabel Jasinski, que, a partir do curso de Letras da Universidade Federal do Paraná e da pesquisa acadêmica, coloca em diálogo as literaturas latino-americanas contemporâneas, ou Maria Josele Bucco, que, na mesma instituição realiza estudos sobre as culturas dos imigrantes.


ZOONA II - Américas Transitivas busca explorar e criar vizinhanças por meio da participação presencial e à distância de convidados do Brasil e do exterior. O dominicano radicado em Chicago Rey Andújar utiliza o afro-caribenho, a literatura de gênero, a dança e o teatro para explorar e renovar os sentidos de migração e "mestiçagem". O uruguaio Dani Umpi, que mora na Argentina, é um híbrido entre músico, artista visual e escritor. O chileno Héctor Hernández Montecinos foi um dos escritores que no começo da década dos 2000, iniciou a formação de uma rede interconectada de poesia latino-americana. O uruguaio Roberto Echavarren, um dos expoentes do neobarroco, momento igualmente transitivo e potente da criação literária nas américas, trabalha pensamento e linguagem em sua obra crítica e poética.

Estas vizinhanças abarcam também o ensaio literário, as práticas pedagógicas e a escrita criativa e expandida por meio da participação de Raúl Antelo (argentino radicado em Florianópolis), Elena Palmero (cubana radicada no Rio de Janeiro), Ana Cecília Olmos (argentina radicada em São Paulo) e Juliana Borrero (colombiana nascida no Brasil).

A estas contribuições se somam o lançamento da publicação de artista Passaporte, de Eliana Borges, performances, leituras presenciais e à distância de escritores do Paraná e outros países, em português, espanhol e línguas originárias, edição e apresentação da coleção "américas transitivas" (Editora Medusa), organizada especialmente para o festival, da Baronesa, feira de publicações de artista e editoras independentes, e mostras de cinema e fotografia.

Com diálogos e ações artísticas intercruzados ZOONA II - Américas Transitivas pretende discutir e difundir estéticas e ideias a partir do Paraná e criar pontos de vista transperiféricos por meio dos trânsitos, dos diálogos entre diferenças e dos pensares e fazeres em rede.

Essa perspectiva visa uma abordagem dos fenômenos literários que considera as redes não apenas como um meio de difusão de literaturas nacionais ou de mercado, mas, principalmente, como espaço multidimensional de trocas e aprendizagens intermedidas por afetos, ideias, estéticas e atuações conjuntas.

Confira a programação completa do evento em zoona.editoramedusa.com.br

SERVIÇO:
ZOONA II – AMÉRICAS TRANSITIVAS

16 a 19 de outubro na Capela Santa Maria (R. Conselheiro Laurindo, 273 - Centro, Curitiba - PR, 80060-100).
23 a 25 de outubro em Foz do Iguaçu na  UNILA - Universidade Internacional Latina  (Av. Silvio Américo Sasdelli, 1842 - Vila A, Foz do Iguaçu - PR, 85866-000)
Confira a programação completa do evento no site zoona.editoramedusa.com.br
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