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quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Adaptação de obra polonesa, peça teatral "À deriva" estreia temporada em Salvador

Espetáculo à deriva - Foto: Amanda Chung

O espetáculo "À deriva" fará uma curta temporada em Salvador. Adaptação da dramaturgia "Em Alto Mar", do autor polonês Slawomir Mrozec, a peça é uma sátira à sociedade contemporânea e aos valores sociais. A montagem ficará em cartaz entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro no Teatro Martim Gonçalves, no Canela, e 4, 5, 9 e 10 de setembro, no Teatro SESI Rio Vermelho.

Com diálogos inteligentes e situações cômicas, a montagem de Victor Hugo Sá questiona a lógica, a razão do comportamento humano em situações extremas e propõe possibilidades de caminhos que essa viagem pode apresentar. O diretor conta que a peça utiliza o humor para abordar questões como abuso de poder, autoritarismo, religião, ciência e arte.

"A história se passa em um navio em alto mar e conta as aventuras de três passageiros incomuns. Cada personagem representa um estereótipo diferente da sociedade, como um burocrata, um militar, um religioso, um cientista, um artista e um empresário. Durante a viagem, eles enfrentam diversos desafios e situações inusitadas, que revelam suas personalidades e conflitos internos", detalhou Victor Hugo Sá.

O elenco é composto pelos atores Clay Sabino, Jell Oliveira, Mário Luz e Ofalowo. A produção é da Sankofa Lab Produções, com direção de movimento de Dayana Brito e direção musical de Pedro Botto.

Experiência gastronômica

Quem for assistir ao espetáculo no Teatro Martim Gonçalves, terá uma experiência gastronômica. A chef Paloma Zahir, do Kissanga Buffet, estará no foyer do teatro com cardápio elaborado exclusivamente para o espetáculo "À Deriva". O momento também marcará o lançamento de uma experiência gastronômica ancestral que Kissanga realizará ao longo do mês de setembro em um espaço cultural de Salvador, que ainda será divulgado. 

A chef  preparou três pratos: o Egbó de Kayala, que é um mungunzá de Sururu; o Dengo de Kalunga, que é uma salada de feijão branco com frutos do mar; e o Marabô: bolinho de arroz com peixe e especiarias acompanhado de molho de nagô.


Serviço

À deriva

31 a 03 (Quinta a Domingo), no Teatro Martim Gonçalves, Av. Araújo Pinho, 292 - Canela - Entrada gratuita

04 e 05, 09 e 10 (Segunda e Terça; Sábado e Domingo) no Teatro SESI Rio Vermelho. Valor: R$ 30,00 e R$ 15,00

Horário: sempre às 20h – exceto aos domingos, que começa às 19h.

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quarta-feira, 22 de maio de 2019

Barracão Cultural estreia montagem de rua a partir de livro de Eva Furnari

Nós - Barracão Cultural - Foto de Henk Nieman
Inspirado em obra homônima de Eva Furnari, com dramaturgia de Sérgio Pires e direção de Cris Lozano, a Cia. Barracão Cultural - após circular por alguns locais da cidade - estreia o espetáculo NÓS, no dia 8 de junho, sábado, no Parque da Aclimação. As apresentações ocorrem na Área de Eventos em dois horários: às 11h e às 15h.

A montagem - que narra a trajetória de Mel, uma garota que tinha nós pelo corpo e não conseguia chorar - tem Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício no elenco, direção musical de Dr Morris, cenografia de Marco Lima e figurino de Marichilene Artisevskis. Este é o terceiro espetáculo de rua da companhia, que já realizou os bem sucedidos O Tribunal de Salomão, em 2011, e A Condessa e o Bandoleiro, em 2014.

Foram programadas 30 apresentações de NÓS em espaços públicos, ao ar livre, com entrada franca. Em junho, além do Parque da Aclimação (dias 8 e 9), o Parque do Povo (dia 29) e Jardim da Luz (dia 30) serão os palcos para a encenação.

NÓS conta a história de Mel, uma garota que nasceu em um repolho mofado, na pequena Pamongas, onde vivia feliz e rodeada por borboletas, motivo de brincadeiras e zombarias por parte dos habitantes 'normais' da cidade. Um dia, de tanto segurar as mágoas e o choro, que não caia nem mesmo descascando cebolas, Mel acabou com o corpo cheio de nós, cada um mais apertado que o outro. Diante disso, ela convenceu seus pés de ir embora para um lugar distante, e saiu de Pamongas disfarçada de geladeira. Mel não sabia que havia tantas coisas para conhecer. Cinco nós foram necessários para que ela se aventurasse. Andou, cruzou montanhas e rios, encotrou animais, carroças e bicicletas pelo caminho. À medida que se permitiu vivenciar cada coisa diferente na jornada, seus nós foram se desfazendo e ela encontrou alguém que ganhou sua confiança. E Mel conheceu uma cidade onde cada um tinha seu próprio nó e ninguém ligava para isso.

O principal argumento para a Barracão Cultural montar um espetáculo a partir de um livro de Eva Furnari é sua habilidade em abordar temas sensíveis e polêmicos de forma objetiva, lúdica e fantástica. Em NÓS, ela propõe uma reflexão sobre temas como diversidade, intolerância, respeito e alteridade. A relação que se estabelece entre as características peculiares de Mel e a relação com o ambiente onde vive gera “nós” em seu corpo e a obriga a realizar uma jornada de autodescoberta.

Para a diretora Cris Lozano, “o micro-bullying, aquele que pode ser praticado quase sem perceber, não é apresentado como julgamenteo ou denúncia, mas como propulsor da autorreflexão”. Isso é colocado em cena de forma leve, em uma encenação lúdica e cheia de humor. A narrativa passa pelo realismo fantástico, deixando livre o imaginário do público. Lozano explica que a encenação busca inserir o espectador na história, fazê-lo pensar sobre como agiria diante daquela situação e também entender que não se deve tratar com naturalidade a banalização das diferenças.

O espetáculo tem um coro de vozes masculinas que, segundo a diretora, pode representar o patriarcado, mostrando como essa menina é vista, a partir de uma questão bem mais forte que a poética. “Esse coro traz a herança polifônica do coletivo masculino que espera da mulher um comportamento limitado do que não é poético”. Os atores-músicos se revezam nas personagens que vão surgindo durante a trajetória da menina: adolescentes, homens de negócios e trio de vacas malhadas, entre outros. Mas um dos garotos não se encaixa, exatamente, na posição de antagonista, ele tem afeição pela garota, mas não vai contra a posição dos colegas.

Nós - Barracão Cultural - Foto de Henk Nieman
Trilha, cenário e figurino:

Mesmo sendo realizado em espaços sem nenhuma infraestrutura teatral, o NÓS traz um apurado rigor técnico e estético, com todos os elementos do teatro numa produção bem cuidada que integra com originalidade os diversos aspectos que compõem a cena: cenografia, figurinos, adereços e trilha sonora.

A trilha sonora original, criada por Dr Morris, é tocada ao vivo pelos atores. A Barracão Cultural tem o privilégio de ter como integrante um diretor musical. A cada espetáculo, a sonoridade vem sendo um dos fatores determinantes nas montagens. Em NÓS, reverencia o artista popular de rua que, além de interpretar e narrar, também canta e toca os instrumentos. “Algumas canções têm papel fundamental na trama, seja dramatúgico, poético ou narrativo”, comenta Dr Morris. Ele ainda acrescenta que buscou por uma sonoridade que fosse além do popular e trouxesse originalidade e graça. “Conseguimos isso com o violão de nylon, os tambores, a marimba de porcelanato e a marímbula, uma espécie de calimba grave e grande, que foi construída pelo ator Leandro Goulart”, explica o músico.

O cenário é uma microarena com uma ‘estação’ para os músicos e seus instrumentos, possibilitando ao público ver o espetáculo de vários pontos de vista, de acordo com a posição em que se encontra. “Desta forma, aproximamos as pessoas da história, com seus olhares externos, cúmplices ou não desse ato de bullying”, comenta Cris Lozano. O cenógrafo Marco Lima conta que se inspirou no repertório imagético da literatura de Eva Furnari para criar um cenário alegórico. “As ilustrações foram fundamentais para compor os elementos bidimensionais como metáforas que traduzem sua linguagem. Fizemos um recorte que transporta o universo da autora para o palco, tirando o espectador do cotidiano e situando-o em outro espaço”, explica o cenógrafo. Nada realista também é o figurino. “Temos um pezinho no circense”, brinca Marichilene Artisevskis. A figurinista diz que buscou exaltar a fantasia tanto nas vestes e adereços como nas cores utilizadas.

Ficha técnica:

Texto: Livre adaptação da obra de Eva Furnari. Dramaturgia: Sérgio Pires. Direção: Cris Lozano. Elenco: Eloisa Elena, Leandro Goulart, Lucas Nuti e William Simplício. Direção musical e canções originais: Dr Morris. Cenografia: Marco Lima. Figurinos: Marichilene Artisevskis. Coordenação técnica: Maurício Mateus. Confecção de cenografia e adereços de cenografia e figurino: Tetê Ribeiro, Lucas Luciano e Fábio Ferretti.  Orientação de movimento e coreografias: Andrea Soares. Aulas de beatbox: Thiago Mautari. Aulas de saxofone: Leonardo Muniz. Construção da marimbula: Leandro Goulart. Confecção de escada e suporte dos instrumentos: Ciro Schu. Costureiras: Judite de Lima e Marinil Ateliê. Design gráfico: Cláudio Queiroz. Ilustrações do material gráfico: Marina Bethanis. Fotos de divulgação: Henk Nieman. Coordenação e facilitação dos encontros com jovens: Cláudio Queiroz. Direção de vídeo-documentário: Murilo Alvesso. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Produção executiva: Geondes Antônio. Direção de produção: Eloisa Elena. Administração: Tetê Ribeiro. Produção e realização: Barracão Cultural. Apoio: 7ª edição do Prêmio Zé Renato de Apoio à Produção e Desenvolvimento da Atividade Teatral para a Cidade de São Paulo.

Apresentações – Junho/2019

Espetáculo: NÓS
Duração: 60 minutos. Classificação: Livre para todos os públicos.

8 e 9 de junho. Sábado e domingo, às 11h e às 15h
Local: Parque da Aclimação (Área de Eventos)
Rua Muniz de Souza, 1119 – Aclimação. Tel: (11) 3208-4042

29 de junho. Sábado, às 11h e às 15h
Local: Parque do Povo - Mário Pimenta Camargo (Área de Eventos)
Av. Henrique Chamma, 420 – Pinheiros.  Tel: (11) 3073-1217

30 de junho. Domingo, às 11h e às 15h
Local: Parque Jardim da Luz (Área de Eventos)
Praça da Luz, s/n - Bom Retiro. Tel: (11) 3227-3545
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sábado, 28 de abril de 2018

Após sucesso nos palcos, "Papo com o Diabo" chega às livrarias em maio

Bruno Cavalcanti - Foto divulgação
Escrita pelo jornalista e crítico teatral Bruno Cavalcanti, a peça "Papo com o Diabo" ganha novelização lançada pela editora Giostri.

"Como seria se Deus sofresse uma crise de identidade e a culpa do mundo caísse sobre o Diabo?". Esta é a premissa que levou o autor e premiado jornalista Bruno Cavalcanti a escrever o texto de "Papo com o Diabo". Primeiramente apresentado ao público em formato teatral, a peça esteve em cartaz na cidade de São Paulo por duas temporadas, sob a direção de Elias Andreato e interpretação de Eduardo Martini; Agora, a adaptação literária de "Papo com o Diabo" chega às livrarias físicas e virtuais a partir do dia 05 de maio, junto de um lançamento especial na Casa das Rosas, em São Paulo.

Com um título sugerido por Andreato, partindo do original “Carne e Osso – Um Papo com o Diabo”, o enredo, com citações a cultura pop – principalmente brasileira –, a política e a sociedade, apresenta um protagonista boa praça, daqueles para se tomar um café ou uma cerveja e conversar por horas. A representação avessa a maneira como o Diabo costuma ser retratado proporciona a ironia e a comédia da obra, que dá a liberdade em seu texto de o público leitor se sentir à vontade e intrigado com este porta-voz tão carismático.
É com essa atitude que o Diabo se defende das acusações que recebe e, o mais importante, contesta sua participação nas mazelas do mundo, propondo questionamentos acerca da natureza humana.
Levando em conta as crises existenciais que Deus provavelmente enfrentaria nos dias de hoje, Bruno Cavalcanti revisitou as estórias de Jó, do dilúvio, as pragas bíblicas em geral, e resolveu explorar a partir daí como o Diabo se sentiria em face de tudo isso, "Afinal a culpa cai sempre em cima dele.", explica o autor.

A experiência inédita de transformar seu mais recente texto em livro foi uma sugestão da atriz Maitê Proença, com este apoio, somado ao da também atriz e autora Pitty Webo, Cavancati fechou contrato com a editora Giostri, responsável por publicar os livros de ambas atrizes no ano passado, e optou por lançar a versão do texto original. Mantendo a leveza e o dinamismo já conhecido dos palcos, o diferencial da adaptação literária está na narrativa em forma de crônica - estilo preferido do autor -, que dá um novo tom à obra sem abrir mão da intenção.

Esta não é a primeira vez que o polivalente Bruno Cavalcanti, reconhecido por se dividir em várias áreas do mercado cultural, compartilha sua carreira como crítico teatral com as páginas dos livros. Como cronista, ele editou pela Saraiva o e-book “Crônicas de um Jovem Jornalista”, pelo qual ganhou em 2013 o Prêmio Jovem Jornalista e foi indicado a dois prêmios Qualidade SP. Escreveu também de forma independente “Porque a Gente é Assim – Música Popular e Comportamento”, em que analisa a influência de movimentos musicais no comportamento social do brasileiro, com entrevistas de grandes nomes como Fernanda Abreu, Márcio Gomes, Rodrigo Faour e Cristiano Araújo. Atualmente, tem se dedicado a biografia da cantora Vânia Bastos, atendendo a um convite especial dos empresários Fran Carlo e Petterson Mello e da própria biografada. Já para o teatro, finalizou recentemente dois textos, “Pequeno Manual Prático para a Vida Feliz” e “Noite Adentro”, todos projetos para um futuro próximo.

SERVIÇO:
Título: "Papo com o Diabo"
ISBN: 978-85-8108-000-0
Autor: Bruno Cavalcanti
Editora: Giostri

Lançamento: 05 de Maio - 17h
Local: Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 - Paraíso, São Paulo
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