Letícia Brito - Foto: Patricia Blason |
Ciclo Margens tem curadoria da jornalista Jéssica Balbino e do Núcleo de Audiovisual
e Literatura do instituto; a proposta é dar voz aos escritores e poetas, principalmente mulheres, que produzem a sua arte às bordas do circuito literário
e Literatura do instituto; a proposta é dar voz aos escritores e poetas, principalmente mulheres, que produzem a sua arte às bordas do circuito literário
Todas as quartas-feiras do mês de julho, a partir do dia 12, sempre às 19h, o Itaú Cultural promove o Ciclo Margens para discutir a produção literária a partir das periferias brasileiras. Serão três mesas de debate, uma a cada semana, todas com mediação da jornalista Jéssica Balbino, curadora da programação com o Núcleo de Audiovisual e Literatura, e a presença de autores e poetas: Allan Jonnes, Jacira Roque de Oliveira, Janaína Moitinho, Kika Sena, Letícia Brito e Raquel Almeida.
As conversas vão dar voz para pessoas, principalmente mulheres, que escrevem a literatura dita marginal. A programação foi pensada a partir da provocação de pensar na literatura de margem. Diante de tema tão latente, Jéssica foi convidada para abordar questões referentes à literatura produzida nas periferias do país, já que possui uma reflexão prévia sobre o tema com o seu projeto de mesmo nome, iniciado em 2014 para criar pontes entre a academia e a periferia.
O trabalho da curadora, deriva de seu mestrado em Divulgação Científica e Cultural, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), da Unicamp. Ainda se desmembrou em um blog (www.margens.com.br) para construir a narrativa da pesquisa e reportar assuntos que envolvessem a produção literária das mulheres que vivem nas bordas e nas periferias, um documentário, um livro – em edição – e outros projetos, como cursos e discussões.
Os debates
Com três dias de debate e troca de experiências o ciclo trabalha a história da literatura marginal no país, tanto o produto, quanto o autor da obra. “É um espaço que desenvolve várias atividades no sentido de valorizar a arte produzida nessas periferias”, explica a curadora. “Temos a participação de artistas que são expoentes da literatura, para além do formato tradicional que conhecemos, e vamos falar sobre isso durante o ciclo", destacou Jéssica.
O primeiro encontro acontece na quarta-feira, 12, com o tema Literatura Marginal. A conversa conta com a presença do poeta Allan Jonnes e da escritora Raquel Almeida e procura entender como as pessoas se descobrem escritoras e o que as leva a publicarem, divulgarem e difundirem a literatura em sua comunidade.
Na semana seguinte, dia 19, Jacira Roque de Oliveira, que lançará seu primeiro livro este ano, e a poeta Letícia Brito discorrem sobre o tema Mulheres na literatura marginal/periférica. Partindo do crescimento do número de publicações de livros feitos pelo público feminino, a mesa discute a descoberta da mulher como autora e o que está por trás da publicação.
Encerrando o ciclo, na terceira mesa, O que define uma pessoa como poeta ou escritor?, as poetas Kika Sena e Janaína Moitinho abordam os questionamentos acerca do rótulo de poeta e escritor.
As conversas vão dar voz para pessoas, principalmente mulheres, que escrevem a literatura dita marginal. A programação foi pensada a partir da provocação de pensar na literatura de margem. Diante de tema tão latente, Jéssica foi convidada para abordar questões referentes à literatura produzida nas periferias do país, já que possui uma reflexão prévia sobre o tema com o seu projeto de mesmo nome, iniciado em 2014 para criar pontes entre a academia e a periferia.
O trabalho da curadora, deriva de seu mestrado em Divulgação Científica e Cultural, no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), da Unicamp. Ainda se desmembrou em um blog (www.margens.com.br) para construir a narrativa da pesquisa e reportar assuntos que envolvessem a produção literária das mulheres que vivem nas bordas e nas periferias, um documentário, um livro – em edição – e outros projetos, como cursos e discussões.
Os debates
Com três dias de debate e troca de experiências o ciclo trabalha a história da literatura marginal no país, tanto o produto, quanto o autor da obra. “É um espaço que desenvolve várias atividades no sentido de valorizar a arte produzida nessas periferias”, explica a curadora. “Temos a participação de artistas que são expoentes da literatura, para além do formato tradicional que conhecemos, e vamos falar sobre isso durante o ciclo", destacou Jéssica.
O primeiro encontro acontece na quarta-feira, 12, com o tema Literatura Marginal. A conversa conta com a presença do poeta Allan Jonnes e da escritora Raquel Almeida e procura entender como as pessoas se descobrem escritoras e o que as leva a publicarem, divulgarem e difundirem a literatura em sua comunidade.
Na semana seguinte, dia 19, Jacira Roque de Oliveira, que lançará seu primeiro livro este ano, e a poeta Letícia Brito discorrem sobre o tema Mulheres na literatura marginal/periférica. Partindo do crescimento do número de publicações de livros feitos pelo público feminino, a mesa discute a descoberta da mulher como autora e o que está por trás da publicação.
Encerrando o ciclo, na terceira mesa, O que define uma pessoa como poeta ou escritor?, as poetas Kika Sena e Janaína Moitinho abordam os questionamentos acerca do rótulo de poeta e escritor.
Raquel Almeida - Foto: Chaia Dechen |
Sobre os participantes
Allan Jonnes é poeta, slammer, nascido na cidade de Lagarto (SE), vive em Aracaju e foi vencedor do Slam BNDES na Flupp (2016), no Rio de Janeiro. É um dos organizadores do Sarau Debaixo – que enfrenta repressão e dificuldades para acontecer embaixo de um viaduto - em Aracaju e lançou o livro Pequeno Volume em 2016.
Jacira Roque de Oliveira Autodidata, dona Jacira, como é conhecida, tem 52 anos, boa parte deles vividos na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo. Trabalha com bordados e se prepara para lançar o primeiro livro neste ano, pela editora Ijumaa. É mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti.
Janaína Moitinho é poeta, educadora e aprendiz. Participa de saraus da cena paulistana, sempre ouvindo e compartilhando. É uma das organizadoras do Slam do Grito. Já publicou zines, participou de várias antologias, entre elas a Senhoras Obscenas.
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação e divulgação cultural pela Unicamp. Criadora do projeto Margens, pesquisadora de hip-hop e literatura. Dirigiu o documentário Pelas Margens, sobre as mulheres na literatura marginal/periférica. Recebeu o prêmio Hip-Hop - Preto Ghóez, pelo livro reportagem Hip-Hop - A Cultura Marginal, concedido pelo Ministério da Cultura (Minc). Atua também como produtora cultural, além de ser especializada em jornalismo literário/digital e comunitário. É repórter correspondente do site El Quinto Elemento, do Uruguai e do site Catraca Livre. É curadora de diferentes projetos no Sesc MG e Sesc SP e também do Encontro de Hip-Hop e Arte da Periferia do Flipoços desde 2009. Jéssica Balbino também é membro da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop (FNMH2), Hip-Hop Mulher e do coletivo Mjiba.
Kika Sena é poeta e slammer, vive em Brasília (DF) e participou, em 2016, do Slam BNDES na Flupp, no Rio de Janeiro. Transexual e feminista, milita nestas questões e se considera escritora, mesmo antes de ter publicado. Estuda artes cênicas na Universidade Nacional de Brasília (UNB).
Letícia Brito é poeta, mãe, produtora, professora, lésbica e gorda. Idealizou e produz o sarau Pizzarau, no Rio de Janeiro. Co-fundadora da batalha de poetas Tagarela – o maior slam do mundo. Coordenadora de Produção do Poesia de Esquina Itinerante – projeto em parceria com a Agência Redes para a Juventude.
Raquel Almeida é de Pirituba, na zona Norte de São Paulo e desde 2007 realiza o Sarau Elo da Corrente no Bar do Santista. Publicou, com Soniza M.A.Z.O. o livro Duas gerações sobrevivendo no Gueto e, em 2015, o autoral Sagrado Sopro. Ajudou a fundar e participou do coletivo feminino Esperança Garcia, também na zona Norte de São Paulo.
PROGRAMAÇÃO
Dia 12 de julho (quarta-feira), às 19h
Literatura Marginal
Com: Allan Jones, Raquel Almeida e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dia 19 de julho (quarta-feira), às 19h
Mulheres na literatura marginal/periférica
Com: Jacira Roque de Oliveira, Letícia Brito e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dia 26 de julho (quarta-feira), às 19h
Ser ou não ser escritor
Com: Kika Sena, Janaína Moitinho e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Allan Jonnes é poeta, slammer, nascido na cidade de Lagarto (SE), vive em Aracaju e foi vencedor do Slam BNDES na Flupp (2016), no Rio de Janeiro. É um dos organizadores do Sarau Debaixo – que enfrenta repressão e dificuldades para acontecer embaixo de um viaduto - em Aracaju e lançou o livro Pequeno Volume em 2016.
Jacira Roque de Oliveira Autodidata, dona Jacira, como é conhecida, tem 52 anos, boa parte deles vividos na Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo. Trabalha com bordados e se prepara para lançar o primeiro livro neste ano, pela editora Ijumaa. É mãe do rapper Emicida e do empresário e cantor Fióti.
Janaína Moitinho é poeta, educadora e aprendiz. Participa de saraus da cena paulistana, sempre ouvindo e compartilhando. É uma das organizadoras do Slam do Grito. Já publicou zines, participou de várias antologias, entre elas a Senhoras Obscenas.
Jéssica Balbino é jornalista, mestre em comunicação e divulgação cultural pela Unicamp. Criadora do projeto Margens, pesquisadora de hip-hop e literatura. Dirigiu o documentário Pelas Margens, sobre as mulheres na literatura marginal/periférica. Recebeu o prêmio Hip-Hop - Preto Ghóez, pelo livro reportagem Hip-Hop - A Cultura Marginal, concedido pelo Ministério da Cultura (Minc). Atua também como produtora cultural, além de ser especializada em jornalismo literário/digital e comunitário. É repórter correspondente do site El Quinto Elemento, do Uruguai e do site Catraca Livre. É curadora de diferentes projetos no Sesc MG e Sesc SP e também do Encontro de Hip-Hop e Arte da Periferia do Flipoços desde 2009. Jéssica Balbino também é membro da Frente Nacional de Mulheres do Hip-Hop (FNMH2), Hip-Hop Mulher e do coletivo Mjiba.
Kika Sena é poeta e slammer, vive em Brasília (DF) e participou, em 2016, do Slam BNDES na Flupp, no Rio de Janeiro. Transexual e feminista, milita nestas questões e se considera escritora, mesmo antes de ter publicado. Estuda artes cênicas na Universidade Nacional de Brasília (UNB).
Letícia Brito é poeta, mãe, produtora, professora, lésbica e gorda. Idealizou e produz o sarau Pizzarau, no Rio de Janeiro. Co-fundadora da batalha de poetas Tagarela – o maior slam do mundo. Coordenadora de Produção do Poesia de Esquina Itinerante – projeto em parceria com a Agência Redes para a Juventude.
Raquel Almeida é de Pirituba, na zona Norte de São Paulo e desde 2007 realiza o Sarau Elo da Corrente no Bar do Santista. Publicou, com Soniza M.A.Z.O. o livro Duas gerações sobrevivendo no Gueto e, em 2015, o autoral Sagrado Sopro. Ajudou a fundar e participou do coletivo feminino Esperança Garcia, também na zona Norte de São Paulo.
PROGRAMAÇÃO
Dia 12 de julho (quarta-feira), às 19h
Literatura Marginal
Com: Allan Jones, Raquel Almeida e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dia 19 de julho (quarta-feira), às 19h
Mulheres na literatura marginal/periférica
Com: Jacira Roque de Oliveira, Letícia Brito e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
Dia 26 de julho (quarta-feira), às 19h
Ser ou não ser escritor
Com: Kika Sena, Janaína Moitinho e mediação de Jéssica Balbino
Duração aproximada: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
SERVIÇO:
Dias 12, 19 e 26 de julho de 2017 (quartas-feiras), às 20h
Sala Itaú Cultural (224 lugares)
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: 2 horas antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)
Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)
Interpretação em Libras
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
Acesso para pessoas com deficiência física
Ar condicionado
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 12
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
www.itaucultural.org.br
www.twitter.com/itaucultural
www.facebook.com/itaucultural
www.youtube.com/itaucultural
www.flickr.com/itaucultural
Dias 12, 19 e 26 de julho de 2017 (quartas-feiras), às 20h
Sala Itaú Cultural (224 lugares)
Entrada gratuita
Distribuição de ingressos:
Público preferencial: 2 horas antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)
Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)
Interpretação em Libras
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
Acesso para pessoas com deficiência física
Ar condicionado
Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho.
Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:
3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 12
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
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