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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Entrevista com Dylan Ricardo, autor de "Estado Terminal" , "Contos Noturnos" e "Nas Brumas do Desalento"

Dylan Ricardo - Foto divulgação
Dylan Ricardo, brasileiro da cidade de Recife, mas, cidadão do mundo. Viveu na Palestina e em Montreal, Canadá, país do qual obteve cidadania. Em viagens aos EUA, Portugal, Inglaterra, Cuba e Cabo Verde, bem como pelo interior de sua terra, Brasil, buscou inspiração para futuras obras, as quais hoje escreve dedicadamente pelas madrugadas.
Insone contumaz, da noite colhe dolorosas memórias, que são utilizadas como inspiração para seus escritos.
Escritor e poeta, é autor das obras Nas Brumas do Desalento, No Zênite da Insanidade, Asas de pedra (já publicados pela Editora Chiado) Mil poemas e um suicídio (este com um conto e cem sonetos), Do Inferno (ambos publicados pela Cultura em Letras Edições) e Estado Terminal (publicado pela editora All Print Editora) todas com poemas de inspiração gótica, decadentista, romântica, simbolista e ultrarromântica nos quais descreve liricamente trajetórias existenciais abarrotadas de desânimo, decepções e sonhos destruídos. Trazendo reflexões ao leitor sobre a sua própria existência, seus desejos e atos praticados. Muitos desses poemas tornaram-se crônicas do cotidiano de uma personalidade insatisfeita, realista e questionadora, por se referirem a assuntos voltados ao relacionamento humano, às lembranças e à efemeridade da vida. Além de dedicar-se no momento a outros livros de poesias, enveredou também por
contos voltados ao horror e às peças de teatro. Seu interesse e sombria necessidade de investigar os insanos hábitos humanos o levaram a aprofundar-se não só em estudos de filosofia e psicologia, mas na própria literatura. O que lhe auxiliou bastante na descoberta de seu estilo. E assim, utilizando sua experiência de vida somada à técnica adquirida pelas contínuas leituras desenvolveu seus escritos.
Filho de musicistas, pai maestro, compositor e violinista e mãe violoncelista, sempre esteve ligado às artes desde a infância, quando criança frequentava, levado por seus pais, aos ensaios da Orquestra Sinfônica de Recife, que ocorriam no Teatro de Santa Isabel. Localizado em sua cidade.
Apesar de viajar por outras terras, o que lhe atrai é transitar pela região intensa do sentimento. Da psique autoagressiva dos retraídos. O ser e suas incertezas emocionais, as imperfeições de suas escolhas e a devastação psíquica delas decorrente.

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Dylan Ricardo: Sinceramente não sei. Nasci com essa flama infernal que até hoje queima o meu intelecto e me impele a buscar decodificar o que vejo. De tudo extraio inspiração e letras. Posso dizer que escrevo desde pré-adolescente, mas, evidentemente que preciso admitir que a maior parte daqueles infantis escritos ancestrais foram destruídos por absoluta certeza de sua inutilidade.
Hoje, após ler mais livros do que posso contar e de ter passado por mais experiências desagradáveis do que gostaria, sinto-me bem mais amadurecido para debruçar-me sobre laudas e verter o que as ideias me obrigam. É natural. Não consigo estabelecer um marco. As coisas foram fluindo, evoluindo até desaguarem em uma necessidade doentia de escrever.
Escrever para mim é algo espontâneo, É como respirar. É uma mórbida função cerebral da qual não há como me livrar. Estou aprisionado em um claustro literário, me alimentando de frases e me embriagando de ideias. Respiro páginas de livros e durmo sobre laudas amareladas.
Geralmente escrevo de madrugada, e neste horário é quando os estranhos sons da noite me inspiram. E as lembranças me atacam.
Talvez eu tenha começado realmente a escrever quando passei a entender as mensagens do meu raciocínio, quando ele me permitiu discernir com mais propriedade sobre os sentimentos experimentados e como eles me afetavam.

Conexão Literatura: Você é autor de várias obras, entre elas “Estado Terminal”. Poderia comentar?

Dylan Ricardo:Tenho cerca de vinte livros escritos, e mais surgindo. Publicados tenho seis: Do Inferno, Estado Terminal, Asas de Pedra, No Zênite da Insanidade, Nas Brumas do Desalento e Mil Poemas e um Suicídio. Todos com poemas de inspiração gótica, romântica, simbolista, decadentista e ultrarromântica, com exceção do Mil Poemas e um Suicídio, que além de ter cem sonetos ainda há um conto.
Utilizo a forma clássica: sonetos, sextetos, quintilhas, quartetos, etc. E tenho um fascínio doentio pelo que costumo a chamar de “palavras extintas”. Que são aquelas que há muito desapareceram do vocabulário cotidiano. Uso expressões e métrica do século XIX, e creio que por isso jamais serei um poeta popular. Todas as minhas obras referem-se não apenas a experiências vividas, mas a desejos. Escrevi poemas para Werther, para Dorian Gray, para Percy Shelley, dentre outros, pois me identifico com a obra de cada um. Não me limito apenas a discorrer acerca de experiências pessoais, permito-me divagar um pouco. Falo sobre desilusões amorosas, sobre a propensão ao suicídio, sobre a perda de quem se ama, sobre a transitoriedade da existência. Etc. Os temas são vastos.  

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro?

Dylan Ricardo: Meu processo de elaboração de textos se caracteriza pelo sofrimento que as memórias trazem e pela liberdade criativa. Obviamente é necessário ler, e muito, pois sem leitura não há escrita. Em se tratando de poesia, inspiro-me nos mestres do passado, Álvares de Azevedo, Augusto dos Anjos, Casimiro de Abreu, Cruz e Sousa, etc, mas, também em minha história de vida. Desta é que verdadeiramente flui os temas, apenas sendo ajudada pela métrica clássica adquirida após muita leitura. Não basta escrever, a escrita tem que ser cuidadosa.
Escrever, para mim, é uma doença, admito. É muito difícil e torturante. E o processo é estranho. Há dias que levo horas para escrever um soneto, e quanto termino, surgem outros que concluo em minutos, portanto, as palavras brincam comigo.
Gravo no papel a minha própria vida. Eu sou o que está escrito.

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho do qual você acha especial em seu livro?

Serve um soneto? Aqui vai.
Dylan Ricardo:

Fantasmal

Quando pousa a noite seu obscuro sudário
e geme o ancestral relógio doze badaladas
ao tornozelo arrasto as dores acorrentadas
tal condenado espectro em eterno calvário.

Sou a entidade das mansões assombradas,
entre a vida e a morte triste intermediário.
Fantasma que pela casa caminha solitário
a sofrer choroso por infindas madrugadas.

Das lembranças, escravo humilhado.
Pelos pretéritos equívocos castigado
a silente penar aos corredores da existência.

Aquele que ao grave olhar proclama
o triunfo das sombras contra a chama.
Miserável poeta em vertiginosa decadência.
------------------------------
Ligeia

Sombria floresta escorria-lhe do crânio.
Uma tetra cortina que a face guardando
às espaldas deitava-se quase ocultando
cada perturbadora íris de negro gerânio.

Delicada, locomovia como uma sombra
sua ressaltada estatura de marfínea tez,
desfilando silente com patente morbidez
sobre os flavos paramentos da alfombra.

Por sinistra afecção de súbito vitimada,
lívida acamou-se sobremodo debilitada.
A posteriori exalando derradeiro arfar revel.

E não mais ouviu-se sua voz aveludada,
por ter sido fria e forçosamente levada
pelas corvinas asas do inclemente Azrael.

Conexão Literatura: Você é um grande fã da obra de Edgar Allan Poe. Isso é nítido. Fale mais sobre essa sua grande paixão.
Dylan Ricardo: Poe leva-me ao clima que creio ser de minha natureza. Ler Poe de madrugada e vivenciar seus enredos me faz querer que a noite não termine. A escuridão é acolhedora para quem nutre a própria depressão com a desesperança, e não posso dizer que isso é uma fase, pois sou assim desde pequeno. Encontrei em Poe um intérprete de meus sentimentos e um exímio criador de ambientes que me atraem profundamente.
Mergulho em suas histórias. A cada frase eu estou lá, no cômodo, ouvindo-a ser proferida pelo personagem. Posso ver o rosto dos protagonistas e ouvir suas vozes. Eu fui testemunha do último suspiro de Ligeia, eu alisei a cabeça do gato preto e ajudei a abrir a porta para o corvo entrar.
Bebo com Poe enquanto escrevo, e ele até me dá algumas dicas. Há dias em que debruçado sobre o teclado ouço um calmo sussurro próximo, e entendo como sendo os conselhos do mestre. Dele já li tudo, e vez por outra releio.

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para saber mais sobre os seus livros?

Dylan Ricardo: Deixarei aqui o meu site para que eles possam adquirir:
https://pesadelospoeticos.wixsite.com/dylanricardo. Criei este site, onde meus seis livros estão sendo vendidos. Nele há alguns poemas, musicas que me inspiram e entrevistas.
Caso os leitores desejem mais informações, há na internet muitas entrevistas e resenhas sobre meus livros. Basta colocar meu nome e o título do livro.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

Dylan Ricardo: Muitos. Além dos seis livros que foram publicados, outros estão surgindo. Esse ano surgirá mais um, talvez dois, o Contos Noturnos, com dez contos de horror. Cujos temas são variados: Um homem que descobre ter acordado no pior lugar do mundo. Um estranho espelho deixado de herança por uma tia excêntrica. As assustadoras mensagens de uma misteriosa caixa antiga. Uma corriqueira conversa de bar que leva a terríveis conclusões. Um perturbado escultor e sua diabólica estatueta de gato. O encontro de dois Serial-Killers. O doentio humor de um palhaço. A obsessão de um jovem por uma coloração. Um cão de sombrio comportamento. As reflexões de um monstro.
Estes são os enredos. Não direi os títulos por uma questão de sigilo profissional. O público saberá na hora certa, mas além deste livro, outro de poemas está engatilhado, um livro chamado No Porão da Decadência, com poesias ultrarromânticas e simbolistas.
Mas não só isso. Estou trabalhando em outro livro com mais dez contos, além de um romance de horror que já está chegando a página 300. E claro, mais livros de poemas. Prontos, para serem publicados tenho três, e em desenvolvimento tenho mais alguns, inclusive um com 500 sonetos.

Perguntas rápidas:

Um livro: Às Avesas, de Joris-Karl Huysmans. Este é o livro que corrompeu Dorian Gray.
Um (a) autor (a): Oscar Wilde, Baudelaire, Rimbaud, Álvares de Azevedo, Edgar Allan Poe, Guy de Maupassant, George Byron, John Keats, Percy Shelley. São muitos.
Um ator ou atriz: Vincent Price, Peter Cushing, Christopher Lee, Hunphrey Bogard. E por aí vai...
Um filme: The Wall, Casablanca e Blade Runner (o dos anos 80)
Um dia especial: O da minha morte, no qual estarei presente, para depois não estar mais.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

Dylan Ricardo: Leiam, mas não só os escritores e poetas da atualidade. Leiam os mestres eternos. Machado de Assis, Aluísio Azevedo, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Manoel Antônio de Almeida, Joaquim Manoel de Macedo, e claro, George Byron, Oscar Wilde, Verlaine, Mallarmé, Rimbaud, Baudelaire, etc. E se não entender alguma palavra, procure o significado. Não limite o seu vocabulário ao “soluçar murmurante dos iletrados” Cresça intelectualmente, nutra o senso crítico, alimente o cérebro. Respeite-se e busque conhecimento. Aprenda. Evolua. E adquira os meus livros, claro.
Aproveito a oportunidade para citar a Cultura em Letras edições, que é minha editora, e agradecer ao meu querido editor Occello Oliver pela paciência franciscana ao lidar com minha perpétua ansiedade e torturante depressão.

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terça-feira, 4 de setembro de 2018

Resenha: No Zênite da Insanidade



Título: No Zênite da Insanidade 



Autor: Dylan Ricardo 



Editora: Chiado Books 



Páginas: 142 



Ano Lançamento: 2018 


Pesam às sólidas laudas desta obra, litros de sangue coagulado. O encarcerado brado do autor quase pode ser ouvido por entre as grades das letras. E se o leitor se der ao trabalho de comprimir as páginas, delas possivelmente lágrimas verterão. Este livro bem poderia ser classificado como um cemitério impresso, onde cada escrito poético representaria o funéreo texto esculpido em uma lápide. 

Impressões: 

No Zênite da Insanidade, é o novo livro do grande e exímio poeta, Dylan Ricardo. Uma leitura intensa, sombria e perturbadora que mostra, em poemas lacrimosos, o lado obscuro e revelador do autor. 

Uma obra poética necessita de uma degustação apurada e atenta, enfim, precisamos sentir cada verso escrito fluir em nossas mentes e em nossa essência. Antes de me aprofundar na obra como um todo, o trabalho editorial da Chiado Books merece ser comentando, afinal, está impecável e ao mesmo tempo intimista, um excelente trabalho de capa (ideia do autor), partindo para uma excelente diagramação. Nota 10! 

Os poemas de Dylan apesar de simbolistas e ultrarromânticos têm alta dose de realidade, e são bem desafiadores, deixando o leitor praticamente dentro de sua mente. Presenciamos seus medos e aflições em versos intensos e marcantes. 

Para aqueles que apreciam uma boa dose de poesia, esse livro é mais que recomendado. O autor em sua nova obra põe-se ainda mais próximo do leitor, com versos que são como vozes a expressar tudo que se passa em sua mente. 

Versos que explodem em sintonia aos seus mais obscuros medos e assombros. Dylan Ricardo merece todo o louvor por seus escritos, afinal, não é todo mundo que consegue expor o conteúdo de sua mente e coração, deixando-os registrados em versos e poemas.


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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Dylan Ricardo e Mil Poemas e Um Suicídio


Saudações literárias! Queridos leitores do site da Revista Conexão Literatura, tudo bem com vocês? Espero que sim! No post de hoje trago uma super novidade do autor Dylan Ricardo. O novo livro "Mil Poemas e Um Suicídio", lançado pela Editora Cultura em Letras Edições. 

Um conto seguido de cem sonetos.


O protagonista desta obra está completamente perdido. Abandonado não só ao inferno da realidade, mas à sorte de um comportamento destrutivo. Sonhador, preferiu nutrir seus dias com hábitos quase autistas, buscando no mundo dos livros refúgio e acolhimento. Decidiu imergir na fantasia desejada, apesar de permanecer assombrado pelos fatos do passado. 

As decepções e os erros lhe perseguem sob a forma de arrependimentos e despertos pesadelos, tornando sua rotina uma penalidade. 

Sua taciturna forma de ser, cultivada ao longo dos anos no sombrio molho da negatividade, o fez aprofundar-se no mundo das obras ultrarromânticas e simbolistas, tendo nelas encontrado inspiração não só para escrever, mas também conduzir seu “estilo de existir”. 

Anacrônico, isolou-se em seu minúsculo quarto, convertendo a sua cela mental em cárcere físico, e ali, vitimado por lembranças e desejos, regurgitou violentamente em textos, perdas, sonhos, dores e revoltas. 

Podemos afirmar, sem dúvida, que sua existência, por ser recheada de infaustos eventos, lhe forneceu material suficiente para o pessimismo e desesperança que permeia suas composições. Sendo todas prolongamentos de sua própria personalidade transtornada.

Você pode adquirir o livro clicando aqui


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quarta-feira, 20 de junho de 2018

Resenha - Asas de Pedra, do autor Dylan Ricardo


Título: Asas de Pedra
Autor: Dylan Ricardo
Editora: Chiado
Páginas: 148
Ano Lançamento: 2018 

Pelos sombrios labirintos dos corredores cerebrais, brada o Minotauro dos arrependimentos, ameaçando qualquer esperançoso lampejo de alegria com a sentença das recordações. Esta obra busca queimar os olhos da reflexão e incendiar a carne dos sentimentos. Ela é o silente grito de uma psique profundamente complexa e transtornada. 

Impressões: 

Pelé está para o futebol, assim como Dylan Ricardo está para poesia. O Rei Pelé tinha um talento nato em campo, fazia dribles cinematográficos em campo e mágica com a bola nos pés. Já o jovem poeta, possui uma artimanha com uma simples caneta e um modesto papel, transformando linhas em branco em uma sintonia perfeita com as palavras. 

Dylan extravasa em suas poesias, deixando o amor convencional de lado para falar de suas frustrações, raiva, ódio e desilusões amorosas que o machucaram em épocas recentes. 

“Asas de Pedra” é o seu mais recente trabalho, publicado pela Editora Chiado, com um trabalho gráfico impecável, desde à arte da capa até na parte da diagramação. Nota 10 pela composição de toda obra. 

Poesias devem ser apreciadas com muita calma, sem pressa, deixe fluir os versos em sua mente, sentir toda essência de cada linha escrita. 

Dylan Ricardo em mais uma obra, mostra suas habilidades em cada linha escrita, fluidez, rico em metáforas para descrever de forma intensa toda sua vivência. 

Se vale a pena? Com toda certeza! Não resta dúvidas que o autor se consagrou no hall dos grandes poetas brasileiros.


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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Resenha: Estado Terminal - Dylan Ricardo


Título: Estado Terminal
Autor: Dylan Ricardo
Editora: All Print Editora
Páginas: 124
Ano Lançamento: 2017 

Sinopse: 

Era uma vez um dedicado leitor que queria ser escritor, pois achava que tinha o que dizer, mas não só isso, ele precisava expor, era muito mais que apenas um exercício de arrogância inconsciente. Era vital. 

O monstro que lhe habitava as entranhas estava a cada dia mais barulhento e preenchia cadernos com medos, desejos, lembranças e revoltas. Ele queria registrar tudo o que havia vivido, precisava deixar compiladas suas experiências, como uma marca do que passou durante a existência. Uma prova de que havia vivido. 

Ele queria arrancar seus escritos das gavetas e atirá-los ao mundo. Queria tocar em sua obra publicada, pegar nas folhas, sentir o peso das frases, o cheiro do livro e o aguilhão de cada letra. 

Não lhe bastava mais escrever para si, ele desejava mostrar a todos o que acontecia pelos fumegantes e devastados campos inóspitos do seu cérebro. Queria cuspir, vomitar, arremessar tudo o que lhe carcomia as vísceras. 

E copulando com a dor, partejou poemas. Cem poemas que compõem esta pequena obra, fruto de noites em claro, de ácidas lágrimas vermelhas, de espelhos quebrados, paredes esmurradas, pulmões nicotinados, garrafas esvaziadas e torturantes lembranças. 

Caros leitores, bem-vindos ao meu cérebro. 

Análise: 

Poesia é profunda, que chega em nossas almas e arrebata para um plano que desconhecemos completamente. Os poetas são mágicos, verdadeiros artistas que conseguem transformar com precisão versos, frases e rimas nas mais belas e graciosas poesias. 

Já que o assunto é poesia, vamos falar do livro “Estado Terminal”, do autor Dylan Ricardo, que em seus versos, prosas e rimas, acabamos por conhecer os seus medos, fraquezas e escuridões que perturbam sua mente. 

Durante à leitura, notamos uma semelhança entre outro poeta de peso na literatura nacional, Augusto dos Anjos, sendo uma poesia bem delineada e intensa. 

Dylan Ricardo possui uma escrita apurada e única, ele consegue em simples versos transmitir todos os seus sentimentos, um misto de dores, amores e raivas. Poesias completas que arrebatam qualquer leitor, ainda mais para aqueles que apreciam um bom livro do gênero. 

A obra conta com uma excelente diagramação, bons espaçamentos e uma fonte adequada para leitura em qualquer hora do dia e da noite. 

Ao todo, são cem poesias reunidas em uma incrível obra, para os amantes de poesia nacional, leitura mais que indicada. RECOMENDADA! 

Já para aqueles leitores que apreciam um bom livro, fica nossa indicação. 

Poesia é igual vinho, deve ser apreciado/degustado tranquilamente, indicada em um final de semana bem sossegado. 

Quero agradecer ao autor pelo envio de sua obra para o blog da Revista Conexão Literatura, muito obrigado!


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