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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

A IX Feira de Troca de Livros da E.E. Profa. Inah de Mello, por Cida Simka e Sérgio Simka


A E.E. Profa. Inah de Mello, localizada em Santo André-SP, estará promovendo, em 5 de setembro (terça-feira), das 11h às 17h, a sua IX Feira de Troca de Livros, cuja edição já se tornou um evento tradicional no município.

Segundo a diretora da escola, a profa. Érika Suzuki, além dos estandes com centenas de livros, haverá uma programação com palestras e bate-papos durante todo o período do evento.

Os colunistas da revista Conexão Literatura, os professores Cida e Sérgio Simka, autores do livro “Exercícios de bondade” (Editora Ciência Moderna, 2023), foram convidados para ministrar a palestra “A efetivação da cultura de bondade no ambiente escolar/acadêmico: um caminho ético”.

A escola está situada na Rua Austrália, 05, no Parque das Nações, na cidade de Santo André-SP.

Entrevista com a profa. Érika Suzuki:

http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2018/09/erika-suzuki-e-vi-feira-de-troca-de.html 




CIDA SIMKA

É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019), O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020), Horror na biblioteca (Editora Verlidelas, 2021), O quarto número 2 (Editora Uirapuru, 2021), Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023). Colunista da revista Conexão Literatura. 

SÉRGIO SIMKA

É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela editora Uirapuru. Colunista da revista Conexão Literatura. Seu mais recente trabalho acadêmico se intitula Pedagogia do encantamento: por um ensino eficaz de escrita (Editora Mercado de Letras, 2020) e os mais novos livros de sua autoria se denominam Exercícios de bondade (Editora Ciência Moderna, 2023) e Horrores da escuridão (Opera editorial, 2023).  

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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Atrium Shopping inaugura exposição de Rubens Lacerda


Artista plástico de Santo André expõe suas obras pela primeira vez

Na próxima quinta-feira, 30, o Atrium Shopping inaugura a exposição ‘D.A.T.A.S. Freestyleando em cores à óleo’, do artista plástico Rubens Lacerda, de Santo André. Com quadros que trazem uma mistura de todas as técnicas do pintor, autodidata, o público vai se encantar com a simplicidade e alegria vibrante presentes em todas as obras.

Localizada no piso Térreo do empreendimento, a exposição poderá ser apreciada através da vitrine. “Nossa ideia é trazer a sutileza das obras de Lacerda para nosso público, prestigiando um artista brilhante morador de Santo André”, conta Eduardo Valderano, gerente de marketing do Atrium Shopping.

“Pintar alegria, esperança e bondade é minha prioridade e sempre com muita simplicidade”, comenta Lacerda, que aprendeu a pintar sozinho com as mais variadas técnicas. Ele também é músico e já foi tatuador reconhecido com diversos prêmios em convenções. Sua obra tem muita influência da infância no sertão do Piauí e anos vivendo a arte, com cores marcantes, personagens inusitados, muita natureza e estilo surrealista.

Exposição ‘D.A.T.A.S. Freestyleando em cores à óleo’
A partir de 30 de julho, das 14h às 20h
Piso Térreo (loja 101)

Atrium Shopping
Rua Giovanni Battista Pirelli, 155 - Vila Homero Thon, Santo André
Telefone: (11) 3135-4500
Estacionamento visitantes: De segunda-feira a sábado e feriados: 9 reais até 2 horas + 2 reais cada 2 horas adicionais. Aos domingos, 50% de desconto.

Sobre o Atrium Shopping

O Atrium Shopping está localizado em uma das principais vias de Santo André, dentro do projeto multiuso na Rua Giovanni Batista Pirelli. Possui mais de 83 mil m² de área construída, com dois pavimentos de estacionamento e três de lojas. O centro de compras destaca-se pela presença da unidade do Poupatempo, além das maiores âncoras do varejo, como Renner, Casas Bahia, Lojas Americanas, Pernambucanas, Marisa, Riachuelo, Ri Happy, Besni, Di Gaspi, Carrefour Express, Rock & Ribs, Preçolândia e 1A99. Entre as opções de lazer, está o Cinemark, com 7 salas e equipamentos de alta tecnologia. A praça de alimentação possui 20 operações (McDonald’s, Burger King, SuperGrill, entre outras). O Atrium Shopping foi inaugurado em 29 de outubro de 2013.

Sobre a AD Shopping
A AD Shopping, maior administradora independente de shopping centers do País, está presente em todas as regiões brasileiras. Seu portfólio é composto por empreendimentos de diversos formatos, localizados tanto em capitais quanto no interior. São mais de 27 anos de experiência em planejamento, comercialização e gestão de shopping centers.
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terça-feira, 19 de março de 2019

Margareth Miyamoto e os Desafios na educação profissional do século XXI, por Sérgio Simka e Cida Simka

Fale-nos sobre você.

Meu nome é Margareth Ramos Teixeira Miyamoto.
Nascida e residente em São Caetano do Sul, casada, tenho uma filha de 26 anos.
Professora há 42 anos (Inglês e Literatura Inglesa e Norte-Americana).
Graduada em Letras pelo Centro Universitário Fundação Santo André (2001), graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação e Cultura do ABC (1986) e graduação em Educação Física pela Faculdade de Educação Física de Santo André (1983), lato sensu em Língua Inglesa pela Universidade São Judas (2003) e mestrado em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP (2006). Atualmente sou professora da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo - Fatec São Caetano do Sul - Antonio Russo. Experiência na área de Letras, com língua inglesa, língua portuguesa e literaturas de língua inglesa e brasileira.
Possuo três capítulos de livro publicados pela Oficina do livro Editora. Diversos artigos literários publicados on-line e em revistas diversas. Artigos sobre tecnologia publicados na Revista CbTecle.
Adoro futebol e tênis, pratico natação e hidroginástica, faço costura criativa, cartonagem e pintura em tecido. Meu time do coração – Santos Futebol Clube.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre o evento. O que a motivou a fazê-lo?


O primeiro motivo que me levou a ministrar a palestra foi o convite do bibliotecário Sr. Miguel. Sempre muito gentil, o Miguel me recebe com muito carinho.

Segundo, o público. Ministrei várias palestras na Biblioteca, e o público foi sempre muito receptivo, participativo e muito agradável.

Terceiro, venho ministrando aulas de Língua Inglesa na Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo há 15 anos, e tornei-me pesquisadora sobre tecnologia e L.E. (Língua Estrangeira). Há muitas discussões na área, mas nos deparamos com muitas transformações tanto na área tecnológica, quanto na área de letras e linguística, assim sendo, decidi trabalhar sobre o tema DESAFIOS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO SÉCULO XXI1, uma vez que, segundo Edna Lúcia da Silva (2002), “a chegada do século XXI vem marcada com algumas características: o mundo globalizado e a emergência de uma nova sociedade que se convencionou chamar de sociedade do conhecimento. O progresso tecnológico é evidente, e a importância dada à informação é incontestável”.

Para González de Gómez (1997), “trata-se de uma revolução que agrega novas capacidades à inteligência humana e muda o modo de trabalharmos juntos e vivermos juntos”.
As mudanças no conhecimento alteraram significativamente o mundo corporativo. A palavra de ordem hoje é trabalho e não mais emprego. Toda atividade atualmente depende muito de conhecimentos, e por tal razão o indivíduo deve ser cada vez mais criativo, crítico e pensante.

Segundo o sociólogo Domenico De Masi, para ser criativo, “é preciso reduzir resistências à mudança, além de envolver todos os colaboradores na missão e incentivar o espírito criativo.“

Venho trabalhando no tema desde junho de 2018 e o objetivo deste trabalho é avaliar como a língua e a tecnologia manter-se-ão conectadas diante de tantos desafios. Como a mobilidade linguística fará parte integrante da mobilidade tecnológica? Isso me assusta um pouco, e são tantos desafios, que debater, dialogar, discutir e ouvir outras pessoas têm colaborado expressivamente para a elaboração de um texto mais construtivo e crítico sobre o tema, e têm me trazido ajuda em diversos aspectos, em especial à compreensão da mobilidade, mudanças, transformações do mundo atual.
Esta comunicação tratará de como o avanço tecnológico e a necessidade de desenvolver novas aptidões estão provocando uma avalanche de mudanças na área educacional.
As reflexões que serão apresentadas envolverão o processo de como se instruir, processo muito importante em meio a um mundo tecnológico, globalizado, no qual a produção passa a depender efetivamente de conhecimentos e criatividade, e necessita de uma enorme adaptação às mudanças dessa nova sociedade.

Como analisa a questão da leitura no país?

Infelizmente não há mais leitura em nosso país. Os livros são caros e a internet, as redes sociais são mais interessantes para os jovens do que os grandes clássicos, ou literatura moderna e contemporânea. As redes sociais engoliram a literatura, uma vez que as redes sociais são um “Gigante Golias”, fortes, soldados mercenários treinados e muito bem armados, charmosos e interessantes.

Como vê a situação do professor universitário hoje no país?

Vejo com muita tristeza. Somos apenas um grupo de insistentes apaixonados, tentando, sem muito sucesso, dividir nossos conhecimentos, compartilhar experiências, criar cidadãos críticos, aprender com nossos jovens..., mas sem muito sucesso, entretanto, não podemos desistir.
Travo comigo mesma, todos os dias, uma luta incrível, tenho que ser mais interessante que o Facebook e o WhatsApp. Ahahahahaha... Como?

Usando a internet, meus conhecimentos, “meu charme” (ahahahahah), e a inteligência de Davi para vencer Golias... Usar as experiências dos alunos, discussões sobre atualidades, cravar em cada aluno uma pedra enorme de curiosidade na testa, pesquisar na internet no momento em que estamos discutindo um tema, questionar e manter sempre acesa a chama do quero saber mais.
Os novos padrões da universidade particular e a falta de criatividade, recursos nas universidades públicas comprometem cada dia mais a relação: professor- universidade-aluno-ensino-aprendizagem.

Fale sobre sua produção literária.


Tenho três capítulos publicados em antologias. Meu livro permanece no meu computador. Tem nome, e seis contos. Demorará ainda alguns anos para ser publicado. Sou professora, trabalho na faculdade e em casa, pois são tantas atividades para corrigir, e tantas roupas para lavar... Ainda falta tempo. O sonho sairá do computador um dia, e irá para o papel.

Referências

DE MASI, Domenico. O ócio criativo. Entrevista a Maria Serena Palieri; tradução de Léa Manzi. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
GONZÁLEZ DE GOMEZ, Maria Nélida. A globalização e os novos espaços. Informare, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2-3, jan. 1997.
SILVA, Edna Lúcia. A formação profissional no século XXI: desafios e dilemas. 2002. http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v31n3/a08v31n3.pdf. Acesso em: 19 jun. 2018.



*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a Série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Organizador dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Organizadora dos livros Uma noite no castelo (Selo Jovem, 2019) e Contos para um mundo melhor (Xeque-Matte, 2019). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Palestra sobre “fake news”, com o jornalista e escritor Pedro Dias, por Sérgio Simka e Cida Simka

Você já ouviu falar, mas sabe mesmo o que são “fake news”?

Alguém que você conhece já acreditou, curtiu e compartilhou notícias falsas pelas redes sociais e foi prejudicado ou prejudicou alguém por causa delas? Sabe que produzir e divulgar informações falsas é crime e seu responsável pode ser punido?
A divulgação e o compartilhamento eletrônico de “fake news” ou notícias falsas que parecem verdadeiras a respeito de assuntos importantes para o nosso dia a dia, está aumentando cada dia que passa e pode ter consequências graves. 

Para ajudar a não acreditar em tudo que se lê na internet, a Biblioteca Nair Lacerda recebe o jornalista Pedro Dias para uma palestra sobre “fake news”, no próximo sábado, 27 de outubro, às 10 horas.
Estima-se que esse ‘mal’ se espalha 70% mais rápido que as notícias verdadeiras, pois elas são produzidas com o objetivo de fazer a maioria das pessoas acreditar nelas sem discutir.
Pedro Dias é formado pela Universidade São Judas Tadeu, especialista em Jornalismo Literário pela Faculdade Vicentina de Curitiba. Editor e revisor na Editora Pumpkin, autor de “Exílios”, e-book independente que concorreu ao Prêmio Kindle de Literatura em 2017.
Confira a programação:
Parte I – fake news = notícias falsas
– O que é uma notícia?
– Como se escreve uma notícia?
Parte II – Produção de fake news
– Quem produz notícias falsas e por quê?
– Onde essas notícias são veiculadas?
– Produzir/divulgar notícias falsas é crime?
Parte III – Recepção de fake news
– Por que acreditamos em notícias falsas?
– Como verificar se a notícia é verdadeira?
– O que fazer ao descobrir que uma notícia é falsa?
Parte IV – Propagação de fake news
– O que devemos compartilhar?
– Quais as consequências da disseminação de notícias falsas?
– Como melhorar nossa educação digital?

SERVIÇO:
Data: Dia 27 de outubro de 2018, às 10h
Local: Biblioteca Nair Lacerda| Praça IV Centenário, s/nº – Centro – Santo André/SP
Entrada gratuita
*Com Redação da Secretaria de Cultura / Prefeitura de Santo André


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.
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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Feira do Livro da Casa da Palavra Mário Quintana, por Sérgio Simka e Cida Simka

clique sobre a imagem para ampliar
A Casa da Palavra Mário Quintana, por meio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santo André/SP, promove a primeira edição de sua Feira do Livro, no dia 6 de outubro de 2018 (sábado), das 10h às 17h.

O evento tem como principal objetivo incentivar e democratizar o acesso ao livro e à leitura, por meio do oferecimento de títulos por dezenas de editoras e de uma programação especial.

Além dos estandes de editoras convidadas, que irão comercializar diversos títulos a preços promocionais, haverá palestras, oficinas, bate-papos com escritores e diversos lançamentos de livros.

A Feira do Livro da Casa da Palavra é uma oportunidade imperdível para você que gosta de livros, pessoas e cultura. Tudo isso junto na sua cidade.


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin e integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC.

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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Alemão Duarte, o livro Alfabetizar: construir sonhos e a Semana de Literatura de Santo André, por Sérgio Simka e Cida Simka

Alemão Duarte - Foto divulgação
Nesta entrevista exclusiva à revista Conexão Literatura, Francisco Duarte de Lima, mais conhecido como Alemão Duarte, vereador na cidade de Santo André (SP), fala sobre seus livros e sobre a Lei 9.759/2015 de sua autoria, que instituiu a Semana de Literatura de Santo André.

Fale-nos sobre você.

Nasci dia 17 de março de 1964, no Sitio Água Branca, Carius, no Estado do Ceará. Cheguei a São Paulo em 8 de abril de 1984, parte da minha família já morava em Santo André. Não sabia ler nem escrever, trabalhei na Madeireira Mazuco e em um depósito de material para construção.
Tive a oportunidade de entrar na Volkswagem do Brasil em 1985, e aí começou todo um processo de luta pelos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, mas também de muito estudo, e hoje, sou graduado em Gestão Pública e pós-graduado em Direito Administrativo Público.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros.

Fiz o primeiro livro que é minha autobiografia, que conta toda esta história, depois, fiz parte, junto com outros amigos e amigas, do Projeto Poemas da cidade, da Coopacesso, onde cada um escreveu uma poesia, e foi um livro de 20 poesias. Concluí o terceiro livro, que é a reedição ampliada da minha autobiografia, e também finalizei meu quarto livro, uma abordagem sobre o analfabetismo.

Você é o autor da Lei 9.759/2015, que instituiu a Semana de Literatura de Santo André. O que o motivou a fazê-la? Como vê a literatura na cidade e na região do ABC?

A Semana de Literatura é o processo de um olhar de quem imagina que, com as novas tecnologias, se não houver um incentivo à leitura, as pessoas possam parar de ler, principalmente os livros, e não é só isso, não somente incentivar a leitura. A Semana de Literatura propõe que esse incentivo vá para as escolas, para que possam fazer o debate sobre a importância de aprender a ler e escrever e entender o que está lendo. Quando eu falo de analfabetismo, da falta do hábito de ler, falo também do deficit de aprendizagem que traz a não compreensão integral daquilo que se lê. Então a Semana de literatura é para trazer esse debate à luz.
Aproveito para dizer que, no ano passado, foi um sucesso. Passaram pela exposição quase 500 pessoas durante a semana, um público relativamente grande, de pessoas que escrevem textos, livros, coletâneas, apresentando seu trabalho, não só de Santo André, mas do ABC como um todo. É também um incentivo aos autores e autoras da cidade a apresentarem seu trabalho.
Este ano, a Semana de Literatura será realizada do dia 13 ao dia 17 de agosto. Teremos a presença do Filippi, ex-prefeito de Diadema e pré-candidato a deputado federal, que lançará seu livro no dia 13, e aproveito para convidar para o lançamento do meu quarto livro “Alfabetizar: construir sonhos”, no dia 15 de agosto, às 19 horas. E haverá lançamento de diversos livros durante a semana. Esperamos que seja um sucesso, como foi no ano passado.

Como analisa a questão da leitura no país?


Quando escrevi meu quarto livro, no segundo capítulo, falei do analfabetismo no Brasil. Eu fui vítima disso. Com 20 anos, eu só vim a entender, depois de muito tempo em São Paulo, que a ditadura militar chegou ao sítio onde eu morava, através da leitura. Olhando para a região e para o país, vejo o analfabetismo ainda presente na área rural, na área urbana, nas famílias, e às vezes porque as pessoas se sentem com vergonha de dizer que são analfabetas. Esse tema faz parte do terceiro capítulo do livro que vou lançar, onde o estudo mostra que muitas pessoas escondem o fato de não saber escrever e ler, inclusive pessoas jovens. Esse é um grande desafio, pois, antes de tudo, precisamos melhorar e fortalecer a educação no país, trabalhar a questão do analfabetismo que ainda existe no Brasil e ainda está muito presente na região do grande ABC.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

As pessoas podem acessar as redes sociais, minha página no Facebook e a fanpage, para conhecer um pouco sobre mim e meu trabalho na Câmara Municipal de Santo André. Podem também assistir às sessões às terças e quintas-feiras, a partir das 15 horas e também participar das atividades de nosso mandato.
http://www.cmsandre.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=980&Itemid=38

O que tem lido ultimamente?

Este ano, li bastante. Fiz a segunda edição do livro e trabalhei a finalização do quarto livro, que originalmente era meu TCC. Leio muitos textos, como vereador, leio os projetos de lei, gosto de acompanhar as notícias nos jornais impressos. Gosto muito de ler, e os dois últimos livros que li foram “Chão de Estrelas: minha pequena Sapucaí”, da Emília Vieira de Oliveira e a biografia da Leda Beserra, “Na construção da história esbarrei na contramão”.
Aproveito para falar da Coopacesso (https://www.coopacesso.org), que tem nos acompanhado e dado todo apoio a esta questão da leitura, inclusive, os dois livros de que falei foram publicados pela Editora Coopacesso, que é responsável também pela publicação dos meus segundo, terceiro e quarto livros e estará muito presente na Semana de Literatura.
A literatura é muito importante para a busca da informação, para o conhecimento e crescimento das pessoas e do país. A leitura é tudo!


*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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terça-feira, 3 de julho de 2018

Miguel Gondim de Castro e o projeto ´Registra! Poesia´, por Sérgio Simka e Cida Simka

Miguel Gondim de Castro - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Sou formado em Ciências Sociais pela FFLCH-USP com especialização em gestão cultural pela Universidade Carlos III de Madrid. Produtor cultural e fotógrafo nas horas vagas, já trabalhei como gestor cultural no primeiro estúdio público de São Paulo, o Lab C, Centro Cultural da Juventude da Secretaria Municipal da Cultura. Coordenei a área Artes, Ciência, Tecnologia e Sociedade do Centro Cultural da Espanha em São Paulo e fui responsável pela equipe de desenvolvimento e coordenação das equipes de formação da plataforma Mapas Culturais, hoje utilizada pelo MINC e Ministério da Cultura e Esporte do Uruguai.
De forma independente fui sócio fundador da casa de música autoral Serralheria, sediada no bairro da Lapa, em São Paulo. Sou membro do SP Dub Club e Dubversão Sistema de Som, que são experiências de uso dos espaços públicos valendo-se da cultura dos sistemas de som jamaicanos há 16 anos.
Hoje em dia encaro o desafio de coordenar a Casa da Palavra como assessor de gabinete da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santo André/SP.

ENTREVISTA:

Você é o coordenador da Casa da Palavra Mário Quintana, espaço da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Santo André-SP. Fale-nos sobre ela e seu trabalho.


A Casa da Palavra é um espaço que, ao longo da sua história como equipamento cultural, já recebeu diversas ações da Secretaria conferindo a ela prestígio e reconhecimento, por parte dos artistas e escritores da cidade, como espaço da literatura, porque não, da palavra. Adotamos alguns caminhos, sendo um deles, o de elaborar atividades de produção de conteúdos envolvendo primordialmente a poesia, a palavra arte: verbo.

Esse "um dos caminhos” é o Registra! Poesia que está na sua fase piloto. Consiste em realizar registros de poesia autoral declamadas pelos próprios autores. Em resumo também é uma forma de mapeamento cultural e aproximação com o segmento. Modelos de residência e encontros estão em elaboração.

A outra frente é a de facilitar o uso do espaço (Casa e Concha Acústica) por parte dos agentes culturais. Isso se faz via uma “Solicitação do uso do espaço”, formulário que está no CulturaZ (http://culturaz.santoandre.sp.gov.br), procuramos atender dentro das potências e limitações do equipamento. As demandas são das mais diversas e a cada atividade pode-se reconhecer os agentes que por vezes trazem projetos e programas. Por ora são atividades pontuais, mas existem conversas para atividades continuadas.

Já no gabinete como assessor a atividade está no nome. Dou suporte à escrita e tradução de editais, questões técnicas, articulação e suporte na implementação do CulturaZ por ser a mesma plataforma do Mapas Culturais mencionado mais acima.
Casa da Palavra Mário Quintana - Foto divulgação
Como analisa a cultura de maneira geral?

Pergunta espinhosa e demasiado ampla. Mas para resumir numa postura ou entendimento, a cultura sempre está aí, ela é nossa referência de como nos colocamos frente às questões sociais, da cidade, e com as quais nos deparamos todos os dias, são nossos hábitos e eles são muitos e diversos. Nesse caldo do cotidiano essas referências ou posturas, por vezes, emergem como arte e manifestações culturais de toda a espécie. Falando sobre a gestão da cultura e o papel do Estado, vivemos de modo geral num período de retração dos fomentos e da falta de ampliação e manutenção das estruturas existentes. Isso é válido para os demais setores da economia nacional, mas a cultura como historicamente detém a menor porcentagem do orçamento acaba sentindo diretamente os impactos deste encolhimento.

Para quem trabalha com a cultura são tempos de articulação, aproximação para identificar as demandas que fortaleçam os laços dos e entre os “segmentos” e levar isso de forma mais horizontal no território da cidade. Cultura como lugar de troca e convivência e isso amplia o espectro, pois é o lugar do lazer, das ciências, da educação, da criação, da crítica, tudo verbo. Pensar no fazer com os agentes e reconhecer a diversidade.

Você desenvolveu um projeto chamado ‘Registra! Poesia’.


Vai no sentido descrito acima. Ao produzir conteúdo, você cria relações. A ideia surgiu em conversas com a direção que apontavam um desafio. Fazer com os recursos disponíveis um programa "de permanência" que não se resumisse a um evento. A cidade está repleta de poetas, cantores, rappers, as ladainhas da capoeira, os slans, ...
Deste modo, estamos alinhados à política cultural dos Territórios da Cultura e Múltiplos Tons da Secretaria. Estes buscam criar espaços de relacionamento e convivência. De alguma forma a palavra está presente em cada um dos segmentos que compõem a diversidade cultural da cidade.

O projeto e mais informações podem ser vistos no seguinte endereço:
http://culturaz.santoandre.sp.gov.br/evento/1900

O que tem lido ultimamente?

Há uma semana houve o lançamento do livro de Marcelo Mendez, O Baile dos Corações em Fúria. Ótima aproximação com a cidade para um forasteiro como eu.
Gênesis, do Robert Crumb. Natimorto do Lorenço Mutarelli. Tenho uma leitura errática e gosto de artigos de teoria social ligados a questões sobre a rede e a sociedade da vigilância. O que tem me acompanhado agora é a tradução em espanhol do Bass Culture, que é fantástico sobre a história religiosa, política e musical da ilha Jamaica dos idos dos anos 50 aos anos 80.

Quais os seus próximos projetos?


Consolidar o Registra e criar uma situação piloto para o desenvolvimento de modelos de residência e ocupação da Casa tendo a palavra como suporte, como verbo e como “acesso".

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Sessão de prática de desenho com modelo vivo, por Sérgio Simka e Cida Simka


Voltada a estudantes, artistas visuais, desenhistas autodidatas, pessoas das áreas de arquitetura, história  em quadrinhos, praticarem o desenho da figura humana. Haverá uma pessoa posando entre 14h e 16h, variando entre poses de 1 min a 15 min. Não será uma aula, será um encontro no qual os participantes desenharão o corpo humano com a presença do modelo a partir de sua proposta de sequência de poses, que ao final poderão conversar entre si sobre seus desenhos, suas técnicas e trajetórias.
Dia 23/06, das 14h às 16h30, no Gambalaia Espaço de Artes e Convivência.
Rua das Monções, 1018, Jardim - Santo André-SP.

Inscrição (não haverá seleção): enviar para arte.encontro@hotmail.com
Nome completo, idade e qual é sua experiência com desenho e pagar taxa de R$20 no dia.
Cada participante deve levar seu material de desenho, incluindo prancheta se preferir.
https://www.facebook.com/events/982579741918399

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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terça-feira, 22 de maio de 2018

Helena Negreiros e o livro Experiências pedagógicas de A a Z, por Sérgio Simka e Cida Simka

Helena Negreiros - Foto divulgação
Fale-nos sobre você.

Sou uma esperançosa incurável e creio que nós, professores, estamos fadados a sofrer desse bem!
Tenho 47 anos, sou nordestina, mãe de dois filhos lindos - Luara e Guilherme - e sou avó da Luna.
Persigo a Educação como estrada desde sempre. Miúda ainda, já avisava aos navegantes: serei professora e vou escrever livros.
Apaixonada por livros desde sempre, aprendi a amá-los com minha mãe, que mesmo pouco letrada, me ensinou a proeza de olhar para os livros e suas belas histórias de maneira acolhedora e apaixonada. Assim, em todos os espaços que entendo que haja a oportunidade de ler, leio. Leio para inspirar, para provocar, para dividir minhas alegrias e dúvidas.
Sou professora e coordenadora pedagógica em duas redes públicas distintas, mas já transitei por diferentes cargos, lugares e atuações. No ensino superior, graduação e pós, aprendi muito sobre nossas limitações e impotências na relação com o tempo. Estudei bastante e assim sigo, agora muito mais por opção que por condição. Fiz três pós-graduações, dois mestrados e sigo calçada com a 'sandália da humildade', pois pouco sei e muito ainda preciso aprender.  A parte muito boa é que o Universo segue poroso e disponível para os que são sonhadores e curiosos!! A leitura segue comigo como parceira e conselheira.

ENTREVISTA:

Fale-nos sobre seus livros.

O livro 'Leitura e lazer: uma alquimia possível' é fruto de uma pesquisa-ação realizada em 2010, em um curso pela Universidade Federal do ABC, com alunos e alunas da região do Parque Miami em Santo André (SP) e tive a pretensão de verificar se seria possível encantar jovens e adultos pela leitura, tardiamente. Foram seis meses de convivência, partilha, reflexão e busca. Concluo que essa conquista é bastante complexa e desafiadora. Eles têm muitos anseios, mas a leitura como forma de ampliação de repertório não se mostrou algo simples de conquistar. Foi uma experiência muito sensível e apaixonante.

Meu segundo livro 'Experiências pedagógicas de A a Z' celebra 30 anos de estrada na Educação e me provoca a buscar outros 30 por essa estrada em diálogo com humanos, lugares, tempos e buscas. Foram muitas histórias vividas em escolas, do infantil ao superior, na assessoria ou como estudante de mestrado, na escola pública ou privada, na EJA ou nos rincões do Brasil, fora dele também. Procuro provocar colegas e aspirantes à Educação a buscar voos menos superficiais e perseguir mergulhos mais profundos em suas propostas educativas, algo que nos tire do lugar comum. Assim vivi cada experiência relatada.

O que a motivou a escrevê-los?


O desejo de partilhar e tornar imortais aqueles com quem dividi cada história relatada. Assim ganhamos algo de imortalidade. Desejei também provocar colegas que desejam essas partilhas a fazerem o mesmo, sabendo dos desafios que temos com o mercado editorial e considerando a loucura de nossas rotinas docentes. Outra forte motivação é a possibilidade de encontrar pessoas e partilharmos experiências, sonhos e desejos para a Educação do nosso país. Ou seja, há uma abundância de motivações, mas não pretendo servir como modelo, ensinar a fazer, considerando a singularidade de cada criança, cada turma, cada escola.

Como o leitor interessado deverá proceder para saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho?

Creio que o contato pode ser uma excelente forma de saber um pouco mais sobre o profissional ou autor. Meu currículo Lattes está disponível e nas redes sociais (Helena Negreiros) também dialogo com todos aqueles que tiverem maior interesse sobre meu trabalho. Sou funcionária pública em Santo André e São Bernardo do Campo, ambos no ABC Paulista, atuando no ensino superior desde 2008 em cursos de graduação e pós na área de Educação.

Como analisa a questão da leitura no país?

Vejo como uma questão que reflete a nossa desigualdade.  São poucas as livrarias e sebos disponíveis nas grandes cidades, embora tenha havido um crescimento,  e imagino que nas cidades menores isso se agrave. Sabemos que temos um mercado editorial vasto. As grandes livrarias estão sempre lotadas. Nos lançamentos de autores mais conhecidos, as filas dobram os quarteirões, mas quem são os leitores que acessam esses livros e se interessam por esses autores? Quando acesso a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, me preocupo com os resultados que colocam a leitura em um lugar delicado e a televisão como a vedete do lazer brasileiro. Quando questiono alunos de graduação ou pós, mesmo os professores com quem partilho minhas rotinas, quem ali aprendeu a amar os livros e inspirar outros ao mesmo comportamento, esse número é pouco expressivo. Penso que é preciso que haja políticas públicas de Estado que invistam nisso, que apoiem projetos com essa finalidade e incentivem autores a novas publicações, por isso, faço meu papel, onde for, como docente, palestrante, convidada, carregarei uma leitura comigo para inspirar, provocar o desejo de saber mais. As famílias poderiam ser as maiores incentivadoras se houvesse políticas de incentivo com esse fim.

O que tem lido ultimamente?

Nunca leio um livro só. Dependendo de como encerro o meu dia, após as 22h, decido com quem vou dialogar naquela noite ou em qualquer tempo livre que disponha. Ler é meu hobby favorito. Amo transitar por livrarias e poder descobrir novas dicas. Partilhar dicas sobre leitura e conversar sobre livros são atividades de que gosto. Confesso que chego a sonhar com as leituras que faço. Os livros que estão aqui na cabeceira ultimamente:

O olho da rua, de Eliane Brum
Educação de alma brasileira, de coordenação de Antonio Sagrado e Tathyana Gouvea
Mulheres que correm com lobos, de Clarissa Pinkola Estes
Não há tempo a perder, de Amyr Klink
A vida secreta das árvores, de  Peter Wohlleben
A escola e os desafios contemporâneos, de Viviane Mosé
Ciranda das mulheres sábias, de  Clarissa Pinkola Estes
Um lugar na janela, de Martha Medeiros
Em busca de sentido, de Vitor E. Frankl
O poder da empatia, de R. Krznaric

Quais os seus próximos projetos?

Penso que a Educação é uma escolha que nos dá muitas oportunidades de realização, de reflexão, de partilha e busca por novos modos de ser e estar no mundo. Pretendo que minha atuação docente e como coordenadora seja a melhor que eu conseguir no tempo e espaço que disponho. Vivo a avaliar meu fazer e tentar outros modos de tornar-me melhor como pessoa e profissional.

Tenho uma jornada exaustiva de trabalho diário, 13 horas por dia, o que me impede de manter a dedicação necessária a outros projetos, como um novo livro. No entanto, estão na lista de sonhos. Outras publicações nessa área que  me permitam transitar pelo mundo e promover inspiração, provocação, busca e partilha. Creio que vivemos tempos pouco convidativos para os sonhadores, mas concluo minha entrevista como iniciei, estou fadada a manter a minha esperança freireana em plena atividade!

*Sérgio Simka é professor universitário desde 1999. Autor de cinco dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a coleção Mistério, publicada pela Editora Uirapuru.

Cida Simka é licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Coautora do livro Ética como substantivo concreto (Wak, 2014) e autora dos livros O acordo ortográfico da língua portuguesa na prática (Wak, 2016), O enigma da velha casa (Uirapuru, 2016) e “Nóis sabe português” (Wak, 2017).
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quinta-feira, 5 de abril de 2018

Oficina de Escrita Criativa, na Biblioteca Nair Lacerda, com o Prof. e Escritor Sérgio Simka

Dando sequência à Oficina de Escrita Criativa, o professor Sérgio Simka abordará os caminhos da criatividade e felicidade no processo da escrita.

Data e horário: 07/04/2018 às 10h
Endereço: Praça IV Centenário, s/nº - Centro - Santo André (SP).
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quarta-feira, 13 de setembro de 2017

"Sempre um papo" recebe o escritor Cristovão Tezza no Sesc Santo André

Cristovão Tezza - Foto: Guilherme Pupo
Evento conta com o lançamento do livro “A Tradutora”, no dia 20 de setembro

O próximo encontro do projeto “Sempre um Papo”, marcado para o dia 20/9 (quarta-feira), às 20h, no Sesc Santo André, receberá o escritor Cristovão Tezza para uma conversa sobre a metade mais fascinante, complexa e misteriosa do universo humano: a feminina.
O bate-papo, com entrada gratuita, será seguido do lançamento do livro “A Tradutora” (Record). A obra narra a história de Beatriz, uma tradutora de 30 e poucos anos às voltas com o desafio de traduzir o espanhol barroco do catalão Felip T. Xaveste. Em seu apartamento, depara-se com uma sucessão de acontecimentos que entrelaçam a urgência do instante presente com a memória: um envelope em branco deixado misteriosamente sob a porta da sala; as pequenas e grandes dúvidas que envolvem a tradução e os desdobramentos que projeta para a sua carreira; a conversa ao telefone com o namorado escritor, que a assedia intelectualmente; e uma ligação inesperada propondo-lhe um trabalho como intérprete de um executivo da FIFA em visita a Curitiba para os preparativos da Copa do Mundo no Brasil.
Cristovão Tezza instiga a curiosidade dos leitores pelo cruzamento sutil de pontos de vista ao longo de três dias intensos. Lembranças, argumentos e percepções da personagem se desdobram em múltiplas combinações, conduzidos por um fio de leveza, humor fino e autoironia.

SOBRE O AUTOR
Cristovão Tezza nasceu em Lages, Santa Catarina, em 1952, mas mudou-se para Curitiba ainda quando criança. É considerado um dos mais importantes autores da literatura brasileira contemporânea. É autor, entre outros, de Trapo, O fantasma da infância, Aventuras provisórias, Breve espaço entre cor e sombra (Prêmio Machado de Assis/Biblioteca Nacional de melhor romance de 1998) e O fotógrafo (prêmios da Academia Brasileira de Letras e Bravo! de melhor romance do ano). O filho eterno venceu os mais importantes prêmios literários do país: primeiro lugar no Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa, como melhor livro do ano; o Prêmio Bravo! Prime de Cultura, na mesma categoria; foi escolhido melhor romance pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (Apca), e ganhou o Jabuti de melhor romance.

SOBRE O “SEMPRE UM PAPO”
Criado pelo gestor cultural Afonso Borges, o projeto “Sempre um Papo – Literatura em Todos os Sentidos” promove, há 31 anos, a difusão de livros e autores em uma série de debates informais. A iniciativa já passou por mais de 30 cidades brasileiras e organizou mais de 5 mil eventos, que tiveram público estimado em 1,6 milhão de pessoas. Os encontros com os escritores são exibidos aos sábados e domingos na TV Câmara. Alguns desses bate-papos também estão reunidos na série de DVDs educativos “Cultura Para a Educação”, distribuída gratuitamente para 6 mil escolas. O site do Sempre um Papo disponibiliza mais de 300 programas e vários seminários. 

BATE-PAPO
 “Sempre um Papo” com Cristovão Tezza
Quando: 20/9 (quarta-feira, às 20h)
Ingresso: Grátis. Retirada de ingressos com 1h de antecedência na Bilheteria.
Classificação: Livre
Mais informações: http://www.sempreumpapo.com.br

SERVIÇO:
SESC SANTO ANDRÉ
Rua Tamarutaca, 302 – Vila Guiomar – Santo André
Telefone – (11) 4469-1311
Estacionamento (vagas limitadas): Credencial Plena – R$ 5 (R$ 1,50 por hora adicional) |
Outros – R$ 10 (R$ 2,50 por hora adicional).
Informações sobre outras programações:
sescsp.org.br/santoandre | facebook.com/SESCSantoAndre


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