Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores

Dê mais visibilidade ao seu livro e mostre a sua obra para milhares de leitores. Saiba mais, acesse: https://revistaconexaoliteratura.com.b...

Mostrando postagens com marcador Mulheres. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mulheres. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de março de 2023

Lançamento do Livro - Vamos Voar Juntas? da autora Vera Regina Meinhard

 

AGENDA DA SEMANA - LANÇAMENTO DE LIVRO EM SP

 POR UM MUNDO SUSTENTÁVEL E ÁGIL

Convidamos você para o lançamento do livro “Vamos Voar Juntas”, da autora Vera Regina Meinhard. O livro aborda temas sobre os impactos das relações de gênero hierarquizadas na carreira e bem-estar das mulheres, os desafios sistêmicos enfrentados cotidianamente no mundo corporativo, além de trazer um pouco mais de informações sobre o conhecimento do papel imposto às mulheres na sociedade e estratégias para fazer escolhas reais.

A noite de autógrafos acontecerá na Livraria da Travessa, no dia 16 de março de 2023, às 19h00, na Rua dos Pinheiro, 513 – SP. Na ocasião, se estiver na cidade de São Paulo, a autora receberá você para brindar a vida, além de contar detalhes dessa rica experiência retratada em seus 25 anos de trabalho no mundo corporativo e 8 anos como consultora em gestão de cultura com foco na valorização dos atributos femininos nas organizações.

Serviço:

Coquetel de Lançamento:

Data: 16 de março de 2023, quinta-feira

Horário: 19:00 – Coquetel + noite de autógrafo

Local – Livraria da Travessa – Rua dos Pinheiros, 513 – Pinheiros - SP 


Sobre a autora Vera Regina Meinhard - Mestra em Governança e Sustentabilidade pelo ISAE, Paraná – Brasil, Certificada no INSEAD Gender Diversity Programme na França, Administradora de empresas graduada pela EAESP-FGV, São Paulo – Brasil, com Especialização no Programme International de Management HEC – França.


Compartilhe:

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Livro aborda riscos às mulheres no ambiente de trabalho

 


Em obra coletiva publicada pela Editora Almedina Brasil, 29 pesquisadoras discutem questões ligadas, em especial, à sobrevivência e à dignidade das mulheres

Primeira iniciativa no país a dispor de trabalho conjunto de pesquisadoras sobre o tema, o livro Mulheres, Direitos Humanos e Empresas, lançamento da editora Almedina Brasil, conecta pesquisas relacionadas à sobrevivência e à dignidade no ambiente corporativo. A obra coletiva reúne estudos de 29 acadêmicas de excelência no Brasil e visa garantir a projeção acadêmica feminina em relevantes espaços de pesquisa nacionais e internacionais.

O olhar feminino tem grande importância para a discussão sobre empresas e direitos humanos, sobretudo por mulheres serem as vítimas preferenciais das grandes violações praticadas na esfera empresarial – e, também, agentes da produção do conhecimento transformador destas realidades. Mesmo quando a questão de gênero não está diretamente em pauta, há uma contribuição diferenciada que a reflexão a partir deste lugar de fala traz.

A não observância aos direitos humanos no ambiente corporativo, a responsabilidade socioambiental dos empreendimentos, os riscos da atividade para a segurança e integridade das mulheres e o papel das empresas diante das mudanças climáticas são alguns dos assuntos tratados neste volume, interconectados pelo tema central, que dá nome à publicação.

Por sua vez, a atividade empresária gera riscos que podem ter graves consequências para a segurança e integridade das mulheres. Em particular, as indústrias de gás, óleo e mineração são associadas ao agravamento da violência contra as mulheres nas comunidades em que operam. Não apenas em suas operações regulares, mas em casos de desastres tecnológicos – aqueles causados pela ação humana – as mulheres parecem ser gravemente vulnerabilizadas em razão das dinâmicas de gênero presentes na sociedade.

(Mulheres, Direitos Humanos e Empresas, p. 49)

O trabalho é coordenado pelas professoras Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahian, da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Danielle Anne Pamplona, titular da Graduação em Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), e Melina Girardi Fachin, associada dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Para as autoras, a publicação representa a união pelo reconhecimento da relevância dos olhares femininos para ampliar o diálogo e encontrar soluções atentas às necessidades de desenvolvimento no ambiente de trabalho. Como mulheres, pesquisadoras, defensoras de direitos humanos, professoras, mães, chefes de família, elas estão atentas ao seu papel como transformadoras da realidade social.

Ficha técnica

Livro: Mulheres, Direitos Humanos e Empresas
Coordenação: Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahian, Danielle Anne Pamplona e Melina Girardi Fachin
Editora: Almedina Brasil
ISBN: 978-6556277431
Páginas: 402
Formato: 16x2x23
Preço: R$ 219,00
Onde encontrar: Almedina Brasil | Amazon

Sobre as coordenadoras

Ana Cláudia Ruy Cardia Atchabahian é Doutora e Mestre em Direito Internacional pela PUC/SP e professora da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).

Danielle Anne Pamplona é professora Titular da Graduação em Direito e do Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e membro do Conselho Diretor da Global Business and Human Rights Scholars Association e vice-diretora da Academia Latinoamericana de Direitos Humanos e Empresa.

Melina Girardi Fachin é Doutora em Direito Constitucional, com ênfase em direitos humanos, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP.) e professora Associada dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Sobre a editora

Fundada em 1955, em Coimbra, a Almedina orgulha-se de publicar obras que contribuem para o pensamento crítico e a reflexão. Líder em edições jurídicas em Portugal, a editora publica títulos de Filosofia, Administração, Economia, Ciências Sociais e Humanas, Educação e Literatura. Em seu compromisso com a difusão do conhecimento, ela expande suas fronteiras além-mar e hoje traz ao público brasileiro livros sobre temas atuais, em sintonia com as necessidades de uma sociedade em constante mutação.

Compartilhe:

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Histórias de mulheres comuns comprovam que, apesar das adversidades, é possível transformar realidades

Livro traz relatos de superação para motivar mais mulheres a não desistirem de seus sonhos e serem felizes
Quantas histórias de personalidades da mídia já serviram para mudar o rumo de outras pessoas? Mas será que no dia a dia também não podemos encontrar inspiração na trajetória de mulheres anônimas? 
A empresária Sylvia Bellio descobriu que histórias enriquecedoras estão literalmente ao nosso lado e resolveu compartilhar belos exemplos de vida em um livro.
Debatendo assuntos como os desafios do empreendedorismo feminino, mulheres no mercado de trabalho, relacionamentos afetivos, sororidade, vida após a aposentadoria, entre outros, a obra “Mulheres Além do Óbvio” é um compilado de relatos de mulheres comuns que transformaram suas realidades pessoais e profissionais.
Todas elas têm em comum uma história de superação e a vontade de ser feliz, e podem servir de inspiração para que mais mulheres percebam que são capazes de mudar o rumo de suas vidas. 
Conheça algumas histórias de “Mulheres Além do Óbvio”
O relato de Bianca Pova Donato nos mostra que, em muitas situações, retroceder significa recalcular a rota em direção ao sucesso. Após iniciar uma trajetória promissora na área comercial, abdicou de sua carreira para cuidar dos filhos, mas pouco tempo depois se viu em uma situação difícil.
Até que um dia recebeu um convite inesperado: fazer faxina em uma empresa.  Por necessidade, Bianca se despiu de preconceitos e aceitou a proposta, e  viu ali a oportunidade de “vender seu peixe profissional”. Tomou a decisão de que aquela era sua melhor chance de dar a volta por cima.
A vida de Dorothy Galate de Oliveira pode, num primeiro momento, parecer leve e privilegiada. Mas como se reinventar e dar um novo rumo à sua história depois da aposentadoria, com os filhos criados e bem encaminhados? 
Esta mulher é um ótimo exemplo de que a aposentadoria não é o fim, mas o início de uma nova história de muitos desafios e aprendizados. Dorothy está aberta às mudanças do tempo, das tecnologias, mas sabe que seu tempo continua sendo agora.
Gaya Machado, que atualmente é palestrante especialista em desenvolvimento humano e referência em sua área, conta que, antes de chegar onde está, passou por uma grande jornada para se reinventar e desafios até entender que a verdadeira felicidade é sustentável e está ao alcance de todos.
Gaya perdeu tudo o que tinha como referência de segurança e estabilidade - trabalho, relacionamento, amizade - de uma única vez e, após questionar a justiça e sua própria sorte, percebeu que precisava buscar dentro de si mesma os porquês que a levaram até aquele ponto.
Com esse processo de autopercepção e autoconhecimento, Gaya aprendeu lições essenciais que lhe deram força para se reerguer.
Hoje, é referência e inspiração através de suas palestras e treinamentos que ajudam as pessoas a se transformarem em sua melhor versão. 
Livro virou novo projeto digital antes de ser lançado
A pandemia impossibilitou a realização de um evento de lançamento do livro, mas Sylvia Bellio transformou essa adversidade em um projeto virtual de pré-lançamento da obra.
O livro “Mulheres Além do Óbvio” tomou uma proporção bem maior e deu vida ao “Projeto Conte Sua História”- http://www.projetocontesuahistoria.com.br, um site para que mulheres de todo o Brasil possam enviar suas histórias e, mais do que isso, um canal que se tornou uma grande rede de apoio.
“Nos últimos meses, temos visto que muitas mulheres estão sendo afetadas por problemas como violência doméstica, dificuldades nos negócios e questões psicológicas. A nossa intenção, então, é criar essa grande teia de suporte mútuo, que permanecerá ativa pós-pandemia. A ideia do projeto como um todo é crescer ao máximo com a proposta de que as mulheres possam se espelhar na luta e vitória de outras ou serem elas mesmas fonte de inspiração”, comenta a autora.  
Sobre Sylvia Bellio
CEO e cofundadora da itl.tech - empresa eleita por quatro anos consecutivos o Maior Canal de Vendas Dell Technologies.
É autora dos livros “Simplificando TI” e “Impressões Digitais”.
Iniciou a carreira no setor financeiro, atuando como gerente da área administrativa de uma grande Instituição Financeira.
Com mais de 15 anos de experiência no mercado de tecnologia conduz sua equipe de arquitetos de soluções e executivos de negócios para se posicionarem lado a lado com os profissionais de TI na busca de soluções para resolver os desafios de negócios das empresas.
Introduziu no Brasil fabricantes como: DotHill Systems de armazenamento FC; EqualLogic armazenamento iSCSI; Force10 de networking; Compellent de armazenamento FC|ISCI.
Tem papel de destaque no empoderamento feminino dentro do universo da tecnologia.  É a única mulher a compor o conselho das empresas parceiras da Dell no Brasil. Participou de diversas edições do Dell World e Membro do DWEN e participante das últimas edições do Dell Women’s Entrepreneur Network e integrante do Female Force Latam.
Compartilhe:

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Obra reúne depoimentos de mulheres vítimas de violência doméstica que rompem o padrão de silêncio da sociedade


Das 4.936 mulheres mortas no Brasil em 2017, 88% foram vítimas de feminicídio assassinadas pelos companheiros ou ex-companheiros, segundo o Atlas da Violência publicado em 2019. Resultado de uma pesquisa realizada durante mais de quatro anos, o livro  “Elas em Legítima Defesa – Elas Sobreviveram Para Contar”, de Sara Stopazzolli, narra a trajetória de mulheres vítimas de violência doméstica que mataram seus parceiros para preservar a própria vida. A obra acompanha as histórias reais de Nice, Soraia, Deise, Doralice, Emília, Úrsula, mulheres que viveram relacionamentos abusivos.

Após examinar 50 processos nos Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro e de São Paulo, Sara foi em busca de vítimas de violência de gênero em relações afetivas e ouviu relatos brutais. A obra acompanha essas mulheres, passando pela paixão inicial, as primeiras agressões, a escalada da violência, o momento da luta pela sobrevivência, os julgamentos e, por fim, a reconstrução de suas vidas.

A pesquisa de Sara também originou o documentário “Legítima Defesa”, idealizado e escrito por ela e pela irmã Leda Stopazzolli, e lançado e premiado na Mostra Competitiva do Festival Internacional Mujeres Em Foco em Buenos Aires, em 2017.

O livro é enriquecido ainda por histórias inéditas, novos dados, ilustrações da artista Juliana Russo, frames do filme, além de estatísticas recentes e o aprofundamento de um tema — infelizmente — mais atual do que nunca.

Sobre Sara Stopazzolli

Sara Stopazzolli é jornalista, pesquisadora e roteirista. Trabalhou por mais de dez anos como repórter, colaborando com inúmeras publicações (Trip, tpm, piauí, Serafina, Revista do Globo) com foco em perfis e reportagens de comportamento. Criou a produtora Mera Semelhança em 2013, onde tem desenvolvido projetos audiovisuais. O documentário Legítima Defesa é o primeiro filme em que assina a pesquisa e o roteiro. Dirigiu e roteirizou o documentário em curta-metragem Escola de Homens, lançado pela mov.uol, que explora o ponto de vista de homens que frequentam um grupo reflexivo para supostos autores de violência doméstica. Recentemente, lançou o canal de podcast Luneta do Crime, onde conta histórias desconhecidas de crimes reais cometidos contra mulheres no Brasil. 

Sobre a DarkSide Books

A DarkSide® Books é a grande casa do terror. Nasceu no Dia das Bruxas, em 2012. Hoje, já mobiliza mais de 1 milhão de leitores nas redes sociais, que colecionam seus títulos — edições sempre caprichadas e em capa dura. A DarkSide® Books se tornou uma referência entre as novas editoras do mercado e mantém uma relação intensa, de admiração e troca, com seus fãs e seguidores, que não deixam de acompanhar, curtir, sugerir títulos e cobrar lançamentos com a Caveirinha. Além da qualidade do design e do acabamento gráfico das edições, esta legião de fãs busca, na DarkSide®, as preciosidades de um catálogo diversificado, que aposta em revelações da literatura mundial, premiadas no exterior (como Andrew Pyper, Caitlín R. Kiernan e Keith Donohue), em ícones do universo do terror e da fantasia (como Robert Bloch, Stephen King e Jim Henson) e em obras-primas que continuavam inéditas no país como Fábrica de Vespas, o premiado livro do autor Iain Banks.
Compartilhe:

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Escritora Izabella de Macedo lança livro de crônicas que retratam mulheres reais com seus desejos, alegrias e frustrações

Mulheres Normais Também têm algo a dizer

Elas conquistaram independência financeira, sofrem por amor, precisam ser fortes, gostam de comprar uma roupa nova, querem um amor para chamar de seu, trabalham para melhorar a autoestima, bebem um vinho de vez em quando, curtem um filme água com açúcar. São fortes, decididas e muitas vezes precisam esconder sua sensibilidade, seus sentimentos.

Mulheres normais é uma reunião de crônicas da escritora curitibana Izabella de Macedo que retratam as mulheres do jeito que são. Uma obra que faz ecoar pensamentos e sentimentos comuns do universo feminino, expostos como quem está de coração aberto para sorrir, chorar, se apaixonar.

As histórias são retratadas de forma descontraída, com uma linguagem informal que rompe com padrões literários para ganhar personalidade própria. Uma característica peculiar da autora, que começou a escrever sob o pseudônimo de Anastacia – seu alter ego –, e a partir daí conquistar milhares de seguidores no Instagram antes mesmo de lançar seu primeiro livro.

As crônicas são escritas em primeira pessoa, e retratam personagens em diferentes estados emocionais: entusiasmadas, felizes e desestruturadas por seus dilemas cotidianos e conflitos internos. Os acontecimentos narrados são fictícios, porém inspirados em relatos reais vividos por diferentes mulheres.

    Para o amanhã de ontem eu acordaria nova, cheia de energia, iria andar cedo na beira da praia, tomar uma água de coco e fazer tudo o que o mundo espera que eu faça. Mas choveu e o mar amanheceu de ressaca. O dia acordou nebuloso, e eu acordei desanimada. Todos os meus planos esvaziaram-se em chá de erva doce, lençol e bolsa de água quente no ventre. As costas doem, a cabeça flutua e os olhos pesados pedem para serem fechados. Eu não me entrego, sento na mesa, estudo um pouco, escrevo um pouco. Ninguém precisa de mim em lugar nenhum. (Crônica O mar está de ressaca, p. 37)

Com a delicadeza e força próprias de suas protagonistas, Mulheres normais aborda, em suma, o desejo latente de ser feliz e, mais que isso, de ser o que se é, simples assim.

Ficha técnica:
Título:  Mulheres Normais
Autora: Izabella de Macedo
Editora: Lura
Páginas: 84
Tamanho: 14x 21 cm
Preço: R$ 39,90 e R$ 9,90 (versão Kindle)
Link de venda: https://amzn.to/2YX7FoN

Sinopse: Sucesso no Instagram, Izabella conquistou dezenas de milhares de leitoras que se sentiram acolhidas pelo jeito leve, intenso e verdadeiro de escrever sobre o cotidiano feminino na sua página no Instagram (@izabellacronista). Através de suas crônicas, narradas em primeira pessoa por diferentes protagonistas que expõem situações cotidianas e sentimentos femininos, a autora deu voz às mulheres que, assim como ela, são normais e têm muito a dizer. Sabe aquela sensação de quando você ouve uma música e ela parece traduzir a sua história? Então, é isso que você vai sentir quando ler as crônicas deste livro.






Sobre a autora: Izabella tem 29 anos, é curitibana, leonina, mãe, esposa, advogada e novata no mundo da literatura. Uma mulher normal que tem muito a dizer e que por isso resolveu ser escritora.

Redes sociais:
Instagram: @izabellacronista
Facebook: Izabella de Macedo (@izabellacronista)
Compartilhe:

sábado, 7 de março de 2020

Janaina Moro e a “pesquisa que revela o assédio no jornalismo ser naturalizado e visto como um problema de difícil solução”, por Cida Simka e Sérgio Simka


Em 09 de março, é considerado o Dia de Luta das Mulheres Jornalistas, a Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) orienta que as jornalistas vistam lilás contra os assédios moral e sexual e os ataques sexistas, machistas e misóginos. Para abordar o tema, a jornalista e pesquisadora Janaina Moro traz uma pesquisa que revela o impacto do assédio sexual na carreira das jornalistas.

O assédio é um problema da atualidade, que gera consequências maléficas para quem sofre e para a sociedade. Segundo a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), o assédio pode provocar estresse, irritabilidade, perda de autoestima, ansiedade, depressão, apatia, perturbações da memória, perturbações do sono e problemas digestivos, levando até mesmo a casos de suicídio. Os reflexos do problema também atingem o serviço nacional de saúde e o sistema de segurança social, com prejuízos aos cofres públicos. Muitas são as áreas que sofrem desse mal, entre elas está a jornalística. Segundo a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), 70,4% das jornalistas respondentes disseram já terem sido alvo de abordagens de homens durante o exercício da profissão, que as deixaram desconfortáveis, além de distribuição de pautas com base em estereótipos de gênero, até o assédio sexual cometido por colegas e superiores.
A jornalista e pesquisadora Janaina Moro, do programa PPGCOM, da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), trouxe a temática em sua dissertação de mestrado: “O impacto do assédio sexual e da discriminação de gênero na trajetória profissional de mulheres jornalistas”. A pesquisa, de abordagem qualitativa, ouviu relatos de cinco jornalistas do estado de São Paulo, que sofreram assédio, com o objetivo de investigar a percepção dessas profissionais sobre o problema, além da discriminação de gênero vivenciada em sua trajetória profissional. A pesquisa realizada entre 2018 e 2020 contou com orientação da Dra. Rebeca Guedes Nunes de Oliveira, professora permanente do programa de mestrado profissional da USCS e especialista em estudos de gênero. O estudo  procurava entender de que forma estratégias de enfrentamento eram identificadas e mobilizadas por mulheres jornalistas nas ocasiões de vivência do assédio sexual no trabalho.
O resultado da pesquisa trouxe que as jornalistas naturalizavam o assédio, além disso, as empresas, em unanimidade, não ofereciam canais próprios para as denúncias de assédio, portanto, os casos de assédio ficavam nas sutilezas do dia a dia. A maioria das vítimas assediadas utilizaram como forma de enfrentamento apenas revelar o ocorrido para um colega próximo.
Segundo o estudo, foi unanimidade entre as jornalistas o desejo da existência de um departamento próprio para tratar deste problema. A pesquisa trouxe que, entre os impactos sofridos pelas entrevistadas, estava o sentimento de impotência, o ter de silenciar-se perante situações humilhantes, a fim de prezar pela manutenção do emprego.
Além disso, a pesquisa revelou que o assédio pode vir de pessoas não vinculadas diretamente ao veículo, como leitores, fontes jornalísticas, patrocinadores dos veículos, conforme ocorrido com as entrevistadas da pesquisa. Além do assédio, elas sofriam com discriminação de gênero, quando relatavam, por exemplo, desvantagem na profissão por ser mulher e não conseguir empregos em áreas nichadas e ditas masculinas, como a esportiva.
“Escolhi essa temática quando observei a militância evidenciada, principalmente no ano de 2018, através das muitas trending topics das redes sociais, sobre as hashtags: #jornalistascontraoassedio #ChegaDeAssédio, #Chegadefiufiu #Primeiroassedio, "Deixa Ela Trabalhar”, #jornalistascontraoassedio. E, ao perceber que embora a discussão ganhasse a esfera digital, no âmbito do dia a dia, o assédio continuava silenciosamente, conforme conhecimento de colegas que passavam por isso, mas não vislumbravam formas de superá-lo”, explica a pesquisadora e jornalista Janaina Moro.
“Precisamos de mais pesquisas nessa área envolvendo o combate e o descortinamento de um problema tão sério que é naturalizado e impacta em questões de igualdade de direitos ao exercício pleno das atividades laborais”, finaliza a autora do estudo.
 Com informações da Agência Conecta (www.conectagencia.com.br).
 

CIDA SIMKA
É licenciada em Letras pelas Faculdades Integradas de Ribeirão Pires (FIRP). Autora, dentre outros, dos livros O enigma da velha casa (Editora Uirapuru, 2016), Prática de escrita: atividades para pensar e escrever (Wak Editora, 2019) e O enigma da biblioteca (Editora Verlidelas, 2020). Organizadora dos livros: Uma noite no castelo (Editora Selo Jovem, 2019), Contos para um mundo melhor (Editora Xeque-Matte, 2019), Aquela casa (Editora Verlidelas, 2020) e Um fantasma ronda o campus (Editora Verlidelas, 2020). Integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.

SÉRGIO SIMKA
É professor universitário desde 1999. Autor de mais de seis dezenas de livros publicados nas áreas de gramática, literatura, produção textual, literatura infantil e infantojuvenil. Idealizou, com Cida Simka, a série Mistério, publicada pela Editora Uirapuru. Membro do Conselho Editorial da Editora Pumpkin, integrante do Núcleo de Escritores do Grande ABC e colunista da Revista Conexão Literatura.
Compartilhe:

segunda-feira, 2 de março de 2020

100 atitudes que podem melhorar o mundo das mulheres

O Dia da Mulher é um momento de conscientização marcado pela luta por igualdade de direitos, por isso o lançamento é uma ótima sugestão de presente

"Uma atitude por dia" não é apenas um livro interativo, está mais para um diário onde contém microatitudes para executar no seu dia a dia e muito espaço para anotações e reflexões. Trata-se da primeira edição de uma coleção que a Editora Belas Letras está preparando. A pré-venda acontece na loja virtual http://bit.ly/ummundomelhorparaasmulheres. Os leitores que fizerem os pedidos durante este período recebem também marcador de páginas personalizado + uma cartela de adesivos + uma caneta da New Pen, resultado da parceria que a gente fez com a marca. Pré-venda encerra na próxima segunda-feira, 9 de março.

O diário pode ser usado por mulheres e por homens também. As páginas contêm atitudes como: elogiar uma mulher por uma qualidade não relacionada à aparência; comprar de uma mulher que produz; ler um livro escrito por uma autora; dar um presente sem distinção de gênero para uma menina; trocar a expressão "mãe solteira" por mãe solo; e divulgar o 180. "180 é o número da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência. Funciona 24h recebendo denúncias de violência e orientando mulheres sobre como proceder. A ligação é gratuita e preserva o anonimato. Estima-se que 52% das mulheres que sofreram agressão em 2019 ficaram caladas (Datafolha). Ou seja, nunca se sabe quem e quando poderá precisar."
Com a aproximação do Carnaval, que é um período para ser festejado e não um convite para o assédio, a campanha "Não é não" se intensifica. "Ensine a alguém que não é não. Não é 'tente de novo' e nem 'insista que vai conseguir'. Muitas vezes se a mulher acaba cedendo pode ser por medo, pressão, porque se deu por vencida ou por outros motivos, mas nunca o não quer dizer sim", orienta o diário.

A obra também é uma ótima sugestão de presente para o Dia da Mulher. Inclusive, uma das 100 atitudes do diário sugere que nesta data não se parabenize as mulheres e muito menos as envie flores. "A data é um momento de conscientização marcado pela luta por igualdade de direitos. Então, mesmo que a intenção ao presentear uma mulher no dia 8 de março seja boa, acaba diminuindo uma importante reflexão sobre a desigualdade de gênero na sociedade." Tudo isso é essencial para tornar o mundo igualitário e mais confortável para as mulheres. Inspirador, né?

Além de ser totalmente interativo, o diário contém frases de mulheres mundialmente reconhecidas, indicações de documentários e podcasts para tornar sua experiência mais especial.

Uma atitude por dia por um mundo melhor para as mulheres
Roberta Reis
Belas Letras
ISBN 9788581745183
176 páginas
15x21 cm
Peso 0,300 Kg
Preço de capa: R$ 59,90
Compartilhe:

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Lançamento do livro "Mulheres, Poetas e Baianas" encerra a programação do Outubro Rosa


Com o titulo, "Mulheres, Poetas e Baianas", o livro que conta com a participação de poetas de várias gerações, será lançado  nesta quarta-feira (31), no 3º piso do Shopping Barra, às 19 horas. O lançamento da antologia, pela editora Caramurê, que apresenta uma amostra da produção poética feminina na Bahia nos últimos anos, fecha a programação do Outubro Rosa.

Este primeiro volume reúne autoras como Ângela Vilma, Clarissa Macedo, Cláudia Barral, Cleise Furtado Mendes, Cristina Sobral, Daniela Galdino, Karina Rabinovitz, Kátia Borges, Lívia Natália, Mabel Velloso, Maria Lúcia Martins, Mariana Paiva, Martha Galrão, Mirella Márcia Longo, Mônica Menezes, Myriam Fraga, Neide Cortizo, Raiça BoMfim, Rita Santana e Vanessa Buffone.  A produção de poesia das mulheres desperta a cada dia o interesse do leitor local. Este livro, que tem o patrocínio do Grupo CAM, surge como uma ótima opção para atender os amantes deste gênero.

"Mulheres, Poetas e Baianas" é apenas um recorte na produção poética feminina baiana, muitas outras escritoras poderiam estar nesta edição o que já nos sugere um novo volume com o tema para o ano que vem comenta Fernando Oberlaender curador e editor da Caramurê Publicações, que lança o volume.

Recomendado pela cantora e escritora Vania Abreu, que escreve a orelha do livro, "Mulheres, poetas e baianas" é ideal para uma leitura "permanente, casual", esporádica e aleatória e para  se abrir e "ler nos dias em que a beleza faltar ou sempre que for preciso encontrar palavras para ela".

Segundo a atriz e poeta Elisa Lucinda, que faz o prefácio, "este livro é um bálsamo, remédio necessário para olharmos a vida com os olhos amorosos, com os olhos que produzem paz, com os olhos grávidos de paz, os olhos dessa emoção. Um delicado tratado do testemunho feminino".

Serviço
Mulheres Poetas e Baianas
Lançamento: 30 de outubro (quarta-feira)
Horário: 19 h
Local: Shopping Barra, 3º piso (ao lado do Banco do Brasil).
Endereço: Av. Centenário, 2992 - Chame-Chame, Salvador - BA, 40155-151
Preço: R$ 50,00
Compartilhe:

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Lançamento da DarkSide Books conta como a ciência se enganou com relação às mulheres — e as novas pesquisas que estão reescrevendo essa história

Sobre o livro:
Não existem meias palavras para corrigir o que foi perpetuado. A verdadeira conquista é poder contar a verdade.

“Confiamos aos cientistas a missão de nos alimentar com fatos objetivos. Acreditamos que a ciência oferece uma história livre de preconceitos. É a nossa história, partindo da própria aurora da evolução. Quando o assunto é a mulher, uma enorme parte dessa história está errada”.

Angela Saini

Existem alguns “fatos” sobre as diferenças entre os sexos que nós crescemos sabendo. Homens são fortes, durões, mais inclinados à promiscuidade e melhores ao estacionar carros. Mulheres são mais sensíveis, menos intelectuais, não tão favoráveis ao sexo casual e são melhores cuidando da família. Certo?

Errado.

Defendidas há séculos por evidências superficiais — e enraizadas em nossa sociedade sexista —, essas visões parecem naturais, imutáveis e até mesmo legítimas, chegando, inclusive, a se perpetuarem em nosso vocabulário. Porém, ao serem examinadas de perto, não se sustentam. Em “Inferior é o Caralho”, lançamento da linha Crânio da DarkSide® Books, a jornalista britânica Angela Saini convida você a esquecer tudo o que sabe sobre as diferenças entre os sexos e embarcar em uma jornada esclarecedora sobre as mentiras e meias-verdades que a ciência propagou ao longo dos últimos séculos.

As primeiras páginas já surpreendem ao resgatar uma troca de cartas ocorrida na era vitoriana entre Caroline Kennard, destaque no movimento feminista em uma cidadezinha de Massachusetts, nos Estados Unidos, e o naturalista inglês Charles Darwin. “Certamente acredito que as mulheres, conquanto, em geral, superiores aos homens [em] qualidades morais, são inferiores em termos intelectuais, e parece-me ser muito difícil, a partir das leis da hereditariedade (se eu as compreendo de forma correta), que elas se tornem intelectualmente iguais ao homem”, escreveu o autor de A Origem das Espécies em uma negação de tudo pelo que o movimento de mulheres lutava à época — e segue lutando até hoje. A srta. Kennard não hesitou ao enviar uma resposta inflamada que dizia: “Deixe que o ‘ambiente’ das mulheres seja semelhante ao dos homens, e com as mesmas oportunidades, antes de julgá-las, com justiça, intelectualmente inferiores a eles, por favor”.

São pensamentos como o de Darwin que Angela Saini questiona em “Inferior é o Caralho”. Jogando luz sobre pesquisas controversas focadas nas diferenças entre os sexos — e não nas similaridades —, resultados de estudos tendenciosos que não incluíram a outra metade da população e até mesmo o machismo impregnado em laboratórios e universidades, ela investiga o mito de que homens e mulheres são fundamentalmente diferentes em sua biologia, mostrando como traçar essa linha nos afeta não apenas individualmente, mas também como sociedade.

Com diligência e uma linguagem objetiva, a jornalista apresenta em cada capítulo um recorte na história da ciência que difundiu o mito de que mulheres são inferiores, viajando o planeta para entrevistar cientistas, pesquisadores e especialistas e obter sempre os dois lados da história. A edição brasileira homenageia o trabalho da artista gráfica e ativista Barbara Kruger, e conta também com a introdução da professora de teoria literária e pesquisadora Heloisa Buarque de Hollanda, que publica em breve um livro sobre a quarta onda do movimento feminista.

Leitura indicada pelo jornal The Independent e pelo TED Talks, livro do ano do Physics World e destaque na categoria de ciência e tecnologia do Goodreads Choice Awards de 2017, “Inferior é o Caralho” integra a linha Crânio, que publica material minuciosamente selecionado para nos ajudar a questionar o estranho e admirável mundo em que vivemos. Uma obra poderosa que revela uma perspectiva alternativa para a ciência em que mulheres não são excluídas, mas fazem parte desta história — e, sobretudo, ajudam a escrevê-la. Um livro para mulheres e homens que buscam igualdade em nossa sociedade, pois, ou vamos juntos, ou não vamos a lugar nenhum.

Angela Saini é britânica, jornalista independente de ciência e autora de dois livros. Ela apresenta programas científicos na BBC Radio e seus artigos são publicados no Guardian, The Times, Prospect, New Scientist, Wallpaper, Vogue, Marie Claire, Science, New Humanist, Wired, entre outros. Ela já foi agraciada com inúmeros prêmios nacionais e internacionais de jornalismo. Saiba mais em angelasaini.co.uk.

“‘Inferior é o Caralho’ é a história de como a ciência tornou a jornada mais difícil — até agora.”

The Economist

“Um livro importante, belamente escrito, com uma narrativa convincente e evidências sólidas pesquisadas através das lentes da antropologia, história evolucionária, psicologia e neurociência.”

Aarathi Prasad, autora de “Like a Virgin”

Sobre a editora DarkSide® Books:
Primeira editora brasileira especializada no universo do terror e da fantasia, a DarkSide® Books nasceu em um 31 de outubro, Dia das Bruxas, em 2012. Hoje, com cinco anos de vida, já mobiliza mais de 1 milhão de fãs nas redes sociais, todos eles leitores que colecionam seus títulos – edições sempre caprichadas e em capa dura. A DarkSide® – apadrinhada pelo mestre Zé do Caixão, de quem reeditou a biografia – se tornou uma referência entre as novas editoras do mercado e mantém uma relação intensa, de admiração e troca, com seus fãs e seguidores, que não deixam de acompanhar, curtir, sugerir títulos e cobrar lançamentos com a "Caveira" (o símbolo que se tornou apelido da editora nas redes sociais). Além da qualidade quase psicopata do design e acabamento gráfico das edições, esta legião de fãs busca, na DarkSide®, as preciosidades de um catálogo diversificado, que aposta em revelações da literatura mundial, premiadas no exterior (como Andrew Pyper, Caitlín R. Kiernan e Keith Donohue), em ícones do universo do terror e da fantasia (como Robert Bloch, Stephen King e Jim Henson) e em obras-primas que continuavam inéditas no país como Fábrica de Vespas, o premiado livro do autor Iain Banks.

Sobre a linha Crânio:
Crânio — a nova linha editorial de não ficção da DarkSide® Books — estimula o leitor a entender e questionar o mundo que estamos construindo. Após desenterrar clássicos inesquecíveis e revelar novos fenômenos da literatura dark, a 1a editora brasileira inteiramente dedicada ao terror e à fantasia amplia seus horizontes. O objetivo é trilhar novos

caminhos, mostrando que ciência, inovação, história e filosofia podem ser tão surpreendentes quanto a mais criativa obra de ficção. Aqui tudo é real. E ainda assim, fantástico e muitas vezes assustador. Assuntos delicados e surpreendentes são tratados com o respeito que merecem, com uma linguagem que aproxima o leitor. Devorar um título da série Crânio é aceitar um convite à reflexão do agora. O compromisso da linha editorial Crânio é publicar material minuciosamente selecionado. Livros assinados por especialistas, acadêmicos e pensadores em diversas áreas, dispostos a dividir experiências e pontos de vista transformadores que nos ajudem a entender melhor esse estranho e admirável mundo novo.

SERVIÇO: 
INFERIOR É O CARALHO!
Título: Inferior é o Caralho
Autora: Angela Saini
Tradutora: Giovanna Louise Libralon
Editora: DarkSide®
Edição: 1a
Idioma: Português
Dimensões: 16 x 23 cm
Preço: a confirmar
Compartilhe:

terça-feira, 24 de abril de 2018

Autor imagina futuro distópico em livro de ficção científica onde mulheres são vendidas como produtos

Lucas Mota - Foto divulgação
O autor independente Lucas Mota lança o financiamento coletivo de seu próximo livro, “Boas meninas não fazem perguntas”, no qual imagina um futuro distópico onde mulheres são vendidas em lojas como se fossem um produto qualquer.
Apostando nos gêneros de ficção científica e distopia, o autor conta a história de uma moça que decide fugir dessa sociedade. O livro é carregado de elementos incômodos e situações onde mulheres sofrem toda sorte de discriminação.
“Tem pouquíssimas coisas inventadas nesse livro”, diz o autor, “o que fiz foi juntar uma série de costumes espalhados pelo mundo em uma única cidade. Como se trata de uma ficção científica eu precisei fazer adaptações para que coubessem no gênero. Os mais atentos vão perceber as referências reais”.
A capa foi feita por Manu Cunhas, uma das premiadas pelo prêmio Jabuti em 2017 na categoria ilustração.
O financiamento coletivo acontece entre os dias 2 de Abril e 11 de Maio no Catarse.

Outras obras:
Lucas estreou como autor independente em 2016, quando publicou pela Amazon em formato digital "todos os mentirosos", seu primeiro livro. É um romance de realismo mágico que critica a polarização política através de um personagem que tem o poder de fazer com que as pessoas digam a verdade. Em janeiro de 2018 também publicou da mesma forma um conto de ficção científica que através de uma trama futurista aborda temas como xenofobia e genocídio.

Serviço:
www.catarse.me/boasmeninas
Data: de 02 de abril até 11 de Maio de 2018
Compartilhe:

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Jarid Arraes e Lizandra Magon apresentam FERINA, selo literário da Pólen Livros

Obra marca estreia do selo literário da editora, que tem por foco as questões da mulher, e reúne autoras, editoras, pesquisadoras e artistas gráficas em um "Conselho de Mulheres Sábias"

O Selo Ferina, criado pela escritora Jarid Arraes e pela editora Lizandra Magon de Almeida, chega ao mercado literário no próximo mês de julho com dois grandes lançamentos: o primeiro livro de poemas de Jarid Arraes, intitulado Um buraco com meu nome, com ilustrações a carvão feitas pela própria autora, e a coletânea de contos do projeto #leiamulheres, com textos de jovens autoras de todo o país, incluindo várias mediadoras do projeto pelo Brasil.

"Já tínhamos trabalhado juntas no livro 'Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis', que vendeu mais de 5 mil exemplares em seis meses. Eu ainda não tinha me aventurado realmente no mercado literário, mas vinha flertando com a poesia em títulos como a Coleção Palavra de Mãe, vencedora do Proac em 2015, e com uma singela coleção artesanal chamada 'Mulheres de Verdades', que saiu com quatro títulos em pequeníssimas tiragens, vendidos apenas em feiras. Depois vieram os cordéis do 'Heroínas'. Vinha conversando com a Jarid sobre o livro dela de poemas, pensando em como trazê-lo para a Pólen. E então surgiu a ideia de criarmos juntas esse novo selo, com a curadoria da Jarid e a estrutura da Pólen", destaca Lizandra.

E como tudo na Pólen é feito à base de muita troca e de muita parceria – com autores e autoras, outras editoras e amigos do mundo editorial e da comunicação em geral, o que se materializou ano passado na Flip com a Casa da Porta Amarela, entre outras iniciativas – ficou decidido que o selo precisava contar com o conselho editorial "dos sonhos", o mais diverso que fosse possível reunir. Um verdadeiro Conselho de Mulheres Sábias.

"Ao longo dos anos fomos observando o surgimento de várias editoras e selos, muitas comandadas por mulheres, mas poucas com a representatividade que buscamos, ou seja, com mulheres negras, indígenas, asiáticas, LBTs, etc. A proposta de criar o Ferina é justamente a de viabilizar publicações que estejam nesse contexto e colocar no mercado literário livros excelentes feitos por pessoas que não encontram o espaço merecido", reforça Jarid Arraes.

Para a curadora, o selo Ferina vem para afirmar e praticar o que não apenas ela, mas outras mulheres acreditam: "que a literatura é sempre política e que ter consciência disso faz toda a diferença. E sabemos que é possível criar com real pluralidade de perspectivas e que mulheres são diversas. Essa diversidade vai ser refletida nas nossas publicações, nos nossos eventos e discussões", comenta.

A autora também reforça a importância da curadoria feita por uma mulher que conhece as dificuldades do mercado editorial. "Fico especialmente feliz por ser curadora da Ferina e ter a oportunidade de fazer diferença ajudando a abrir caminhos para mulheres incríveis que serão publicadas e terão real atenção de uma editora. Muitas editoras negligenciam o trabalho de autoras consideradas 'menores', vi muitas amigas passando por situações assim, sobretudo quando questões raciais ou regionais, por exemplo, entram na situação. Vou colocar todo meu conhecimento e meu

sucesso alavancando sozinha a minha própria carreira para construir algo diferente. Minha lógica sempre foi a de cooperar e levantar parcerias com outras mulheres e agora posso fazer isso com uma editora que tem o mesmo propósito. A Ferina nasce disso e é sobre isso."

O que vem por aí

O selo Ferina começa com duas publicações, cujo lançamento está previsto para acontecer durante a Flip 2018.

Um buraco com meu nome:
O livro de Jarid Arraes é dividido em quatro capítulos – chamados de "selvageria", "fera", "corpo aberto" e "caverna" – que mostram uma nova vertente da escritora, já conhecida pela publicação de cordéis, especialmente os do livro "Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis", publicado em 2017 pela Pólen Livros.

Nascida em Juazeiro do Norte, na região do Cariri (CE), em 12 de fevereiro de 1991, Jarid Arraes também é autora do livro "As Lendas de Dandara", pela Editora de Cultura, e de mais de 60 títulos de Literatura de Cordel, que já venderam mais de 50 mil exemplares online nos últimos quatro anos. Filha e neta de cordelistas, Jarid subverte a forma da poesia tradicional do cordel para discutir os temas como questões de gênero, racismo, machismo e outras questões atuais.

Coletânea de contos #leiamulheres:
A partir de uma seleção das criadoras do Leia Mulheres Juliana Gomes, Michelle Henriques e Juliana Leuenroth, 21 textos de jovens autoras de todo o Brasil serão reunidos nesta coletânea, que surgiu a partir do clube de leitura #leiamulheres. Entre as autoras estão moderadoras do clube em sedes regionais, autoras convidadas e trabalhos vencedores das edições 2017 e 2018 do concurso da Sweek Brasil. O clube de leitura existe no Brasil desde 2014 e mobiliza milhares de leitoras mensalmente em torno de títulos publicados por mulheres. São 75 núcleos em cidades de quase todos os Estados brasileiros.

O Conselho das Mulheres Sábias:
1. Cidinha da Silva é mineira. Prosadora e dramaturga, tem 14 livros autorais de literatura distribuídos entre crônicas, conto e romance. Organizou duas obras fundamentais para o pensamento sobre as relações raciais contemporâneas no Brasil, a primeira, Ações afirmativas em educação: experiências brasileiras (Summus, 2003); a segunda, Africanidades e relações raciais: insumos para políticas públicas na área do livro, leitura, literatura e bibliotecas no Brasil (FCP, 2014). Seus livros mais recentes são: Um Exu em Nova York (contos); O homem azul do deserto (crônicas) e Pílulas de letramento racial, volume 1 (ensaios curtos). Tem textos publicados em francês, espanhol, italiano e inglês.

2. Estela Rosa é escritora, poeta e caipira, formada em Letras pela UFRJ. É curadora e organizadora de eventos na iniciativa Mulheres que Escrevem, que promove encontros sobre mulheres escritoras das mais diferentes vertentes, além de lançamentos de livros e projetos culturais. Esteve entre os três primeiros lugares na categoria poesia do Prêmio Off Flip de Literatura 2017. Teve poemas publicados na revista Grampo Canoa, da Luna Parque Edições, na revista Oceânica e na revista gueto, além de ter participado da exposição "Cartas de Mabel Velloso", no Oi Futuro.

3. Heloisa Buarque de Hollanda nasceu em Ribeirão Preto (SP), em 26 de julho de 1939. Formou-se em Letras Clássicas pela PUC-Rio, com mestrado e doutorado em Literatura Brasileira na UFRJ e pós-doutorado em Sociologia da Cultura na Universidade de Columbia, em Nova York. É diretora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC/LETRAS/UFRJ), onde coordenada os laboratórios: Laboratório de Tecnologias Sociais onde desenvolve o projeto Universidade das Quebradas e do Laboratório da Palavra, espaço experimental de articulação entre tecnologia e as expressões e práticas da palavra.

4. Jaqueline Gomes de Jesus é professora de Psicologia do Instituto Federal do Rio de Janeiro. Coordenou o Curso de Extensão "Feministas nas Trincheiras da Resistências". Doutora em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de Brasília, com pós-doutorado pela Escola Superior de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. É autora e organizadora de livros como "Transfeminismo: Teorias e Práticas", entre dezenas de outras publicações.

5. Jessica Balbino é jornalista e assessora de imprensa especializada em literatura, editora do site Margens, que foi premiado pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Em sua dissertação de mestrado pela Unicamp, discutiu a presença das mulheres na literatura marginal/periférica. Faz a curadoria de eventos literários para o Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), Sesc MG e SP e Itaú Cultural.

6. Juliana Gomes (Juju) é livreira, formada em marketing e especializada em negócios editoriais. Uma das criadoras e co-coordenadora do projeto Leia Mulheres. Já trabalhou em editoras como Cosac Naify e na Livraria da Vila. Hoje está na Morro Branco, especializada em ficção científica e fantasia.

7. Márcia Wayna Kambeba, indígena do povo Omágua/Kambeba, mestra em Geografia, professora, escritora, poeta, compositora, cantora, palestrante, fotógrafa, locutora, contadora de histórias. Nascida na aldeia Belém do Solimões, do povo Tikuna, no Amazonas.

8. Neide A. de Almeida é socióloga, mestre em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas, pela PUC-SP. Autora de artigos, de materiais didáticos e de apoio, especialmente destinados a educadores e professores. Escritora e poeta. Docente e pesquisadora, na área de leitura e literatura. Atualmente coordena o Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil, em São Paulo, e é consultora na área de livro, leitura, literatura, bibliotecas e relações étnico-raciais.

9. Raquel Matsushita é designer, ilustradora e autora. Escreveu "Mínimo, múltiplo, comum" (Sesi-SP Editora), livro de contos e "Fundamentos gráficos para um design consciente (Musa Editora), além de cinco livros infantis. Foi premiada com dois Jabutis e com o prêmio da Biblioteca Nacional, entre outros. Formou-se em Publicidade e Propaganda e se especializou em design gráfico, cor e tipografia na School of Visual Arts, de Nova York. Sócia do escritório Entrelinha Design.

10. Simony Cristina dos Anjos formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (2011) e, durante a graduação, desenvolveu pesquisas na área do ensino de sociologia em uma perspectiva antropológica. Atualmente, é mestranda da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, tendo como enfoque de pesquisa a relação entre Antropologia, Educação e a prática etnográfica no campo educacional. É colaboradora do site Justificando, como colunista da área de Gênero e Religião.

11. Valentina Fraiz é ilustradora e designer gráfica. Filha de uma aquarelista, nasceu na Venezuela e radicou-se no Brasil. Mora em Pirenópolis, com suas duas filhas e cheia de bichos em volta, e produz suas ilustrações fortemente influenciadas pela figura feminina e elementos da natureza em seu estúdio montado ao lado de um pomar.

SERVIÇO - SAIBA MAIS SOBRE O SELO FERINA
www.ferina.com.br
www.facebook.com/seloferina
www.instagram.com/seloferina
www.twitter.com/seloferina
Compartilhe:

sábado, 16 de setembro de 2017

A Força Feminina na Literatura Brasileira

Primeiro encontro nacional do movimento Mulherio das Letras
acontece em João Pessoa

Entre 12 e 15 de outubro, o Mulherio das Letras pretende reunir pelo menos 400 mulheres ligadas à escrita. O encontro ocorrerá no Centro Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa (PB). Mais do que um evento, trata-se de um movimento literário de alcance nacional, com vistas a somar forças, auxiliar e revelar mulheres ligadas às letras.
A escritora Maria Valéria Rezende, vencedora dos prêmios Jabuti e Casa de las Americas, é uma das idealizadoras desse movimento feminino e, junto com outras autoras, está à frente da organização e articulação do evento.
Em recente entrevista, a escritora declarou: “Será o primeiro encontro nacional voltado quase que exclusivamente para autoras do sexo feminino”. E adiantou que na programação haverá rodas de conversa sobre literatura e mercado editorial, além de intervenções artísticas, saraus e performances. “Nossas maiores atrações serão rodas de conversa, e não mesas ou palestras em que um grupo de pessoas famosas fala em um palco, separado do público”, diz a escritora. “A curadoria tem sido feita de forma colaborativa e sem lideranças”.
Durante o evento – realizado em parceria com a Secretaria de Cultura da Paraíba, a ONG Porta do Sol e a UFPB –, a organização intenciona lançar o prêmio Carolina Maria de Jesus, que premiará escritoras jamais publicadas, oferecendo como recompensa a chance de colocarem seus escritos no mercado.
A programação encontra-se no site do Movimento:
www.mulheriodasletras.com/

Publicações
Em ressonância a esse evento, tem havido, por todo o país, publicações de coletâneas lideradas e compostas por mulheres. A Editora Penalux é uma das poucas editoras sintonizadas a esse movimento. Ano passado, publicou duas importantes antologias dessa feitura: Ventre Urbano, contos de autoras paraibanas, com organização das escritoras Letícia Palmeira e Lizziane Azevedo, e Confraria poética feminina, coletânea de poetas baianas organizada pela autora Rita Queiroz.
Em outubro próximo, a editora volta a investir em novas antologias, exclusivamente elaboradas por mulheres. Ao todo, são três publicações com lançamento previsto em sintonia ao movimento Mulherio das Letras:
1. Águas passadas, contos. Organizadoras: Maria de Fátima Moreira Peres e Terezinha Pereira. Local: Pará de Minas, MG.
2. Novena para pecar em paz, contos. Organizadora: Cinthia Kriemler. Local: Brasília, DF.
3. Outras Carolinas: mulherio da Bahia, poesia. Organizadoras: Anajara Tavares, Ana Fátima dos Santos e Lia Sena. Local: Salvador, BA.

As antologias estarão à venda entre fins de setembro e começo de outubro na livraria on-line da editora: editorapenalux.com.br/loja


Compartilhe:

terça-feira, 11 de julho de 2017

"Escritas Urbanas" são discutidas pelo KDmulheres na Praça Roosevelt

Crédito da imagem: Jessy Alves
Projeto convida Elizandra Souza, Luana Hansen, Sarau das Pretas e Lívia Lima para conversa que encerra ciclo

As "Escritas Urbanas" são o tema do bate-papo promovido pelo coletivo #KDmulheres no próximo sábado (15) às 16h na Praça Roosevelt (centro de São Paulo). A atividade encerra um ciclo de uma série de ações do projeto Resgate, Inclusão e Protagonismo de Mulheres Escritoras contemplado pelo edital municipal Redes e Ruas no último ano.

Participam do evento a poeta Elizandra Souza, a Dj Luana Hansen e o Sarau das Pretas faz uma intervenção cenopoética. A mediação é da jornalista Lívia Lima. A ideia é promover um debate sobre saraus, hip-hop e literatura negra feita por mulheres.

As participantes do encontro possuem mais de uma década de envolvimento com a cultura urbana e prometem levar essa experiência ao bate-papo. Elizandra Souza escreve há 16 anos, publicou os livros Punga e Águas da Cabaça, além de ter editado a antologia "Pretextos de Mulheres Negras" e o livro "Terra Fértil" (Jenyffer Nascimeto) pelo coletivo Mjiba.  É integrante do coletivo Sarau das Pretas, que há pouco mais de um ano realiza intervenções cenopoéticas em diferentes espaços, propondo reflexões sobre a mulher negra na escrita e no mundo.

Luana Hansen tem 17 anos de carreira no hip-hop, é lésbica assumida e milita em questões feministas e LGBT. Já Lívia faz parte do coletivo Nós, mulheres da periferia, projeto idealizado por mulheres que conhecem e vivenciam o universo feminino de comunidades e bairros da periferia de São Paulo e imediações.

Para as idealizadoras do projeto, Martha Lopes e Laura Folgueira, o intuito das rodas de conversa é valorizar o protagonismo das mulheres na literatura em seus múltiplos formatos. O projeto Resgate, Inclusão e Protagonismo de Mulheres Escritoras inclui um portal (http://kdmulheres.com.br) com perfis e entrevistas com escritoras brasileiras, além de um mapeamento de mulheres que estão se iniciando no campo da escrita e da literatura. A iniciativa contemplou também uma série de cinco debates com autoras e especialistas na escrita em toda a sua diversidade. Já aconteceram conversas sobre escrita digital, literatura periférica, literatura feminina sob a perspectiva LGBT e literatura das mulheres negras.

SERVIÇO
Roda de conversa "Escritas Urbanas"
Quando: 15 de julho, sábado, das 16h às 19h
Onde: Praça Roosevelt (Praça Franklin Roosevelt, 100)
Quanto: Grátis
Informações: www.kdmulheres.com.br


Compartilhe:

Baixe a Revista (Clique Sobre a Capa)

baixar

E-mail: contato@livrodestaque.com.br

>> Para Divulgação Literária: Clique aqui

Curta Nossa Fanpage

Siga Conexão Literatura Nas Redes Sociais:

Posts mais acessados da semana

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

CONHEÇA A REVISTA PROJETO AUTOESTIMA
clique sobre a capa

PATROCÍNIO:

CONHEÇA O LIVRO

REVISTA PROJETO AUTOESTIMA

AURASPACE - CRIAÇÃO DE BANNERS - LOGOMARCAS - EDIÇÃO DE VÍDEOS

E-BOOK "O ÚLTIMO HOMEM"

E-BOOK "PASSEIO SOBRENATURAL"

ANTOLOGIAS LITERÁRIAS

DIVULGUE O SEU LIVRO

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

BAIXE O E-BOOK GRATUITAMENTE

APOIO E INCENTIVO À LEITURA

APOIO E INCENTIVO À LEITURA
APOIO E INCENTIVO À LEITURA

INSCREVA-SE NO CANAL

INSCREVA-SE NO CANAL
INSCREVA-SE NO CANAL

Leitores que passaram por aqui

Labels