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quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

O autor de um dos livros mais aterrorizantes de 2020 é otimista quanto ao futuro do mercado e tem cartas na manga para o próximo ano

Jorge Alexandre Moreira - Foto: Flávia Freitas

Jorge Alexandre Moreira ficou entre os 10 finalistas do Prêmio Jabuti 2020 com seu Numezu, um romance de terror que faz um verdadeiro mergulho nas sombras do comportamento humano. Apesar da crise que o setor vem sofrendo nos últimos anos, o autor aposta em novos formatos e na conexão com o público em 2021.

Jorge Alexandre Moreira lançou seu primeiro livro de forma independente, em 2003, quando essa não era uma prática comum no mercado. Escuridão, um terror ambientado na Amazônia, com um conflito entre Brasil e EUA como pano de fundo, que foi considerado por diversos sites como um dos melhores livros do gênero já publicados no Brasil.

Para levá-lo às livrarias, Jorge fez um trabalho de formiguinha. “Eu achava que o pior era publicar, mas eu não tinha ideia do quanto era difícil distribuir um livro”, enfatiza Jorge, que lembra que quase não se comprava pela internet naquela época. Este ano, lançou o romance NUMEZU, que foi um dos 10 finalistas do Prêmio Jabuti, um dos mais importantes do país. Foi a primeira vez que um livro de terror constou da lista.

Segundo ele, o terror provoca emoções fortes, questionamentos profundos, especialmente sobre a alma humana: “além do componente de mistério, que sempre me cativou, desde criança, eu gosto de fazer as pessoas se perguntarem sobre as outras e sobre si mesmas. O bom livro de terror incomodará o hipócrita”.

Apesar de estarmos vivendo tempos de mudança para todos os mercados, e os últimos anos não terem sido muito bondosos com o mercado editorial, Jorge se diz otimista: “acredito que muitos talentos novos e inquestionáveis estão despontando na literatura de ficção e há editoras, profissionais e leitores que estão começando a perceber isso. Tenho certeza de que, quanto mais a cena da literatura de ficção nacional se torne mais competente, mais divertida, mais promissora, mais os brasileiros vão aderir ao gênero”, reflete.

Em 2021, Jorge espera escrever bastante: “nos dois últimos anos, foquei bastante em divulgação e acabei produzindo pouco. No ano que vem, pretendo focar quase que exclusivamente na produção. Eu nunca falo sobre o que estou escrevendo, mas tenho algumas coisas muito boas na manga, que só precisam de revisão, e algumas que acho que são muito boas na cabeça. Vamos ver”.


Sobre NUMEZU

Mais do que um livro de terror, Numezu é um mergulho nas sombras do comportamento humano. A história traz Laura e Raoul, um casal em crise, isolado num barco e que encontra uma antiga estatueta – a imagem de uma entidade perversa, ardilosa, que manipula as fragilidades humanas para conseguir liberdade. Agora, os fantasmas pessoais, desejos secretos e disputas de poder que já assombravam Laura e Raoul ganharão um componente violento e sombrio.

Sexo, violência, drogas, terror. Numezu é um livro tenso, claustrofóbico, não destinado aos estômagos fracos. Mesmo transitando pelo sobrenatural, ele não nos deixa esquecer que os piores monstros são humanos. Uma leitura de tirar o fôlego, do começo ao fim. 

Numezu – Monomito Editorial

Onde comprar: https://www.amazon.com.br/Numezu-Jorge-Alexandre-Moreira/dp/6580505079

Valores: R$24,90 (físico) e R$9,90 (e-book com conto inédito Águas Mortas)

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sábado, 23 de março de 2019

Resenha | O Crime da Quinta Avenida – Anna Katharine Green

Anna Katharine Green é considerada a mãe do romance policial. Ainda que você não tenha ouvido falar dela, certamente você conhece muitos elementos que hoje estão presentes em livros, séries e filmes de suspense e que advém da obra da escritora. Veja-se como exemplo, o uso de técnicas forenses de investigação, a presença de um detetive que retorna em outras obras (como Sherlock Holmes e Hercule Poirot que fazem aparições em diversos livros de seus autores) e a existência de um personagem que rivaliza a investigação dos casos com o investigador principal. 

Por falar em Sherlock Holmes e Hercule Poirot, dois grandes detetives escritos por dois grandes autores, temos que mencionar que a Rainha do Crime, Agatha Christie, tinha inspiração em Anna Katharine Green, tanto que a cita em sua autobiografia. Bem como Arthur Conan Doyle também nutria admiração pela escritora americana que nasceu em 1846 em Nova York.

O Crime da Quinta Avenida tem sua primeira edição brasileira publicada pela Monomito Editorial, com tradução da escritora Cláudia Lemes. O livro tinha apenas uma tradução em língua portuguesa realizada por Fernando Pessoa. Por meio de um projeto de financiamento coletivo, Cláudia Lemes, que também preside a ABERST - Associação Brasileira dos Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror, em parceria com a Monomito, trouxe ao público brasileiro a obra de Anna Katharine Green.

Antes de falarmos sobre o conteúdo, vale destacar o projeto gráfico da obra. A capa, a diagramação, as separações de capítulos e elementos que estão na parte interna, tem forte ligação com a história e tornam a jornada do leitor ainda mais agradável.

O livro começa com uma cena que coloca o leitor dentro do caso, com o clima de suspense e mistério que permeia toda a história. Numa firma chamada “Veeley, Carr & Raymond – Advogados e Conselheiros de Direito”, chega um homem esbaforido,  procurando pelo sócio do escritório, Sr. Veeley. Como este último está em viagem ele acaba por relatar ao interlocutor sobre a morte do Sr. Leavenworth, um antigo cliente da firma e amigo pessoal de Veeley, e comenta que, face ao crime, as duas sobrinhas da vítima serão interrogadas e precisam que alguém as acompanhe. Nesse plano inicial, que está nas primeiras páginas do livro, ficamos sabendo ainda que a arma do crime não foi encontrada e que ele, portanto, teria sido vitimado por um tiro.

“_Tudo que sei? Algumas palavras bastarão. Eu o deixei ontem à noite sentado como de costume à sua mesa na biblioteca, e o encontrei hoje pela manhã, sentado no mesmo lugar, quase na mesma posição, mas com um buraco na cabeça do tamanho da ponta do meu dedinho.”

As investigações acerca do crime se desenrolam, e entra em cena o detetive Sr. Benezer Gryce que terá como auxiliar, acompanhando a investigação, o Sr. Raymond. Sr. Harwell foi quem anunciou a ele a ocorrência do crime na cena inicial da obra.

Uma chave quebrada, o sumiço de um papel, o desaparecimento de uma criada no dia que precedeu o assassinato na residência localizada na Quinta Avenida e um lenço, se tornam pistas para a investigação e o desenrolar da trama. Mas não somente isso, outros aparatos serão inseridos ao longo do processo investigativo.

Em que pese o fato de o livro ter sido escrito há tanto tempo, vez que sua publicação original é datada de 1878, sob o título The Leavenworth Case, a narrativa se faz atemporal. Anna Katharine Green conta uma excelente história, repleta de personagens com personalidades diferentes e que apresentam uma trajetória instigante, além de trazer ao plano central da obra uma série de suspeitas que nos faz ter uma infinidade de interpretações e possibilidades de resolução do caso. 

A narrativa é ágil e não paira em camadas que não acrescentam à trama principal, o que deixa o leitor totalmente focado na busca pela solução do crime. Então, desde a primeira página o mistério é posto e vamos persegui-lo ao longo das 388 páginas da publicação. Não sem antes duvidarmos dos personagens, ficarmos intrigados com suas ações, buscarmos ler nas entrelinhas os acontecimentos e aquilo que eles falam nos diálogos que travam com outros personagens.

Ana Katharine Green surpreende com uma obra  repleta de mistério e que não deixa de tratar da natureza humana. Os personagens tem sentimentos e guardam segredos tal qual qualquer ser humano e isso, dentro da trama policial, se torna um viés interessante para que possamos fazer a leitura da personalidade com que cada figura se apresenta a nós.

Mary Leavenworth e Eleanore Leavenworth são primas e foram criadas por Horatio Leavenworth. Sobre elas, naturalmente, podem recair suspeitas. Temos ainda o assistente do homem, Sr. Trueman Harwell, que notificou sua morte, além de Hannah Chester, uma empregada da casa que fugiu na noite do crime. Na casa também habitam Thomas Dougherty, o modormo,  Kate que é cozinheira e Molly, a arrumadeira. Temos na trama ainda a menção ao Sr. Veeley, o amigo do Sr. Leavenworth que não está na cidade e outros personagens surgem, tais como Henry Clavering e Sra. Belden, para compor o emaranhado de relações e acontecimentos que podem ou não ter conexão com o assassinato.

“Por mais eloquente que seja a morte, mesmo nos rostos daqueles desconhecidos e não amados por nós, as causas e consequências desta eram importantes demais para permitir que a mente se detivesse na tristeza da cena em si.”

A trama é rica em detalhes que nos levam a conjecturar explicações para o caso, levantar suspeitos e imaginar inúmeras motivações. Green, pelo que é possível perceber nesse livro, foca sua trama nos acontecimentos e nos personagens, mais do que em descrições de cenários e ambientes (a não ser que seja imprescindível e apareça como elemento elucidativo). Aí está a riqueza e preciosismo com que opera o mistério em sua obra. Para além de lermos um excelente livro de literatura policial, que tem seu mérito por ser escrito por aquela que é considerada a mãe da literatura desse gênero, temos aqui uma aula de escrita, de enredo e de personagens.

Temos que agradecer à Monomito Editorial e à Cláudia Lemes por ter trazido essa obra para o Brasil. Fãs de Agatha Christie e Arthur Conan Doyle, aqui está uma escritora para vocês conhecerem (caso não conheçam) e lerem (caso não tenham lido).

O Crime da Quinta Avenida é um livro que não pode faltar na estante de um amante da literatura policial.

Sobre a autora:

Ana Katharine Green (1846 – 1935) foi uma romancista e poeta nascida em Nova York. Ela se destacou por criar histórias com tramas envolventes. Seu principal detetive foi Sr. Gryce, mas ela também foi a mãe de outros personagens investigadores com perfis peculiares, como senhoras solteiras ou jovens garotas com vida dupla. Anna Katharine Green assinou mais de sessenta histórias e ficou conhecida como a mãe dos romances policiais.

Ficha Técnica:

Título: O Crime da Quinta Avenida
Escritor: Anna Katharine Green
Tradutora: Cláudia Lemes
Editora: Monomito Editorial
Edição: 1ª
Número de Páginas: 388
ISBN: 978-85-907522-3-3
Ano: 2019 
Assunto: Literatura americana



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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

O Beijo de Darwin – Alexandre Braoios

O Beijo de Darwin, do escritor Alexandre Braoios, foi publicado pela Monomito Editorial em 2018. 

A obra tem três pilares de sustentação, tal qual a cidade na qual a trama se desenrola, Trindade do Norte. A tríade não está somente no nome da cidade. Está presente nos três aspectos fundamentais que permeiam toda a trama desenvolvida pelo autor: ciência, política e religião e no trio de personagens: os trigêmeos Diana, Aquiles e Davi. 

Diana, uma jovem cientista que assume o protagonismo do livro, está de volta a Trindade do Norte, depois de ter passado um tempo fora. É pela voz da protagonista que vamos conhecer a trama e todos os acontecimentos que tomam os moradores da pacata e tranquila cidade. A escolha da narrativa feita por Diana coloca o leitor em contato mais próximo com os seus dilemas, que surgirão ao longo da história.

Ela havia saído da cidade, mas não imbuída de se construir como indivíduo fora daquele local. Ela saiu de Trindade do Norte, em razão das desavenças que tinha com os pais e, sobretudo, pelo fato de que um de seus irmãos havia sido internado num instituto da cidade. Tudo porque ele era homossexual. Tal qual o irmão, mas por motivo diverso, Diana também poderia ser um alvo de sua família e ir parar no tal instituto.

Ela retorna após receber o aviso de que seu irmão Aquiles está morto. De volta à cidade, ela descobre que há mistérios que rondam a morte do irmão. A causa por trás do falecimento do homem desperta nela uma série de questionamentos sobre assuntos contemporâneos que, nós, na realidade, vemos no noticiário. A arte imita a vida ou a vida imita a arte? Diana tem de enfrentar o conflito de relações com seus pais e se depara com descobertas sobre o funcionamento da cidade que suscitam nela dúvidas em relação a tudo que está sendo feito e até mesmo sobre o modo como ela pensa.

Trindade do Norte exala tranquilidade, mas há notadamente o acobertamento de ações nebulosas e carregadas de obscuridade que pairam sobre os moradores da cidade. A tríade política, ciência e religião dominam tudo.

O livro aborda, por exemplo, o preconceito contra a homossexualidade, manifestado sobre a visão deturpada da possibilidade da chamada cura gay. Ainda levanta questões sobre o poder político centralizado na mão do pai de Diana, que é prefeito da cidade. A religião aparece como outro elemento abordado e que o leitor notará no sobrenatural das ações de Davi (irmão de Diana) ou como dogma para impor comportamentos para os cidadãos. Além disso, o livro trata ainda o preconceito racial, a discriminação social que leva em conta o poder econômico do cidadão e levanta questões sobre manipulação. A política, a religião e a ciência, em Trindade do Norte são utilizadas para controlar a sociedade. Semelhanças com a realidade existem e, para além do entretenimento, a literatura ajuda a refletir sobre nosso tempo.

As questões político-sociais aparecem na obra formando uma camada interessante de reflexão e de debate ao leitor. Negros e pobres são vistos como pessoas menores pelo poder político (representado pelo pai de Diana), tal qual os homossexuais. Exclusão social escancarada ocorre na cidade, mas sempre travestida de melhoria. Veja-se o exemplo da inexistência (ou melhor) do afastamento de mendigos, travestis e prostitutas do convívio social. Eles são afastados da visão de toda gente e isso é vendido como melhoria para a cidade. Limpeza? Como pode uma cidade ser limpa varrendo-se seres humanos? 

Decerto, caro leitor, você já deve ter visto ou ter sabido de alguma notícia que dê cabo de ações semelhantes praticadas por governantes da vida real. Preconceito! Não se assuste se encontrar alguma ação ou característica que se assemelhe a personagens políticos ou outros que discursam por aí palavras que parecem cheias de coisas positivas, mas que exortam preconceito (dos mais diversos). Onde ficam negros, pobres e homossexuais? O que é feito com as pessoas que não aceitam os tratamentos que a cidade impõe? Por que algumas pessoas são tidas como mau exemplo?

Quanto à construção de personagens, temos uma protagonista completa. Diana é daquelas personagens cheias de nuances e detalhes que demonstram tanto sua força quanto a sua fragilidade, a inteligência e a falta de percepção em relação a determinados fatos, as certezas e as dúvidas, o amor e os conflitos de relações. Ela move ainda sentimentos controversos no leitor, na medida em que constrói a sua jornada pela história que nos conta.

A trajetória da personagem Diana é intrigante, completa e complexa pela profundidade da personagem. Notamos as mudanças dela ao longo da história e, não só mudanças comportamentais, mas também em relação ao que pensa. Nesse sentido, o autor acerta em cheio ao nos mostrar uma personagem que para além do pensamento que tem pratica o que pensa. Mesmo os outros personagens, os secundários, aparecem ao leitor de modo completo. Personagens fortes marcam histórias de qualidade, como vemos em O Beijo de Darwin.

Como mencionamos a tríade que existe, a sua representação se dá também por edificações e que dão nomes às três partes que dividem a história. O Obelisco é o Instituto de Ciências Comportamentais, o “território da ciência” com suas unidades de tratamento e internação. Acontecimentos que ocorrem por trás das paredes do instituto o leitor vai conhecer na medida em que a história avança e que Diana tenta se aproximar daqueles que controlam tal local. A Cúpula refere-se ao prédio da prefeitura, portanto representação do poder político, do Estado. No caso de Trindade do Norte, a manutenção do poder se perfaz na mão do pai de Diana, prefeito da cidade. A oposição, quando conseguiu alçar o poder, sofreu golpe para que o comando político voltasse às mãos de quem quer o controle total. Poder. A ânsia pelo poder. A Torre é o templo. Alta e suntuosa é a representação da religião. Lá é onde a Bispa Teresa “brinca de ser Deus” manipulando as pessoas por meio da fé. Cada um dos irmãos, aparentemente, também tem aderência a cada um dos pilares de assuntos que são abordados no livro.

O que o autor aborda não é raso, aprofunda-se por meio de seus personagens e dos acontecimentos, dos diálogos e pensamentos, que se mesclam com a realidade vivida pelos moradores de Trindade do Norte. O sobrenatural que se manifesta dá um toque de mistério na trama, a visão deturpada e manipulada de alguns moradores (inclusive apresentando um conformismo crônico) e a visão manipuladora dos pais de Diana e do Dr. Phillip – renomado médico que fica a frente do Instituto, nos propicia a indagação em relação ao modelo político. Podemos filosofar por longo tempo sobre o que lemos.

O Beijo de Darwin é um livro que segura o leitor em suas páginas. A vontade de devorar o livro e concluir a leitura anda lado a lado com a vontade de discutir, debater e de refletir sobre tudo que é falado. A narrativa de Alexandre Braoios mostra-se madura e consistente, com personagens bem construídos, camadas que se sobrepõe sem perder-se do eixo central e tornam a leitura uma intensa viagem.

E que desfecho! Surpreende o leitor pela sua solidez, diante de tudo que a protagonista passa ao longo da trajetória. Impacta, abala, nos faz pensar e surge com naturalidade diante do processo percorrido por Diana.

Quer um livro pra lá de atual? Leia O Beijo de Darwin.

Sobre o autor:

Alexandre Braoios é graduado em Biomedicina e Psicologia. Possui doutorado na área de Microbiologia e atualmente reside em Jataí-GO, onde é docente na Universidade Federal de Jataí. Possui contos publicados em diversas antologias e coletâneas, como Contos de Som e Silêncio, Eu Me Ofereço: Um Tributo a Stephen King, Postumus: Relatos Sombrios, Insanidade e Confinados, dentre outras. Em 2014 foi premiado no concluso da Revista Ler & Cia. das Livrarias Curitiba. Em 2016 publicou seu primeiro romance: Coisas de Menino.

Ficha Técnica:

Título: O Beijo de Darwin
Escritor: Alexandre Braoios
Editora: Monomito Editorial
Edição: 1ª
Número de Páginas: 317
ISBN: 978-85-923508-9-5
Ano: 2018
Assunto: Literatura brasileira

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