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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Itaú Cultural estreia no universo do podcasts com programas voltados às temáticas indígena, literária e musical

Conceição Evaristo - Foto: Mariana Evaristo
Apostando cada vez mais no digital, o instituto coloca em seu site e nas plataformas agregadoras a série inicial de podcasts com conteúdo direcionado à cultura de forma ampla. Os primeiros a entrar no ar são uma série de Mekukradjá, Escritores-Leitores e Toca Brasil

O Itaú Cultural abre a primeira semana de novembro com novidades em suas plataformas digitais: a estreia da série de podcasts do instituto, que levará às redes conversas com diferentes convidados do universo cultural sobre temáticas voltadas ao setor. A partir do dia 4, o público pode conferir os episódios de Mekukradjá, que traz a questão indígena à pauta, e o Escritores-Leitores, com a participação de autores brasileiros. A partir do dia 5, é a vez do Toca Brasil, voltado para o público que gosta de saber mais a respeito das histórias dos bastidores, carreiras, funcionamento da cadeia da música e também para artistas, produtores e pesquisadores do universo musical.

Criado a partir do ciclo de encontros entre artistas indígenas, pesquisadores e especialistas realizado anualmente pelo Itaú Cultural, o Mekukradjá entra no ar já com a primeira série completa, composta por 11 episódios. Entre os convidados estão Davi Guarani, liderança da aldeia guarani do Parque Estadual do Jaraguá, em São Paulo, Fernanda Kaingáng, advogada e militante do movimento indígena, e a professora de arte Daiara Tukano. A partir do dia 4, estreia a um episódio novo a cada segunda-feira.

O podcast Escritor-Leitor estreia no mesmo dia, trazendo nomes importantes da literatura brasileira contemporânea: a mineira Conceição Evaristo e o amazonense Milton Hatoum. Sempre com dois novos episódios às quintas-feiras, a série convida escritores para falarem sobre os personagens da literatura que mais os influenciaram, assim como para relatar como criam e desenvolvem suas figuras ficcionais.

No dia 5 de novembro, o Toca Brasil entra na lista de podcasts do Itaú Cultural. A cada 15 dias, sempre às terças-feiras, coloca no ar uma conversa do gerente de Música do instituto, Edson Natale, com um convidado do universo da música. Para brindar a estreia, conta com uma dupla programação: os episódios com a cantora e compositora Juçara Marçal, e o cantor, compositor, instrumentista e escritor Marcos Almeida. A exceção vale também para o dia 19, quando o ouvinte confere as conversas com Wilson Souto Júnior, fundador do teatro Lira Paulistana, e Dani Ribas, diretora do Data Sim, Núcleo de Pesquisa da Semana Internacional de Música. Nas semanas seguintes, voltam a ter um convidado por semana.

Veja abaixo a lista dos convidados para os primeiros podcasts a entrarem no ar até o fim do ano. Novos programas, dentro das mesmas séries, serão colocados ao longo de 2020.

MEKUKRADJÁ
NOVEMBRO:
Dia 4
Célia Xakriabá
Davi Guarani
Fernanda Kaingáng
Tonico Benites
Ajuru Pataxó
Anápuáka Tupinambá
Severiá Idioriê
Marcos Terena
Johnn Nara Gomes
Genito Gomes
Daiara Tukano

Dia 11
Larissa Duarte

Dia 18
Kamikia Kisedje

Dia 25
Darlene Taukane

DEZEMBRO
Dia 2
Graça Graúna

Dia 9
Edson Kayapó

Dia 16
Sandra Benites

Dia 23
Taquari Pataxó

Dia 30
Naine Terena

ESCRITORES-LEITORES

NOVEMBRO
Dia 4
Milton Hatoum
Conceição Evaristo

Dia 7
Evandro Affonso Ferreira
Luiz Ruffato

Dia 14
Adriana Lunardi
Bernardo Carvalho

Dia 21
Raimundo Carrero
Ricardo Azevedo

Dia 28
Cíntia Moscovich
João Silvério Trevisan

DEZEMBRO
Dia 5
Márcio Souza
Eliane Brum

Dia 12
Marçal Aquino
Ivana Arruda Leite

Dia 19
Eva Furnari
Índigo

Dia 26
Paloma Vidal

TOCA BRASIL

NOVEMBRO
Dia 5
Juçara Marçal
Marcos Almeida

Dia 19
Wilson Souto Júnior
Dani Ribas

DEZEMBRO
Dia 12
Tuco Marcondes

Dia 17
Lucas Nobile

Dia 31
Ana Karina Sebastião

SERVIÇO
Podcasts do Itaú Cultural
A partir de 4 de novembro
Mekukradjá
Semanal, sempre às segundas-feiras
Escritores-Leitores
Semanal, sempre às quintas-feiras
A partir de 5 de novembro
Toca Brasil
Quinzenal, sempre às terças-feiras
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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Escritores e realizadores indígenas trocam saberes no Itaú Cultural e Andrea Tonacci apresenta vídeos seus sobre diferentes etnias

Cena do filme "Já me transformei em imagem" - Foto Divulgação
Artistas de 11 etnias brasileiras e pesquisadores se reúnem no instituto em um ciclo de trocas
a partir da literatura e do cinema, com debates e exibição de filmes; o cineasta italiano radicado no Brasil exibe três vídeos entre os que gravou em 1979 e 1980 com indígenas
do Canadá à Patagônia; em projeto selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 2014, a obra está sendo digitalizada e será depositada na Cinemateca Brasileira

Um raro encontro reúne escritores e realizadores indígenas durante três dias no Itaú Cultural. Entre rodas de debates, literatura, apresentações tradicionais e exibições de filmes, de 28 a 30 de setembro (quarta-feira a sexta-feira), artistas representando 11 etnias de 11 estados brasileiros e pesquisadores fazem um ciclo de trocas de conhecimento em Mekukradjá – Círculo de Saberes de Escritores e Realizadores Indígenas. A curadoria é dos escritores Daniel Munduruku e Cristino Wapichana, da também escritora e realizadora Cristina Flória, da antropóloga e documentarista Junia Torres e do cineasta Andrea Tonacci – este último também exibe vídeos que realizou em comunidades indígenas no fim dos anos 70 e hoje formam o projeto Olhar: Um Ato de Resistência, selecionado pelo programa de fomento à produção cultural brasileira Rumos Itaú Cultural, na edição 2014.

Patricia Ferreira - Crédito: Acervo Pessoal
As discussões de Mekukradjá – palavra de origem caiapó, etnia do Mato Grosso e Pará, que significa sabedoria e transmissão de conhecimento – se organizam ao redor de cinco círculos e sessões de conversa. Os temas perpassam a atualidade de comunicação e a transmissão da história dessas diferentes etnias inseridas no mundo globalizado por meio da escrita e da imagem, o que move a sua produção nessas áreas, as contribuições literária e audiovisual femininas, os processos criativos e as políticas culturais (veja a programação com as sinopses das mesas e filmes).

Os curadores participam das mesas que reúnem, ainda, Ailton Krenak, Kaká Werá, Roni Wasiry Guará, Olívio Jekupé, Márcia Wayna Kambeba, Tiago Hakiy e Eliane Potiguara; e os realizadores Isael e Sueli Maxakali, Alberto Alvares, Divino Tserewahú e Patrícia Ferreira Mbya. Os debates contam também com não-indígenas – além de Tonacci, o ilustrador Maurício Negro, pesquisadora em linguística Maria Silvia Cintra Martins, o antropólogo, etnógrafo e escritor Massimo Canevacci, pesquisadora em antropologia e cinema, produtora e diretora do ForumDoc Junia Torres e a pesquisadora Patricia Mourão, também produtora do projeto Tonacci – Olhar: Um Ato de Resistência

Todos os participantes das diferentes etnias estão entre os mais representativos do movimento de literatura e cinema indígenas. Ailton Krenak é escritor e uma das maiores lideranças indígenas políticas e intelectuais que despontaram no final dos anos de 1970. O guarani Alberto Alvares se destaca como realizador e atualmente ministra oficinas para diferente etnias. Daniel Muduruku, que está completando 20 anos de literatura, é diretor presidente do Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais e autor de 50 livros para crianças, jovens e educadores. Desde 1990, o xavante Divino Tserewahú Tseptse se foca no registro de cerimoniais para o público da aldeia e segue o trabalho iniciado pelo irmão junto ao Vídeo nas Aldeias, um projeto de formação de realizadores indígenas.
Isael Maxakali aprendeu a filmar durante uma oficina com o cineasta xavante Divino Tserewahú e hoje conta com sete obras sobre a cultura indígena, realizadas entre 2007 e 2016. Kaká Werà é escritor, educador, psicoterapeuta, ambientalista e conferencista brasileiro de origem indígena caiapó, do grupo dos txucarramães. De origem Tapuia, ele se dedica, há 25 anos, ao empreendedorismo social com foco em comunidades indígenas e valorização de saberes tradicionais.
Roni Wasiry Guará é contador de histórias, pescador, e, como ele diz, rabiscador de palavras.  Tiago Hakiy graduou-se em biblioteconomia e é poeta e contador de histórias. Eliane Potiguara é professora, poeta, escritora, contadora de histórias e ativista social e política em favor dos direitos humanos dos povos indígenas. Márcia Kambeba é natural do Amazonas, escritora, poeta e ativista em políticas públicas em educação e formadora de professores indígenas. Patricia Ferreira da etnia Guarani-Mbya, é uma das cineastas mais atuantes nos quadros do Vídeo nas Aldeias. Sueli Maxakali, é fotógrafa e pesquisadora. Nascida em Água Boa, em Minas Gerais, entre os yãmĩyxop e, em 2007, criou com parentes a Aldeia Verde, onde vive e trabalha atualmente.
Tonacci e Olhar: Um Ato de Resistência
No final dos anos de 1970, o cineasta Andrea Tonacci ganhou uma bolsa Guggenheim e viajou pelos Estados Unidos, México, Guatemala, Peru e Brasil registrando comunidades indígenas. Em 2014, o programa Rumos Itaú Cultural selecionou o projeto Olhar: Um Ato de Resistência, proposto pela produtora Aroeira Filmes, em parceria com a Associação Filmes de Quintal e consultoria do próprio cineasta, para recuperar e copiar este material, até então guardado em bruto, e disponibilizá-lo a pesquisadores na Cinemateca Brasileira. 
Iniciação dos filhos espíritos da terra - Divulgação
Encerrando o encontro de Mekukradjá com a mesa THE STRUGGLE TO BE HEARD: Voices of Indigenous Activists (UMA LUTA A SER OUVIDA: Vozes de Ativistas Indígenas), frase de um ativista do movimento indígena americano Jimmie Durham, ele exibe três desses vídeos. Anuncia, ainda, o depósito do material à Cinemateca – um modo de estimular o debate sobre o cinema documental não só como forma de registro, mas como ferramenta para a construção da identidade cultural.

SERVIÇO

Mekukradjá – Círculo de Saberes de Escritores e Realizadores Indígenas
Encontro com mesas de debates, manifestações artísticas e exibição de filmes
De 28 a 30 de setembro (quarta-feira a sexta-feira)
Sala Itaú Cultural (254 lugares)
Piso térreo
Distribuição de ingressos:
Público preferencial – duas horas antes do evento
Público não preferencial – uma hora antes do evento
Entrada gratuita
Interpretação em Libras

Estacionamento
:
Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108
R$ 10 pelo período de 12 horas. Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural: 3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 15.
Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.
Acesso para pessoas com deficiência física
Ar condicionado
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô
Fones: 11. 2168-1776/1777
www.itaucultural.org.br
www.twitter.com/itaucultural
www.facebook.com/itaucultural
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