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segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Mineiro Kiko Ferreira lança 'Tempo Diverso', que reúne suas quatro décadas de poesia

Kiko Ferreira - Foto divulgação

O mineiro Kiko Ferreira é poeta, jornalista, radialista e letrista. Está comemorando quatro décadas com a antologia Tempo Diverso (1982-2022) (editora Scriptum/www.livrariascriptum.com.br). O volume traz o obra  inédita Pós-Calypso, mas como o próprio nome indica reúne vários livros lançados por Kiko nesses 40 anos como, por exemplo, Cordiana (1982), Beijo Noir (1996), e Manual de Berros (2020).

Tempo Diverso mostra a poesia de Kiko, que, como diz o também poeta e acadêmico mineiro Anelito de Oliveira traz "musicalidade própria, mesclando lirismo e bom humor, erotismo e uma visão de mundo otimista e crítica. Um trabalho atemporal que vale como retrato de um tempo de muitas mudanças, humanas e tecnológicas, que ele registra com uma linguagem elaborada e fluente".

O inédito Pós-Calypso tem poemas criados durante os anos de 2020/22 e, como pano de fundo a pandemia. Surgiu a partir do poema Pós-Calypso, que foi premiado no edital Arte como Respiro, do Instituto Itaú Cultural (São Paulo), e tem versos assim: "como nada sabia ao certo/ pulei xadrez/ dancei squash/ lutei vôlei de praia/ fiz buquê de brotos de samambaia /fiz macumba pro Vaticano/ na última hora hora/ do último dia do ano".

Kiko Ferreira é atuante na área cultural de Belo Horizonte desde os anos 1970. Tem trajetória extensa na comunicação, com atuações no jornal Estado de Minas e nas rádios Inconfidência e Geraes, por exemplo, além da TV Horizonte. Nascido em Belo Horizonte, foi criado no interior, em Ipatinga, no Vale do Aço. Começou escrevendo poemas em pequenas edições em xerox, que distribuía entre amigos e clientes da loja Gramophone, em BH, onde trabalhava. Tem poemas musicados por compositores como Gilvan de Oliveira, Affonsinho, Ronaldo Gino, Danny Calixto e Zeca Baleiro. 

Conexão Literatura - Como você definiria sua poesia? Ela segue algum 'eixo' dentro dos vários ramos da poesia?

Kiko Ferreira - Minha poesia tem alma de música e busca ângulos, cores e movimentos diversos pra (re)ler ideias, fatos e personagens. Não me sinto membro de nenhum movimento ou grupo literário. Sou parte da cena contemporânea de Belo Horizonte e estou em constante diálogo com a cidade e seus horizontes.

Conexão Literatura - Como é lançar Tempo Diverso (1982-2022), que cobre sua trajetória como poeta? Que saldo você faz dessa caminhada?

KF - Tempo Diverso reúne dez livros e quarenta anos de literatura, e serve como um álbum de fotografias que procuram ângulos inéditos e visão pessoal do real e do imaginário, do que tenho visto, narrado e imaginado.

Conexão Literatura - Até que ponto o jornalismo tem a ver com a poesia? Ou são coisas independentes? No caso, usando de sua experiência, como foi ir praticando as duas até aqui?

KF - O jornalismo cultural me permitiu diálogos constantes e múltiplos que sempre influenciaram meus modos de ver e pensar.

Conexão Literatura - Ao mesmo tempo que Tempo Diverso reúne toda sua obra, também apresenta o inédito Pós-Calypso? O que te inspirou a chegar no nesse trabalho?

KF - O livro Pós-Calypso começou com o poema, de mesmo nome, que fiz para um concurso do Instituto Itaú Cultural, de São Paulo, para poemas escritos durante a pandemia. Enquanto o livro Manual de Berros, de 2020, refletia minha inquietação diária com a polarização política que se deu de 2017 pra cá, no Brasil, o Pós-Calypso mostra idéias e formas de lidar com a quarentena e seus desafios à sanidade.

Conexão Literatura - Você também tem atuação na música, com parcerias com Gilvan de Oliveira, Danny Calixto e Zeca Baleiro, por exemplo. Qual é a diferença entre fazer um poema e uma letra? E qual o barato de ouvir um poema musicado?

KF - Minhas letras são poemas musicados. Cada pessoa quando lê um poema encontra sua própria melodia a cada leitura. É o que acontece com meus parceiros. E é sempre um prazer ouvir as melodias que eles criam. Falando da música popular, nem toda letra se sustenta como poema, mas a música é uma forma bem sucedida que o público tem para ter contato com a poesia.

Conexão Literatura - Você indica novos nomes ou movimentos da poesia nacional hoje?

KF - Me surpreende a quantidade de novos autores que surgem o tempo todo. E se a internet multiplicou por mil o número de obras e autores, também permitiu publicações equivocadas ou imaturas. Mas o saldo é positivo. Com bons exemplos de novos, cito Maurício Guilherme e Rafael Belúzio, indicados pelo poeta e editor Mário Alex Rosa, sempre antenado.

Conexão Literatura - Quem foram (e são) suas influências em termos de poesia no Brasil e no mundo?

KF - Foram e são muitas, principalmente os autores dos anos 1970 e 1980. Paulo Leminski, Leonard Cohen, Antônio Barreto, Hilda Hilst, Charles Bukowski, Mário Quintana, Marcelo Dolabela, Ricardo Aleixo e muitos outros.

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta?

KF - O próximo projeto é um álbum musical com pelo menos 15 poemas musicados por  parceiros como Sérgio Moreira, Affonsinho, Chico de Paula, Túlio Rangel e Zeca Baleiro.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário?

KF - Gosto de usar em meus projetos um verso de Gilberto Gil: “o povo sabe o que quer. Mas também quer o que não sabe.” Sempre apostei e aposto na sensibilidade de leitores, ouvintes, telespectadores e platéias. 

Rápidas:

Um livro: Caprichos e Relaxos (lançado em 1983) do Paulo Leminski (1934/1989)

Um autor: Leonard Cohen (1934/2016)

Ator ou atriz? Fernanda Montenegro

Filme: Solaris, filme soviético de drama e ficção científica, dirigido por Andrei Tarkovski, em 1972.

Um dia especial - A entrevista coletiva da cantora Nina Simone (1933/2003), no Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro, em 1988. Quando ela entrou na sala todos os jornalistas se levantaram e aplaudiram de pé. Antes de qualquer palavra.

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