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domingo, 7 de abril de 2024

Greg, de 'Todo Mundo Odeia o Chris', está confirmado no Imagineland 2024

 

Ator de "Todo Mundo Odeia o Chris" estará no Imagineland - Foto divulgação

Ator Vincent Martella atendeu ao convite dos fãs brasileiros e do influenciador Peter Jordan para vir pela primeira vez ao Brasil

João Pessoa (PB), Abril de 2024 – O ator Vincent Martella vai poder comprovar, em julho, que a frase estampada na camisa em foto que viralizou no início de abril está certíssima: “Eu sou famoso no Brasil”. Pois é, o Greg do seriado ‘Todo Mundo Odeia o Chris’ acaba de ser confirmado para o Imagineland 2024, o mega evento de cultura pop que acontece entre os dias 26 e 28 de julho no Centro de Convenções de João Pessoa (PB). O segundo lote de ingressos está disponível até o dia 30 de Abril através do link https://imagineland.com.br/ingressos/

Vincent Martella é o astro do momento no Brasil. Ele entrou nas trends após declarar seu amor pelo país e os brasileiros responderem em peso, comentando suas postagens e seguindo o ator nas redes sociais – só no Instagram, seu perfil (/thevincentmartella) passou de 200 mil seguidores para mais de cinco milhões em menos de uma semana.

E em meio a tudo isso, Greg mostrou que ele também está tão na do Brasil que aceitou o convite feito por Peter Jordan e pelos fãs brasileiros para estar no Imagineland 2024 em sua primeira passagem pelo país.

Exibida originalmente entre 2005 e 2009, e disponível em várias plataformas de streaming, a sitcom norte-americana tem mais fãs no Brasil que no próprio Estados Unidos, segundo especialistas. Vincent integrou o elenco principal do seriado e atuou em 88 episódios ao longo de quatro temporadas.

O ator norte-americano também trabalhou em The Walking Dead e emprestou sua voz a algumas animações - foi duas vezes o Jason Todd (em Batman Contra o Capuz Vermelho e Batman: Morte em Família) e é o Phineas Flynn do seriado Phineas e Ferb.

Outras atrações nacionais e internacionais

Os anúncios das atrações para a 2ª edição do Imagineland têm sido feitos desde Dezembro de 2023, e muito mais está por vir. Diretor brasileiro indicado a dois prêmios Oscar, Carlos Saldanha (RioA Era do GeloTouro Ferdinando) será o homenageado deste ano do evento.

Agora em Abril, o evento de cultura pop também anunciou a vinda de dois super nomes das histórias em quadrinhos: o premiado artista francês Fabien Toulme, de Duas Vidas e Não Era Você Que Eu Esperava, e o uruguaio Christian Duce, artista da DC Comics responsável por dar vida ao Batman e que agora está em alta com Liga da Justiça Vs Godzilla Vs Kong.

Até agora já foram confirmadas, também, outras participações internacionais, como do ator e humorista mexicano Carlos Villagrán, o Kiko do seriado Chaves; do ator norte-americano Michael Cudlitz, o Abraham de The Walking Dead e o Lex Luthor de Superman & Lois; e das cosplayers Maid of Might e Cassandra Ariel.

Dois gigantes da dublagem brasileira estarão na edição deste ano, e pela primeira vez na Paraíba: Wendel Bezerra (Bob Esponja, Goku de ‘Dragon Ball Z’) e Guilherme Briggs (o Buzz Lightyear de ‘Toy Story’, o Optimus Prime da franquia ‘Transformers’). 

O cast ainda conta com Peter Jordan, Breno Jordan e Diana Zambrozuski. Também estarão no evento a turma do Voice Makers e Rogério Vilela, do Inteligência Ltda., que será o podcast oficial do Imagineland 2024. 

Balão do Bidu

Uma das atrações deste ano do Imagineland é o Balão do Bidu, um balão de ar quente com cerca de 33 metros de altura e 210 quilos, e que tem participado de eventos internacionais. Durante o evento, o público poderá embarcar gratuitamente no “Bidu-Balão”, como foi batizado no gibi da Turma da Mônica, e usufruir de uma vista única do ponto mais oriental das Américas, onde está situado o Centro de Convenções da capital paraibana.

 Artists’ Alley e campeonatos

O “beco dos artistas” voltado ao mundo das dos quadrinhos será mais do que ampliado na edição deste ano. Previsto para ter 80 artistas, o Artists’ Alley vai fechar com 120 mesas, devido à procura pelo espaço na fase de inscrições, três vezes maior que o esperado.

Além dos citados Fabien Toulme e Christian Duce, também estão certas as participações de Carlos Ruas (‘Um Sábado Qualquer’),  Germana Viana (‘As Empoderadas’, ‘LizzieBordello e as Piratas do Espaço’) e Helô D'ângelo ('Nos Olhos de Quem Vê' e ‘Pequeno Manual de Defesa Pessoal’).

Três campeonatos já começaram agitar o evento na temporada de inscrições, encerradas em março. Chancelado pela CBGE – Confederação Brasileira de Games e eSports, o  Imagineleague, maior torneio de eSports do Norte-Nordeste, irá pagar R$ 162 mil em prêmios nas disputas de League of Legends (LoL), CS:GO2e Free Fire. O K-Pop Contest 2024, com categorias solo e grupo, soma um total de R$ 15 mil em prêmios, e o CosplayCup, vai com R$ 16 mil em disputa.

Sobre o Imagineland

O Imagineland é promovido pelas empresas Eleven Dragons, Ei Nerd e Grupo Spola; apresentado pela operadora Claro com correalização do Governo do Estado da Paraíba, Secretaria Estadual de Cultura e ICMS Cultural e patrocínio do grupo Centerplex e da Prefeitura de João Pessoa.

O evento irá acontecer nos dias 26, 27 e 28 de julho de 2024, das 10h às 22h, em todo o complexo do Centro de Convenções de João Pessoa (PB), uma área de aproximadamente 50 mil m2. 

A primeira edição do Imagineland, realizada em julho de 2023, atraiu 27 mil pessoas ao Centro de Convenções da capital paraibana, sendo 25% desse público visitante de outros estados. A primeira edição também alcançou nas redes sociais mais de quatro milhões de pessoas, com cerca de 35 milhões de visualizações, gerando cerca de R$ 15 milhões em valor de mídia.

Imagineland 2024

Datas: 26, 27, 28 de julho.

Local: Centro de Convenções de João Pessoa (PB).

Ingressos + informações: www.imagineland.com.br

Redes Sociais: @/imaginelandbr

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terça-feira, 2 de abril de 2024

Livro de contos escrito por professor da UNICAMP retrata emoções à flor da pele no eixo Rio/SP

 

"O Amor Urbano" retrata variedade de cenários, identidades e situações do dia a dia com sutileza e astúcia

A vida cotidiana e o frenesi da cidade grande reservam surpresas para todos. Uma decisão feita e, pronto, nossos caminhos nunca mais serão os mesmos. É nesse universo de escolhas, caminhos e rumos que o professor titular de Ecologia da UNICAMP, Paulo S. Oliveira, vai além da ciência e lança “O Amor Urbano”, seu livro de estreia de contos. A obra traz uma faceta criativa de alguém hábil com as palavras, sejam elas escritas ou faladas, mas que busca ultrapassar os limites das salas de aula.

Publicado pela editora Telha, o livro traz dez histórias de encontros e desencontros em cenários diversos do Rio e de Sampa – palcos mais que bem escolhidos para um Amor Urbano. “O Amor Urbano” conta histórias do dia a dia da gente na cidade grande. Cenários como o morro do Pavão-Pavãozinho e o bairro do Flamengo no Rio, além da Mooca e Avenida Paulista em São Paulo, ilustram os contos que narram relações interpessoais que se repetem no dia a dia de famílias, no ambiente do bairro e do trabalho, e na agitação das ruas de metrópoles como as aqui retratadas.

As histórias incluem temas e contextos variados, tais como assédio sexual no trabalho, bissexualidade, homossexualidade, racismo, violência urbana, violência doméstica, prostituição masculina e feminina, alcoolismo, adoção infantil, psicoterapia. Cumplicidade e amor, conflitos e desencontros – nosso cotidiano à flor da pele. A narrativa se desenvolve em bairros pobres, de classe média e de classe alta do Rio e Sampa, com passagens por Miami, Toulouse, Barcelona e Nova Iorque.

“Como pesquisador na área de Ecologia, me preparei ao longo da carreira para observar e interpretar o que ocorre na natureza. Este senso de observação inclui detectar detalhes sobre o comportamento dos animais, as relações entre eles, medo, atração, as relações deles com as plantas, onde se abrigar do perigo, onde procurar o/a parceiro/a sexual e como enfrentar os/as rivais. Desenvolvi esta mesma curiosidade ao observar as pessoas, imaginar seus desejos, suas carências e os caminhos que seguem. “– Paulo S. Oliveira, professor e escritor

Os protagonistas dos contos se encontram em bares, bancas de jornal, praias, no trabalho, na farmácia, no transporte público, na academia – e a vida delas (assim como a nossa) muda a partir destes encontros. Então, vêm desejos, descobertas, romance, paixão, sexo… e também desencontros, traição, mágoas e ódio.

“O Amor Urbano” é definitivamente a junção de tudo de melhor, pior e mais inesperado que podemos esperar de encontros e desencontros em grandes metrópoles. Palavras do autor!

“’O Amor Urbano’ estava na minha cabeça faz tempo – a efervescência da cidade grande me encanta – encontros fortuitos que mudam vidas é um tema que sempre me atraiu. Acontece no dia a dia de todos nós – no trabalho, na esquina de casa, no mercado, no agito da noite – alegrias e tristezas vêm à flor da pele. O livro trata destas sensações, e de como lidamos com elas. Penso que as pessoas irão se ver nas histórias.” – Paulo S. Oliveira

Sobre o autor:

Paulo S. Oliveira é Professor Titular de Ecologia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Biólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem Mestrado e Doutorado em Ecologia pela UNICAMP, e Pós-doutorado pela Harvard University (EUA) e pela Universität Würzburg (Alemanha). Publicou três livros de Ecologia em colaboração com pesquisadores estrangeiros pela Columbia University Press, University of Chicago Press e Cambridge University Press. Foi Presidente da Association for Tropical Biology and Conservation (EUA). A Ecologia o levou a viver nos Estados Unidos, Alemanha, França e México, e a pesquisar na Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica – sempre atrás das formigas. Observar as pessoas, observar a si mesmo e observar a natureza são suas predileções... “assim se aprende a vida, assim se aprende a viver”.

Serviço:

Livro: O Amor Urbano: Histórias do Rio e de Sampa

Autor: Paulo S. Oliveira (@psmcoliveira)

Editora: Telha

Páginas: 184

Preço: R$ 53,00

Adquira o livro em: https://editoratelha.com.br/product/o-amor-urbano-historias-do-rio-e-de-sampa/

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sexta-feira, 26 de maio de 2023

SAIU A LISTA DOS AUTORES SELECIONADOS DA ANTOLOGIA (E-BOOK): AMIZADE 3D: DE ONTEM, DE HOJE E DE AMANHÃ - POEMAS, CONTOS E CRÔNICAS

 


Inscrições encerrada no dia 23.05.23. Estamos divulgada hoje dia 25.05.23 a lista dos autores selecionados. O nosso muito obrigado a todos os inscritos! 📝


PARABÉNS AOS SELECIONADOS!

A. RODRIGO MAGALHÃES - DO ONTEM AO HOJE E AMANHÃ; SER MÃE

ANA BEATRIZ CARVALHO A CARTA DA MELHOR AMIGA

EDINEY LINHARES DA SILVA - UM POEMA DE NOME MÃE

FLÁVIA PRATA - O PODER DA AMIZADE

HENRIQUE CANANOSQUE NETO SONETO DA AMIZADE 3D

SÔNIA CAROLINA - GÊNESE


ENTRAREMOS EM CONTATO COM OS AUTORES SELECIONADOS 📃

ANTOLOGIA COM EDITAL ABERTO. CLIQUE AQUI

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terça-feira, 18 de abril de 2023

Ensaio crítico sobre Antonio Candido é lançado pela Cepe

 


Considerado um dos maiores críticos literários do século XX, o sociólogo e professor universitário Antonio Candido (1918-2017) e sua prolífica obra são objetos de estudo da professora da Universidade Federal Fluminense Anita Martins Rodrigues de Moraes. Ela  assina o título Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido, da Cepe Editora. O livro de 208 páginas reúne mais de uma década de pesquisa. O lançamento acontece dia 19 de abril, às 17h, na Livraria Blooks de Niterói, no Rio de Janeiro. 


O objetivo da obra é analisar a teoria em que Candido defende a literatura como ferramenta de humanização do indivíduo. Para isso ela analisa cuidadosamente ensaios e livros do crítico. "Trata-se de atentar para os tipos humanos — o 'primitivo', o 'rústico', o 'civilizado' — que, em seus trabalhos, surgem associados a certas funções que a literatura poderia (ou deveria) desempenhar", escreve Anita, explicando como se desenvolve este ensaio. "Discuto os pressupostos antropológicos etapistas de Antonio Candido e trato de sua concepção de obra literária", escreve a professora de teoria da literatura. Em outra parte do livro, Anita investiga o diálogo de estudiosos das literaturas africana e de língua portuguesa com Candido, além de abordar como contraponto, os trabalhos de Luiz Costa Lima e a prosa do angolano Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010). Neste último, ela explora a crítica ao chamado "paradigma humanista". 


Seria absurdo pensar que houvesse etapas a percorrer para o indivíduo se tornar mais ou menos humano. Não se trata disso. "Se a literatura humaniza as pessoas, o quão humanas eram as pessoas antes de terem contato com a literatura? Como também parece absurda a tese que a obra literária humanizava uma pessoa não humana, a descrição mais correta do que está em jogo quando falamos do poder de humanização parece ser outra: a ação pedagógica da literatura trabalharia com uma espécie de continuum da humanização, que iria de um humano mais primitivo e elementar a um humano mais sofisticado e civilizado", escreve o prefaciador Alfredo Cesar Melo, professor de teoria literária da Unicamp.


Civilização essa que Candido associa a um distanciamento da natureza e dos povos originários - indígenas e africanos -, e aproximação com a industrialização e, portanto, com o ocidentalismo e o nacionalismo como instrumentos para defesa de uma sociedade igualitária, onde pobreza e primitivismo andariam de mãos dadas. Hoje em dia se sabe, no entanto, que o senso comum não enxerga igualdade social na civilização ocidental pós-industrializada. "Mesmo reconhecendo a barbárie na modernidade, é apenas nela que encontra civilização também; fora dela, Candido vê somente barbárie e primitivismo — isto é, a servidão do homem diante da natureza e das necessidades básicas do corpo", critica a pesquisadora, que começou a estudar Antonio Candido sistematicamente em 2008, quando fez pós-doutorado na USP. Desde então a pesquisa sobre sua obra foi crescendo e resultou no livro Para além das palavras: Representação e realidade em Antonio Candido (Editora Unesp,2015), em que ela analisa o modo como o crítico teorizou o problema da representação da realidade.


Essa humanização estaria mais para, como escreve Anita, "superação de um estado de confusão: a literatura humaniza porque organiza, porque apresenta uma 'proposta de sentido'. É então que noto ambivalência: por um lado, a condição trágica de homem absorvido por forças da natureza, submetido por elas, leva ao desejo de sua integração ao mundo civilizado, à cultura urbana, como forma de emancipação, de lhe proporcionar desenvolvimento mais pleno de suas potencialidades humanas (ou espirituais); por outro, essa mesma cultura urbana, em permanente contato com 'influxo de civilização' estrangeiro, pode descambar em produções incaracterísticas e em artificialismo, para o que a estabilidade interiorana, alcançada em bases indígenas, serviria como contrapeso", analisa. 


Porém não deveria ser a humanização pela literatura o pivô de discordâncias, e sim a ausência de discussões sobre a tradição progressista no Brasil, da qual Candido fez parte, como chama atenção Alfredo Cesar. "O ruído gerado por esse debate advém de um ambiente pouco propenso à discussão teórica e de seus pressupostos, além de parca reflexão sobre a tradição progressista no Brasil". Até porque o nacionalismo de Candido sempre foi alvo de críticas ferrenhas. A proposta aqui é "analisar as bases do humanismo literário ocidentalizante de Antonio Candido."


Anita enxerga que, para Antonio Candido, tanto a literatura como o humano se fazem por transfiguração, transcendência e superação. "Temos homens mais próximos da condição natural ou animal (os chamados 'primitivos' e 'rústicos') e aqueles que dela se distanciaram (os 'civilizados'). Nessa produção paulatina do humano, a literatura — 'primitiva', 'rústica', 'civilizada' — parece desempenhar funções importantes, sendo que ela própria seria inicialmente rudimentar e colada à concretude, tornando-se gradativamente mais elaborada e livre. Da oralidade à escrita, do folclórico ao erudito, a literatura parece paulatinamente alçar a um nível superior, tornando-se capaz de transcender a realidade concreta e imediata".


Ler Antonio Candido continua a ser essencial para a formação do pensamento literário. "É como se, com o conjunto de textos reunidos nestas páginas, Anita Martins Rodrigues de Moraes nos mostrasse não exatamente que é preciso continuar a ler Antonio Candido, mas que de certa forma ainda estamos começando a lê-lo. E assim o livro acaba sendo também a exposição de uma ética da leitura, que volta a ser uma aventura do pensamento associada ao risco e uma prática pela qual ainda é possível sentir entusiasmo", escreve na orelha do livro o professor de teoria literária da USP Marcos Natali. 



Serviço:


Lançamento do livro Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido (Cepe Editora)


Onde: Livraria Blooks de Niterói


Quando: 19 de abril


Horário: 17h às 20h


Preço: R$ 45 (livro impresso); R$ 18 (E-book)


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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Novo “Clube de Leitura de Autores Italianos” do Instituto Italiano de Cultura promove um mergulho na cultura e história italianas através da literatura


Em homenagem ao Dia Mundial do Livro e dos Direitos dos Autores, celebrado no dia 23 de abril, o Instituto Italiano de Cultura do Rio começa o mês com uma novidade que segue até o final do ano: o “Clube de Leitura de Autores Italianos”, voltado para a literatura, cultura e história italianas. Os encontros literários têm início no dia 26 deste mês, contando com a mediação da jornalista e editora Cláudia Lamego, tendo no planejamento tanto livros clássicos como contemporâneos – todos de autores italianos e traduzidos para o português. 

Ao longo dos meses, os participantes vão entrar em contato com uma variedade de temas, gêneros e escritores e, além do debate realizado nos encontros, ainda serão sugeridos obras complementares, filmes e séries. A obra escolhida para abrir a agenda é “A vida mentirosa dos adultos”, romance de Elena Ferrante, uma das mais famosas autoras italianas da atualidade. Os livros que serão discutidos até novembro já estão todos definidos e podem ser acompanhados através do Instagram e do site do Instituto. 

Nos meses de maio e junho, a conversa é em família: os debates serão em torno dos livros “A Cidade e a Casa” e “Cara Pace”, de Natalia e Lisa Ginzburg, avó e neta, respectivamente. Em julho o assunto também é familiar, mas analisado através das memórias “Onde você vai encontrar um outro pai como o meu”, de Rossana Campo, vencedora dos Prêmios Strega e Morante. 

Em agosto, o debate se dá com o livro “Nascimento e morte da dona de casa”, de Paola Masino, autora que enfrentou a censura devido às críticas que fez ao fascismo. No mês seguinte, será a vez de Igiaba Scego, que aborda a diáspora africana na Itália, com “Minha casa é onde estou”. 

Quase finalizando esse ciclo de leituras, em outubro, foi selecionado um grande clássico: “Se um viajante numa noite de inverno”, de Italo Calvino, um dos mais relevantes escritores italianos. Para fechar o ano de estudos sobre a cultura do país, em novembro o livro escolhido é “Caderno Proibido”, de Alba Céspedes, reeditado recentemente no Brasil. 

As reuniões vão acontecer sempre nas últimas quartas-feiras do mês, das 18h às 19h30, no teatro do IIC. A iniciativa conta com o apoio da Janela Livraria, que vai oferecer descontos e entregas gratuitas dos exemplares. 

Serviço:

Clube de Leitura de Autores Italianos do Instituto Italiano de Cultura

Início: dia 26 de abril, com encontros nas últimas quartas-feiras do mês

Horário: 18h às 19h30

Local: Teatro do Instituto Italiano de Cultura

Endereço: Av. Presidente Antônio Carlos, 40, 4º andar

Contato: (21) 99857-8762 (Whatsapp)

E-mail: centro.iicrio@esteri.it

Instagram: @iicrio

Site: https://italianorio.com.br/

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quarta-feira, 22 de março de 2023

Síndrome de Down: Livros podem ser aliados no desenvolvimento e aprendizado

 


Títulos interativos, sensoriais e lúdicos possuem a proposta de servir como ferramenta de estímulo para crianças com com Síndrome de Down

Celebrado desde 2006, o mês de março é o período de conscientização sobre a Síndrome de Down e, por se tratar de uma doença que causa o atraso no desenvolvimento das funções motoras do corpo e mentais, a Catapulta Editores selecionou quatro coleções que tem como propósito auxiliar no desenvolvimento dos pequenos servindo como instrumento de estímulo e aprendizado.

Causado pela presença de 47 cromossomos nas células ao invés de 46, como a maior parte da população, a Síndrome de Down, de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), afeta cerca de 300 mil pessoas, além de que um a cada 700 nascimentos no Brasil registra um número elevado de cromossomos.

Para Carmen Pareras, diretora da Catapulta Editores no Brasil, os livros podem ajudar as crianças, mas também é necessário que os pais comecem desde cedo introduzir a leitura na vida dessas crianças. “Nós sabemos que o processo não é fácil, mas quando falamos de crianças com Síndrome de Down, é importante ressaltar que os livros os ajudam bastante, principalmente se forem sensoriais e lúdicos. Por isso, é importante que a família introduza os livros desde cedo para além de ajudar no desenvolvimento mental, também auxiliar na criação das habilidades motoras”, explica.

Abaixo, confira os títulos escolhidos para começar a introdução à leitura na rotina das crianças:

Coleção Dedinhos – Com páginas texturizadas, as crianças descobrirão imagens feitas com quadrados, círculos e retângulos criados a partir de impressões digitais. As 6 obras possuem personagens lúdicos que vivem em um mundo de fantasia que combina fotografi­a e ilustração para reconhecer e aprender.

Coleção Toque e Escute – Esta coleção propõe experiências sensitivas às crianças os fazendo sentir como é a pele e quais sons os animais emitem. Com páginas cartonadas a coleção possui 7 títulos para os pequenos explorarem e conhecerem diversos animais.

Coleção Jogar e Aprender – A coleção possui 4 títulos com imagens lúdicas e divertidas que vão ajudar a reconhecerem os objetos, frutas, números e letras através de brincadeiras.

Pequenos Curiosos – Com 9 obras publicadas, a coleção possui páginas coloridas e cenários que se movimentam que além de encantar as crianças ao interagirem com o livro, também ensinarão assuntos como: Roupas, corpo, animais, sentidos e outros.

Todas as opções de livros podem ser encontradas nas principais livrarias do país, tanto em lojas físicas quanto online, além do e-commerce da editora no www.catapultalivros.com.br


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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Biografia mostra faceta emocionante de Edson, o homem simples por trás do Rei do futebol

Biografia mostra faceta emocionante de Edson, o homem simples por trás do Rei do futebol

O ano de 2022 estava prestes a se encerrar quando a notícia da morte de Pelé, aos 82 anos, abalou o mundo. A comoção em torno do maior astro que o futebol já viu deixou uma certeza: a de sua imortalidade. Em Pelé, O Rei Visto de Perto, primeira biografia publicada após a morte de Edson Arantes do Nascimento, o jornalista Maurício Oliveira faz um relato panorâmico da trajetória do Rei, acrescido de impressões e lembranças pessoais dos contatos que teve com ele.

Autor de mais de 30 livros e especialista em temas históricos, o escritor publica agora, no lançamento da Matrix Editora, trechos inéditos de uma entrevista feita com Pelé em 2013 para um projeto editorial. Na época, o trabalho envolveu, também, conversas com pessoas ligadas à trajetória do jogador que consolidou o futebol brasileiro e moveu uma legião de fãs. Muitos, talvez, desconheçam o Edson, o Dico, o homem simples e suas memórias.

Os destaques da conversa com Pelé trazem à tona o ser humano, aquele que atende ligação do filho em frente ao jornalista e mostra pulso firme ao negar um pedido; o pai falando em relação às filhas fora do casamento e sobre os motivos para não ter contato com uma delas; a criança atingida pela catapora no dia em que ganhou uma bola e chorou abraçada ao objeto por uma semana, até se recuperar; o menino que treinou sem parar e aprendeu a usar ambas as pernas no futebol, dica do pai, Dondinho, também jogador, a quem admirava demais.

A primeira coisa que fiz ao encontrar Pelé foi transmitir esses recados. Eu disse que, quando as pessoas sabiam que eu iria encontrá-lo, sempre mandavam um abraço pro Pelé. ‘Não me pergunte como, mas até o Biro-Biro!’, completei, sorrindo. A resposta dele, em tom melancólico, me surpreendeu: – Pois é. Pro Pelé todo mundo manda abraço, mas pro Edson ninguém manda. Evidenciava-se, assim, a faceta dramática da célebre cisão de si mesmo em duas personas. (Pelé, O Rei Visto de Perto, pág. 28)

O prefácio da obra é do ex-jogador Clodoaldo, o Corró, parceiro no Santos e na Seleção Brasileira. Ele recorda do respeito, carinho e atenção de Dico - apelido de infância de Edson -, com seus admiradores. A humildade do Rei o acompanhou durante toda a jornada, pois sabia a importância da equipe e sempre foi um jogador de grupo. “Algumas vezes, ao longo da vida, eu disse pra ele o quanto o amava e perguntei se ele tinha noção de tudo o que ele havia feito, se ele sabia o tamanho imenso que tinha para o mundo”, declara.

A narrativa de Pelé, O Rei Visto de Perto desperta emoção mesmo em quem não teve a oportunidade de acompanhar a carreira dessa grande estrela do esporte. Mostra o anônimo por trás de obras voltadas à educação de crianças e ao amparo de idosos e o homem comum em visitas a pacientes em hospitais, a pedido de amigos. É o resgate da trajetória fenomenal do atleta reconhecido mundialmente e também um retrato do homem que irá continuar a inspirar pessoas no mundo todo.

Ficha técnica

Título: Pelé, O Rei Visto de Perto
Autor: Maurício Oliveira 
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-65-5616-318-5
Formato: 16x1x23cm
Páginas: 160
Preço: R$ 40,00
Onde encontrarMatrix Editora e Amazon

Sobre o autor

Nascido em 1972, no Rio de Janeiro, o jornalista e escritor Maurício Oliveira é autor de mais de 30 livros, a maior parte sobre temas históricos, como Amores Proibidos na História do Brasil; Garibaldi, Herói dos Dois Mundos; Patápio Silva, o Sopro da Arte; e Toma Lá, Dá Cá – Como a troca de favores moldou a sociedade e o jornalismo no Brasil. É também autor de diversos livros-caixinha da Matrix Editora, como Puxa-Conversa Futebol, Escrita Criativa e Exercícios de Virtudes (os dois últimos em parceria com Juliana De Mari). Tem mestrado em História Cultural e doutorado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Sobre a Matrix Editora

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com mais de 900 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site www.matrixeditora.com.br.

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Que perigos você enfrentaria para ver Pelé jogar pela última vez?

 Jovem fanático volta no tempo para assistir a uma partida de futebol na ficção "No tempo que o rei jogava", do autor paranaense Amauri Marcondes de Oliveira

Pelé é uma dessas figuras que permanecerá para sempre no imaginário brasileiro e mundial. Denominado como “Rei do Futebol” e considerado por muitos o maior atleta de todos os tempos, ele é uma inspiração para os amantes do esporte de qualquer geração - inclusive os jovens que nunca o viram em campo. É o caso de Léo, torcedor do Santos, fã do Pelé e protagonista do livro No tempo que o rei jogava, do autor paranaense Amauri Marcondes de Oliveira.

Na história, ele tem a oportunidade única de ver o jogador em uma partida do time paulista e garra a chance, mas antes passará por uma série de problemas ao lado da irmã, Luciana. Os dois, por exemplo, se tornaram órfãos recentemente: em um dia qualquer, quando voltaram da escola, a mãe estava morta na cozinha. Por isso, foram viver com uma tia no interior de São Paulo, e é neste lugar que encontram um objeto capaz de realizar viagens no tempo.

O que será de nós, Léo? — perguntou Luciana olhando para os pedestres através do vitrô da janela. A maioria daquelas pessoas estavam voltando para casa, depois de um exaustivo dia de trabalho. E eles? Nem casa tinham naquele momento. Também não tinham pai, não tinham mãe, não tinham ninguém. Só uma tia velha, que nem sequer conheciam. Nem ao menos uma foto para saber dos traços fisionômicos da tia-avó eles possuíam. (No tempo que o rei jogava, pg. 16)

Com a possibilidade de voltar ao passado, decidem assistir a uma partida de futebol do ídolo de Léo. O problema é que, neste percurso, terão que fugir de um assassino que fará de tudo para se livrar de seus rastros incriminadores. A partir desse contexto, em uma narrativa de ficção científica, Amauri Marcondes de Oliveira trata de assuntos como o processo de luto, a importância das amizades, os laços familiares, a busca por um sonho e as consequências de uma sociedade violenta.

No tempo que o rei jogava é a quinta publicação do escritor, que desenvolveu o gosto pela leitura e depois pela escrita mesmo com pouco acesso à educação formal. Nascido em Corbélia, zona rural do Paraná, ele precisou deixar os estudos cedo para ajudar no sustento da família. Atualmente, divide o tempo entre o trabalho como pedreiro e a escrita. É autor também dos livros “Trajetória rumo ao desconhecido”, “O regresso”, “A jornada” e “O homem anônimo”. 

FICHA TÉCNICA 
Título: No tempo que o rei jogava 
Autor: Amauri Marcondes de Oliveira 
Editora: Telha 
ISBN/ASIN: 978-65-5412-146-0 
Formato: 15,5 x 16 cm 
Páginas: 192 
Preço: R$ 59 (livro físico) 
Onde comprar: Amazon | Editora Telha 

Sobre o autor: Amauri Marcondes de Oliveira nasceu em Corbélia, no interior do Paraná, mas mora em Cascavel. De uma família pobre, teve poucas oportunidades de estudo na zona rural onde morava. Por isso, tornou-se autodidata após terminar o ensino fundamental. Atualmente, trabalha como mestre de obras na construção civil para conseguir o sustento diário, mas começou a desenvolver, em paralelo, sua paixão pela literatura. Lia vários livros e, depois, passou a escrever histórias. “No tempo que o rei jogava” é sua quinta obra literária publicada, tendo, no currículo, outras publicações: “Trajetória rumo ao desconhecido”, “O regresso”, “A jornada” e “O homem anônimo”. 

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Primeira mulher negra a escrever um livro é celebrada no Carnaval da Viradouro


Cultura, história, ancestralidade. Todos esses elementos estão juntos no samba-enredo de 2023 da Viradouro, “Rosa Maria Egipcíaca”. Importante personagem histórica, Rosa Maria Egipcíaca foi escravizada e, depois, ganhou fama de profetiza e tornou-se a primeira mulher negra a escrever um livro.

No século XVIII, com seis anos de idade, ela desembarcou no Brasil vindo provavelmente do Golfo da Guiné/Benin. Mantida em escravidão até por volta dos 30 anos de idade, ela chegou a ser comercializada como prostituta. No entanto, uma condição de saúde fez com que começasse a sentir dores tão fortes que causavam visões e experiências místicas, como explica a assessora de Geografia do Sistema Positivo de Ensino, Rafaela Dalbem. “Com isso, ela vendeu os poucos bens de que dispunha e se mudou para Minas Gerais, onde passou a ser conhecida como profetiza, principalmente nas cidades de Ouro Preto, Mariana e São João Del Rei. Essa fama seguiu com ela quando voltou ao Rio de Janeiro, muitos anos mais tarde”, conta.

Com a fama, escolheu para si mesma o nome de Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, em homenagem a Santa Maria Egipcíaca, que também fora prostituta antes de entregar-se à religião. “Rosa Maria escreveu um livro chamado Sagrada Teologia do Amor Divino das Almas Peregrinas e, por isso, é considerada a primeira mulher negra a escrever uma obra literária”, detalha Rafaela. Entretanto, como realizava sessões religiosas que misturavam elementos cristãos e práticas afro-brasileiras, acabou sendo considerada herege por autoridades religiosas.

Embora, com isso, tenha caído no esquecimento por muito tempo, recentemente sua memória tem sido resgatada pela cultura popular. “Rosa Maria Egipcíaca foi uma mulher muito importante para a história, a religiosidade e a memória do povo afrodescendente. Celebrá-la na Avenida é uma forma de honrar todo esse legado”, completa Rafaela.

Fonte: Positivo de Ensino

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Alcançamos hoje mais de 3 milhões de acessos


O site da Revista Conexão Literatura completou hoje (22/08/2022) + de 3 milhões de acessos. Isso é motivo para comemorarmos, pois trabalhamos com cultura e lutamos muito pelo incentivo à leitura, com notícias diversas sobre literatura, lançamentos de livros, eventos literários, entrevistas com autores (novos ou não), dicas de livros, etc. Fazemos tudo isso porque amamos livros e além de tudo, porque queremos um país com mais leitores, pois sabemos que é somente através da leitura e da educação que conseguiremos um Brasil melhor.

Sobre a história da Revista Conexão Literatura:

Tudo começou com uma ideia do escritor Ademir Pascale, em julho/2015, sendo lançada de forma experimental a edição de nº 01, tendo como destaque o escritor Oscar Wilde. A Revista Conexão Literatura tornou-se um grande canal digital de entretenimento e informação para autores, leitores, editores, blogueiros e profissionais do meio literário e cultural. Foram entrevistados e passaram pelas edições da revista autores como Conceição EvaristoElisa LucindaMartinho da VilaEduardo SpohrJosé Xavier CortezJoão ScortecciPedro Bandeira, Paula PimentaClóvis de Barros FilhoArthur HaroyanRicardo Monteiro Lobato (bisneto de Monteiro Lobato) e Mario Sergio Cortella, além das plataformas Amazon KDP e Skoob. Nossas matérias, entrevistas e postagens são bem elaboradas e super divulgadas nas redes sociais, gerando atenção até de grandes nomes, como a do escritor, professor e filósofo Mario Sérgio Cortella: Clique aquiaqui e aqui, também  do músico e escritor Martinho da Vila: Clique aqui, da Elisa Lucinda, escritora, poetisa e atriz de várias novelas da Rede Globo: Clique aqui, da Irene Ravache, também atriz de várias novelas da Rede Globo: Clique aqui e até da própria Amazon KDP: Clique aqui, além de ser mencionada por várias editoras, como a Editora Melhoramentos: Clique aqui, Editora Malê: clique aqui, Editora Unesp: Clique aqui e sites, como o da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais): Clique aqui e UNIESP: Clique aqui. Somos parceiros das assessorias de imprensa do Itaú Cultural e Maurício de Sousa Produções. Algumas de nossas postagens chegam a gerar milhares de compartilhamentos, visualizações e centenas de curtidas, como a da edição com a escritora Conceição Evaristo: Clique aqui. ou mesmo com memes sobre literatura, gramática, arte ou cultura, confira: clique aqui , aqui e aqui
Confira um estudo elaborado por alunos de pós-graduação da UFTM, referente a uma de nossas capas de 2017: Linguagem Verbal e não verbal manifestando sentidos: análise da capa da Revista Conexão Literatura - 2017: Clique aqui.

Nossa revista indo cada vez mais longe, foi publicada na China em uma plataforma com centenas de leitores: Clique aqui, além de ter sido mencionada no Irã: Clique aqui , pelo Everest Club, do Irã: Clique aqui e na Itália: Clique aqui.

A pontualidade, seriedade e profissionalismo da equipe da Revista Conexão Literatura, permitiram que suas edições chegassem até milhares de internautas por meio das redes sociais Facebook e Instagram, que somam mais de 290.000 seguidores. Nossas edições são mensais. Os leitores poderão baixar e ler a revista digital gratuitamente: clique aqui

Fica aqui o nosso agradecimento aos queridos leitores e aos colunistas/colaboradores Elenir Alves, Rafael Botter, Sérgio Simka, Cida Simka, Gian Danton e Rafael Caputo.

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terça-feira, 12 de abril de 2022

Conto "Lockdown marinho", por Rafael Caputo



Ano passado, visitei Florianópolis. Também chamada de Floripa, a ilha da magia. Realmente, o lugar é mágico. Fui com minha namorada. Lá, conhecemos o Projeto Tamar. Você já deve ter ouvido falar, é uma das mais bem-sucedidas iniciativas de conservação da vida marinha. Em especial, no que tange à preservação das tartarugas. Ficamos admirados. O trabalho que eles desenvolvem vai desde Santa Catarina até o Ceará, abrangendo grande parte do litoral brasileiro.

Vale lembrar que os seres humanos são bem mais evoluídos do que as tartarugas. Aprenderam a criar e a manusear o fogo, desenvolveram ferramentas, construíram casas, carros, inventaram um monte de remédios etc. Possuem grande capacidade intelectual e artística. Você nunca verá uma tartaruga, de qualquer espécie que seja, dirigindo um automóvel ou tocando um instrumento, por exemplo. Ainda assim, por algum motivo, esses animais são fascinantes e despertam grande curiosidade. Hoje, sabemos quase tudo ao seu respeito.

As tartarugas possuem sangue frio, têm escamas e colocam ovos. Todas essas características as definem como um réptil. Contudo, algumas pessoas acham que elas são anfíbios. É certo que ambos possuem semelhanças e, como os anfíbios, algumas delas podem viver tanto na água como fora dela, mas também existem grandes diferenças. Os répteis possuem pele seca e escamosa, depositam seus ovos na terra e respiram pelos pulmões, assim como os humanos. Característica intrigante. Já os anfíbios tem pele lisa, colocam os ovos na água e respiram por brânquias (quando ainda são larvas) e só depois é que usam pulmões (fase adulta). No ranking da escala evolutiva, os répteis estão um patamar acima. Entretanto, ser classificada como réptil ou anfíbio não muda em nada a vida da tartaruga, que sequer tem conhecimento de tal classificação. Isso porque elas podem até sentir a presença do homem, mas não fazem a menor ideia de sua existência, como pensam, o que comem ou qualquer outra coisa do tipo. Literalmente, não sabem nada sobre a raça humana. Se soubessem, ainda assim, não compreenderiam.

Já o contrário, é bem diferente. Dezenas de pesquisadores monitoram esses animais dia e noite. Conhecem seus hábitos alimentares, sua biologia, ciclo de vida, como se reproduzem e muito mais. Existem centenas de tartarugas que agora mesmo, nesse exato momento, estão sendo monitoradas. Esses animais possuem grande capacidade migratória e de forma inteligente aproveitam as várias correntes marítimas para se locomoverem por grandes distâncias. Fazem isso muito bem. São capazes de percorrer quilômetros e quilômetros pela imensidão do oceano só para desovarem em uma praia distante, longe dos predadores. Possuem um senso de orientação tão eficaz quanto qualquer GPS. As tartarugas marinhas, por exemplo, arrastam-se pela praia até um lugar livre das marés. Ali cavam a areia (sessenta centímetro de profundidade por um metro de diâmetro), e enterram seus ovos (cem ou duzentos de uma só vez). Um feito incrível! Depois disso, tapam o buraco, alisam a areia e voltam para o mar. Após quinze dias, fazem tudo de novo, mais ou menos no mesmo lugar. Você sabia que é o sol que se encarrega de incubar os ovos? Pois, é! As tartarugas terrestres, chamadas de jabutis, e as de água doce, os cágados, fazem o mesmo nas margens do rio e pântanos, ou entre as folhagens. Depois de três meses, nascem as tartaruguinhas, bem pequenininhas. Logo que nascem, correm direto para o mar.

Nas áreas de reprodução, as praias de desova são monitoradas por pescadores contratados pelo Tamar. Eles são chamados de tartarugueiros. É realizado patrulhamento ostensivo durante a noite para flagrar as fêmeas, observar seu comportamento durante a desova, registrar dados e coletar material biológico para posterior análise genética. Os pesquisadores também monitoram os ninhos nos próprios locais de postura, ou transferem alguns, encontrados em áreas de risco, para locais mais seguros na mesma praia ou para cercados de incubação, expostos ao sol, em praias próximas às bases de pesquisa. Os pescadores são, ainda, orientados a salvar aquelas que ficam presas nas redes. Verdadeiros anjos. E as tartarugas nem desconfiam.

Nas ilhas oceânicas, como em Fernando de Noronha e Atol das Rocas, é realizado um programa de captura, marcação e recaptura, através do mergulho livre ou autônomo. Tanto nas áreas de desova como de alimentação, os animais encontrados vivos recebem um anel de metal nas nadadeiras dianteiras, para identificação e estudo de seu deslocamento e de hábitos comportamentais, além de dados sobre crescimento e taxa de sobrevivência. As tartarugas nem se dão conta do adereço. Muito menos do sistema de telemetria fixado, em muitos casos, nos seus cascos. Justamente, graças a esse sistema, foi possível resolver um grande mistério que ocorreu recentemente. Toda a população de tartarugas, do nada, desapareceu. Simplesmente, sumiu. Não foram vistas em lugar algum. Nem por pescadores, mergulhadores, banhistas, ninguém. As praias já conhecidas como ponto de desova, ficaram totalmente vazias. Fato que causou espanto.

O mais estranho foi saber que, na verdade, elas não tinham sumido. Estavam apenas paradas, imóveis. Por algum motivo, até então desconhecido, pararam de se locomover. Permaneceram assim: estáticas, em um mesmo local, por meses. Subiam à superfície, apenas para respirar. Logo em seguida, retornavam para dentro d ́água. Como isso era possível? O Tamar sempre estudou o deslocamento das tartarugas por meio do monitoramento por satélite e nunca registrou nada parecido. Só para você ter uma ideia, sabe-se que muitas tartarugas que trafegam pela costa brasileira nasceram ou frequentemente aparecem na costa de outros países, tanto do continente americano quanto do africano, uma comprovação do grande potencial de locomoção desses animais, que como eu disse: são fascinantes. Como, então, de uma hora para outra, eles decidiram hibernar? Tartarugas não hibernam, só animais de sangue quente fazem isso. No máximo, alguns jabutis, que vivem em climas tropicais, quando chega o inverno, cavam o terreno e entram em letargo, uma espécie de sono profundo, que é diferente da hibernação. Sendo assim, o que estaria causando esse comportamento tão peculiar? Técnicos e pesquisadores do mundo inteiro se uniram. Criaram uma força-tarefa a fim de investigar a fundo o problema. Diversos cientistas, de várias nacionalidades, foram chamados: húngaros, franceses, alemães, russos, americanos, israelenses e até brasileiros. Os países não mediram esforços e enviaram seus melhores biólogos, ambientalistas, oceanógrafos e diversos outros especialistas. Até quem não se interessava pelo estilo de vida desses animais ficou preocupado, ou, no mínimo, curioso. Diversas embarcações, grandes e pequenas, partiram rumo ao local onde as tartarugas se concentravam. Todos atrás de respostas. Não demorou para que elas percebessem que não estavam mais sozinhas. Passaram a se incomodar um pouco com a presença daqueles seres estranhos em seu território, acima e abaixo da superfície. Algumas ficaram assustadas. Outras, perplexas. Todas, sem entender o que estava acontecendo.

Contei essa história a um amigo meu hoje cedo. Por videoconferência, lógico! Foi logo depois que ele compartilhou em suas redes sociais uma série de notícias publicadas recentemente: “Pentágono divulga oficialmente vídeos mostrando OVNIs”, “Luzes misteriosas aparecem piscando no céu e intrigam a web (e estudiosos)”, “OVNI gigante e triangular faz terceira aparição em três meses”. Ele me pareceu um tanto paranoico com todo esse lance de quarentena, pandemia etc. Começou a me mandar vários áudios falando sobre extraterrestres, aparição de objetos voadores em várias partes do globo e coisas assim. Daí você vai me perguntar: mas o que toda essa história tem a ver com o assunto? Eu te respondo: querendo ou não, nós é que somos as tartarugas.

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quarta-feira, 2 de março de 2022

Vida e morte do Rei do Cangaço narrada e recitada

Audiolivro da biografia de Lampião combina locução dos fatos e declamação da literatura de cordel com vocabulário regional

Uma pesquisa que revela o contexto histórico, geográfico e cultural do cangaço e do maior ícone do movimento. Esta é a biografia Apagando o Lampião: Vida e Morte do Reio do Cangaçoque agora está disponível em audiolivro pela Tocalivros, em uma parceria com a Global Editora. A aprendizagem sobre este importante recorte da história do Brasil é somada a uma nova vivência em formato de áudio que contou com narração, e também com a recitação da literatura de cordel e cartas da época com sotaque e vocabulário regional.

Com um pouco mais de 13 horas, a obra é narrada pelo radialista e apresentador Daniel Vidal, que relata os fatos trazidos na obra. A produção deste audiolivro também cuidou para que os trechos de cordéis fossem declamados pelo ator e encenador pernambucano Jorge de Paula, o que contribuiu para a imersão do ouvinte no imaginário popular do Nordeste.

Apagando o Lampião é resultado dos estudos do escritor e historiador Frederico Pernambucano de Mello, uma das maiores autoridades brasileiras sobre o cangaço. O dilema deste marcante personagem da história brasileira, por alguns apontado como bandido e por outros como um produto das injustiças sociais, serviu de guia para esta historiografia sobre Virgulino Ferreira da Silva.

Fundamentado por uma rica documentação escrita e uma gama de depoimentos orais, o autor contextualiza historicamente as ações de Lampião e seu bando nas primeiras décadas do século 20, além de desvendar detalhes inéditos a respeito do assassinato de uma das figuras mais admiradas e, ao mesmo tempo, temidas da história nacional.

O audiolivro integra a seção de “biografias e memórias” da Tocalivros e está disponível na assinatura ilimitada, por R$ 19,90 ao mês, ou na compra individual por R$ 47,20. O acesso à plataforma é feito tanto pelo celular quanto computador, no site www.tocalivros.com ou pelo o aplicativo disponível nos sistemas Android ou iOS. 

Ficha Técnica

Título: Apagando o Lampião
Subtítulo: Vida e Morte do Reio do Cangaço
Editora parceira: Global Editora
Autor: Frederico Pernambucano de Mello
Narradores: Daniel Vidal e Jorge de Paula
Preço individual: R$ 47,20
Assinatura ilimitada: R$ 19,90 ao mês
Tamanho: 13h53m51s
Link do audiolivro: Tocalivros

Sobre os narradores:

Daniel Vidal: é jornalista, radialista profissional, locutor e apresentador com mais de 20 anos de experiência na área de comunicação, além de atuar como locutor publicitário e apresentador de eventos empresariais.

 

 

 

Jorge de Paula: é ator, arte-educador, encenador, escritor e produtor cultural. Formado em artes cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco, desenvolve há 18 anos pesquisas sobre teatro para a infância e juventude.

 

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Programa Culturas no Brasil - 03/03/2021

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domingo, 30 de janeiro de 2022

Top 5: Dicas da SESI-SP Editora para o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos

 

Neste domingo, dia 30 de janeiro, será celebrado o Dia nacional das histórias em quadrinhos, gênero literário que, muitas vezes, é a porta de entrada para o mundo dos livros e considerado, portanto, importantíssimo para a formação de novos leitores.  

Mais do que entretenimento, as HQs unem cultura e educação, por isso, a importância de homenagear autores, ilustradores, roteiristas e tantos outros profissionais do segmento nesta data especial.  

A seguir, confira o top five da SESI-SP Editora para comemorar a produção nacional das histórias em quadrinhos.

 

ANUÍ, do autor Marcelo Lelis

A obra traz a história da pequena Alice e sua caixa de música, fazendo com que o leitor acompanhe o seu mundo, sonhos, emoções e desejos. Conforme escreveu o jornalista Felipe Gabrich, “a linguagem é simples e apenas emoldura a beleza das ilustrações de um artista que fala com as mãos”.

 

ÂNSIA ETERNA, da autora Verônica Berta

Baseado em contos de Júlia Lopes de Almeida, escritora brasileira nascida em 1862, o livro transpõe as histórias com o olhar da autora Verônica Berta. Um verdadeiro carrossel que passa pelo suspense, surpresa, grotesco e tragédia e que toca em algumas discussões sociais sempre atuais.

 

SOBRENATURAL SOCIAL CLUBE (vol. 3), do autor Ronaldo Barata 

Jorge, um dos integrantes do Sobrenatural social clube, acaba se perdendo junto de sua família. No meio de uma estrada erma, por acaso acabam chegando em uma estalagem macabra. Ali, o garoto terá de superar obstáculos fantasmagóricos para liberar seus pais, que são enfeitiçados pelo estalajadeiro. Para isso, ele contará com uma ajuda um tanto inesperada do além.

 

SELVAGEM, do autor Clayton Junior

Silver é um cão pastor e vive em uma fazenda desde que foi adotado, ainda filhote. Suas únicas amigas são as ovelhas de quem toma conta. Um dia, ao ultrapassar os limites da propriedade, faz amigos inusitados e entra em contato com um mundo totalmente novo.

 

ISTO NÃO É UM ASSASSINO, dos autores Gustavo Machado e Hugo Aguiar

“Doutor, todas as noites eu tenho o mesmo sonho, mas, no final, eu não consigo vê-lo”. O livro é baseado em fatos surreais e uma homenagem ao pintor belga René Magritte (1898 – 1967). Na busca pelo desconhecido, os leitores são convidados a achar um significado para as imagens, onde nem tudo é o que parece ser.

SERVIÇO

SOBRE A SESI-SP EDITORA:

A SESI-SP Editora tem como ação principal organizar conhecimento nas áreas de cultura, educação, esporte, nutrição e saúde, cumprindo sua missão de apoiar a Entidade em seus mais diversos campos de atuação. Com mais de mil títulos em seu catálogo, em diferentes formatos (e-booksaudiobooks e impressos), tornou-se referência na edição de livros educacionais, infantojuvenis, de alimentação, de HQs nacionais e europeias, e de obras de interesse geral. Saiba mais em: www.sesispeditora.com.br.

Para conhecer os livros da SESI-SP Editora, visite o site: www.sesispeditora.com.br e as redes sociais @sesispeditora (Instagram e Twitter) e @editorasesisp (Facebook).

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