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sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Conto "A Longa, Longa Viagem Terra Afora", por Roberto Fiori


Anita podia ser chamada de princesa, mas sua lascívia para com os rapazes — e algumas garotas — a impediria de ser reconhecida como herdeira do trono. Isso se houvesse reino para governar. Leslie, como líder do grupo, era forte e resistente, mas seria sua inteligência suficiente para uma posição de liderança? Eu tinha minhas dúvidas. Alex era maciço como uma árvore. Sua ansiedade latente lembrava a de um animal em extinção que, devido às condições adversas do meio ambiente, tentava, mas não conseguia encontrar um modo de sobreviver. Ainda, sua teimosia e ignorância lembravam também a história do macaco que, querendo apanhar um doce dentro de um frasco de plástico, enfiara o braço dentro, apanhara a sobremesa, mas, como com a mão fechada não conseguia tirá-la da botija, carregava o jarro para lá e para cá, sem possuir a lucidez de largá-la e procurar outro tipo de alimento.

O que dizer dos gêmeos? Ginastas olímpicos, tinham o que de melhor os qualificaria para uma competição, força, agilidade, resistência, elasticidade. Mas a única forma de fazê-los se mexer de verdade era colocando-os um contra o outro, numa disputa. Amigável ou não. Vera seria a nossa primeira-dama, e para isso ela era hábil. Em excesso, porém. Sabia-se que viera da costa Oeste e matara umas três dúzias de drogados e traficantes, além de um bando inteiro de motoqueiros fora-da-lei. Quem me contara isso tivera a garganta estraçalhada por uma arma que abrira um corte de lado a lado do pescoço, e afundara até dividir a cabeça do corpo. Eu vira um objeto que podia fazer esse tipo de estrago nas mãos do último namorado de Vera. Um estilete elétrico.

Eu? Eu queria me manter fora dessa competição de lobos. Entrara no grupo porque sabia lutar. Meus dotes como faixa preta de caratê de décimo grau me faziam ser um homem fora do contato com a realidade, sem dividir minha solidariedade com os demais. Sem confiar em ninguém, passava o dia procurando comida e me exercitando. Uma vez por dia chegava ao ponto de quebrar alguns galhos secos de árvore com a parte lateral da mão e punha tudo para queimar, numa fogueira pequena, à noite.

Um dia, em que saíramos do percurso por um desvio feito pelas forças de ocupação, para longe de uma cratera radioativa, chegamos a uma grande cabana. Sabíamos que poderia haver perigo e eu estava disposto a me ocupar com outros assuntos, que não fosse lutar.

— Ichi, por que não arromba a porta? — perguntou-me Vera, sorrindo. Sorrindo como um lobo traiçoeiro.

— Alex pode fazer o trabalho melhor do que eu. Prefiro dar a volta na casa, explorá-la — a mulher alta fitou-me sem expressão. Todos sabiam o que significava, mas eu sabia me defender melhor que os outros. Medo? Nenhum.

Alex, dois metros de altura, ansioso por uma luta, se adiantou. Enquanto eu caminhava abaixado, esgueirando-me pelos parapeitos das janelas, ouvia os murros do grandalhão, que destroçavam a pesada porta de madeira. Espiei os cômodos da habitação térrea, mas era óbvio que ninguém morava na cabana. Primeiro, porque ninguém nos recebera, por bem ou por mal, e, em segundo lugar, porque os golpes de Alex teriam atraído possíveis moradores do interior.

Dei a volta, retornando ao grupo, que se sentara para descansar. Alex fora o único a ficar de pé e estava prestes a dar um passo para o interior da casa. Gritei:

— Pare! — Todos me olharam, em dúvida. Um fio delgadíssimo, tão leve e fino como o filamento de uma teia de aranha, unia as laterais da entrada, na altura dos tornozelos do gigante. — Vejam, afastem-se uns quinze metros. Se a casa explodir ou minas forem acionadas, aqui fora, somente eu serei vítima.

Caí sobre os braços e examinei o filete, que brilhava à luz do Sol. Não poderíamos entrar, se houvesse uma proteção eletromagnética na entrada. Era impossível distinguir uma fonte de energia dessa natureza, sem um amperímetro ou um voltímetro.

O filete estava esvoaçando à brisa, mas havia outros meios de detonar um artefato da natureza que eu achava que estava instalado em alguma parte da casa. Levantei-me e caminhei sem pressa para a esquerda da entrada. Encontrei uma paineira e saltei, sem perder tempo. Atingi uma altura de dois metros, despedaçando um galho que eu havia avistado quando explorava a casa.

Era um pouco fino, mas serviria. Qualquer galho daria conta do recado. Quando me encontrava a quinze metros da porta, avisei para todos se abaixarem. Levantei o galho e, concentrando-me por dois segundos, lancei-o. Ele caiu sobre o filamento e o Inferno caiu sobre a área na qual estivéramos. Três rajadas de metralhadora varreram o espaço vazio defronte à parede da frente da morada, através das duas janelas abertas e pela entrada aberta, vindo do interior.

— Tivemos sorte — falou alto Leslie, sacando de sua capa uma minimetralhadora calibre .22 de cano serrado e coronha retrátil, e avançando pelo lado da casa. — E temos sorte de você se juntar a nós, Ichi. Diga-me, o que acha de entrarmos pelas janelas?

— Você sabe muito, chefe. Eu sou um servidor, somente.

— E os outros, quero a opinião de cada um!

Os gêmeos disseram que eu poderia entrar sem ser atingido. Isso me soou estranho. Como eu poderia dar conta de armadilhas que minha presença de espírito era capaz de não dar conta? Fora intuição, o que tivera, mas não contaria isso para ninguém. Por enquanto. Alex falou que pelos fundos era provável termos mais sorte. Vera concordou com ele, mas fiquei pensando se ela teria coragem suficiente de tentar a sorte.

Anita disse para criarmos coragem e entramos de uma vez. Eu já dormira com ela. Sentia que fingia orgasmos e me parecia que era um peso quase inútil em nossa jornada. É verdade que não havia se metido em combates conosco, mas mesmo servindo para pouca coisa, nisso era eficiente. Leslie decidiu.

—Ichi, não sou melhor que você, em situações como esta. Fale a verdade, como sabia que havia uma armadilha mortal na entrada?

— Aprendi na Guerra, chefe. Minha casa foi usada como meio de destruição, as forças de ocupação nos expulsaram dela e instalaram esse tipo de armadilha. Em uma semana, ouvíamos, perto de meu lar, disparos de metralhadoras. Eu observei quando os soldados inimigos retiravam os mortos, desativando as armas na casa por controle remoto. Depois, reativavam-nas e esperavam quem aparecesse que tentasse entrar na casa. Isso era diversão, para os militares — cuspi no chão, ao terminar o relato.

— Pode descobrir outras armadilhas? — Leslie avançou dois passos em minha direção.

— Poderíamos estar mortos, a essa hora, chefe. Por pura sorte, Alex não disparou o dispositivo, ao quebrar a porta em pedaços. Precisamos de um lugar para passar a noite. Verei o que posso fazer.

— Deik, Semian, acompanhem Ichi. Vera, Anita, preparem uma fogueira, a noite será fria. Muito.

Cheguei, com os irmãos gêmeos, à janela da traseira da cabana. Estava escancarada, nos convidando para entrar.

— Procurem linhas, fios, coisas finas e alongadas, que possam ser detonadores. Vocês sabem, qualquer coisa suspeita — havíamos servido no octogésimo batalhão da Marinha, mas, no último confronto, nosso cruzador havia sido atingido por mísseis e naufragara. Tubarões devoraram todos os membros da tripulação, mas uma ilhota, um simples atol, salvara nós três. O modo como nos juntamos com os outros é desinteressante. Aconteceu por acidente. Aos poucos, sentimos que nossas habilidades eram semelhantes e complementares. Como com relação a Anita.

Havia duas linhas de pesca, na parte inferior e superior da janela traseira, de lado a lado da abertura. Falei para abrirem os olhos e encontrei o que queria, hibiscos. Arranquei quatro galhos e dei dois para os gêmeos. Mirei em cima e disse para atirarem seus galhos na parte de baixo da janela.

Houve uma série de cinco explosões no solo, uma à esquerda da construção, três sob a janela e outra à direita da casa. Aproximei-me das crateras.

“Explosivos plásticos, pelo cheiro. De alto poder de penetração”, pensei.

Entramos no aposento, eu, liderando o grupo. Havia uma cama, um criado-mudo, um lustre. Armários, pedindo para serem abertos, instalados na parede lateral.

— Não — falei com veemência para Deik, o mais encorpado dos irmãos. — Os armários são armadilhas, com certeza.

Examinei centímetro a centímetro as paredes do recinto e percebi que era possível que houvesse detonadores somente nas janelas e portas externas da casa. Um corredor dividia a habitação em quartos e saletas. Sem sinal de fios ou portas armadas com explosivos.

— Está tudo em ordem, chefe — afirmei, cruzando a entrada, em que os pedaços da porta dependurados pelos caixilhos haviam sido arrancados por Alex e atirados para longe, fora da casa.

— Vamos passar a noite na cabana. Temos armas e somos organizados. Faremos três turnos na sala, de quatro horas cada. Eu começarei com o primeiro. Os gêmeos se revezarão no segundo e terceiro. Amanhã, mudarei de vigias, caso continuemos aqui.

Com a noite, vieram saqueadores. Em quatro levas. Leslie estava vigiando, quando um tiro soou à distância. O chefe deixara um alarme da época de antes da Guerra com cada um de seus parceiros e eu acordei com uma vibração forte no bolso da calça. Dormia sozinho, em um dos quartos. Pulei da cama e me encontrei com os outros, nos quartos.

Leslie mirava com a minimetralhadora o mato defronte à casa. Cheguei à sala da casa, onde ele montava guarda, no momento em que o veterano disparava uma rajada de três balas. Alguém gritou, o som abafado. Um ruído de riscar alto, denunciou o próximo ataque. A dinamite caiu no exterior, a dois metros da casa. Uma flecha, foi o que meu corpo se tornou. Saltei, rolei no chão e apanhei o aglomerado de bananas de dinamite. Atirei-as e voltei para a segurança da sala. Uma explosão colossal e uma bola de fogo vieram do lugar que haviam atirado a dinamite.

Gritos se ouviram. Leslie fez sinal aos outros para saírem pelas janelas e explorassem o terreno. Os gêmeos mergulharam em um salto pela janela do primeiro quarto, à direita de quem se dirigia da sala para a traseira da casa. Eu saí por outro quarto e os demais nos seguiram.

A noite estava escura e uma Lua minguante se escondia entre nuvens esfarrapadas de Inverno. Corri, ladeado pelos gêmeos. Saquei uma pistola que usara nos combates nas ruas de Legalis, cidade pequena a cinco quilômetros de onde estávamos. Trazia comigo sempre a pistola e munição para matar dez dúzias de combatentes. Mas esperava serem desnecessárias. Tinha as pernas, os pés, as mãos, os braços e a cabeça para servirem de armas.

Vera e Anita, eu vira quando saíam pela janela do quarto dos fundos, elas foram para o outro lado da casa, armadas com fuzis automáticos. Deixei de me preocupar com elas. No caminho em que seguimos, havia corpos de dez homens, despedaçados pela dinamite. Chegamos a uma clareira, em dez minutos de corrida acelerada. Vinte a trinta homens estavam ao redor de uma fogueira. Abaixamo-nos atrás de uma fileira de arbustos e esperamos.

Eles estavam bem armados, tinham o uniforme das forças de ocupação. Azulados e brancos. Isso me lembrava... a Guerra de Secessão? Nesse caso, quem levaria a melhor, nós ou os invasores? Poderíamos dar cabo daquele grupo, mas eu temia que o barulho atraísse outras tropas inimigas. Fiz movimentos de mímica para os gêmeos e indiquei que os reproduzissem para Alex, meio afastado de Deik e Semian. Em seguida, quando estávamos prontos, cochichei no ouvido de um dos irmãos que procurasse as mulheres e falasse a elas que atacassem, com o barulho de um tiro de minha arma. E que voltasse, depois que encontrasse Vera e Anita.

Quando ele saiu, aguardei, um joelho sobre a terra dura. O líder dos inimigos levantou. Foi até a lareira e aqueceu-se. Virou-se e começou a falar em voz alta:

— Em dez minutos, atacaremos. Quero a cabana em condições para uma revista minha em meio dia. Nada de sujeira, poeira, teias de aranha ou qualquer outro indício de que tenha sido usada por vagabundos deste lado do rio. Entenderam? Agora ouçam, os homens que estão na cabana devem ser mortos. Não quero sinal deles, nada! Eles lutaram contra nossas forças, deste lado do rio, e correram de nós! Correram como coelhos — o líder uniu as mãos dobradas e deu pulinhos ridículos ao redor da fogueira.

Os homens riram, bem na hora em que Semian voltava. Ele fez sinal de “okay” e eu apontei a pistola para o líder dos camisas azuis. Com o tiro, ele caiu no fogo. Levantou-se a seguir, em chamas, enquanto eu quebrava o pescoço do soldado próximo aos arbustos em que eu tinha me ocultado. Alex enterrou sua faca nas costas de outro e o arrastou, usando-o como proteção. Tiros se seguiram. Alguns eram das nossas mulheres, outros dos gêmeos, mas eu matava sempre quebrando o pescoço dos inimigos. Era o modo mais rápido e silencioso que eu conhecia, embora silêncio fosse no momento um dos menores problemas.

Matamos, matamos, e, quando tínhamos todos em nossas miras, tendo as duas mulheres entrado na clareira, do outro lado de onde tínhamos vindo, tivemos de completar o serviço. Três soldados sacaram seus revólveres dos cinturões e atiraram. Erraram, porém. Gritei “Atirem!”, com toda a força dos pulmões. Com golpes mortais na têmpora, na nuca, no pomo-de-adão, fui pondo por terra todo o grupo de inimigos. Alex usava sua “Smith Weston” calibre .45 e os gêmeos, pistolas “Sig Sauer” 9 mm. Os fuzis acabaram com a festa, por fim. Vera era boa de mira, mas Anita revelou-se uma atiradora de elite. Dez homens foram derrubados, com as rajadas que elas dispararam.

Vi a forma carbonizada que fora o tenente daquele grupo e me dei conta que estávamos atirando em cadáveres, a partir de certo momento. Gritei:

— Cessar fogo! Cessar fogo!

O silêncio de um lago sem vida tomou conta da mata.

Um silêncio ouvido nos cemitérios e nos necrotérios.

Fui até junto do corpo fumegante do tenente. Fechei os olhos e os abri. Eu o tinha morto, portanto era minha obrigação que o enterrasse. Duas horas se passaram e tínhamos enterrado todos os soldados azuis e brancos. Voltamos a passos curtos para a cabana. Leslie estava ausente, pelo silêncio que tomara conta do lugar.

Entrei primeiro e abaixei-me, por reflexo. Fiquei surdo por um minuto, com o estrondo da espingarda de dois canos. Lancei-a longe e furei os olhos de meu agressor. Era um sujeito troncudo, mais largo que Alex e tão alto quanto. Mas urrava, dizendo que não enxergava. Tateava e conseguiu pôr as mãos em meu pescoço. Com um chute nos testículos, o pus de joelhos.

— Onde está o nosso chefe, imbecil? — ele respondeu que o procurassem nos fundos, mas que lhe dessem algo para os olhos.

Na traseira da casa, havia um corpo. Os olhos haviam sido arrancados, a face esfolada, mas o corpo era de Leslie. Estava no chão, amarrado a quatro estacas, os braços e pernas esticados. Anita, assim que veio, tive de segurá-la.

— Ele está morto, querida. Não posso fazer nada.

— Me deixe! Me deixe a sós com o cretino!

— Isso é crime de guerra, Anita, nós cuidaremos disso — falei em voz baixa, e a abracei.

A execução do miserável foi feita na frente da cabana. Alex quebrou seus braços e pernas. Depois, o executamos, com quatro tiros, um para cada homem. Anita chorava e ajoelhou-se.

Sentei-me ao seu lado, colocando sua cabeça em meu peito. Acariciei-a e cantei “hai-kais” de histórias de luta do Japão feudal para ela. Ela agarrou-se ao meu uniforme e falava baixinho “Quero morrer... leve-me para o Paraíso, onde Leslie agora se encontra...”

Foi assim a noite inteira. Lágrimas, desespero. Os outros homens e Vera cavaram uma sepultura para Leslie descansar. Quando Anita dormiu em meu colo, carreguei-a para seu quarto. Fechei a porta e disse para os outros:

— Deixem-na dormir. Vamos ao túmulo de Leslie.

Dei com um amontoado de pedras, sobre a sepultura. Apanhei uma pedra de uns trinta quilos e a trouxe, arrastando-a como se pesasse um grama. Levantei-a nos ombros e a depositei no topo da pilha. Fiquei olhando por um tempo a sepultura e fechei os olhos. Entoei cânticos budistas, xintoístas e taoístas. Era o máximo que podia fazer por um bom amigo morto de forma tão dolorosa.

No dia seguinte, decidimos sair da zona da invasão. Passamos por cinco cidades, onde nos abastecemos. Sem sinal dos azuis e brancos.

“E assim fomos, de cidade em cidade, travando combates esporádicos, sempre avançando rumo ao Sul. Rumo a terras mais quentes. Onde a Guerra ainda não havia chegado. Fizemos amigos leais e valorosos. Somos gratos a quem nos deixa viver. Assim como quem diz, “É desse jeito, garoto, é desse jeito que você conquista amigos e aliados. Isso, é assim mesmo”. E, cruzando o Grande Canal, que divide o Mundo em Norte e Sul, chegamos ao próximo continente. Onde as flores dão uma seiva revigorante e as árvores crescem livres como os homens. Onde não há sofrimento. Onde está a fonte de nossas emoções cristalinas”.


*Sobre Roberto Fiori:

Escritor de Literatura Fantástica. Natural de São Paulo, reside atualmente em Vargem Grande Paulista, no Estado de São Paulo. Graduou-se na FATEC – SP e trabalhou por anos como free-lancer em Informática. Estudou pintura a óleo. Hoje, dedica-se somente à literatura, tendo como hobby sua guitarra elétrica. Estudou literatura com o escritor, poeta, cineasta e pintor André Carneiro, na Oficina da Palavra, em São Paulo. Mas Roberto não é somente aficionado por Ficção Científica, Fantasia e Horror. Admira toda forma de arte, arte que, segundo o escritor, quando realizada com bom gosto e técnica apurada, torna-se uma manifestação do espírito elevada e extremamente valiosa.

Sobre o livro Cedrik - Espada & Sangue:

“Em uma época perdida no Tempo,

onde a Escuridão ameaçava todos,

surgiu um líder.

Destruição, morte, tudo conspirava contra.

Mas era um Homem de extremos, audacioso.

Era um Homem sem medo”. 

Dos Relatos e das Crônicas da Velha Terra.  


Em sua obra “Cedrik – Espada & Sangue”, o escritor Roberto Fiori coloca sua imaginação e força de vontade à prova, para escrever seu primeiro romance. Um livro de Fantasia Heroica, no gênero Espada & Feitiçaria, em que, em uma realidade paralela, a Terra da Idade do Ferro torna-se campo de lutas, bravura, magia e paixão.

Cedrik é um Guerreiro capaz de levantar 75 kg em cada braço e, ao mesmo tempo, de escalar uma parede vertical de mais de 20 metros de altura facilmente. Em meio a ameaças poderosas, parte para o Leste, em missão de vingança. Acompanham-no a bela princesa Vivian, vinda do Extremo Leste, e o fiel amigo Sandial, o Ancião, grande arqueiro e amigo a toda prova.

Os amigos enfrentam demônios, monstros, piratas e bandidos sanguinários. Usam de magia para se tornarem fisicamente invencíveis. Combatem demônios vindos do Inferno, no Grande Mar. Vivian é guardiã e protetora do Necrofilium, livro que contém maldições, feitiços e encantamentos em suas páginas.

A intenção do autor é continuar por anos as aventuras de Cedrik, escrevendo sobre todo um Universo Fantástico, em que bárbaros e guerreiros travam lutas ferozes e feitiçaria não é uma questão somente de “se acreditar” em seu poder, mas de realmente utilizá-lo para a batalha, como uma arma.

A obra pode ser adquirida com o autor, pelo e-mail spbras2000@gmail.com,  no site da Editora Livros Ilimitados, em livrarias virtuais e no formato de e-book, na Amazon. Os links para acessar o livro são:

1.     Americanas.com:

https://www.americanas.com.br/produto/3200481831?pfm_carac=cedrik-espada-e-sangue&pfm_index=2&pfm_page=search&pfm_pos=grid&pfm_type=search_page

2.     Submarino.com:

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4.     Site da Editora Livros Ilimitados:

https://www.livrosilimitados.com/product-page/cedrik-espada-e-sangue

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