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quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Entrevista com Reginaldo Leite, autor do livro "Quando a palavra é o gesto e a imagem emoção: considerações sobre as paixões na formação do pintor acadêmico"

Reginaldo Leite - Foto divulgação

Reginaldo Leite
é carioca, cenógrafo, com Mestrado e Doutorado pela UFRJ. Desenvolve pesquisa de Pós-Doutorado, em História da Arte, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Professor universitário, da graduação e pós-graduação, criou projetos de Cenografia e Indumentária para espetáculos e carnaval. Premiado no IX Festival Nacional de Teatro de Florianópolis Isnard Azevedo e no 26º FESTIN de Teatro de Toledo, no Paraná.  Integra o grupo de pesquisa “Studiolo: Estudos em História da Arte da Antiguidade à Primeira Época Moderna” (UERJ/vinculado ao CNPq).  É autor dos livros: Convergir (2005), Os Crimes de Platão (2019) e A Insanidade que nos une: um mergulho na arte de enlouquecer (2020).   

ENTREVISTA: 

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário e na arte? 

Reginaldo Leite: Meu encontro com as artes visuais tem sua gênese na Escola de Belas Artes da UFRJ, na graduação em Cenografia. Passei por espetáculos teatrais, ópera, dança e carnaval. Venho, também, do campo da pesquisa em leitura de imagem e escrever artigos científicos é uma das minhas atribuições.  Entrei na seara literária por conta da cobrança de alunos na Universidade, que já conheciam minhas publicações de estudo, porém, a ficção se apresentava como um desafio encantador. O primeiro livro (2005) tem como alicerce a História da Arte. O segundo (2019) e terceiro (2020) são mergulhos, no campo da ficção, relacionados aos universos, visual e psicológico. Já o recém chegado é um diálogo entre a Paixão de Cristo e as paixões humanas. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro "Quando a palavra é o gesto e a imagem emoção: considerações sobre as paixões na formação do pintor acadêmico". Poderia comentar? 

Reginaldo Leite: O ser humano é seduzido pelo mundo das imagens, pelo poder de persuasão das emoções representadas e por um repertório gestual que o faz acreditar na veracidade da encenação.  Este é o alicerce abordado – a capacidade de fazer o espectador acreditar na ilusão e de tornar a retórica visual convincente – desafio máximo do artista acadêmico.  Entre mistérios e evidências iconográficas, minha experiência com as paixões é externada por meio do diálogo com pinturas e descobertas inusitadas.  É uma viagem ao insólito universo das emoções, no qual a Paixão não é só de Cristo, mas de quem o observa.  O livro ainda é abrilhantado pelo Prefácio escrito pela Professora Doutora Maria Berbara (UERJ), uma importante pesquisadora da imagem, com trabalhos na Alemanha, Holanda, Brasil, França e Itália.        

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Reginaldo Leite: Venho me dedicando ao emocional. Minhas pesquisas flertam com a fisiologia das paixões e a iconografia cristã.  Confesso que o processo não foi simples.  Dialoguei com diferentes instituições, materiais e pesquisadores - Accademia Nazionale di San Luca (Roma/Itália), Cambridge University (Inglaterra/Reino Unido), École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris/França), Comitê Brasileiro de História da Arte (CBHA), Museu D. João VI/EBA/UFRJ, Museu Nacional de Belas Artes, Biblioteca Nacional, Biblioteca da Escola de Belas Artes da UFRJ, Biblioteca do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, Universidade Federal de Minas Gerais e Museu Antônio Parreiras.  Foi um trabalho de imersão.  A ideia para o livro surgiu durante o curso de Mestrado, em 2001, e ficou guardada até agora. Ao longo dos anos ela foi amadurecida e hoje se torna realidade. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Reginaldo Leite: Escolhi trazer a abertura do livro. “Pintura é ilusão? Emoção é temperamento externado?   Pathos é um código visual?        

          Veja, sinta, ouça.

          Uma obra se destaca dentre tantas outras em Perth, no Reino Unido.  Acompanha os passos de cada visitante do salão expositivo, congela o olhar do espectador.  Não há como hesitar ao chamado, resistir não é opção.  Então, o que fazer?  É preciso ouvir o que a imagem tem a dizer.

          Venha, toque-me, estou aqui, sofro por ti.

          Eis a imagem de Cristo.” 

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Reginaldo Leite: Meus livros estão disponíveis no site da editora: www.dragoeditorial.com 

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Reginaldo Leite: O artista é um ser inquieto, dinâmico e o processo criativo não se silencia. Encontro-me diante de pilhas de informações e imagens para o próximo livro. Talvez o mais complexo, meu grande desafio enquanto escritor. 

Perguntas rápidas: 

Um livro: “L’Image du monde” de Gauthier de Mertz        

Um (a) autor (a): Ariano Suassuna

Um ator ou atriz: Joaquin Phoenix

Um filme: Coringa

Um dia especial: o dia do nascimento de cada filho, meus livros. 

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Reginaldo Leite: Sejamos criativos, imaginativos e, sempre, tolerantes para com as diferenças e os aparentemente “diferentes”.  Porque em meio a tantas diferenças percebemos o quanto somos iguais. As emoções não são fraquezas, mas o que nos caracteriza humanos, o humano do Ser.

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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Conheça o livro A Insanidade Que Nos Une, do autor Reginaldo Leite (Drago Editorial)


O que esperar de uma história narrada pela Insanidade? Esse é o fio condutor da trama: o inesperado.

Uma escritora que vive a fantasia como delírio de realidade. Um arquiteto que esconde atos peculiares para se manter jovem e forte. E uma mulher que sofre com o enorme constrangimento: quando não é um braço que cai é uma perna que se desloca. Sem fantasiar as palavras, a Insanidade lhe conduzirá ao desconhecido, numa viagem rumo ao interior da mente humana e ao ápice da arte de enlouquecer. Porque ser louco não é o fim. É apenas o passaporte de uma jornada.

CONFIRA ENTREVISTA COM O AUTOR: CLIQUE AQUI.

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sábado, 3 de abril de 2021

Reginaldo Leite e o livro “A Insanidade que nos une: um mergulho na arte de enlouquecer” (Drago Editorial)


Reginaldo Leite
é carioca e nasceu em 1974. Cenógrafo, com Mestrado e Doutorado pela UFRJ. Desenvolve pesquisa de Pós-Doutorado, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob supervisão da Professora Doutora Maria Berbara. Professor universitário, criou projetos de Cenografia e Indumentária para diversos espetáculos e carnaval. Foi premiado no IX Festival Nacional de Teatro de Florianópolis Isnard Azevedo e no 26º FESTIN de Teatro de Toledo no Paraná.  Integra o grupo de pesquisa “Studiolo: Estudos em História da Arte da Antiguidade à Primeira Época Moderna” (UERJ).  É autor dos livros: Os Crimes de Platão (2019) e A Insanidade que nos une: um mergulho na arte de enlouquecer (2020).   

ENTREVISTA:

Conexão Literatura: Poderia contar para os nossos leitores como foi o seu início no meio literário?

Reginaldo Leite: Venho do campo da pesquisa em leitura de imagem e escrever artigos científicos é uma das minhas atribuições.  Entrei na seara literária por conta da cobrança de alunos na Universidade, que já conheciam minhas publicações de estudo, porém, a ficção se apresentava como um desafio encantador. 

Conexão Literatura: Você é autor do livro “A Insanidade que nos une: um mergulho na arte de enlouquecer” (Drago Editorial). Poderia comentar? 

Reginaldo Leite: Após publicar o livro “Os Crimes de Platão” em 2019, me deparei com a necessidade de conhecer um pouco mais sobre a loucura.  O tema já foi bastante trabalhado no cinema, teatro e literatura, porém, surgiu o interesse em criar um diálogo com a Insanidade, para que Ela explicasse como é o processo de enlouquecer.  Então escrevi “A Insanidade que nos une: um mergulho na arte de enlouquecer”, publicado em 2020.  A Insanidade é a narradora do livro e nos convida ao mergulho num insólito universo.  Nele, viajamos por diferentes cenários da mente criativa de Nora Hipólito Bernardes – uma escritora que vive a dificuldade de encarar o mundo real.     

Conexão Literatura: Como foram as suas pesquisas e quanto tempo levou para concluir seu livro? 

Reginaldo Leite: Foram dois anos de trabalho.  Sou um profissional da imagem e o livro é muito visual.  Parti de alguns artistas para montar meu repertório – Vincent van Gogh, Samuel Beckett, William Blake, Arthur Bispo do Rosário e Aleijadinho.  Daí, foi só ouvir o que a Insanidade tem a dizer. 

Conexão Literatura: Poderia destacar um trecho que você acha especial em seu livro?  

Reginaldo Leite: “Sou cuidadosa em meu trabalho, apesar de duvidarem disso, e lhe explicarei os passos da arte de enlouquecer. No início, há a sensação de vazio. Depois, as cognições esparsas e os leves brancos de memória. A partir daí, me aproximo de você. Sob um período de convivência juntos, lhe apresento meu mundo. Você o percebe e mergulha ao encontro dele. Posso garantir, é uma cena arrebatadora. Após deixar tudo para trás sem qualquer demonstração de arrependimento, seu corpo se rende aos habituais espasmos, como se o tempo parasse bem diante dos olhos. Então caminhamos juntos, abrimos portas, desbravamos diferentes atmosferas e nos tornamos apenas um. Quem sou eu? Acredite, sou a loucura. Pelo menos é como me definem.”

Conexão Literatura: Como o leitor interessado deverá proceder para adquirir o seu livro e saber um pouco mais sobre você e o seu trabalho literário? 

Reginaldo Leite: Meus livros estão disponíveis no site da editora: www.dragoeditorial.com

Conexão Literatura: Existem novos projetos em pauta? 

Reginaldo Leite: Sim. Em 2021 será publicado meu terceiro livro: “Quando a palavra é o gesto e a imagem emoção”.  Uma obra que tem como ponto nodal as paixões humanas.

Perguntas rápidas:

Um livro: “L’Image du monde” de Gauthier de Mertz

Um (a) autor (a): Ariano Suassuna

Um ator ou atriz: Joaquin Phoenix

Um filme: Coringa

Um dia especial: o dia do nascimento de cada filho.

Conexão Literatura: Deseja encerrar com mais algum comentário? 

Reginaldo Leite: Sejamos criativos, imaginativos e, sempre, tolerantes para com as diferenças e os aparentemente “diferentes”.  Porque em meio a tantas diferenças percebemos o quanto somos iguais.  Ser louco não é o fim.  É apenas o passaporte de uma jornada.

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